quarta-feira, 14 de julho de 2010

Jesus e os fariseus, uma estranha relação.

1) Jesus, os cristãos e os fariseus no Novo Testamento

A principal fonte antiga para a controvérsia de Jesus e seus discípulos com os fariseus é o Novo Testamento. Contudo, uma leitura atenta ao texto bíblico junto com a evidência de outras fontes mostra também muitas concordâncias. Os fariseus e os primeiros cristãos protagonizaram uma relação complexa.

É certo que os evangelhos retratam Jesus criticando repetidamente os fariseus; que Saulo (um fariseu) perseguiu os cristãos. Contudo, Nicodemos e Jose de Arimáteia são apresentados como fariseus. As crenças dos cristãos, em anjos, ressureição, vida após a morte os aproximavam muito mais desse partido, do que de qualquer outro grupo judaico de então.

Alguns fariseus avisaram Jesus que Herodes Antipas queria mata-lo (Lucas 13:31-35). Lucas também recorda pelo menos três ocasiões em que Jesus foi convidado a almoçar em casas de fariseus (Lucas 7:36; 11:37 e 14:1) . Na Igreja de Jerusalém existiam alguns fariseus "que haviam crido" (Atos15:5) e estavam, provavelmente, associados ao partido judaizante, ou os da circunsição (Atos 15:1; Galatás 2) que eram numerosos o suficiente para se fazer ouvir. Pedem explicações de Pedro por ele ter batizado o gentio Cornélio (Atos 9), e protagonizam a controvérsia com Paulo que parece ter sido a maior do período (Atos 15), visto que entendiam que os díscipulos gentios deveriam se circuncidar (Galatas 5:2-3), sendo necessário a intervenção de Pedro, Tiago e os demais apostolos para resolve-la. A decisão tomada (Galatas 2:1-9; Atos 15:22-31), enquanto recomendava, para os cristãos gentios, abstenção das "coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição" (Atos 15:29) e o "cuidado constante dos pobres" (Gl 2:10), não isentou os crentes judeus de continuar observando a lei e os costumes ancestrais.

Mesmo depois do Concílio, pelos menos alguns crentes judeus continuaram insistindo na necessidade da circunsição e obediência a lei mosaica por parte dos gentios, o que levou Paulo a escrever Galatás. E certo também que o fiador do acordo firmado no Concílio - Tiago, irmão de Jesus -, reconhecendo o status diferenciado da missão gentia, continuou conduzindo a Igreja de Jerusalém de forma alinhada com os costumes e leis judaicas (Atos 23:18-25).

Mesmo assim, Atos nos diz que, quando ouvido pelo Sinédrio em Jerusalém, Paulo não se sentiu inibido em dizer "Sou fariseu, filho de fariseus, e por causa da ressureição dos mortos estou sendo julgado". A simples menção de "ressurreição dos mortos", um ponto de profunda controvérsia entre fariseus e saduceus, levou o Sinédrio a se dividir. Se mesmo Paulo, pivô da controvérsia sobre a lei e os gentios, pode ser "adotado" pelos líderes fariseus, os seus oponentes judaizantes dentro do movimento de Jesus deveriam se sentir "em casa".

Prof. David Flusser(1917-2000), da Universidade Hebraica, aprofunda essa constatação:

"Não seria incorreto descrever Jesus como um fariseu, num sentido mais amplo. Todavia, ainda que sua crítica deles não fosse tão hostil quanto a dos essênios (...) Jesus os considerava forâneos e não se identificava com eles.(...). Temos ainda que analisar a tensão inevitável entre o Jesus carismático e o judaismo institucional. Tampouco ousemos nos esqueçer que o elemento revolucionário em sua pregação aumentou a tensão. Não obstante devemos ter em mente que esta tensão nunca implicou em negação, e as concepções de Jesus e dos fariseus não eram opostas, nem tampouco se degeneraram em inimizade (...) é obvio que havia entre os fariseus algumas pessoas de mente tacanha (...) que suspeitavam desse fazedor de milagres. Com satisfação, teriam-no flagado numa ação proibida para que pudessem arrasta-lo para uma corte rabínica (...). [1].

Professor Flusser em seguida relaciona situações em que membros do partido fariseu agiram em benefícios dos cristãos.

"Se lembrarmos o papel que os fariseus desempenharam nas primeiras décadas da Igreja Cristã, fica mais claro o motivo pelo qual não só os relatos originais como também os três primeiros evangelhos, evitam mencionar os fariseus na história do julgamento de Jesus. Quando os apóstolos foram perseguidos pelo sumo-sacerdote saduceu, Rabban Gamaliel tomou o seu partido e os salvou (Atos 5:17-42). Quando Paulo foi levado a comparecer perante o Sinédrio em Jerusalém, encontrou solidariedade entre seus ouvintes ao apelar para os fariseus (Atos 22:30 e 23:10). Quando Tiago, o irmão do Senhor, e aparentemente outros cristãos, foram condenados ilegalmente a morte em 62 DC, pelo sumo-sacerdote saduceu, os fariseus apelaram ao rei e o sumo-sacerdote foi destituído"

[1]Bem como o Professor Geza Vermes, de Oxford

"Nos Atos dos Apóstolos, os líderes judeus de Jerusalém não são descritos como cegamente hostis aos seguidores de Jesus. Pedro atribuiu a ignorância ou falta de compreensão em vez de má-fé aos chefes dos sacerdotes (Atos 3:17). O celebre fariseu rabi Gamaliel invocou a imparcialidade para com os apóstolos diante da alta corte (Atos 5:34-39) e mesmo durante o conturbado encontro no Sinédrio a propósito de Paulo, acusado de pregar contra a lei, os membros fariseus do conselho o apoiam abertamente: "Nenhum mal encontramos nesse homem. E se lhe tivesse falado um espírito ou anjo (Atos 23:9) [2]

2) Os fariseus provocaram a morte de Jesus?

Possivelmente, alguns leitores tenham ficado "chocados" com o que foi dito acima.

"Como?! Isso é absurdo, os fariseus não eram inimigos mortais de Jesus e seus seguidores?!!!"

Um ponto primordial a ser enfatizado é que Jesus de Nazaré foi crucificado (uma punição romana), sob ordem de Pôncio Pilatos (que representava o poder de Roma), acusado de (pretender) ser "O Rei dos Judeus"(um crime contra Roma). Todos os evangelhos dizem isso claramente, sendo certo que isso jamais poderia ter sido inventado [3]. O papel das autoridades judaicas, sejam fariseus, saduceus, herodianas... foi de apresentar a denúncia, ou formular a acusação.

Utilizaremos aqui um esquema adaptado de Dr. Paul Winter [4], de seu clássico livro "Sobre o Processo de Jesus" ("On The Trial of Jesus"), sobre os interlocutores, adversários e oponentes de Jesus por passagem do evangelhos.

Por questão de espaço, vamos analisar detalhadamente apenas o Evangelho de Marcos, situando também dois evento marcantes do Ministério de Jesus, a purificação do Templo em Jerusalém e a Crucificação. As ocasiões em que os fariseus aparecem serão realçadas em vermelho

Jesus e seus oponentes

Mc 2:6: alguns dos escribas;
Mc 2.16: escribas dos fariseus
Mc 2:18: discípulos de João e os fariseus;
Mc 2:23-24: fariseus;
Mc 3:6: fariseus;
Mc 3:22: escribas de Jerusalém
Mc 7:1: Os fariseus e alguns escribas de Jerusalém
Mc 8:11: Os fariseus
Mc: 8:15: fariseus e Herodes
Mc 8:31: Os anciãos, os Chefes dos Sacerdotes, e os escribas
Mc 9:14: Escribas
Mc 10:2: fariseus
Mc 10:33: Os chefes dos sacerdotes e os escribas
Mc 11:15: Jesus expulsa os cambistas do Templo
Mc 11:18: Chefes dos Sacerdotes e escribas
Mc 11:27: Chefes dos Sacerdotes, escribas e anciãos
Mc 12:13: alguns dos fariseus e os herodianos
Mc 12:18: Saduceus
Mc 12:38: um dos escribas
Mc 14: Inicio da Narrativa da Paixão
Mc 14:1: Chefes dos Sacerdotes, escribas e anciãos;
Mc 14:10: Chefes dos Sacerdotes
Mc 14:43: Uma multidão da parte do Chefes dos Sacerdotes, escribas e anciãos
Mc 14:53: Chefes dos Sacerdotes, escribas e anciãos
Mc 14:55: Chefes dos Sacerdotes
Mc 15:1: Chefes dos Sacerdotes, escribas e anciãos e todo o Conselho
Mc 15:3: Chefes dos Sacerdotes
Mc 15:20-24: Jesus é crucificado
Mc 15:31: Chefes dos Sacerdotes

Winter então observa:

"Duas questões saltam os olhos numa análise dessa Tabela. A primeira refere-se a diferença entre as designações dos inimigos de Jesus adotadas por Marcos nos capítulos 2 a 12, de um lado, e 14 e 15, de outro. Outra é a diferença entre as designações marquense e ao adotados nas passagens paralelas de evangelhos mais recentes. Relativamente a primeira questão, exceto por referências isoladas em Mc 11 (e é claro pela predição da paixão em Mc 8:31 e Mc 10:33) os chefes dos sacerdotes e os anciãos não são apontados como adversários de Jesus nos primeiros capítulos de Marcos, enquanto que em Marcos 14 e 15 somente eles e os escribas aparecem em tal posição" [4]

Considerando os pontos levantados por Winter, podemos observar que antes do episódio da purificação do Templo, os principais oponentes de Jesus são os fariseus. Contudo, se formos aos textos veremos que em grande parte são polêmicas a respeito de regras de pureza, como comer com publicanos e pecadores (Mc 2:16), jejum (2:18), lavar as mãos (Mc 7:1) e o divórcio (Mc 10:2). Questões essas que também eram motivo de polêmica entre os fariseus.

Por exemplo, a possibilidade de divórcio dividia as duas grandes escolas farisáicas a de Hillel (a favor), e a de Shammai (contra). Embora alguns desses debates tenham sido ríspidos e acalorados, provavelmente não foram causadores da morte de Jesus.

Como observam o Professor Gerd Thiessen, Universidade de Heildelberg e Annete Merz, Universidade Utrecht

"a maior proximidade existe, sem dúvida, entre Jesus e os fariseus. Sua crítica de Jesus mostram que eles o avaliam com critérios especiais - como se ele fosse um mestre próximo a eles. K. Berger (Jesus*) resume a oposição e a proximidade da seguinte forma: os fariseus representam uma noção defensiva de pureza. Desse modo, eles estão empenhados em evitar contaminação pela impureza. Jesus, ao contrário, defende uma noção ofensiva de pureza: não é a impureza, mas a pureza que contamina. Mas o motivo fundamental é o mesmo: ambos querem santificar o cotidiano a luz de Deus." "A relação de Jesus com os fariseus é ambivalente: ao lado de uma grande afinidade nas convicções, encontramos um conflito básico; sinais de relações positivas estão ao lado de indícios de inimizade."[5]

Mas quando Jesus prevê sua morte, ele diz: "Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios (Marcos 10:33 e também Marcos 8:31). São as únicas menções aos principais sacerdotes antes do episódio da purificação do Templo (Mc 11:15). E, interessante, em nenhum dos dois versículos, os fariseus são citados. E após a expulsão dos vendilhões do Templo, os fariseus praticamente desaparecem da história (surgem apenas na questão do "dar a César o que é de César"), e partir do capítulo 14 eles somem de vez.

O impacto é ainda maior, se analisarmos as narrativas da paixão em Mateus e Lucas. Utilizando ainda o esquema elaborado por Paul Winter [6]

Narrativas da Paixão

Mateus : Chefes dos Sacerdotes e Anciãos (26:3); Chefes dos Sacerdotes (26:14) multidão da parte dos Chefes dos Sacerdotes (26:47), escribas e anciãos (26:57), Chefes dos Sacerdotes e todo o Conselho (26:59) Chefes dos Sacerdotes e anciãos (27:1, 27:12, 27:20), Chefes dos Sacerdotes, escribas e anciãos (27:41), Chefes dos Sacerdotes e fariseus (27:62)

Lucas: Chefes dos Sacerdotes e escribas (22:1), Chefes dos Sacerdotes e Capitães (22:4), Multidão dirigida pelos Chefes dos Sacerdotes, capitães da guarda do templo e anciãos (22:47-52), Chefes dos Sacerdotes e escribas (22:66), Chefes dos Sacerdotes e multidão (23:4), Chefes dos Sacerdotes, dirigentes e o povo (23:13), dirigentes (23:35).

Também em Lucas e Mateus, até no episódio do Templo, e da chegada de Jesus a Jerusalém, ou seja, na fase galiléia do ministério de Jesus, os fariseus são rotineiramente mencionados como seus oponentes.Mas tanto em Lucas como em Mateus, após a expulsão dos vendedores do Templo, as menções aos fariseus se tornam rarefeitas. E quando atingimos as narrativas da prisão, interrogatório, julgamento, prisão e crucificação, os fariseus desaparecem. É o mesmo padrão observado em Marcos.

Nos evangelhos sinóticos (Mateus, Marcos e Lucas) [6], embora as narrativas da paixão mencionem os oponentes de Jesus 28 vezes, os fariseus são citados uma única vez. Enquanto isso, antes da expulsão dos cambistas do Templo, Mateus, Marcos e Lucas referem-se a 37 disputas de Jesus com vários grupos do judaismo, das quais 24 mencionam os fariseus. Dessas 13 vezes em que os fariseus não são citados, 5 se referem a passagem paralela em que Jesus diz aos seus discípulos que, em Jerusalém, os principais sacerdotes matariam o Filho do Homem.

Assim, a expulsão dos cambistas e vendilhões do Templo, representam um ponto de inflexão das narrativas evangélicas. Como observam Theissen & Merz [7], esse fato é revelador, pois os fariseus são os oponentes típicos de Jesus em toda a tradição sinótica, mas estão ausentes nas narrativas da paixão - não só em Marcos, mas em Mateus e Lucas -mesmo estando representados na elite judaica e no Sinédrio. Pelo contrário, os sinóticos chegar "a dar testemunho de uma simpatia de certos fariseus para com Jesus". Esse fato pode ser explicado, ainda segundo Theissen & Merz, se os verdadeiros inimigos mortais de Jesus fossem os saduceus, que devem ter se sentido atingidos pelo ataque de Jesus ao Templo, a qual seus interesses estavam extremamente associados.

Depois do episódio do Templo, os inimigos passa a ser o grupo ligado aos Principais Sacerdotes, associados ao Templo de Jerusalém, a qual, provavelmente, eram Saduceus. São os principais sacerdotes que buscam um modo de mata-lo, prendendo-o a traição (Mc 11:18; Mc 14:1), dão dinheiro a Judas (Mc 14:10), ajuntam uma multidão com espadas e varapaus para prender Jesus (Mc. 14:43), levando-o ao Sumo Sacerdote (Mc. 14:53) e a Pilatos (Mc. 15:1). Ao atacar os vendilhões do Templo, Jesus desencadeou uma série de eventos que levariam a sua crucificação.

É verdade que no Evangelho de João, que é menos simpático aos fariseus que seus antecessores sinóticos, menciona o envolvimento dos fariseus, que junto com os Chefes dos Sacerdotes, convocam o Sinédrio e deliberam sobre Jesus (11:47 e 57), e o prendem (18:2 e35). No entanto, ao relatar o interrogatório, julgamento, condenação e crucificação (19:6, 19:15, 19:21), João menciona apenas os Chefes dos Sacerdotes, juntando-se a companhia dos evangelhos sinóticos. Mais ainda, em João 9:15-16 os fariseus discutem entre si sobre Jesus, "e havia dissensão no meio deles" . Ou seja, também em João, a iniciativa do processo que leva a execução de Jesus é do grupo dos "Chefes dos Sacerdotes", ainda que o durante seu ministério seus oponentes mais recorrentes tivessem sido os fariseus.

Professor David Flusser observa:

"As palavras e as ações de Jesus em Jerusalém, precipitaram a catastrofe. O sacerdócio saduceu, desprezado por todos, encontrou seu único apoio no Templo. Este profeta da Galiléia, diante da multidão reunida para a festa, havia não só previsto a destruição do Santuário, como o término da casta sacerdotal. Ademais explorando os sentimentos amargos sobre o comércio que ali tinha lugar, desferiu um golpe doloroso contra as autoridades. As mesmas, trinta anos mais tarde, entregarão aos romanos Josué, filho de Ananias, por também profetizar a ruína do Templo. Os romanos protegiam com diligência todos os santuários religiosos do Império. Assumiam igualmente a tarefa de proteger os sumos sacerdotes de agotadores oportunos."[8]

As principais figuras envolvidas na crucificação de Jesus, Anás e Caifas, eram, provavelmente, membros do partido saduceu. Os saduceus controlavam não só o sumo-sacerdócio e o templo, mas também o Sinédrio. Em Atos 4, os sacerdotes e os capitães do templo prendem Pedro e João, "doendo-se muito que eles ensinassem o povo e anunciassem em Jesus a ressureição dentre os mortos" (verso 2), sob ordem dos saduceus (que não criam em ressureição). Em Atos 5:17, lemos que "Levantando-se o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele (isto é, a seita dos saduceus), encheram-se de inveja, deitaram mão nos apóstolos, e os puseram na prisão pública.

"Analisando os Evangelhos e Atos dos Apóstolos junto com as evidências de outras fontes, a exclusão dos fariseus não é mera coincidência. Se estes chegaram a sua redação final entre 70 e 110 DC, quando a Igreja já era majoritariamente gentia, o Templo e sua elite dirigente já não mais existiam, e o cristianismo já estava se transformando em uma religião distinta, não haveria motivo para os evangelistas pouparem os fariseus. Seria muito fácil para Marcos, Lucas, Mateus e João descreverem os fariseus como buscando a execução de Jesus, enfatizando sua participação, afinal, como eles mesmos nos dizem, os fariseus são os oponentes e adversários recorrentes de Cristo em seu ministério na Galiléia. A explicação mais provavel, portanto, é que as fontes e relatos mais antigos, a qual estes evangelhos foram baseados, descreviam os Chefes dos Sacerdotes, ligados ao Templo e aos Saduceus, como os responsáveis pela denúncia e entrega de Jesus a Pôncio Pilatos. Isto faz sentido, porque cabia aos Chefes dos Sacerdotes, como a elite dominante dos países ocupados por Roma, colaborar com seus oficiais, identificando possíveis ameaças a ordem estabelecida e a pax romana".
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CONTINUA
Bibliografia e Referências:
[1] David Flusser (1998), Jesus, fls. 48-49.
[2] Geza Vermes (2003), Geza Vermes, A Paixão, fl.114.[3] Os evangelhos foram escritos, provavelmente, entre a 1ª Guerra Judaica (66-73 DC) e 2ª Guerra Judaica (132-135 DC). No primeiro século DC e início do secundo, houveram inúmeras revoltas, provocadas por auto-proclamados "Reis dos Judeus" e "Messias", que causaram a morte de (dezenas de) milhares de pessoas, dentre os quais milhares de bons soldados e cidadãos de Roma. No mesmo período, a igreja era perseguida e o cristianismo era uma seita ilegal, sendo que alguns oficiais e magistrados suspeitavam que o grupo era formado por agitadores, desleias a Cesar e a Roma. De fato, Aristides, Quadrato, Justino Martir, Melito, Apolinario, e outros, escreveram ao Imperador da época buscando incessantemente provar que os cristãos eram leais, pacíficos e produtivos e perfeitos súditos do Império. Porque, nessas circunstâncias, os cristãos inventariam que seu líder tinha sido um Messias Crucificado, executado como um criminoso político, por magistrados romanos, sob a acusação de Alta Traição? Certamente porque Jesus foi realmente crucificado, por ter sido acusado (justa ou injusta) de se auto-proclamar "Rei dos Judeus, e essas coisas eram fatos bem conhecidos (e problemáticos) que os cristãos tinham que explicar.[4] Paul Winter, Sobre o Processo de Jesus, fl. 236-240[5] Gerd Thiessen e Annete Merz (1996), O Jesus Histórico; Um Manual, fl. 162 e 252[6] Paul Winter (1961), Sobre o Processo de Jesus, fl. 122[7] Gerd Thiessen e Annete Merz(1996), O Jesus Histórico; Um Manual, fl. 254[8] David Flusser (1998), Jesus, fl. 113

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Israel Hoje


1. Antecedentes

De modo geral, quem lê a Bíblia conhece a história antiga de Israel. Ela começa com a migração de Abraão, que saiu das longínquas terras da Caldéia (antiga Babilônia) para as terras das tribos cananitas, chamada de Canaã, onde habitavam amorreus, heveus, fereseus e outros pequenos povos (Gên. 15:19-21), em forma tribal. Trata-se de uma faixa de terra pequena, de apenas 9.654km quadrados, estendendo-se do Líbano ao norte, até o Egito, no sul, com uma largura média de 64km. A estas terras, devem ser acrescentados 6.436km quadrados ao leste do Rio Jordão, a área geralmente chamada de Transjordânia, no total mais ou menos equivalente ao Estado de Sergipe. Abraão foi para lá mais ou menos no ano 2000 AC, percorreu toda a terra, estabeleceu-se nela, tornou-se rico e poderoso (Gên. 12 e 14) e recebeu de Deus a promessa de ser “pai de uma grande nação” e dono das terras (Gên.12:2; 15:18). De Abraão nasceram Isaque, Ismael e Midiã. Cada um tomou depois o seu destino, por força das circunstâncias históricas, ficando Isaque na Palestina, Ismael como fundador dos povos árabes e Mídiã, de quem vieram os midianitas, também árabes, ao norte da península arábica. Posteriormente, nós temos a história de Jacó, filho de Isaque, e de José, filho de Jacó, que definiram ainda mais a Palestina como se fosse uma propriedade particular desses patriarcas.

2. A formação do povo de Israel

A história de Jacó é principalmente marcada pela sua migração para o Egito, em tempos de crise (fome) e permanência nas terras do norte (Goshen), que lhes foram dadas por Faraó, amigo de José, que governava o Egito. Aí se formou o povo judeu, que nós chamamos de Israel. Passada a fase de José, veio o período de escravidão do povo, sob o domínio de outros Faraós, que queriam construir grandes monumentos. Eles se aproveitaram da presença, no Egito, de um povo não-egípcio, e o usou como mão-de-obra gratuita para escravizá-lo. Deus, então, proveu um líder, judeu mas com formação egípcia, Moisés, para libertar o povo e o trazer de volta à Palestina, sua antiga morada (Gên. 1 a 5). Depois de muitas peripécias (as pragas, a fuga, a travessia do Mar Vermelho, a caminhada pelos desertos durante 40 anos, a conquista da Canaã), Israel finalmente fixou-se novamente na Palestina (Núm. 10 a 22), depois de muitas guerras.

3. Israel – um povo dominado

Aí começou uma nova fase da história. O povo escolheu um novo regime de governo - a monarquia - e teve, sucessivamente, a Saul, Davi e Salomão como primeiros reis. Morto Salomão, o reino se dividiu em duas partes, ficando a do norte com dez tribos, sob o reinado de Jeroboão e seus sucessores, e a parte do sul com a tribo de Judá, sob o reinado dos filhos de Salomão, ou seus descendentes (leia os livros dos Reis). No séc. VIII AC, as coisas mudaram muito: os assírios, na época de Senaqueribe, formaram um grande império. Em 701, eles começaram a invadir Israel, pela parte do norte, conquistando várias das suas cidades, e, depois, levando os nortistas (Israel) em cativeiro (732-722AC). Foi o cativeiro assírio. Cerca de cem anos depois, foi a vez dos sulistas (tribo de Judá) serem invadidos por outro império – dos babilônicos, que conquistou a Assíria, em 733 AC. Em 605 AC, Jerusalém foi dominada e em 586 foi destruída e os judeus foram levados em cativeiro, que durou por 70 anos. Depois, foi a vez dos persas (época de Ciro), que permitiu e promoveu o retorno de Judá do exílio e a reconstrução de Jerusalém. Foi a época de Esdras e Neemias (539 AC). Mas, um terceiro império surgiu mais tarde – o Império Grego. Em 320 AC, o seu rei, Ptolomeu, tomou também Jerusalém. Este foi o período dos Macabeus, de uma família de judeus heróicos que lutou contra a dominação e a tirania grega. No ano 63 AC aconteceu a mesma coisa, agora da parte de Pompeu, imperador romano. No ano 70 DC, já na era cristã, a cidade de Jerusalém foi novamente e totalmente destruída, por Tito, general romano. Resumindo esta parte, nós colocamos os impérios e os períodos históricos:

IMPÉRIOS:

ASSÍRIO
PERÍODOS DA HISTÓRIA
883 a 612 AC

BABILÔNICO
PERÍODOS DA HISTÓRIA 605 a 539 AC
DESTRUIÇÕES DE JERUSALÉM 587 AC
por Nabucodonor

MEDO-PERSA
PERÍODOS DA HISTÓRIA
539 a 331 AC

GREGO 331 a 146 AC

ROMANO
PERÍODOS DA HISTÓRIA
146AC a 476 DC
DESTRUIÇÕES DE JERUSALÉM
Ano 70, por Tito

Vemos, assim, que desde o século VII AC não há paz em Israel, exceto durante pequenos períodos.

3. O Recesso Judaico Passados esses episódios que duraram séculos, Israel entrou como que num recesso político, porque (1)foi submetido a uma diáspora durante a qual ficou espalhado pelos muitos povos da terra, durante pelo menos 1878 anos (do ano 70, quando o templo foi destruído, até o ano de 1948, quando a reorganização foi autorizada pela ONU); e (2)porque durante todo esse período Israel perdeu a sua condição de povo, com representação política em meio aos outros povos do mundo. O território, então, passou de mão-em-mão, como podemos ver:

a) De 660 a 1071 –

Israel ficou sob o domínio árabe, por três dinastias sucessivas, o que explica a presença muçulmana na região:
· dinastia oríada, com capital em Damasco (660 a 750);
· dinastia abássides, com capital em Bagdá (750 a 974, ou 1258); e
· dinastia fatimidas (974 a 1071), descendentes de Fátima, filha do profeta Maomé, e habitantes do norte da África e do Egito.

b) O Mandato Britânico (1920-1947)

Com a derrota do Império Otomano na Primeira Guerra Mundial (ele praticamente havia dominado o mundo oriental todo, até 1922, na forma de califado), a Inglaterra assumiu o controle da Palestina, recebendo para isto mandato da Liga das Nações (antiga ONU), em 1922. A imigração judaica para a região então cresceu, estimulada pelo movimento nacionalista sionista nascido na Europa no século XIX, em reação à perseguição aos judeus no continente europeu. Neste período, desenvolveu-se a filosofia das comunidades judaicas chamadas de kibutz (ou kibutzim no plural), de natureza rural, nos quais ficou organizada e residindo a maior parte desses migrantes. A intenção era estabelecer um "lar nacional" para os judeus na Palestina, baseada em parte nos laços religiosos e históricos com a região, firmando a legitimidade histórica à terra. A proposta teve o apoio do governo britânico na Declaração de Balfour, uma carta escrita pelo Secretário para Assuntos Estrangeiros da Inglaterra, Lord Arthur Balfour, em 02/11/1917, demonstrando a intenção de apoiar a criação da Nação de Israel, caso os otomanos fossem expulsos. Entre 1890 e 1922, a população judaica na Palestina dobrou, de 40 mil para cerca de 85 mil e em 1947 chegou a 600 mil, para 1.300.000 árabes, que defendiam a sua legitimidade natural, por nascimento, ao território. Neste período, a população judaica começou a formar grupos paramilitares e a usar o terrorismo como forma de pressão política. Entre 1936 e 1939, ocorreu a revolta dos árabes da Palestina contra o domínio britânico e uma nova fase da imigração judaica, que abriu disputa por mais terras.
c) Partilha e Guerra (1947-1948)

Em 1947, sob o impacto do Holocausto de seis milhões de judeus pela Alemanha nazista, a ONU, sucessora da Liga das Nações, aprovou a partilha da Palestina. Pelo plano, judeus ficariam com 56% do território e um Estado árabe seria formado no restante. Os árabes, porém, rejeitaram a partilha, sob o justo argumento de que ela não obedecia à proporção entre as populações. Começaram, então, confrontos entre os dois grupos. Em 14/05/1948, Israel declarou sua independência, um dia antes do fim do mandato britânico. Milícias foram transformadas em exército. O novo país foi invadido por tropas das nações árabes vizinhas, mas Israel saiu vitorioso e passou a ocupar 77% do território. No conflito, mais de 600.000 árabes foram expulsos ou tiveram que fugir de Israel, perdendo casas e propriedades; 160.000 permaneceram.

d) Expansão Israelense (1948-1967)

O Egito assumiu o controle de Gaza, no sul, e a Jordânia da Cisjordânia, a oeste. A população dos territórios inchou com os campos de refugiados vindos de Israel, que recebeu no período 700.000 judeus da Europa e de países árabes, boa parte deles expulsos ou em fuga. Palestinos se espalharam também por outros países da região. Em 1957, israelenses, britânicos e franceses invadiram o Egito, tentando retomar o controle do Canal de Suez, nacionalizado pelo governo de Gamal Abdel Nasser, do Egito. A guerra foi interrompida após intervenção dos EUA. Em 1967, alegando invasão iminente capitaneada por Nasser, que mobilizara tropas na fronteira, Israel atacou o Egito. A Jordânia e a Síria entraram na guerra (Guerra dos Seis Dias), ao final da qual Israel ocupou a Península do Sinai, pertencente ao Egito, as colinas de Gola, pertencentes à Síria, ao norte, a faixa de Gaza, a Cisjordânia e o setor oriental de Jerusalém, que estava sob domínio dos árabes. A Resolução 242 da ONU determinou a retirada israelense desses territórios. Em 1964, foi fundada a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), coalizão de grupos nacionalistas e marxistas, que não reconhecem o direito de Israel à sua existência no local, pedem o direito de retorno dos palestinos refugiados e a autodeterminação para os palestinos residentes.

e) O recrudescimento do conflito (1967-1988)

Muita coisa aconteceu durante este período, que poderia ter modificado a situação.
·Em setembro de 1970, militantes da OLP foram expulsos da Jordânia e se refugiaram no Líbano.
· Em 1972, 11 atletas israelenses foram mortos pelo grupo Setembro Negro, ligado à OLP, durante as Olimpíadas de Munique.
·Em 6/10/1973, na Guerra do Yom Kippur, a Síria e o Egito atacaram Israel pelo Sinai e por Golã. Depois de 48 horas, Israel reverteu ao ataque obtendo vantagem e lhes impondo derrota.
· Em 1974, o Fatah, facção dominante na OLP, passou a defender a criação de um Estado binacional na Palestina, mas facções radicais romperam com a OLP.
· Em 1979, Israel devolveu a Península do Sinai ao Egito graças ao Acordo de Camp David, mediado pelos EUA.
· Em 1982, Israel invadiu o Líbano para expulsar a OLP. O exército israelense chegou a Beirute, onde permitiu o massacre de refugiados palestinos nos campos de Sabra e Shatila por milícias cristãs aliadas. O comando da OLP se refugiou então na Tunísia.
·Em 1987 eclodiu a primeira Intifada (revolta) contra Israel em Gaza e na Cisjordânia.
·Em 1988 a OLP proclamou a independência Palestina e reconheceu indiretamente Israel, mas nas fronteiras anteriores a 1967.
· No mesmo ano surgiu o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que prega a destruição de Israel e exige o retorno dos milhares de refugiados palestinos em países vizinhos.
·Chegamos assim ao período atual, com Israel fortemente armado de um lado e o Movimento Palestino dividido, tendo na Faixa de Gaza a liderança do Hamas, inimigo radical de Israel, atacando-o ao norte com foguetes fornecidos pelos outros inimigos de Israel, e na Cisjordânia, sob a liderança de Abbas, do Fatah, em parte dominada por Israel, mas com espírito aberto a um acordo que resolva definitivamente o problema. .

f) Esperança e Decepções (1988-2000)

Sob pressão dos EUA, Israel estabeleceu as primeiras negociações diretas com representantes palestinos, na Conferência de Madri (1991). Em 1993, Israel e a OLP firmaram o Acordo de Oslo, que previu um estágio interino de autonomia palestina em Gaza e na Cisjordânia, até negociações finais para criação do Estado Palestino. Foi criada a Autoridade Nacional Palestina (ANP), sob comando de Yasser Arafat, que em 1994 voltou do exílio na Tunísia. Em 1996, Arafat foi eleito presidente da ANP. Áreas de Gaza e da Cisjordânia passaram ao controle palestino, mas Israel manteve a colonização da Cisjordânia, o que não aconteceu na Faixa de Gaza, de onde Israel retirou toda a sua população ali residente. Em 1994, o Hamas promoveu seu primeiro atentado terrorista, após a morte de 29 palestinos por grupo extremista judaico em Hebrom (Cijordânia). Em 1995, o premiê israelense Yitzhak Rabin, que tinha um espírito mais aberto a negociações, foi assassinado por um extremista judeu. Em 1996, o direitista Binyamin Netanyahu foi eleito primeiro ministro. Em 1999, ele foi sucedido pelo trabalhista Ehud Barak. Em julho de 2000, último ano de seu mandato, o americano Bill Clinton reuniu Barak e Arafat novamente em Camp David (EUA) para uma nova cúpula destinada a pôr fim à questão. A cúpula fracassou, apesar de Israel julgar ter apresentado, na sua opinião, sua melhor proposta. Barak oferecia aos palestinos 95% de Gaza e da Cisjordânia (equivalente a menos de 22% da Palestina histórica) e capital em parte da Jerusalém árabe, mas não a soberania sobre Esplanada das Mesquitas (área de Jerusalém que concentra os templos árabes). Também não houve acordo sobre o retorno dos refugiados.

g) Endurecimento da Situação (2000-2008)


Em setembro de 2000, Ariel Sharon, líder do Likud (partido político de Israel, que congrega políticos em geral conservadores, sionistas e nacionalistas), em campanha para primeiro ministro, ousou ir à Esplanada das Mesquitas, no que os palestinos se sentiram insultados. Como conseqüência, teve início a Segunda Intifada. Atentados terroristas (geralmente com homens-bomba), ataques israelenses e confrontos deixaram 5.000 palestinos e 1.000 israelenses mortos em quatro anos. Sharon, eleito premiê em 2001, fundou o Partido Kadima, que prometeu abrir mão da "Grande Israel". Em 2002, ele começou a construção do muro entre Israel e a Cisjordânia, que reduziu a quase zero os atentados em Israel, mas anexou grandes porções do território palestino. Em 2004, Arafat, presidente da ANP, morreu e foi substituído por Mahmoud Abbas, do Fatah, eleito em 2005 Em 2005, Israel retirou soldados e 8.000 colonos da Faixa de Gaza, mas manteve controle sobre as fronteiras marítimas e terrestres do território, dificultando assim o acesso de palestinos a Israel e gerando uma crise de emprego (uma grande quantidade de palestinos trabalha em Israel). Na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental são ainda mantidos 400.000 colonos israelenses. Sharon entrou em coma em 2006 (ainda continua) e foi substituído por Ehud Olmert. O Hamas, na Faixa de Gaza, venceu as eleições legislativas palestinas de janeiro de 2006; seu gabinete foi boicotado por Israel e pelo Ocidente, que classificaram o grupo como terrorista e assim inapto para conversações. Em 2007, combates entre o Hamas e o Fatah levaram à expulsão do Fatah de Gaza. A ANP nomeou um novo gabinete, que só tinha voz em parte da Cisjordânia. Israel iniciou, então, um cerco econômico a Gaza. O Hamas passou a usar túneis na fronteira egípcia para contrabandear alimentos, combustível e armas (cerca de 1000 túneis). O grupo e facções ultra-radicais, como a Jihad Islâmica, aumentaram os ataques com foguetes contra Israel. A trégua mediada pelo Egito entre Israel e o Hamas vigorou entre junho e dezembro de 2008, mas nenhum dos dois lados cumpriu estritamente o acordo. A situação só podia piorar.

5. fase atual


O Movimento Palestino está hoje dividido: por um lado, a Cisjordânia continua sob a direção de Mohamoud Abbas, que reconhece o Estado de Israel e não está em guerra com ele. Por outro lado, porém, a Faixa de Gaza está sob o controle do Hamas, não reconhece o Estado de Israel, deseja a sua expulsão da Palestina, e passou a lançar foguetes contra ele a partir do norte, atingindo cidades como Asquelom e Siderot, o que vem acontecendo há anos. Israel se disse cansado de apenas se defender e resolveu atacar a Faixa de Gaza, para destruir as bases de lançamento de foguetes e os túneis de acesso através dos quais os mísseis, outras armas e artigos eram trazidos para dentro do país, mandados pelo Irã, pela Síria e pelo grupo Hesbolah, do Líbano, que na verdade usam ao Hamas como seu instrumento de guerra. Algumas semanas atrás (no dia 27/12/08), Israel começou a bombardear a Faixa de Gaza, provocando intensa destruição e a morte de 1.132 palestinos, 14 israelenses e pelo menos 5.146 feridos (até 16/01/09). Atingidos os seus objetivos militares, Israel resolveu suspender os ataques, unilateralmente, e retirar suas forças da Faixa de Gaza, o que poderia significar o término de um novo período da história local. Os palestinos também declararam uma suspensão dos ataques a Israel. Todavia, como palestinos recomeçaram o lançamento de foguetes sobre Israel e como muitos túneis, não atingidos pelos bombardeios, continuavam sendo utilizados, Israel tem retomado as suas ações, ainda que com menor intensidade. O problema está longe de ser resolvido.

6. Conclusões
a ) Os conflitos entre israelenses e árabes são muito antigos, existindo há mais de 2.000 mil anos. Biblicamente, eles datam dos conflitos de Esaú e Jacó, desde o seu nascimento (Gên. 27:41).

b) Por ser um conflito muito antigo, ele se tornou muito complexo, com difíceis soluções. Todos sabemos que muitos elementos têm entrado no cenário da história. Hoje, a questão declaradamente é territorial, mas outros aspectos estão presentes, como o religioso (Israel é adepto do Judaísmo; os Palestinos são quase todos adeptos do Islamismo); o político (Israel é uma democracia, com igualdade de direitos para todos; os Palestinos, como os árabes, são monárquicos, ou governados por um líder de poder e tradição, sem igualdade de direitos para todos – as mulheres, por exemplo, sofrem grandes restrições); o cultural (Israel é hoje uma sociedade urbana e moderna; os Palestinos, como os árabes, ainda têm os olhos voltados para o passado da época rural, ou das caravanas pelo deserto, proibindo à população o acesso à modernidade).

c) Há também um problema de natureza jurídica: o direito de Israel à terra não pode ser baseado simplesmente na tradição bíblica, ou na história antiga de Abraão, que formam a tradição religiosa do povo. Israel tem direito hoje à terra porque a ONU assim determinou. O Direito Internacional não pode se basear em tradições religiosas, mas em fatos concretos. Isto vale também para os Palestinos, ou para qualquer outro povo sobre a terra. Por outro lado, os palestinos tem direito à terra, porque nasceram nela, o que constitui um direito natural.

d) Na guerra atual (denominada de “Chumbo Derretido”), em que pese o direito de Israel de defender o seu território (isto é legal do ponto de vista do Direito Internacional), ele foi de extremo rigor, não fazendo muito para poupar a população civil, inclusive crianças, e os edifícios.Israel se defende afirmando que os civis e as crianças morreram porque os terroristas as usam como escudo, isto é, porque não se isolam da população civil quando praticam os seus atos. Mesmo assim, Israel destruiu maciçamente as cidades. Reconstruir cidades é lançar mão de verbas vultosas que poderiam ser aplicadas em melhorias sociais. Entendemos, pois, que a desproporção do poder aplicado por Israel poderia ser evitada.

e) O problema vai um dia ser resolvido. Chegará o dia em que “o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará junto ao cabrito; o bezerro, o leão novo e o animal cevado andarão juntos, e uma criança os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas e as suas crias juntas se deitarão; o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará sob a toca da áspide, e o já desmamado meterá a mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar” (Isa. 11:6-9). Israelenses e palestinos farão as pazes e viverão juntos, como dois povos irmãos no mesmo território.

O Tributo do Templo

Os judeus no Tanach pagavam uma taxa de meio shekel (moeda que em nossas traduções é chamada siclo) para ajudar na manutenção do templo.

Uma moeda tal como aquela usada para pagar essa contribuição foi encontrada recentemente nas escavações que estão sendo realizadas próximas à área da explanada do templo, na Cidade de Davi. Essas escavações são dirigidas por Eli Shukron, representante das Autoridades Israelense para as Antigüidades, e pelo professor Ronny Reich, da Universidade de Haifa.

O arqueólogo Eli diz que “como hoje, quando às vezes caem moedas dos nossos bolsos e entram nas caixas dos canais de água para a chuva abertas nas estradas de nossas cidades, assim também aconteceu há cerca de 2000 mil anos atrás: alguém estava indo para o Templo e a moeda com a qual pretendia saldar a sua dívida com o Templo acabou caindo dentro do canal da drenagem”

A origem da obrigação de pagar essa taxa se encontra em Exodus 30,11-16: Disse mais o Senhor a Moisés: Quando fizeres o alistamento dos filhos de Israel para sua enumeração, cada um deles dará ao Senhor o resgate da sua alma, quando os alistares; para que não haja entre eles praga alguma por ocasião do alistamento. Dará cada um, ao ser alistado, meio siclo, segundo o siclo do santuário (este siclo é de vinte jeiras); meio siclo é a oferta ao Senhor. Todo aquele que for alistado, de vinte anos para cima, dará a oferta do Senhor. O rico não dará mais, nem o pobre dará menos do que o meio siclo, quando derem a oferta do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas. E tomarás o dinheiro da expiação dos filhos de Israel, e o designarás para o serviço da tenda da revelação, para que sirva de memorial a favor dos filhos de Israel diante do Senhor, para fazerdes expiação por vossas almas.

Durante a construção do templo, todo judeu a partir de certa idade, devia dar sua doação de meio shekel para contribuir com a obra. Essa soma permitiu que todo judeu pudesse contribuir com a construção do templo. Depois da construção, o povo continuou a dar a sua contribuição com o propósito de comprar os sacrifícios públicos e suprir as necessidades do templo. A coleta acontecia todo ano a partir do primeiro dia do mês de Adar e terminava no primeiro dia do mês de Nissan. A moeda encontrada pesa 13 gramas e tem de uma parte a rosto de Melqart, o deus pagão da cidade de Tiro, e de outra parte temos uma imagem de uma águia. A moeda provavelmente foi cunhada no ano 22 d.C.

Apesar da importância da taxa pagada ao templo, até hoje foram encontradas apenas outras 7 moedas como esta nas escavações em Jerusalém.

Todo judeu era obrigado a pagar esse imposto de meio siclo (equivalente a duas dracmas romanos), uma vez por ano.

Na qualidade de Filho do Pai real, a quem pertencia o templo, Yeshua não tinha obrigação de pagar o imposto relativo ao Templo. A breve parábola de Yeshua indica que as autoridades religiosas faziam de estrangeiros ao povo de Israel. A lei judaica exigia que a moeda fosse trocada pelo dinheiro judaico, mais naquela época os Romanos proibiam que os judeus cunhassem moedas; e ao processo de câmbio, as autoridades religiosas exigiam uma certa comissão. Com essa taxa de comissão ganhavam muito dinheiro.

A data de pagamento era o mês de Adar (março) e assim , Jesus e Pedro estavam realmente atrasados em seis meses. Durante este tempo estiveram viajando pela Galiléia. O imposto se destinava ao Templo de Jerusalém. Não era exigido de todos os homens judeus, só os de mais de vinte anos de idade.

Uma dracma naquela época comprava-se uma ovelha.

Mateus 17:24-27 diz: E, chegando eles a Cafarnaum, aproximaram-se de Pedro os que cobravam as dracmas, e disseram: O vosso mestre não paga as dracmas? Disse ele: Sim. E, entrando em casa, Jesus se lhe antecipou, dizendo: Que te parece, Simão? De quem cobram os reis da terra os tributos, ou o censo? Dos seus filhos, ou dos alheios? Disse-lhe Pedro: Dos alheios. Disse-lhe Jesus: Logo, estão livres os filhos. Mas, para que os não escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, tira o primeiro peixe que subir, e abrindo-lhe a boca, encontrarás um estáter; toma-o, e dá-o por mim e por ti.

Estáter=moeda que valia quatro dracmas, o bastante para pagar o imposto d'Ele e de Pedro....
Amparados por Lv. 6:23, também os sacerdotes reivindicavam a isenção da contribuição do meio siclo, segundo consta no tratado rabínico Mishná Segalim 1:3-5. Para ver mais detalhes faça um download do texto em PDF, clique aqui.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Polêmico "Seminário de Jesus"

O Seminário de Jesus é um grupo de aproximadamente 150 indivíduos que incluem “scholars com graus avançados em estudos biblical, a religião ou os autores publicados relacionados dos campos [assim como] que são as autoridades reconhecidas no campo da religião”,[1] fundado dentro 1985 pelo atrasado Funk de Robert e John Dominic Crossan sob os auspices do Instituto de Westar.[2] Um dos grupos os mais ativos dentro criticism biblical,[3] os usos do seminário votos com grânulos coloridos para determinar historicity de Jesus, especificamente o que pode ou não pode ter dito ou ter feito como uma figura histórica.[4] Além, o seminário popularizes quest para o Jesus histórico. O público é bem-vindo assistir às reuniões twice-yearly. Produziram traduções novas do Testament novo mais Gospel de Thomas para usar-se como fontes textual. Publicaram seus resultados em três relatórios Os cinco Gospels (1993),[5] Os atos de Jesus (1998),[6] e O Gospel de Jesus (1999).[7] Funcionam também uma série dos lectures e das oficinas em vários ESTADOS UNIDOS. cidades.

O reconstruction do seminário de Jesus portrays o como itinerant Sábio Jewish Hellenistic quem não morreu como a substituto para sinners nem ascensão dos mortos, mas preached “gospel social“em startling parables e aphorisms. Um iconoclast, Jesus quebrou com dogmas theological Jewish estabelecidos e as convenções sociais em seus ensinos e comportamentos, frequentemente girando comum-detetam as idéias de cabeça para baixo, confundindo as expectativas de suas audiências: Preached do “da régua imperial Heaven” (traduzida tradicional como”Reino de deus“) como sendo já atual mas despercebido; descreve Deus como um pai loving; fraternizes com outsiders e critica insiders.

O seminário trata gospels como os artifacts históricos, representando não somente palavras de Jesus e ações reais mas também as invenções e os elaborations do cristão adiantado comunidade e dos autores do gospel. Os companheiros colocaram burden de prova naqueles que advogam o historicity de toda a passagem. Unconcerned com canônico limites, afirmaram que Gospel de Thomas pode ter o material mais authentic do que Gospel de John.[8]
Quando analisar os gospels como criações humanas fallible for um padrão método histórico-crítico,[9] a premissa do seminário que Jesus não prendeu apocalyptic a vista do mundo é controversa. Melhor que revelando um apocalyptic eschatology, que instrui his disciples para preparar-se para extremidade do mundo, os companheiros discutem que as palavras authentic de Jesus indicam que preached a eschatology sapiential, que incentiva tudo Crianças do deus a repare o mundo.[10][11]

Índices
1 Uso de métodos históricos
1.1 “Sete colunas da sabedoria scholarly”
2 A tradução dos Scholars
3 Continuações do seminário
3.1 Provérbios de Jesus
3.1.1 Critérios para o authenticity
3.1.2 Critérios para o inauthenticity
3.1.3 Provérbios Authentic, como determinado pelo seminário
3.1.4 Alguns provérbios provavelmente authentic, como determinado pelo seminário
3.1.5 Confiabilidade total dos cinco gospels
3.1.6 Gehenna e Hades
3.1.7 Exemplo: os beatitudes
3.2 Atos de Jesus
4 Criticism do seminário de Jesus
4.1 Jesus divorciando de seu contexto cultural e seguidores
4.2 Uso de um sistema votando danificado
4.3 Ignorando a evidência para ensinos eschatological de Jesus
4.4 Criando um Jesus baseado nos presuppositions dos membros
4.5 Polarização de encontro às fontes canônicas e para fontes non-canônicas
4.6 Composição do seminário e das qualificações dos membros
4.7 Resposta do seminário de Jesus
5 Companheiros do seminário de Jesus
6 Veja também
7 Referências
8 Ligações externas

Uso de métodos históricos

Os scholars que atendem à tentativa a reconstruct a vida do Jesus histórico. Tentam perguntar-lhes quem era, o que fêz, o que ele disseram, e o que seus provérbios significaram, usando um número de ferramentas. Seu reconstruction é baseado em social anthropology, história e textual análise. A característica chave é a rejeção de apocalyptic eschatology. Usam estudos anthropological cruz-cultural ajustar o fundo geral, narrow dentro na história e sociedade de primeiro-século Palestina, e análise textual do uso (junto com mais anthropology e história) ao foco em Jesus ele mesmo. Usam uma combinação de fontes preliminares, fontes secundárias, e archaeological evidência. Seu metodologia, que foi desenvolvido por uma equipe dos scholars (quem expounded papéis para a revisão de outros companheiros e publicou muitos dentro Forum) e é explicado dentro Os cinco Gospels (os quatro canônicos gospels mais Gospel de Thomas), envolve canvassing os registros dos primeiros quatro séculos para tradições sobre Jesus e sifting as por critérios como attestation múltiplo, distinctiveness, e orality.

“Sete colunas da sabedoria scholarly”

Os cinco Gospels listas sete bases para o scholarship crítico moderno de Jesus. Estas “colunas” tornaram-se desde o fim do 18o século.

1-Distinguir entre Jesus histórico e o Christ da fé (veja Hermann Samuel Reimarus, David Strauss).
2-Reconhecendo os gospels synoptic como mais historicamente exato do que John (a tradição alemão do 19o século, vê criticism mais elevado).
3-prioridade da marca antes de Matthew e de Luke (por 1900)
4-Identificação do Original de Q (por 1900)
5-Rejeção de Jesus (apocalyptic) eschatological (1970s e 1980s).
6-Distinção entre a cultura oral e escrita
7-Reversão do burden de prova daqueles que consideram o índice do gospel ser ahistorical àqueles que o consideram histórico.
Quando algumas destas colunas forem noncontroversial, alguns scholars do Jesus histórico seguem Albert Schweitzer[12] em considerá-lo como apocalyptic. Os cinco Gospels diz que a vista non-apocalyptic ganhou terreno nos 1970s e nos 1980s em que pesquisa em Jesus deslocado fora dos ambientes religiosos e no academia secular. Marcus Borg diz que “o consenso velho que Jesus era um prophet eschatological que proclame a extremidade imminent do mundo desapareceu,” e identifica duas razões para esta mudança[13]. Primeiramente, desde os 1960s, as referências do gospel à vinda Filho do homem têm sido vistos às vezes como inserções pela comunidade Christian adiantada. Em segundo, muitos scholars vieram ver Jesus reino de deus como uma realidade atual, “eschatology realizado“, melhor que uma extremidade imminent do mundo. Os elementos apocalyptic atribuíram a Jesus, de acordo com Os cinco Gospels, venha de John o Baptist e cristão adiantado comunidade (P. 4).

A tradução dos Scholars

O seminário começou traduzindo os gospels em moderno Inglês americano, produzindo dos “a versão Scholars,” (para ser encontrado dentro Os cinco Gospels). Esta tradução usa colloquialisms atuais e frasear contemporary em um esforço fornecer um sentido contemporary dos estilos dos autores do gospel, se não suas palavras do literal. O objetivo era deixou o leitor ouvir a mensagem enquanto um ouvinte de primeiro-século pôde ter. Os tradutores evitaram outras traduções archaic, a tradução literal do texto, ou um update superficial dele. Por exemplo, traduzem o “woe a você” como “dum raio você” porque soa como algo que alguém hoje diria realmente. Os autores de Os cinco Gospels discuta que algumas outras traduções do gospel tentaram unify a língua dos gospels, quando elas mesmas tentarem preservar a voz distinta de cada autor.

Continuações do seminário

O seminário de Jesus, como os comitês da tradução que criaram Rei James Versão e Versão padrão revisada do Bible e Novum Testamentum Graece, escolheu votar como os meios os mais eficientes de determinar o consenso em um grupo montado. O sistema emprestou-se também ao publicity, que o seminário perseguiu ativamente.[citação necessitada]
Os companheiros usaram do “um sistema grânulo” votar no authenticity de aproximadamente 500 indicações e eventos. A cor do grânulo representou como certo o companheiro era que um provérbio ou um ato eram ou não era authentic.

Grânulos vermelhos - indicou o eleitor acreditado Jesus diga a passagem citada, ou algo muito bem como a passagem. (3 pontos)
Grânulos cor-de-rosa - indicou que o Jesus acreditado eleitor disse provavelmente algo como a passagem. (2 pontos)
Grânulos cinzentos - indicou o eleitor acreditou que Jesus não disse a passagem, mas contem idéias de Jesus. (1 ponto)
Grânulos pretos - indicou o eleitor acreditou Jesus não disse que passagem-vem de uns admiradores mais atrasados ou de uma tradição diferente. (0 pontos)

A posição do consenso foi determinada pela contagem tornada mais pesada média, melhor que pela maioria simples. Isto significou que todas as opiniões estiveram refletidas nas decisões. O sistema votando significa que o leitor pode segundo-supõe cada voto. Os cinco Gospels define não somente o resultado do voto (vermelho, cor-de-rosa, cinzento, ou preto) mas também quantas votações eram necessárias para alcançar uma conclusão (se algumas eram necessárias em tudo) e de porque os vários companheiros escolheram votar em maneiras diferentes.

Os participantes, entretanto, fizeram mais do que o voto. Encontraram-se com semi-annually para debater os papéis apresentados. Alguns versos requereram o debate extensivo e repetiram votos.

Provérbios de Jesus

Os primeiros findings do seminário de Jesus foram publicados dentro 1993 como Os cinco Gospels: A busca para as palavras Authentic de Jesus.[5]

Critérios para o authenticity

Como outros scholars do Jesus histórico, o seminário de Jesus trata os gospels como artifacts históricos fallible, contendo o material authentic e inauthentic. Como seus colegas, os companheiros usaram diversos critérios determinando se um provérbio ou uma história do detalhe são authentic, including os critérios de attestation múltiplo e embarrassment. Entre os critérios adicionais usados pelos companheiros são os seguintes:
Orality: De acordo com estimativas atuais, os gospels não foram escritos até décadas após a morte de Jesus. Os Parables, os aphorisms, e as histórias foram passados abaixo oral (CE 30 - 50). Os companheiros julgaram se um provérbio era um pericope curto, catchy que poderia possivelmente sobreviver intact da morte do altofalante até décadas mais tarde quando era primeira escrita para baixo. Se assim, é mais provável ser authentic. Por exemplo, “gire o outro mordente."

Irony: Baseado em diversos parables narrativos importantes (tais como Parable do Samaritan bom), os companheiros decidiram-se que o irony, a reversão, e a frustração das expectativas eram característicos do estilo de Jesus. Um pericope apresenta opostos ou impossibilities? Se, é mais provável ser authentic. Por exemplo, “ame seus inimigos."
Confiança no deus: Um discurso longo atestado em três gospels tem Jesus dizer seus ouvintes para não fret mas confiar no pai. Os companheiros procuraram este tema em outros provérbios que julgaram authentic. Por exemplo, “Peça -- ser-lhe-á dado."

Critérios para o inauthenticity

O seminário procurou diversas características que, em seu julgamento, identificaram um provérbio como inauthentic, including o self-reference, edições da liderança, e temas apocalyptic.
Self-reference: O texto tem Jesus himselfconsultar-? Por exemplo, “eu sou a maneira, e eu sou a verdade, e eu sou vida” (John 14:1 - 14).

Material de quadro: São os versos usados introduzir, explicar, ou o frame o outro material, que pôde próprio ser authentic? Por exemplo, em Luke, o parable “vermelho” do samaritan bom é moldado por cenas sobre Jesus que diz o parable, e o seminário julgou palavras moldando de Jesus nestas cenas para ser “pretas.”

Edições da comunidade: Os versos consultam aos interesses da comunidade Christian adiantada, tais como instruções para missionários ou introduções da liderança? Por exemplo, Peter como “a rocha” em que Jesus constrói sua igreja (Matthew 16:17 - 19).
Agenda de Theological: Faça os versos suportam uma opinião ou um outlook que sejam originais ao gospel, indicando possivelmente polarização do redactor? Por exemplo, a profecia dos carneiros e das cabras (Matthew 25:31 - 46) era o preto votado porque os companheiros o viram como a representação da agenda de Matthew do discurso para fora de encontro aos membros unworthy da comunidade Christian.

Provérbios Authentic, como determinado pelo seminário

Os provérbios vermelhos (com os % que indicam a média tornada mais pesada daqueles no acordo), dados próprios no do seminário do “tradução da versão Scholar”, são:
1. Gire o outro mordente (92%): Mt 5:39, Lk6:29 a
2. Revestimento & camisa: Mt5: 40 (92%), Lk6: 29b (90%)
3. Felicitações, pobres!: Lk6: 20b (91%), Th54 (90%), Mt5: 3 (63%)
4. Segunda milha (90%): Mt5: 41
5. Ame seus inimigos: Lk6: 27b (84%), Mt5: 44b (77%), Lk6: 32,35a (56%) (compare a preto rated “Pray para seus inimigos”: POxy6:1 1224 a; Didache 1:3; Poly-Phil 12:3; e “Amor um outro”: John 13:34 - 35, Romans 13:8, 1 Peter 1:22)
6. Leaven: Lk13: 20-21 (83%), Mt13: 33 (83%), Th96: 1-2 (65%)
7. Emperor & deus (82%): Th100: 2b-3, Mk12:17 b, Lk20: 25b, Mt22: 21c (também Gospel de Egerton 3:1-6)
8. Dê aos pedintes (81%): Lk6: 30a, Mt5: 42a, Didache1: 5a
9. Samaritan bom (81%): Lk10: 30-35
10. Congrats, com fome!: Lk6: 21a (79%), Mt5: 6 (59%), Th69: 2 (53%)
11. Congrats, sad!: Lk6: 21b (79%), Mt5: 4 (73%)
12. Gerente Shrewd (77%): Lk16: 1-8a
13. Laborers do vinhedo (77%): Mt20: 1-15
14. Abba, pai (77%): Mt6: 9b, Lk11: 2c
15. A semente da mostarda : Th20: 2-4 (76%), Mk4: 30-32 (74%), Lk13: 18-19 (69%), Mt13: 31-32 (67%)

Alguns provérbios provavelmente authentic, como determinado pelo seminário

Os 15 (de 75) provérbios cor-de-rosa superiores são:
16. Em ansiedades, não fret (75%): Th36, Lk12: 22-23, Mt6: 25
17. Moeda perdida (75%): Lk15: 8-9
18. As raposas têm dens: Lk9: 58 (74%), Mt8: 20 (74%), Th86 (67%)
19. Nenhum respeito no repouso: Th31: 1 (74%), Lk4: 24 (71%), Jn4:44 (67%), Mt13: 57 (60%), Mk6: 4 (58%)
20. Amigo na meia-noite (72%): Lk11: 5-8
21. Dois mestres : Lk16: 13a, Mt6: 24a (72%); Th47: 2 (65%)
22. Tesouro: Mt13: 44 (71%), Th109 (54%)
23. Carneiros perdidos: Lk15: 4-6 (70%), Mt18: 12-13 (67%), Th107 (48%)
24. O que vai dentro: Mk7: 14-15 (70%), Th14: 5 (67%), Mt15: 10-11 (63%)
25. Corrupt o juiz (70%): Lk18: 2-5
26. Filho Prodigal (70%): Lk15: 11-32
27. Deixe os mortos (veja também Mas para trazer uma espada, Nazirite): Mt8: 22 (70%), Lk9: 59-60 (69%)
28. Castration para o Heaven (veja também Origen, Antithesis da lei) (70%): Mt19: 12a
29. Por sua fruta (69%) (veja Antinomianism): Mt7: 16b, Th45: 1a, Lk6: 44b (56%)
30. O partido do jantar, o celebration do casamento: Th64: 1-11 (69%), Lk14: 16-23 (56%), Mt22: 2-13 (26%)

Confiabilidade total dos cinco gospels

O seminário concliu que das várias indicações nos “cinco gospels” atribuiu a Jesus, only aproximadamente 18% deles foram expressados provavelmente por Jesus ele mesmo (vermelho ou cor-de-rosa). Gospel de John mais mau fared do que gospels synoptic, com quase todas suas passagens atribuiu a Jesus que está sendo julgado inauthentic[14]. Gospel de Thomas inclui apenas dois provérbios originais que o seminário atribui a Jesus: o frasco vazio (97) e o assassino (98). Cada outro provérbio provável-authentic ou authentic tem paralelas no synoptics.

Gehenna e Hades

Os gospels usam os termos gehenna e hades para lugares da punição e da morte impetuosas. Os companheiros avaliaram referências de Jesus ao gehenna e aos hades como o cinza no melhor dos casos, frequentemente preto. Algumas tais referências (tais como o parable de Lazarus e mergulhos) tenha as características que os companheiros puderam considerar como authentic, como reversões dramáticas da fortuna. Estes receberam designações cinzentas. Os companheiros consideraram outras referências como invenções dos cristãos adiantados que respondem àqueles que rejeitaram a mensagem de Jesus ou aos cristãos “falsos” dentro da comunidade.

Exemplo: os beatitudes
O seminário de Jesus avaliou vários beatitudes como vermelhos, cor-de-rosa, cinzento, e preto.

Para analisar os beatitudes, innovated primeiramente uma tradução nonliteral para a fórmula “blessed são,” como em “Blessed são os pobres.” Os leitores modernos são familiares bastante com os beatitudes que esta construção não choca nem não surpreende, como os provérbios originais alegada. Como o equivalente moderno, a versão do Scholar usa “felicitações!”

Três beatitudes são “paradoxical” e atestado dobro. São vermelho rated (authentic) como aparecem em Luke 6:20 - 21.

Felicitações, você pobre!
O domínio do deus pertence-lhe.
Felicitações, você com fome!
Você terá uma festa.
Felicitações, você que weep agora!
Você rirá.
Estes beatitudes caracterizam a apresentação e a reversão dramáticas das expectativas que o seminário considera como a característica de Jesus.
O beatitude para aqueles persecuted no nome de Jesus pôde seguir para trás a Jesus como um beatitude para aqueles que sofrem, companheiros decididos, mas em seu formulário final o provérbio representa interesses da comunidade Christian melhor que da mensagem de Jesus. Assim recebeu uma avaliação cinzenta.
A versão de Matthew dos três beatitudes authentic era cor-de-rosa rated. O autor tem spiritualized dois deles, de modo que consultem agora aos pobres “no espírito” e àqueles que desejam “e thirst para a justiça.” Matthew inclui também beatitudes para o meek, o merciful, o puro do coração, e peace-makers. Estes beatitudes não têm nenhum segundo attestation, faltam o irony, e receberam uma avaliação preta.

Atos de Jesus

Em 1998 o seminário de Jesus publicou Os atos de Jesus: A busca para as ações Authentic de Jesus.[6] De acordo com o sumário dianteiro da aleta: “Com a pesquisa e o debate rigorous, combed os gospels para a evidência do homem atrás dos mitos. A figura que descobriram é muito diferente do ícone do Christianity tradicional. “

De acordo com o seminário de Jesus:

Jesus de Nazareth era carregado durante o reino de Herod o grande.
O nome da sua mãe era Mary, e teve um pai humano cujo o nome não pudesse ter sido Joseph.
Jesus foi carregado dentro Nazareth, não dentro Bethlehem.
Jesus era um itinerant sábio quem compartilhou de refeições com os outcasts sociais.
Healing praticado Jesus sem o uso da medicina ou da mágica antiga, aliviando afflictions nós consideramos agora psychosomatic.
Não ande na água, alimente o multitude com loaves e peixes, mude a água no vinho ou aumento Lazarus dos mortos.
Jesus era prendido em Jerusalem e crucified pelo Romans.
Foi executado como um incômodo público, não reivindicando seja Filho do deus.
túmulo vazio é um fiction -- Jesus não era levantado em pessoa dos mortos.
Opinião no resurrection é baseado no experiências visionary de Paul, Peter e Mary Magdalene.

Os 10 (“vermelho”) atos authentic de Jesus são:
7-Crucifixion: o evento do núcleo considerou authentic mas todos os relatórios do gospel são “improbable ou fictive” (“preto”)
8-A morte de Jesus: o evento do núcleo considerou authentic mas todos os relatórios do gospel são “improbable ou fictive” (“preto”)
9-A primeira lista das aparências: Jesus aparecido a Cephas: 1Cor 15:3 - 5
10-Nascimento de Jesus: Os pais de Jesus foram nomeados Joseph e Mary: partes de 1:18 Matt - 25 e Luke 2:1 - 7

Os 19 “atos da cor-de-rosa” (“uma aproximação próxima de que Jesus”) são:

15-Emperor & deus: Marca 12:13 - 17, 22:15 Matt - 22, Luke 20:19 - 26, Thomas 100:1 - 4, Egerton 3:1 - 6
16-A apreensão: evento do núcleo gravado não exatamente
17-Antes do priest elevado: evento do núcleo gravado não exatamente
18-Antes do conselho: evento do núcleo gravado não exatamente
19-Antes de Pilate: evento do núcleo gravado não exatamente
Também 1 “sumário vermelho e ajuste” (não um provérbio ou uma ação): Companheiros das mulheres de Jesus: Luke 8:1 - 3.

Criticism do seminário de Jesus

Muitos scholars conservadores, incluindo Evangelical os scholars, questionaram a metodologia, as suposições e a intenção do seminário de Jesus.[15][16] Os Scholars que expressaram interesses com o trabalho do seminário de Jesus incluem Fenos de Richard,[17] Ben Witherington,[18] Gregory A. Boyd,[19] N.T. Wright,[20] Pista Craig de William,[21] Craig A. Evans,[22] Craig Blomberg,[15] Darrell Bock,[15] e Edwin Yamauchi.[15] Os criticisms específicos nivelaram de encontro ao Jesus que o seminário inclui cargas isso:
*o seminário de Jesus cría um Jesus que seja separado de seu ajuste cultural e de seus seguidores;
*o sistema votando é seriamente danificado;
*definir dos critérios o que constitui vermelho/cor-de-rosa/cinza/preto é inconsistent;
*era um erro para excluir mensagens apocalyptic do ministry de Jesus;
*a tentativa de popularize a pesquisa de Jesus degradou o valor scholarly do esforço;
*as conclusões representam pela maior parte as premisoes dos companheiros, mesmo que o seminário diga que “Beware de encontrar um Jesus inteiramente congenial a você”;
*o seminário de Jesus é hypercritical de clientes canônicos de Jesus, mas impropriamente credulous e uncritical quando vem aos clientes extra-canônicos relativamente atrasados;
*somente aproximadamente 14 dos companheiros são figuras principais no scholarship do Testament novo; e
*os companheiros não representam um cross-section justo dos viewpoints.

Umas reações mais extremas vieram das organizações Christian tais como a associação fundamental de Evangelistic,[23] e o guarda Expositor.[24] O Arsenal Christian vai assim distante a respeito de descreve o seminário de Jesus como uma ferramenta de Satan, significado undermine a opinião Biblical.[25]

Jesus divorciando de seu contexto cultural e seguidores

Um dos testes do seminário para o inauthenticity é que “combina pròxima com a opinião da comunidade adiantada da igreja”. Matthias Zahniser, Seminário de Asbury Theological critica este provérbio que proíbe a possibilidade que Jesus estaria concernido com o qualquer coisa que a igreja adiantada é concernida com.[a citação necessitou] J. O Ed Komoszewski e co-autores indica que critérios do seminário de Jesus os “para In/Authenticity” críam “um eccentric Jesus que não aprenda nada de sua própria cultura e não faça nenhum impacto em seus seguidores”.[26] Outros pedem rhetorically, “porque tal Jesus crucified?”[27] O mesmo criticism foi feito por Craig Evans.[22]

Uso de um sistema votando danificado

O sistema votando foi criticado por, entre outro, NT Wright, que diz '… Eu não posso compreender como, se uma maioria… pensou de um provérbio authentic ou provavelmente authentic, “tornou mais pesada a média” girada para fora para ser “provavelmente inauthentic”. Um sistema votando que produza um resultado como este ought ser desfeito. '[28]

Ignorando a evidência para ensinos eschatological de Jesus

Dale Allison de Seminário de Pittsburgh Theological, em seu livro 1999 Jesus de Nazareth: Prophet de Millenarian, cited o que sentiu eram os problemas com o trabalho de (particularmente) John Dominic Crossan e Marcus Borg, discutindo que suas conclusões estavam pelo menos na parte predeterminada por suas posições theological. Indicou também as limitações de suas presunções e metodologia. Allison discutiu que apesar das conclusões do seminário, Jesus era uma figura prophetic focalizada a uma extensão grande em pensar apocalyptic.[16] Alguns scholars reasserted Opinião eschatological de Albert Schweitzer Jesus.[29]

Criando um Jesus baseado nos presuppositions dos membros

Timothy Johnson de Luke[30] do Escola de Candler do Theology em Universidade de Emory, em seu livro 1996 O Jesus real, interesses expressos com o trabalho do seminário. Criticou as técnicas do seminário, acreditando as ser mais limitado distante para o reconstruction histórico do que os membros do seminário acreditam. Suas conclusões “foram determinadas já antes de o tempo,” Johnson diz, que “não é responsável, ou mesmo scholarship crítico. É um charade self-indulgent. “

Polarização de encontro às fontes canônicas e para fontes non-canônicas

Daniel L. Akin, escrevendo no jornal do Convenção de Baptist do sul, chamado o trabalho do seminário “criticism destrutivo” de Jesus.[31] Craig Blomberg notas que se os findings do seminário de Jesus deverem ser acreditados então “ele requerem a suposição que alguém, sobre uma geração removida dos eventos na pergunta, transformou radical a informação authentic sobre Jesus que estava circulando naquele tempo, sobreposto um corpo do material quatro vezes tão grandes, fabricado quase inteiramente fora do pano inteiro, quando a igreja sofreu o amnesia coletivo suficiente para aceitar a transformação como legitimate.” Craig Evans discute que o seminário de Jesus aplica um formulário do hypercriticism aos gospels canônicos que supõe unreasonably que de “os comtemporâneos Jesus (isto é, a primeira geração de seu movimento) eram incapable de recordar ou uninterested em recalling exatamente que Jesus disse e fêz, e em o passar em” quando, no contraste, privilegiando textos extra-canônicos com uma aceitação uncritical que se levante às vezes ao nível de pleading especial.[22]

Composição do seminário e das qualificações dos membros

Timothy Johnson de Luke[32] do Escola de Candler do Theology em Universidade de Emory, em seu livro 1996 O Jesus real, discutido também que quando muitos membros do seminário forem scholars respeitáveis (Borg, Crossan, Funk, outro), outro é relativamente desconhecido ou undistinguished no campo de estudos biblical. Um membro, Paul Verhoeven, preensões um Ph.D. na matemática e na física,[33] os estudos nao biblical, e são os mais melhores sabidos como um diretor da película. Johnson critiqued também o seminário para que suas tentativas ganhem a atenção dos meios para 2000 Notícia do ABC programe “a busca para Jesus” hospedado pela escora da notícia Peter Jennings.

A pista Craig de William do crítico do seminário discutiu que os membros self-selected do grupo não representam o consenso de Testament novo scholars. Escreve:

Dos 74 [scholars] alistados em sua publicação Os cinco Gospels, somente 14 seriam figuras principais no campo de estudos do Testament novo. Mais do que meios são bàsicamente os desconhecidos, que publicaram somente dois ou três artigos. Dezoito dos companheiros não publicaram nada em tudo em estudos do Testament novo. A maioria têm undistinguished relativamente posições académicos, por exemplo, ensinar em uma faculdade de comunidade.[34]
Outros fizeram o mesmo ponto e indicaram mais mais que trinta e seis daqueles scholars, quase meio, têm um grau de ou o ensinam atualmente em uma de três escolas, Harvard, Claremont, ou Vanderbilt: tudo considerado favorecer interpretações “liberais” do Testament novo. [35]

Resposta do seminário de Jesus

Os membros do seminário de Jesus responderam a seus críticos nos vários livros e nos diálogos, que defendem tipicamente sua metodologia e suas conclusões. Entre estas respostas seja O seminário de Jesus e seus críticos por Robert J. Moleiro, um membro do seminário; O Jesus Apocalyptic: Um debate, um diálogo com o Allison, Borg, Crossan, e Stephen Patterson; A controvérsia de Jesus: Perspectives no conflito, um diálogo entre Crossan, Johnson, e Werner H. Kelber. O Meaning de Jesus: Duas visões, por Borg e por N. T. Wright demonstrou como dois scholars com posições theological divergent podem trabalhar junto para compartilhar e discutir creativamente de seus pensamentos.

Companheiros do seminário de Jesus

Esta é uma lista parcial de membros passados e atuais do seminário de Jesus por Os cinco Gospels e O Web site do instituto de Westar. Mesmo os críticos reconhecem aquele sobre uns dúzias deles são, em suas próprias direitas, figuras principais no campo.[a citação necessitou] Tanto como como dois cem participaram no trabalho.

Robert W. Funk, Ph.D.John Dominic Crossan, Ph.D.Andries G. camionete Aarde, D.D.Valerie A. Abrahamsen, Th. D.Martin L. AppeltKaren ArmstrongRichard L. Arthur, Th.D.Harold W. Attridge, Ph.D.Robert Bater, Ph.D.William Beardslee, Ph.D.Joseph Bessler-Northcutt, Ph. D.Edward F. Beutner, Ph.D.Bjorndahl Sterling, Ph.D.Anthony Blasi, Ph.D., Th.D.Marcus Borg, D.Phil.Willi Braun, Ph.D.James R. Butts, Ph.D.Marvin F. Cain, Ph.D.Ron Cameron, Ph.D.Bruce D. Chilton, Ph.D.Kathleen E. Corley, Ph.D.Wendy J. Contrapino C.S.J., Ph.D.Don CupittJon Daniels, Ph.D.Jean Jacques D'AoustStevan L. Davies, Ph.D.Jon F. Dechow, Ph.D.Arthur J. Dewey, Th.D.Joanna Dewey, Ph.D.John Dillenberger, Ph.D.William DotyDarrell J. DoughtyDennis C. Duling, Ph.D.Susan M. Elliott, Ph.D.Robert T. Fortna, Ph.D.Robert M. FowlerDavid GalstonJames Goss, Ph.D.Heinz Guenther, Th.D.Sakari HakkinenMaurice Hamington, Ph.D.Walter Harrelson, Th.D.Stephen L Harris, Ph.D.Charles W. Hedrick, Ph.D.James D. Hester, D.Theol.C.M. Kempton Hewitt, Ph.D.Jack A. Monte, Ph.D.
V. Julian. Montes, Th.D.Richard Holloway, D.D., D.Litt.Roy W. Hoover, Th.D.Benjamin J. HubbardMichael L. Humphries, Ph.D.Margaret D. HutaffGlenna S. Jackson, Ph.D.Arland D. Jacobson, Ph.D.Clayton N. Jefford, Th.M, Ph.D.Gregory C. Jenks, Ph.D.Bob JonesF. Stanley Jones, D.Theol, Ph.D.Larry Kalajainen, Ph.D.Perry Kea, Ph.D.John C. KellyKelly de William Doane, Ph.D.Chan-Hie Kim, Ph.D.Karen L. Rei, Ph.D.John S. Kloppenborg, Ph.D.Ron grandePaul Alan Laughlin, Ph.D.Folhas de Nigel, Ph.D.Lloyd Geering, D.D.Davidson Loehr, Ph.D.Sanford Lowe, D.Min, D.D.John Lown, Ph.D.Gerd Luedemann, D.Theol., D. Habil.Dennis R. MacDonald, Ph.D.Burton L. Mack, Ph.D.Mack-Fisher de Loren, Ph.D.Francis Macnab, Ph.D. , D.D., D.Sc.Shelley Matthews, Th.D.Arroz McCarthy de BrianPista C. McGaughy, Ph.D.Robin B. McGonigle, Dr. MEdward J. McMahon II, Ph.D.Daniel MargueratMarvin W. Meyer, Ph.D.Darren MiddletonJ. Ramsey Michaels, Th.M., Ph.D.William R. MillarL. Bruce Moleiro, Ph.D.Robert J. Moleiro, Ph.D.Robert L'H Moleiro, Th.D.Milton MorelandWinsome Munro, Ed.D.Culver H. Nelson, D.D., D.D.
Rob Parrott, Ph.D.Stephen J. Patterson, Ph.D.Richard I. Pervo, Th.D.Robert M. Preço, Ph.D.Anne Primavesi, D.Phil.Arroz de HowardVernon K. Robbins, Ph.D.James M. Robinson, D.Theol, Ph.D.John J. Rousseau, Ph.D., D.Rel.Stan RummelMarianne Sawicki, Ph.D.Daryl D. Schmidt, Ph.D.Oswald SchragBernard Brandon Scott, Ph.D.Andrew D. ScrimgeourPhilip Sellew, Th.D.Shea de Chris, Ph.D.Thomas Sheehan, Ph.D.Lou H. Silberman, D.H.L.Dennis Smith, Th.D.Mahlon H. Smith, M.S.L.Graydon SnyderJohn Shelby Spong, D.D.John StatenMichael G. Steinhauser, Th.D.Robert F. Inclina-se, Jr., Ph.D.Johann Strijdom, D.Litt., et Phil.Jon SveinbjornssonJarmo Tarkki, Ph.D.W. Barnes Tatum, Ph.D.Hal Taussig, Ph.D.Barbara Thiering, Ph.D.Joseph B. Tyson, Ph.D.Leif E. Vaage, Ph.D.James Veitch, Ph.D., Th.D.Paul Verhoeven, Ph.D. (matemática)Wesley Hiram Wachob, Ph.D.William O. Walker, Jr., Ph.D.Donna Wallace, Ph.D.Robert L. Webb, Ph.D.Theodore J. Weeden, Sr., Ph.D.James E. Ocidental, Th.D.John L. Branco, Ph.D.John L. Branco, B.D.L. Branco de MichaelWalter pisca, Th.D.Sara C. Inverno., Ph.D.