quinta-feira, 5 de novembro de 2009
O Melhor Presente
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
LBV "Qual é o teu nome? "Legião é o meu nome, pois somos muitos". Mc. 5:9
por Alziro Zarur - fundador da Legião da Boa Vontade - (extraído do “Livro de Deus”, página 288, da LBV)
Lembro-me bem: eu era uma criança
Calada e triste, sem saber por quê.
Menino, às vezes, pensa. E também vê
Que é triste o carnaval da vizinhança.
Em minha paz de criança pessimista,
Desconfiado de risos e festinhas,
Ninguém sabia ler as mágoas minhas
Naquele isolamento fatalista.
Um dia, eu fui com meus irmãos à igreja,
E um padre perturbou a minha paz:
Ele falou de um certo Satanás
Que as almas brutaliza e mercadeja.
Mas falou com uma raiva tão bravia
Do Diabo vil, com um coração de pau,
Que eu perguntei à minha avó Maria:
- Será que o Diabo é mesmo assim tão mau?
E Lúcifer, com todo o seu quartel,
Me preocupou, de fato, muitos anos:
Quis, até, devassar os seus arcanos,
Aprofundando a história do Lusbel.
Mais tarde, eu lia a Bíblia, de manhã -
E são 72 livros ou partes -
Para surpreender todas as artes
Daquele infernalíssimo Satã.
Até que, um dia, o Novo Testamento
Me revelou, na sua estranha luz,
O Sermão da Montanha, de Jesus,
Que não me saiu mais do pensamento.
Fiquei pasmado, oh! sim, perante aquelas
Palavras da misericórdia-mor!
E tanto as li que, até hoje, sei de cor
Estas palavras mansamente belas:
“Bem-aventurados os humildes ...
(nota da redação do DS: o texto continua
referindo-se às bem-aventuranças).
Ouvistes que foi dito:
amarás teu amigo
e odiarás teu inimigo.
Eu, porém, vos digo:
amai até mesmo aos vossos inimigos;
bendizei aqueles que vos maldizem;
fazei bem àqueles que vos odeiam;
orai por todos aqueles que vos
perseguem e maltratam...”
Nessa altura, já entrara em minha vida
- E lhe fiz um cordial salamaleque -
A obra portentosa de Kardec,
A jorrar luz na Bíblia envelhecida.
Na grande Metapsíquica dos sábios,
Que estudam essas coisas sem rituais,
Algumas perguntinhas, bem banais,
Naturalmente vieram aos meus lábios:
- Se Deus sempre é perfeito no que faz,
E nada do que fez ao mal destina,
Por que odiarmos nós a Satanás,
Se ele, também, é criação divina?
- E, se Jesus nos veio esclarecer
Que amássemos até “ao inimigo”,
Por que não transformar num bom amigo
A Satanás, em vez de o combater?
Amigos meus, oremos por Satã,
Amemo-lo de todo o coração,
E respondamos sempre com perdão
Aos males que nos faça, hoje e amanhã.
E, um dia, todos nós iremos ver
Satanás redimido, a trabalhar
Por aqueles que veio tresmalhar
Dos rebanhos do Cristo, e reviver!
Porque se assim, amigos, não quiserem
Aqueles que se chamam “os cristãos”,
Lavemos, desde já, as nossas mãos,
Ante as iniqüidades que fizerem.
Por mim, com honra, eu amo Satanás,
Meu pobre irmão perdido nos infernos,
Com este amor dos sentimentos ternos,
Para que ele, também, receba a paz.
Diz-nos parte do poema do fundador da LBV, Alziro Zarur: "Por que odiarmos nós a Satanás, se ele, também, é criação divina?...Por que não transformar num bom amigo a Satanás, em vez de o combater? Amigos meus, oremos por Satã, amemo-lo de todo coração, e respondamos sempre com o perdão aos males que nos faça, hoje e amanhã. E, um dia, todos nós iremos ver Satanás redimido, a trabalhar por aqueles que veio tresmalhar dos rebanhos de Cristo, e reviver! Porque se assim, amigos, não quiserem aqueles que se chamam "os cristãos", lavemos, desde já as nossas mãos, ante às iniqüidades que fizeram. Por mim, com honra, eu amo Satanás, meu pobre irmão perdido nos infernos, com este amor dos sentimentos ternos, pra que ele, também receba a paz". (Mensagem De Jesus Para os Sobreviventes, Poema completo: p.130/132/133).
O que pensarmos de uma religião, que apesar de usar a Bíblia, faz tamanha afirmação? O que pensar de uma pessoa que nos induz a louvar e bendizer Satanás? Jesus afirmou positivamente que o diabo é e sempre será o Pai da mentira (Jo. 8:44), deixando-nos certos de sua condenação eterna.
Leiamos:
"Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira (JO 8:44). "Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos(Mt.25:41).
Vamos nesse estudo fazer alguns comentário sobre a parte religiosa da LBV, pois se a parte religiosa estiver em dias, as caridades serão apenas uma conseqüência boa e dentro de uma ética abençoadora, pois para tal somos transformados; "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas(Ef.2:10). Boas obras para Deus é, em primeiro lugar, atitudes de uma nova criatura e andar segundo a Palavra de Deus: "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo(II Cor.5:17). "De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida(Rm.6:4). Ou seja, para agradá-lo precisamos não apenas ter boas obras, mas sermos as boas obras e isso envolve um comprometimento com a Sua Palavra: " Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho" (Sl.119:105).
Nessa ótica bíblica vamos tomar a liberdade de observar as doutrinas dessa entidade.
HISTÓRICO
ALZIRO ZARUR
O nome do fundador da LBV é Alziro Elias Davi Abraão Zarur e nasceu aos 25 de dezembro de 1914, de pais sírios, católicos ortodoxos. Zarur considerava-se a reencarnação de Allan Kardec como declara no livro "Jesus - A Saga de Alziro Zarur II". Casou-se com Iracy de Abreu, criou o Partido Trabalhista Nacional - PTN e se candidatou à presidência da república, perdendo as eleições. Em 4 de março de 1949 lançou o programa "Hora da Boa Vontade" na rádio Globo do Rio. Lá criou a "prece do copo d'água" (hoje este gesto é imitado por algumas denominações evangélicas). Alziro Zarur citava textos bíblicos na Rádio e dentre eles repetia Lc.2:14: "Paz na terra para os homens de boa vontade"(versão católica). Na verdade esse texto indica a boa vontade de Deus para com os homens no envio de Cristo a esse mundo - " Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens" (versão Almeida). O Texto usado na versão católica, se fosse o correto, não estaria dentro do contexto e da mensagem apresentada pelos anjos aos pastores.
A LBV foi fundada oficialmente em 7 de setembro de 1959 e se declarava uma organização criada pelo próprio Jesus Cristo (Religião do 3o milênio, p.95). E diziam ainda ser uma religião santíssima (idem p.115).
JOSÉ PAIVA NETO
Nascido a 2 de março de 1941, no Rio de Janeiro, tornou-se em 1979, com a morte de Zarur, presidente da entidade, é jornalista, radialista e escritor. Sua infância e juventude foram marcadas por uma preocupação incomum com temas filosóficos, espirituais, sociais, políticos, científicos, econômicos e por um profundo senso de auxílio aos necessitados. Deixou de seguir a vocação pela medicina para dedicar-se, ainda jovem, à LBV. Foi sempre o auxiliar de Alziro Zariur, tendo o cargo de Vice Presidente. O crescimento da LBV chega a uma estimativa de 70.000% (dados da própria LBV).
A MÁQUINA DE ARRECADAR
Geralmente nos vemos diante de um pedido telefônico, feito por uma voz feminina muito delicada, elogiando-nos como cidadão de bem e se, como tal, não estaríamos dispostos ao pagamento mensal para o custeio de uma criança.
Certa senhora e amiga, evangélica e simples em seus costumes, de tanto receber telefonemas da LBV, sentiu-se constrangida a colaborar mensalmente, sendo que o débito era colocado na conta telefônica. Quando tomei conhecimento fiz duas coisas; expliquei sobre a parte doutrinária para ela e, depois, liguei para a Telefônica que me disse, até um tanto bruscamente, que não podia dar explicações, pois para tal precisaria enviar um ofício à diretoria da mesma.
O mais triste disso tudo não é fazer uma doação a uma determinada instituição, mas de sabermos que o dinheiro de muitos evangélicos têm servido para alimentar não só o físico mais a alma de milhares de crianças, que se tornarão espíritas praticantes num futuro próximo, agindo contrárias à Palavra de Deus. Que possamos ajudar as nossas crianças de rua, mas que nessa ajuda elas estejam recebendo também um bom alimento espiritual.
Já pensou meu amigo leitor o seu filho chegando em casa dizendo que Satã é seu irmãozinho e que o ama de todo coração? Não nos enganemos, a caridade tem que ser completa, por isso disse Jesus: " Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus"(Mt.4:4). O TEMPLO DA LBV
O Templo: Inaugurado em 21 de outubro de 1989, em Brasília, por J. P. Neto. É o monumento mais visitado da capital do Brasil (Livro: "As Profecias Sem Mistério", PVN, p.215).Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica da LBV: Inaugurado pelo Diretor-Presidente da LBV, em 25 de dezembro de 1994, em Brasília. O ParlaMundi da LBV é chamado pela imprensa brasileira de Parlamento dos Espíritos, porque Paiva Neto assim o definiu: "O Parlamento Mundial da Fraternidade Ecumênica, que erguemos com o indispensável auxílio do Povo, ao lado do Templo da LBV,... manterá suas portas abertas a todos os seres de Boa Vontade, na matéria ou fora dela. Ele propõe a conciliação universal de todo o conhecimento humano e espiritual, numa poderosa força a serviço dos povos".
Paiva Neto, pelo que vemos, gastou uma boa quantidade de dinheiro na construção desses prédios religiosos, não sabemos quanto foi gasto, mas temos certeza, pelo que conhecemos de construção, que AQUELE PRÉDIO DARIA PARA CUSTEAR MUITAS CRIANÇAS. Outra questão fundamental, seria saber se o povo, que sempre contribuiu especificamente para obra social, estava informado de que a sua contribuição estava sendo destinada para a suntuosa construção do Templo da LBV, pois afirma Paiva Neto: " que erguemos com o indispensável auxílio do Povo". Não me lembro de propagandas avisando o povo sobre tais gastos com essas construções.
O TEMPLO E O ECUMENISMO PROMOVIDO PELA LBV
A respeito do Templo de Deus e porque a LBV é a "Religião de Deus" lemos o seguinte: "Que templo é esse no versículo 15?(capítulo 7 de Apocalipse). Tudo indica, pelo seu papel altamente solidário, que se trata do Templo do Ecumenismo Irrestrito, que a Legião da Boa Vontade levantou em Brasília"( As Profecias sem Mistério, P. Neto, p.193)
Bom, em primeiro lugar, o Templo citado no contexto do cap.7 de Apocalipse é o céu onde Deus habita e a partir do seu trono delibera todas as diretrizes universais. Em segundo, se a LBV entendesse a Bíblia verdadeiramente e conhecesse o evangelho de Cristo, jamais gastaria dinheiro com tamanho "descalabro Ecumênico" para promover um ato anti-bíblico - O ECUMENISMO IRRESTRITO. Nem Jesus e nem a sua Palavra, nunca ensinaram ao seu povo ser ecumênicos, mas sempre se preocuparam em ser o contrário: " Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações"(Dt.18:9); " Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei; E eu serei para vós Pai, E vós sereis para mim filhos e filhas, Diz o Senhor Todo-Poderoso" (IICor.6:14-18). O que o texto das sagradas Escrituras nos ensina a fazer é o contrário do ensinado pela LBV e, dentro da idéia Bíblica, separar-se (tornar-se santo) do mal e de todas as religiões que não professem crer nos ensinamentos de Deus, é o mandamento do Senhor. É claro que não vamos discriminar as outras expressões de religiosidade, pois cada um pode expressar sua fé da maneira que lhe bem parecer, mas biblicamente falando é nos apresentado uma única opção - DEVEMOS SERVIR A DEUS DENTRO DE UMA PERSPECTIVA BÍBLICA. A apologia que estamos fazendo acontece pelo fato do uso indevido da Bíblia por essa religião. Não podemos nos esquecer que o diabo até aceita dividir a sua glória, mas o nosso Deus é bem diferente: "Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura"(Is.42:8). Queremos que você leitor entenda, que de acordo com as Escrituras Sagradas, religião de Deus é aquela que prega a santificação(consagração), pois sem isso ninguém verá à Deus (Hb.12:14).
JESUS CRISTO VOLTARÁ NO TEMPLO EM BRASÍLIA
Assim afirma a LBV, dando a entender que na sua volta, Cristo virá sobre Brasília: "Quando Jesus voltar encontrará erguido o Templo da Boa Vontade, o TBV"( As Profecias sem Mistério, P. Neto, p.193). Mais uma vez equivoca-se a LBV e, com tais afirmações, mostra sua ignorância em relação à Palavra de Deus. Jesus Cristo, quanto voltar fisicamente(Mt.24:27), virá sobre Israel, no Monte das Oliveiras, leiamos: "e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito" (Zc.12:10); "... e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio..."(Zc.14:4); " Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória"(Mt.24:30). O ponto de referência mundial que serve de base para os acontecimentos bíblicos é a nação de Israel. O próprio Senhor mandou que observássemos nesta direção: " Aprendei, pois, esta parábola da figueira (simbolizando a nação de Israel): Quando já os seus ramos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que está próximo o verão" (Mt.24:32, parênteses nosso). Que o leitor não se deixe passar por desconhecedor da verdade. Essa grande obra assistencial, que tanto empolga e até realiza bons trabalhos sociais, é uma grande camuflagem para uma nova religião e, como de costume das seitas, o "único" ou "mais certo caminho" à Deus.
O QUE PENSA A LBV SOBRE A BÍBLIA?
"...Que a fé dos cristãos míopes é refutar fatos concretos, e justificar contradições na Bíblia dos Hebreus. Senhor, não creio que este Livro Santo tenha , todo ele, inspiração Divina porque tua santíssima doutrina não pode rebaixar-se tanto e tanto!". (Livro da LBV: "Mensagem de Jesus Para os sobreviventes, pág.179,180).
É lamentável o que certas religiões fazem com a Palavra de Deus; mormonismo, espiritismo, jeovismo... e a LBV, usam a Bíblia para enganar o verdadeiro povo de Deus, citando o que lhes interessa e chutando para escanteio o que lhes tira a autoridade. A LBV, como todos as religiões equivocadas à respeito da Bíblia, faz a mesma coisa e sofisma POR QUE DEVEMOS CRÊR NA BÍBLIA?
- “Quando vieres traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos (que eram os livros santos que formaram a Bíblia)” (II Tm.4:13 – parênteses do autor)
- “sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo” (II Pedro 1:20 -21)
O apóstolo Pedro diz que as Escrituras foram inspiradas e vieram da parte de Deus. Os apóstolos deixaram as orientações básicas, que formam o fundamento apostólico, que é o Novo Testamento, junta com o Velho Testamento, para que a Igreja se direciona-se por essa Escritura. O Velho Testamento e o Novo Testamento, que compõem a Palavra de Deus, são o fundamento e a última palavra em relação a vida da Igreja em todos os tempos. Leiamos;
- “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o fundamento, e outro edifica sobre ele; mas veja cada um como edifica sobre ele. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.” (I Coríntios 3:10-11).
- “...por amor de vós; para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito(A Bíblia)...” (I Coríntios 4:6 – parênteses do autor).
- “edificados sobre o fundamento dos apóstolos (Novo Testamento) e dos profetas(Velho Testamento), sendo o próprio Cristo Jesus a principal pedra da esquina” (Efésios 2:20 – parênteses do autor ).
Veja, o evangelho de Jesus Cristo, não é de qualquer jeito como querem os líderes da LBV, que, como os espíritas, se declaram a última a revelação de Deus e possuidores da verdade. Para começar, Jesus disse que a Palavra de Deus era a verdade (João 17:17), deve ser por isso que tantas religiões querem que os seus escritos sejam tal, mas a Bíblia é o único fundamento do cristianismo verdadeiro. Paulo disse que “NINGUÉM PODE LANÇAR OUTRO FUNDAMENTO”, ou seja, os livros de Kardec, Alziro Zarur, Paiva Neto e seja lá quem for, não foram e nunca serão fundamentos das doutrinas cristãs. No cristianismo não há novas revelações (I Coríntios 2:10), pois Deus já se revelou através de Jesus (Hebreus 1:1). O que temos a fazer é ler, entender e aceitar a Palavra de Deus. Na carta aos Efésios, Paulo deixa claro que o verdadeiro cristianismo é fundamentado nos ensinamentos dos apóstolos e nos profetas, ou seja, no Velho e no Novo Testamento, pois é lá que encontramos as profecias, as doutrinas e os ensinamentos únicos e sublimes de Jesus Cristo. Paulo levava tão a sério os ensinamentos aplicado por ele e os demais apóstolos que, na carta aos Coríntios, declara: “para que em nós aprendais a não ir além do que está escrito”. É lógico que Paulo estava falando do Velho Testamento que estava escrito e já era considerado Sagrado e do Novo Testamento, que em sua época estava praticamente todo escrito. Os cristão só têm uma bússola - A BÍBLIA.
NEGAM A DIVINDADE DE JESUS CRISTO
Afirma a LBV: "...Jesus, o Cristo de Deus, não é Deus nem jamais afirmou que fosse Deus". (Jesus - A Saga de Alziro Zarur II, pág.112).
O Senhor Jesus, em sua forma humana, nunca disse ser o Deus - Pai, mas sempre as Escrituras reiterou a sua divindade:
“Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo.5:18).
“de quem são os patriarcas; e de quem descende o Cristo segundo a carne, o qual é sobre todas as coisas, Deus bendito eternamente. Amém” (Rm.9:5).
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo.1:1).
Os textos acima são mais que necessários para provarmos a Deidade de Jesus Cristo, ou seja, O Filho é tão Deus como o Pai e o Espírito Santo (Mt.28:19, II Cor.13:13, Ef.4:4-6, I Jo.5:7). O Deus dos Cristãos é Trino - Pai, Filho e Espírito Santo. Mais uma vez a LBV mostra-se uma religião fora dos parâmetros da cristandade.
A LBV É UMA RELIGIÃO ESPÍRITA
Declara Alziro Zarur: "Só a reencarnação e os séculos - expiação, reparação, e progresso - poderiam preparar as inteligências e os corações..." (Jesus - A Saga de Alziro Zarur II, pág.259).
A Bíblia jamais fez qualquer referência à palavra “reencarnação”, e, tampouco, confunde-a com a palavra “ressurreição”. Segundo o dicionário da Língua portuguesa, de F. S. Bueno, “reencarnação” é o ato ou efeito de reencarnar, pluralidade de existência com um só espírito; enquanto que a palavra ressurreição é: levantar, erguer, surgir, sair de um local ou situação para outra. No latim, “ressurreição” é o ato de voltar a vida, reanimar-se. Biblicamente, entende-se o termo ressurreição como o mesmo que ressurgir dos mortos. Para o cristianismo bíblico só existe a ressurreição. (Dicionário da Bíblia – Davis)
“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo” (H.9:27).
É por isso que a LBV, como os espíritas, temem à Bíblia, pois Ela desmantela a sua teoria central, que é a reencarnação. Veja, o texto de Hebreus é claríssimo, o homem só morre uma vez, e por quê? Porque ele só nasce uma vez. E, ainda acrescenta; “vindo depois o juízo”, ou seja, a luz da Palavra de Deus não há espaço para a teoria da reencarnação. O texto deixa claro, que ao morrer, você será julgado, para ser salvo ou condenado, sem meios termos, é céu ou inferno.
CONCLUSÃO
Diante do explicitado fica a decisão do julgamento ao leitor atento. Entendemos que o lado social é muito importante e que religiões como a LBV faz até bem esse papel. Entretanto, a problemática é muita séria quando falamos de Bíblia e doutrina da salvação, ou seja, a LBV pode até ser uma boa religião, mas que não prega o caminho que leva o homem à Deus. Somente através da Palavra é que podemos conhecer o plano de salvação. Por isso, pense nisso.
sábado, 10 de outubro de 2009
A INjusta doutrina da Reencarnação
Em muitos automóveis, podemos ver a seguinte frase: “Reencarnação, uma questão de JUSTIÇA!” Porém, o ensino sobre a “reencarnação” é, na verdade, uma questão de INJUSTIÇA dos homens, para com o Criador.
Lemos também que: “Assim como a nuvem se desfaz e passa, assim aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar jamais o conhecerá” (Jó 7:9-10).
O que a Bíblia ensina é a Ressurreição (Dn 12:2; Is 26:19; Os 6:2; Jo 5:28-29, 11:11-44; At 24:15; 1 Co 15:12-22; Ap 20:6), que é o retorno do morto ao próprio corpo, implicando em uma só existência.
A Bíblia, entretanto, diz que: “... a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia” (1 Co 3:19). Como sabemos, “... a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus” (1 Co 1:18). Infelizmente, as vãs filosofias (e “religiões”) têm agradado a muitos (1 Co 1:17-31; Cl 2:8).
O homem foi criado perfeito, “reto”, à imagem e semelhança do seu Criador: ... Deus fez ao homem reto, porém eles buscaram muitas astúcias” (Ec 7:29). Os anjos que caíram foram criados santos, mas “... não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação...” (Jd 6). Sobre satanás está escrito: “Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti” (Ez 28:15).
Entretanto, mesmo que nós tenhamos herdado o pecado original de Adão (e, com o pecado, a morte eterna), felizmente, em Jesus Cristo, recebemos a vida eterna: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 6:23), “Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem”. (1 Co 15:21).
2) “E como explicar o caso de pessoas que, mesmo tendo sido boas durante toda sua vida, são surpreendidas com doenças terríveis, que lhes causam terríveis sofrimentos, ou ainda são vítimas de terríveis acidentes, enquanto outras passam por toda a vida sem conhecer tal infortúnio? Poderíamos alegar azar de uns e sorte de outros?”
R) Quanto às pessoas que foram “boas”, durante sua vida, a Bíblia diz que: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Ec 7:20).
Quanto às tragédias, lemos que: “Tudo sucede igualmente a todos; o mesmo sucede ao justo e ao ímpio, ao bom e ao puro, como ao impuro; assim ao que sacrifica como ao que não sacrifica; assim ao bom como ao pecador; ao que jura como ao que teme o juramento.” (Ec 9:2). [Vide: Ec 7:15, 8:14; Jó 21:17; etc.].
Conforme disse R. C. Sproul: "Não há pessoas inocentes no mundo!" (Vide: Gn 6:5-6; Gn 8:21; Jó 4.17; Jó 14:4; Sl 51:5; Sl 58:3; Pv 20:9; Ec 9:3; Jr 13:23; 17:9; Mc 7:21-23; Jo 15:5; Rm 3:10-18, 3:23, 5:12, 8:7-8; Ef 4:17-19; 2 Tm 2:25; Tt 1:15).
3) “Se houvesse apenas uma vida, e tivéssemos como objetivo atingir a chamada ‘Salvação’, por que então alguns nascem com mais condições para atingir esse objetivo do que outros?”
R) As Escrituras nos ensinam, claramente, a doutrina BÍBLICA da Eleição: “Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor; e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1:4-5). [Vide: Mc 13:20; Jo 5:21, 40; Jo 6:37, 44, 65; Rm 8:29-30, 11:7, 16:13; Cl 3:12; Tt 1:1; 1 Pe 1:2; Ap 17:14].
Deus é Soberano e, segundo Sua perfeita justiça, “O Senhor fez todas as coisas para atender aos seus próprios desígnios, até o ímpio para o dia do mal” (Pv 16:4), "E todos os moradores da terra são reputados em nada, e segundo a sua vontade ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem possa estorvar a sua mão, e lhe diga: Que fazes?" (Dn 4:35).
Para quem acha Deus injusto, o apóstolo Paulo pergunta: “Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? (Rm 9:20-21).
4) “Uns nascem em famílias estruturadas, que lhes dá educação e bons exemplos de moral e os encaminham para o bem... Outros nascem em famílias desestruturadas, no meio à extrema miséria, sem nenhum tipo de referencial moral, às vezes vítimas já cedo de violência, estupro e todos os tipos de mazelas...”
R) Esta “lógica” espírita é totalmente ilógica! Ora, muitos nascem em “berços de ouro” e cometem terríveis crimes, envolvem-se com drogas, etc. Outros nascem na mesma condição e, por sua vez, são pessoas direitas, justas, honestas, etc. Muitos nascem pobres e são cidadãos de conduta ilibada, honestos, trabalhadores, etc. Outros nascem na mesma condição e seguem caminhos errados.
Como se vê, a situação do nascimento, nada tem a ver com o futuro da pessoa e pobreza não é sinal de maldição: “Há alguns que se fazem de ricos, e não têm coisa nenhuma, e outros que se fazem de pobres e têm muitas riquezas.” (Pv 13:7). [Vide: Pv 22:1, 4; Ec 5:19].
Deus distribui a cada um (bens, dons, etc.), conforme Lhe apraz: “Ouve tu então nos céus, assento da tua habitação, e perdoa, e age, e dá a cada um conforme a todos os seus caminhos, e segundo vires o seu coração, porque só tu conheces o coração de todos os filhos dos homens” (1 Rs 8:39).
Como vimos, a tal “lógica” espírita não passa de um conjunto de divagações humanas, conjecturas e vãs filosofias.
A Bíblia nega, veementemente, qualquer afirmação de existência de outras vidas. A doutrina da “reencarnação” é, na verdade, uma grande questão de INJUSTIÇA dos homens para com o seu Criador, que, em total demonstração de amor e misericórdia, entregou Seu Filho Unigênito, para morrer por nós.
Ora, não é à JUSTIÇA de Deus que devemos apelar, mas à Sua MISERICÓRDIA. Graças à misericórdia divina é que somos salvos (a partir do momento em que depositamos nossa fé em Jesus Cristo), pois: "As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3:22).
Ele é a Verdade porque representa total segurança e confiabilidade no que diz e realiza, tendo feito tudo que o Pai O incumbiu de realizar, sendo a própria Verdade encarnada (João 1:1-14).
Ele é a Vida por ser capaz de dar vida até a quem já morreu, como no caso de Lázaro, da filha de Jairo e do filho da viúva de Naim. Ele é Auto-existente, como o Pai (João 5:16) e com a Sua morte e ressurreição Ele Se tornou a fonte da vida eterna para todos os que Nele crêem (João 3:16). “Pois, assim como o Pai ressuscita os mortos, e os vivifica, assim também o Filho vivifica aqueles que quer”. (João 5:21).
Infelizmente, muitas “religiões” inventam outros meios para a “salvação”, à sua própria maneira, enganando muitos que pensam estar no caminho certo: “Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados” (2 Tm 3:13).
Ora, Jesus Cristo morreu naquela infame cruz, cumprindo todo o propósito de Deus, pagando o preço exigido para a remissão dos pecados e tudo isto para nos propiciar a salvação, através de um sacrifício perfeito e definitivo: “Ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus”. (Rm 3:25)
Deus é tão misericordioso que “... prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). O que Ele podia fazer para salvar o homem, já foi feito, pois “... Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16).
A perfeita justiça divina exigiu a morte de um Justo (Jesus Cristo), para possibilitar a salvação dos pecadores, pois: “... sem derramamento de sangue não há remissão” (Hb 9:22).
As pessoas se esquecem que Deus, além de Justo (Jó 4:17; Sl 19:9; 116:5; 119:62, 75, 137: 129:4; 145:17; Is 45:21; Jr 11:20; Dn 9:14; Sf 3:5; Jo 17:25; Ap 16:5), também tem outros atributos, quais sejam: Ele é Perfeito (Dt 18:13; Jó 37:16; Mt 5:48), Soberano (Is 46:10; Dn 4:35; Sl 115:3, 135:6; Ec 3:14), Santo (Êx 15:11; Sl 30:4, 145:17; Is 6:3; Hc 1:13; Ap 15:4), um fogo consumidor (Êx 24:17; Dt 9:3; Is 30:27, 30; Hb 12:29), etc.
Só mesmo uma pessoa sem conhecimento bíblico exigiria a JUSTIÇA divina, pois, por este atributo seríamos condenados. A Bíblia nos mostra que já nascemos condenados, visto que “... Não há um justo, nem um sequer” (Rm 3:10), “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23).
O homem natural (não regenerado) anda “... segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar” (Ef 2:2), é por natureza filho da ira (Ef 2:3), “... não tendo esperança, e sem Deus no mundo” (Ef 2:12b).
O ser humano já nasce morto em ofensas e pecados (Jó 15:14; Ef 2:1, 5, 5:14; Cl 2:13), sendo um sério candidato ao lago de fogo, se não nascer de novo, pela fé em Jesus Cristo; pois, “... aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3:3b).
Somente com o novo nascimento, tornamo-nos justos diante de Deus, em virtude do sacrifício vicário de Cristo, conforme lemos: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3:24). “Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5:21). [Vide: Rm 5:12; Ef 2:1, 5, 5:14; Cl 2:13].
Eles chegam ao absurdo de dizer que João Batista foi a “reencarnação” de Elias, mesmo tendo o próprio João Batista negado tal heresia, veementemente. Vejamos: “E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?... E perguntaram-lhe: Então quê? És tu Elias? E disse: Não sou... ” (João 1:19, 21).
Quando o anjo do Senhor apareceu a Zacarias (pai de João Batista), disse-lhe que João iria diante do Senhor “no espírito e virtude de Elias” (Lc 1:17). Os espíritas conseguem “ver”, nesta passagem, a “prova” de que João era o mesmo espírito de Elias. Mas, vejamos que a Bíblia não diz que João iria “com” o espírito de Elias, mas “no” espírito de Elias. Isto faz uma grande diferença!
Na 2 Rs 2:15, lemos: “... O espírito de Elias repousa sobre Eliseu”. Porém, Elias tinha acabado de ser arrebatado aos céus, num redemoinho (sem morrer). Assim, os dois não eram a mesma pessoa, pois eram contemporâneos, não tendo como Eliseu ser a “reencarnação” de Elias (conforme entendem os espíritas)!
Outro fato a ser considerado é que, segundo a doutrina espírita, o espírito do morto, ao se manifestar aos vivos, apresenta-se no último corpo em que viveu aqui na Terra. No Livro dos Espíritos, lê-se que a alma “tem um fluído que lhe é próprio, colhido na atmosfera de seu planeta, e que representa a aparência de sua última reencarnação”.
Ora, a Bíblia nos mostra que Elias não morreu, mas foi arrebatado aos céus: “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho” (2 Rs 2:11). Então, se Elias não morreu, não poderia ter “reencarnado”, como crêem os espíritas!
Lemos, também, que, em certa ocasião, Jesus Cristo Se dirigiu a um alto monte, levando consigo a Pedro, Tiago e João (Mt 17:1) e, ao Se transfigurar diante deles, “... eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele” (Mt 17:3).
Como se vê, quem apareceu juntamente com Moisés foi “Elias” e não João Batista, sendo que este já havia morrido (Mt 14:10; Lc 9:9, 28:31). Portanto, se João Batista fosse a “reencarnação” de Elias, era João (conforme a doutrina espírita) que deveria ter aparecido no Monte da Transfiguração e não Elias.
Em Malaquias 4:5, lemos: “Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor”. Também, com base nesta passagem, os espíritas alegam que João Batista foi a “reencarnação” de Elias, que voltou no N.T. Porém, João Batista veio, com qualidades semelhantes às de Elias, e cumpriu seu ministério (Lc 1:15-17), conforme a passagem de Malaquias 4:5.
De qualquer forma, no Livro do Apocalipse vemos que Elias retornará (juntamente com Moisés, sendo eles “as duas testemunhas”), apenas no período da Grande Tribulação (tal como foi visto pelos discípulos, no Monte da Transfiguração), para anunciar o evangelho a todas as nações, antes que venha o fim: “E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarão por mil duzentos e sessenta dias, vestidas de saco” (Ap 11:3).
Como se vê, jamais devemos usar textos das Escrituras fora do contexto. Isto é pretexto para heresias. Portanto: “... sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso...” (Rm 3:4)
A Bíblia contém toda a revelação de Deus aos homens. Mas, infelizmente, muitos preferem cometer uma grande INJUSTIÇA para com o Criador, crendo em falácias, tais como a que diz que a “reencarnação é uma questão de justiça”.
Eles, também, são INJUSTOS para com o Senhor, ao consultarem os “mortos”, o que é, terminantemente, proibido por Deus. O Senhor advertiu Israel: “Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?” (Is 8:19). Infelizmente, muitas pessoas, ao perderem entes queridos, vão aos médiuns à procura dos “espíritos familiares”...
Agindo em desobediência às ordenanças divinas, eles são enganados por demônios: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1Tm 4:1) e permanecem em caminhos de morte (apesar da aparência de caridade): “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Pv 14:12).
“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam; e não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5:39-40).
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Bar Kochba, O Messias guerreiro
Como líder militar, Bar Kochba revelou-se um chefe ao mesmo tempo talentoso e brutal. Dizia-se que ele costumava testar seus soldados exigindo que eles cortassem um dedo das mãos, como prova de bravura. De todo modo, por sua audácia, Bar Kochba logo se tornaria reconhecido como um grande guerreiro, principalmente entre os membros de sua seita, os zelotes. De acordo com Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os zelotes eram um grupo religioso com forte caráter militarista. “Eles se recusavam a reconhecer o domínio romano. Respeitavam o Templo e a Lei. Opunham-se ao helenismo. Professavam um messianismo radical e só acreditavam em um governo teocrático, ocupado por judeus. Viam na luta armada o único caminho para enfrentar os inimigos e acelerar a instauração do Reino de Deus”, afirma Andréia Cristina em seu texto “A Palestina no Século 1º d.C.”.
Após os primeiros reveses, porém, a poderosa Roma reestruturou suas forças para contra-atacar, enviando para a região mais soldados e seus melhores generais. Os romanos começaram a construir estradas desde os portos no Mediterrâneo até os centros das rebeliões. Com isso, foram derrubando posições importantes, menos ocupadas, mas que eram fundamentais para o avanço militar. Já a partir de 133, Roma devastou regiões como as de Beit Govrin (área de cultivo agrícola) e assentamentos das chamadas “montanhas reais”. O objetivo era derrubar as posições, uma a uma, de forma que elas não pudessem retornar às mãos dos judeus, isolando-os em Jerusalém e em outros pontos afastados. Assim, Roma foi deixando os judeus sem suprimento de alimentos e outros itens essenciais para a manutenção da estrutura do Reino de Israel.
A revolta liderada por Bar Kochba até hoje divide os historiadores. Alguns descrevem esse episódio histórico como resultado de uma ação estúpida e desnecessária, que causou sofrimento a um grande número de judeus. Outros consideram a rebelião como um exemplo épico do heroísmo desse povo na luta contra a opressão dos romanos.
Outros candidatos a Messias. Além de Bar Kochba, vários outros personagens despontaram, ao longo da história, como possíveis candidatos a messias para libertar os judeus.
Entre tantos líderes messiânicos, o mais conhecido é Jesus Cristo. Mas, pouco depois do ano 33, surgiu Menachem Ben Yehuda. Como Bar Kochba, ele também era um zelote e liderou uma revolta contra Agripino II, atacando a fortaleza de Massada. Acabou assassinado.
Nissin Ben Abraham
Viveu no século 13 na cidade de Ávila, Espanha. Dizia ser um operador de milagres e seus seguidores acreditavam que era abençoado por um anjo. Nissin fixou uma data em 1295 para a vinda do messias. Mas a previsão não se confirmou.
Shabbetai Zevi Viveu em Izmir no século 17, à época parte do Império Otomano. Conquistou muitos seguidores, mas foi expulso e migrou para Salônica. Posteriormente, conquistou a confiança de um rabino da cidade de Gaza, que corroborou suas pretensões messiânicas. O sultão Memeht IV, no entanto, deu a ele a opção de morrer ou converter-se ao Islã. Para surpresa de todos, Zevi ficou com a segunda alternativa.
Menachem Mendel Schneerson
3 Conselhos...
2. "NUNCA SEJA CURIOSO PARA AQUILO QUE É MAL, pois a curiosidade para o mal pode ser mortal.
3. "NUNCA TOME DECISÕES EM MOMENTOS DE ÓDIO OU DE DOR, pois você pode-se arrepender e ser tarde demais."
domingo, 4 de outubro de 2009
O Massacre de Massada
O ano 72 d.C. estava próximo de seu fim quando um sentinela judeu, que montava guarda num posto avançado nas montanhas, avistou uma nuvem de poeira aproximando-se no horizonte. Ele sabia que aquilo só podia significar uma coisa: os romanos estavam chegando. Foi dado o alarme. A última fortaleza da resistência judaica despertou. A guerra havia chegado a Massada.
Flávio Josefo, o famoso historiador judeu do primeiro século, é a principal fonte de informação sobre a história de Massada. Embora alguns de seus relatos e números sejam muitas vezes questionados, grande parte do que ele descreveu foi confirmado pela arqueologia.
Herodes também construiu dois palácios com todo conforto e luxo da época: pisos de mosaicos, afrescos, colunatas e até uma piscina. Para garantir a auto-suficiência de seu refúgio no deserto, Herodes mandou plantar hortaliças e grãos na montanha, além de construir enormes cisternas escavadas na pedra para coletar água da chuva, com capacidade para mais de 40 milhões de litros. Suas despensas guardavam jarros de azeite, vinho, farinha e frutas. Herodes também tinha um estoque de armas suficiente para um exército de dez mil homens.
Após a morte de Herodes, a fortaleza de Massada foi ocupada por uma guarnição romana que ficou aquartelada ali por quase cem anos.
Os sicários
Josefo não tinha muitas palavras boas a dizer sobre os sicários. Ele os definiu como bandidos, que não assassinavam só os romanos, mas matavam e saqueavam seus próprios compatriotas, cometendo crimes bárbaros e fomentando a revolta, sob uma capa de patriotismo e ideais libertários.
Durante os seis anos seguintes, os sicários de Massada demonstraram fervorosa devoção religiosa. Entretanto, em total incoerência com essa aparente piedade, Eleazar e seus homens costumavam atacar as povoações vizinhas, até mesmo as de judeus, para roubar provisões. A vila de En-Gedi, situada a cerca de 25 quilômetros ao norte de Massada, foi alvo de seu ataque mais cruel. Os sicários investiram contra a aldeia durante a Festa dos Pães Asmos, roubaram todos os mantimentos, expulsaram os habitantes judeus e, segundo Josefo, mataram setecentas pessoas.
Quando Jerusalém foi finalmente destruída pelos romanos, no ano 70 de nossa era, um pequeno punhado de sobreviventes dirigiu-se para Massada. Na época em que os romanos atacaram a fortaleza na montanha, no final de 72 d.C., a população judaica que ali vivia já somava 967 pessoas.
Silva marchou em direção a Massada com a Décima Legião e uma tropa auxiliar de milhares de soldados, além de milhares de prisioneiros judeus que trabalhavam como escravos, produzindo alimentos e fornecendo água para o exército.
O primeiro objetivo de Silva era impedir que os sicários escapassem. Para isso, construiu uma muralha de três quilômetros de extensão e quase dois metros de espessura, circundando toda a montanha.
Mas os sicários sabiam muito bem quais eram as intenções dos romanos, e não ficaram assistindo de braços cruzados. Enquanto os romanos tentavam construir sua rampa, os judeus juntavam grandes pedras, pesando uns 50 quilogramas cada uma, e as mandavam rolando morro abaixo. Além disso, outros sicários arremessavam pedras menores com suas fundas.
Silva ordenou que suas tropas lançassem tochas flamejantes sobre a muralha, e, em pouco tempo, ela estava em chamas. Quando um vento vindo do norte soprou as chamas de volta na direção dos romanos, os judeus cercados sentiram a esperança renascer. Mas os ventos mudaram outra vez, levando as chamas novamente para a muralha. Enquanto suas defesas queimavam rapidamente, os sicários perceberam que o fim estava próximo.
O suicídio
Atualmente, o moderno Estado de Israel – a única verdadeira democracia do Oriente Médio – homenageia Massada, não necessariamente por seus defensores, mas por seus ideais. As palavras do hino nacional israelense expressam o anseio do coração de todo judeu, desde que os romanos romperam as defesas de Massada: "Viver em liberdade na terra de Sião e Jerusalém".
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Uma Defesa Apologética sobre A Ressurreição de Cristo
Será que Jesus Cristo foi motivado pelos princípios de Maquiavel? A verdade é que os Seus oponentes estavam sempre tentando acusá-Lo de ser uma fraude, um homem mentiroso. Eles O importunavam com perguntas capciosas, na tentativa de confundi-Lo e de fazê-Lo Se contradizer. Contudo, Cristo respondia a todas as perguntas com admirável consistência.
O que poderia motivar Jesus a levar uma vida de mentiras? Ele ensinava que Deus Pai Se opunha à mentira e à hipocrisia; portanto, Ele jamais iria praticá-las, para não desagradar o Pai. Certamente, Ele não mentiria para beneficiar os Seus seguidores. Deste modo, só nos restam duas alternativas para admitir que Ele fosse um mentiroso, embora sejam ambas problemáticas".
Benefício - Muita gente tem mentido em benefício próprio. A maior parte das mentiras contadas sempre tem em vista beneficiar o mentiroso... Ou alguém que ele queira beneficiar. O que Jesus Cristo esperaria ganhar, mentindo sobre a Sua identidade? A resposta óbvia seria - poder. (Os césares, por exemplo, tanto visavam o poder que afirmavam ter origem divina). O problema com esta explicação é que Jesus evitava todas as tentativas dos Seus seguidores de ser levado a uma posição de poder temporal. Em vez disso, Ele acusava os que estavam no poder e os que viviam almejando ansiosamente consegui-lo. Além disso, Ele preferia o contato com os marginais (prostitutas e leprosos), sem poder algum, atraindo uma multidão de pessoas, cuja influência estava abaixo de zero. De um modo que somente poderia ser descrito como excêntrico, tudo o que Jesus fazia e dizia era diametralmente oposto ao que faria alguém que almejasse o poder.
Se o poder fosse a meta de Jesus Cristo, Ele teria evitado a cruz, a qualquer preço. Contudo, em muitas ocasiões, Ele disse aos Seus discípulos que a cruz era o Seu destino e Sua missão. Como poderia resultar em poder o fato de alguém morrer pregado numa cruz romana? Certamente, a morte conduz todas as coisas a um foco apropriado. Conquanto muitos mártires tenham morrido por uma causa na qual eles acreditavam, poucos teriam desejado morrer por uma óbvia mentira. Certamente, todas as esperanças de Jesus, no sentido de obter um lucro pessoal, teriam acabado na cruz. Contudo, em Seu último suspiro, Ele não renunciou à afirmação de ser o Filho de Deus. Ele costumava usar o título de “Filho do Homem”, para identificar a Sua dupla natureza - humana e divina.
Como foi possível que um simples carpinteiro nascido numa obscura vila chamada Nazaré, em Israel, tivesse feito afirmações que, no caso de serem verdadeiras, teriam profundas implicações na vida de todos nós? Muitas de Suas afirmações chocavam todos os que as ouviam. Eram, principalmente, essas contundentes afirmações que O tornavam excêntrico e desagradável, tanto para as autoridades romanas como para a hierarquia judaica. Mesmo sendo um excluído, sem quaisquer credenciais ou base política, dentro de três anos, Jesus iria mudar o mundo e essa mudança tem perdurado por quase vinte séculos... E quanto mais o tempo avança, mais se adianta a Sua figura inigualável. É verdade que outros líderes morais e religiosos causaram um certo impacto moral e espiritual; mas, nenhum deles pode se comparar ao carpinteiro de Nazaré, Àquele que foi muito mais que um simples carpinteiro. Mas, o que teria acontecido para que Jesus fizesse tanta diferença? Será que Ele foi apenas um grande homem e nada mais que isso? Ou será que Ele é, realmente, o Deus Criador do universo, o Filho de Deus, conforme Hebreus 1:1-12?
Quase todos os eruditos reconhecem que Jesus foi um grande mestre moral. De fato, Sua grande visão sobre a moralidade humana é a meta reconhecida até mesmo pelos adeptos de outras religiões. Em seu livro - Jesus de Nazaré - o erudito judeu Joseph Klausner escreveu: “É universalmente reconhecido… que Cristo ensinou a mais pura e sublime ética de vida... a qual ultrapassa todos os preceitos e máximas dos homens mais sábios da antiguidade, colocando-os muito aquém dEle”. O Sermão do Monte pregado por Jesus tem sido considerado o mais importante ensino já proferido por um indivíduo sobre a ética humana. De fato, muito do que sabemos a respeito da igualdade de direitos e dos direitos humanos é o resultado dos Seus ensinos.
O presidente Thomas Jefferson, considerado como o iluminado racionalista, sentou-se na cadeira da Casa Branca com duas cópias idênticas do Novo Testamento, com uma navalha e uma folha de papel. Durante algumas noites, ele foi cortando as folhas de um volume e construindo a sua própria bíblia, num volume chamado “A Filosofia de Jesus de Nazaré”. Após ter cortado todas as passagens que afirmavam a Divindade de Jesus, ele concluiu que Jesus era nada mais, nada menos do que um bom e ético guia de moralidade.
Ironicamente, as memoráveis palavras de Jefferson, na Declaração da Independência, foram embasadas no ensino de Jesus de que cada pessoa é de imensa e igual importância diante de Deus [que não faz acepção de pessoas] sem importar o sexo, a raça ou a condição social. Esse famoso documento especifica: “Achamos que essas verdades são por si mesmas evidentes; que todos os homens foram criados iguais e que o Criador lhes concedeu certos direitos inalienáveis!” Mas, a pergunta que Jefferson nunca se fez foi esta: Como poderia Jesus ter sido um grande mestre moral, se Ele havia mentido dizendo ser Deus? Nesse caso, não seria Ele apenas um mentiroso? Será que Ele foi realmente um grande mestre moral, ou apenas um visionário, cujo objetivo teria sido fundar uma grande religião?
Jesus ainda é importante hoje? Muita gente acha que Jesus deseja que nos tornemos pessoas religiosas. Elas pensam que Ele veio para nos privar de todas as diversões que a vida nos oferece, tendo deixado uma porção de regras para serem obedecidas. Acham que Ele pode ter sido um grande líder, no passado, mas que, hoje em dia, com o avanço da ciência, da tecnologia e da cultura humana, Ele já não é tão importante em nossas vidas. Vamos falar sobre Josh MacDowell, um cristão americano, que tem escrito livros sobre a divindade e a ressurreição de Jesus Cristo.
Josh era um universitário, que considerava Jesus apenas um líder religioso, o qual estabeleceu uma porção de regras a serem seguidas pelos Seus discípulos, sendo absolutamente dispensável em sua vida. Foi então que, certo dia, numa mesa redonda de estudantes, Josh se sentou perto de uma jovem colega, a qual exibia um sorriso radiante. Intrigado, ele lhe perguntou por que ela se mostrava tão feliz. A isto, ela deu uma resposta rápida: “Jesus Cristo!”. Josh perguntou agastado: “Jesus Cristo? Pelo amor de Deus, não me venha com essa bobagem de religião. Não me venha com esse lixo. Estou saturado de religião, saturado de igreja, saturado de Bíblia. Desisti desse lixo chamado religião”.
Diante dessa enxurrada de palavras agressivas, a jovem explicou: “Senhor, eu não falei de religião, eu falei de Jesus Cristo”. Josh ficou abalado. Ele jamais havia considerado Jesus além de uma figura religiosa e não queria compartilhar desse tipo de hipocrisia. Contudo, ali estava uma jovem cristã, feliz e realizada, falando de Jesus, como se Ele tivesse trazido uma enorme significação à sua vida!
Cristo garantiu que poderia responder a todas as perguntas profundas sobre o significado de nossas vidas. Quem já não observou as estrelas piscando, numa negra noite, e fez a pergunta: “Quem colocou todas elas ali?” Quem já não contemplou um por de sol e ficou pensando sobre as questões mais importantes da vida? Quem não se perguntou algumas vezes:
Quem sou eu?
De onde eu venho?
Para onde irei depois da morte?
Embora outros filósofos e líderes de religiões tenham oferecido respostas sobre a significação da vida, somente Jesus Cristo comprovou suas credenciais, quando ressuscitou da morte. Céticos como Josh MacDowell, os quais, antes zombavam da ressurreição de Cristo, após terem feito cuidadosas pesquisas, descobriram que existe uma forte evidência de que, realmente, Jesus Cristo é Deus e Sua ressurreição é um fato incontestável.
Pascal, o grande filósofo francês, acreditava que o vazio interior que todos nós experimentamos, somente pode ser preenchido com a presença de Deus em nós [N.T.: ou seja, o Espírito de Deus habitando em nosso íntimo]. Ele declarou: “Existe um vazio no coração de todo homem e este só pode ser preenchido por Jesus Cristo”. Pascal estava certo. Por isso confiamos em que Jesus não é apenas a resposta a todas as perguntas sobre a nossa identidade e significação da vida, mas que Ele, e somente Ele, pode nos oferecer a esperança de uma gloriosa vida eterna, quando a morte chegar...
Será que a vida pode ter alguma significação sem a crença em Deus? Bertrand Russell escreveu: “A não ser que você tenha um deus, a vida não tem significação alguma”. O incrédulo Russell até pode ter tido “um deus” ou “deuses” na vida: sua obra, a fama, a mulher, mas não teve “o Deus bendito eternamente”, Jesus Cristo”; portanto, ele foi um miserável pecador não remido dos seus pecados. Por isso, ele mesmo desistiu de buscar uma significação para o seu viver, até que, finalmente, apodreceu dentro de um túmulo, de onde vai ressurgir para a vergonha eterna. Em seu livro - “Por Que Não Sou Cristão” - Bertrand Russell descartou tudo que Jesus falou sobre o significado da vida, inclusive a garantia da vida eterna.
A verdade é que Jesus venceu a morte e isso foi confirmado por muitas testemunhas oculares. Somente Ele pode nos responder a pergunta: “Para onde irei depois da morte?” Tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo está escrito nas páginas de um LIVRO chamado Bíblia (N.T.: principalmente no Novo Testamento), o qual retrata o Homem-Deus, do primeiro ao último capítulo, mostrando que Ele é a própria significação da vida.
Jesus Cristo morreu - Ele avisou aos Seus que iria morrer.
Mateus 16:21 - “Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia”.
Mateus 20:17-19 - “E, subindo Jesus a Jerusalém, chamou de parte os seus doze discípulos, e no caminho disse-lhes: Eis que vamos para Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos príncipes dos sacerdotes, e aos escribas, e condená-lo-ão à morte. E o entregarão aos gentios para que dele escarneçam, e o açoitem e crucifiquem, e ao terceiro dia ressuscitará”.
Marcos 15:37-39 - “E Jesus, dando um grande brado, expirou. E o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo. E o centurião, que estava defronte dele, vendo que assim clamando expirara, disse: Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus”.
João 19:30 - “E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito”.
A ressurreição de Cristo é o fato supremo da história da humanidade... Ou então seria uma tremenda balela. Se a ressurreição de Cristo é verdadeira e nós a ignoramos, isso implicará em sério perigo para o futuro de todos nós. Se ela de fato não aconteceu, então esta seria a maior fraude da história mundial. Sua ressurreição exige a definição entre ser um item filosófico ou um fato histórico. Contudo, Sua ressurreição é um fato confiável e ninguém consegue negá-la, após ter examinado cuidadosamente a evidência da mesma. Somente quem nunca estudou esta evidência e quem se recusa a entender os fatos apresentados pelas testemunhas, pode negar a ressurreição de Cristo.
Jesus garantiu que iria ressuscitar - Ele predisse Sua morte e Sua ressurreição, no terceiro dia. Morrer e ressuscitar para a vida eram os Seus planos. Os soldados romanos não Lhe quebraram as pernas porque tinham certeza de que Ele já estava morto, o que foi confirmado pelo centurião, depois que o lado de Cristo foi perfurado e, dali, jorrou uma mistura de sangue e água. De fato, Jesus estava morto.
João 19:33-34 - “Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”.
Mateus 28:11-15 - “E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje”.
Jesus foi sepultado - Conforme as passagens abaixo:
Marcos 15:43-45 - “Chegou José de Arimatéia, senador honrado, que também esperava o reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus. E Pilatos se maravilhou de que já estivesse morto. E, chamando o centurião, perguntou-lhe se já havia muito que tinha morrido”.
João 19:39-42 - “E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. E havia um horto naquele lugar onde fora crucificado, e no horto um sepulcro novo, em que ainda ninguém havia sido posto. Ali, pois (por causa da preparação dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro), puseram a Jesus”.
Mateus 27:62-66 - “E no dia seguinte, que é o dia depois da Preparação, reuniram-se os príncipes dos sacerdotes e os fariseus em casa de Pilatos, dizendo: Senhor, lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda, disse: Depois de três dias ressuscitarei. Manda, pois, que o sepulcro seja guardado com segurança até ao terceiro dia, não se dê o caso que os seus discípulos vão de noite, e o furtem, e digam ao povo: Ressuscitou dentre os mortos; e assim o último erro será pior do que o primeiro. E disse-lhes Pilatos: Tendes a guarda; ide, guardai-o como entenderdes. E, indo eles, seguraram o sepulcro com a guarda, selando a pedra”. Lendo estas passagens, podemos ver que, realmente, Jesus morreu e não apenas “desmaiou”, conforme dizem os mestres das seitas gnósticas. Ele foi sepultado “com o rico na sua morte” (Isaías 53:9);
Jesus ressuscitou - Ele ressuscitou gloriosamente, conforme veremos:
Mateus 28:2-7 - “E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos.
Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito”.
No primeiro século, ninguém conseguiu dizer onde se encontrava o corpo de Jesus. A verdade é que o Seu túmulo estava vazio. Os judeus tinham inventado uma lorota de que os discípulos haviam furtado o corpo de Jesus, mentira que ainda hoje é acreditada por muitos. Mas, eles sabiam que o túmulo estava vazio: “E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram”. (Mateus 28:12-13).
Todos (amigos e inimigos de Jesus) sabiam que Ele havia sido sepultado e todos ficaram sabendo que o Seu túmulo estava vazio. Em Atos 26:26, vemos Paulo dizendo a Herodes: “Porque o rei, diante de quem falo com ousadia, sabe estas coisas, pois não creio que nada disto lhe é oculto; porque isto não se fez em qualquer canto”. Se as autoridades tivessem levado o corpo de Cristo, por que não falaram sobre isso, a fim de, em seguida, poderem neutralizar a pregação sobre a Sua ressurreição? Bastava-lhes apresentar o cadáver e, assim, liquidariam o assunto, impedindo que os discípulos pregassem a ressurreição, na própria cidade onde Jesus havia sido condenado à morte.
Atos 2:22-24,32 - “Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; a este que vos foi entregue pelo determinado conselho e presciência de Deus, prendestes, crucificastes e matastes pelas mãos de injustos; ao qual Deus ressuscitou, soltas as ânsias da morte, pois não era possível que fosse retido por ela”... “Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas”.
Os discípulos de Jesus mudaram - Antes da ressurreição, eles estavam possuídos de medo. De repente, mudaram de atitude e se tornaram ousados missionários do evangelho e, assim, conseguiram transtornar o mundo. Com exceção de um, todos eles deram suas vidas pela causa de Cristo. Preferiram morrer a negar a Sua ressurreição, a renegar o senhorio de Cristo sobre eles. Todos sabiam que algo extraordinário havia acontecido; que o seu Mestre e Senhor estava vivo; portanto, não havia razão para temer os judeus. Até mesmo Pedro, aquele homem fraco que havia negado Jesus diante de uma criada, temendo ser identificado como um dos Seus discípulos, havia se tornado o mais ousado de todos, desafiando as autoridades judaicas. Ninguém conseguia silenciá-lo. Eis o que ele disse às autoridades em Jerusalém:
Atos 3:14-15 - “Mas vós negastes o Santo e o Justo, e pedistes que se vos desse um homem homicida. E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas”.
Atos 4:19-20: “Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus; porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido”. Saulo de Tarso, o fariseu [N.T.: que iria se tornar o maior apóstolo de Cristo e iria escrever grande parte do Novo Testamento, transformando o Cristianismo na maior bênção mundial], garantia ter visto Cristo ressuscitado. Isso mudou completamente a sua vida; pois, antes, ele fora o maior perseguidor dos cristãos.
1 Coríntios 15:3-8 - “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. Depois foi visto por Tiago, depois por todos os apóstolos. E por derradeiro de todos me apareceu também a mim, como a um abortivo”.
Se Jesus Cristo ressurgiu dos mortos, então Ele é, realmente, Aquele que dizia ser - o Filho de Deus, o Messias de Israel. Aquele sobre quem Paulo disse: “... morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos”. - (Romanos 14:9); “Deus bendito eternamente” (Romanos 9:5); “a imagem do Deus invisível... O primogênito de toda a criação”; (Colossenses 1:15); Aquele que é “antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele” (verso 17); “a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os mortos” (verso 18); “Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência” (Colossenses 2:3); “Cristo, que é a nossa vida... (Colossenses 3:4), etc., etc., etc.
A ressurreição de Cristo é a pedra fundamental do Cristianismo, pois dá toda autoridade às Suas doutrinas. Ele foi “declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos” (Romanos 1:4).
As seguintes declarações de Jesus encontram-se em: João 8:24 - “Se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados”; João 14:6 - “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 3:16-19 e 36). “(Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. E a condenação é esta: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, porque as suas obras eram más... Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”.