quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Os homossexuais podem mudar"

O que se segue abaixo é apenas o INÍCIO de uma ditadura gay a ser implantada no país e no mundo. O Movimento Homossexual fala em "homofobia" e contra "intolerância". Começou contra Júlio Severo. Agora, o Conselho Federal de Psicologia PROIBIU a Psicóloga Rozângela Justino de ORIENTAR a homossexuais que DESEJAM ESPONTANEAMENTE abandonar o comportamento homossexual, nada mais fizeram do que, INTOLERANTEMENTE, discriminá-la, repreendendo-a publicamente. Preparem-se! Após Rozângela Justino, o próximo poderá sermos nós, através dos bate-paus do Movimento Gay que estão na polícia, nos juizados e em todos os setores.

Leiam a matéria abaixo.

Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar pacientes em busca do "tratamento". Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.

A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico?

O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.

O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais?

É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.

Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição?

Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.

A senhora é heterossexual? Sou.

Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo?

Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.

Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual?

Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.

Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo?

Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.

Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada?

O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.

Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa?

Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.

Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito?

Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?

Não como os gays são. Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.

Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim?

Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.

Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual?

Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.

O que a senhora faria se tivesse um filho gay?

Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.

A senhora se considera uma visionária?

Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.

A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou?

É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.

A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão?

Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.

O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda?

Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.

Por que a senhora se disfarça para ser fotografada?

Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.

Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo?

O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.

Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo?

Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.

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Fonte: REVISTA VEJA


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Carta enviada a Srta. Cristina Amore assessora de imprensa das sandálias Havaianas, em protesto a propaganda perniciosa das sandálias Havaianas


Rio de Janeiro, 06 de Setembro de 2009

Srta. Cristina Dell Amore assessora de imprensa das sandálias Havaianas:

Gostaria em primeiro momento lhe desejar um bom dia. Bem! O que me leva a escrever este desagravo ou manifesto, considere como achar melhor, se deve ao meu profundo desprezo com relação ao anúncio das sandálias Havaianas veiculado na Rede Globo de Televisão que foi ao ar no dia 06 de Setembro com o título “Avó sempre dá ótimos conselhos”, título este que consta no próprio site das sandálias Havaianas www.havaianas.com.br/

Srta. Cristina eu não irei lhe perguntar se a Srta é mãe ou se já é avó, e muito menos, se daria a sua neta ou filha os mesmos conselhos que são reproduzidos neste maldito comercial, afinal de contas é foro íntimo de cada um, além do que vivemos num mundo pós-moderno em que a liberdade sexual é livre.

Agora o que me chama atenção é o fato de que às pessoas de boa vontade, boa índole, boa formação moral, caso raro nos dias atuais, àquelas pessoas que ainda prezam pela disciplina, pela moralidade, pelo pudor, pessoas que são norteadas pelo Único legislador de leis imutáveis do mundo, o Senhor Jesus, estas estão sendo ameaçadas com a chamada Lei da Mordaça, ou seja, qualquer tentativa de repúdio a livre expressão sexual seja tratada como crime.

E não para por aí, em breve será imposta censura também para críticas ao consumo de drogas, e em breve, guarde este anúncio profético que estou lhe dizendo, no máximo daqui a uns 10 anos o crime de pedofilia não existirá mais.

Guarde este email com a Srta, pois um dia irá lembrar-se do que lhe disse.

Bem! Voltando ao assunto deste infeliz comercial somente posso dizer que este foi um dos maiores estímulos para a prostituição. Como é que uma pessoa em sã consciência poderia dar um conselho desses.

Creio que se faz desnecessário narrar aqui partes desse diálogo maldito entre uma avó devassa e uma neta que por incrível que possa parecer se mostra perplexa com este conselho, que se pode parafrasear desse modo: “Qualquer homem bonito que aparecer você deve ir para a cama com ele”.

Sabe, Srta Cristina, o que mais me choca? Vou lhe dizer: é a cara de pau das pessoas em se perguntarem pelos motivos que levam este mundo em que vivemos ser tão tenebroso. E a resposta é simples: as pessoas perderam a noção de justiça, juízo, moral. Vivemos numa sociedade onde tudo é permitido desde que nada seja correto. E o resultado disso é a maldade, a malícia, a crueldade, a falta de amor pelo próximo.

Para encerrar gostaria de registrar um versículo da Bíblia, o Verdadeiro instrutor para os Homens. É uma frase que o Senhor Jesus disse em João 15:5 “Sem mim nada podeis fazer”. Contudo tomo a liberdade para completar este dito do Senhor Jesus, diria assim “Sem mim nada podeis fazer de bom”. Pois o Homem é capaz de fazer tudo sem o Senhor Jesus, tudo o que existe de pior nesta vida.

É uma pena que as pessoas se acomodem diante do estrago que a mídia faz com suas novelas desprezíveis, e comerciais imorais como este. Mas, os que são do Senhor Jesus devem clamar.

Tenha mais uma vez um bom dia Srta Cristina e Deus lhe abençoe!

Sem mais,
Humberto

domingo, 6 de setembro de 2009

Aqui Jaz Uma Geração de Dementes

Não irei estender-me demais no assunto por dois simples motivos: primeiro, porque já escrevi alguns artigos sobre este tema; segundo, o tema somente apresenta relevância para pessoas de boa índole e pudor. E acredito, que apenas 10% da população brasileira ainda conserve tais princípios.

Também serei resumido pois, se fosse enumerar todas as práticas malignas e depravadas que fazem parte do card dessa sociedade doente me faltaria tempo para tal coisa.

Desta vez o último escárnio contra a moral e a decência aconteceu nesta tarde de Sábado 05/09/09. Mais uma investida deste mundo doente em tornar homens, mulheres e crianças em párias de uma sociedade dominada pelo pecado e pela depravação total.

Uma propaganda de chinelos, que por precaução não irei citar o nome, pois pretendo enviar este desagravo para vários meios de comunicação, e com isso não quero incorrer num processo de danos morais por parte dessa poderosa indústria de sandálias. Na propaganda estão sentadas à mesa de um restaurante a avó e sua neta, e sua neta lhe mostra as sandálias e, a avó faz o comentário: “bonitinhas”. De repente, entra no restaurante um ator e, (pelo mesmo motivo não irei citar o nome) a avó fala para a sua neta: “você deveria arrumar um desse aí”. E sua neta responde: “mas deve ser muito complicado ser casada com um famoso”. E, a avó dispara: “quem disse que eu estou falando de casamento, eu estou falando de SEXO. Depois você diz que a atrasada sou eu”.
E para que não fiquem dúvidas em relação à depravação dessa empresa, qualquer pessoa que desejar poderá acessar o site das sandálias Havaianas www.havaianas.com.br/ e comprovar a diabólica frase "avó sempre dá ótimos conselhos".
Só mesmo uma avó diabólica e pervertida daria um conselho tão maldito desses para qualquer pessoa, ainda mais para a sua neta.

Pórem, que mais me indigna nisso tudo é que toda sociedade se diz vítima da violência, das drogas, da prostituição, da corrupção, do desrespeito aos pais, aos idosos, aos professores, as autoridades. Toda sociedade se diz perplexa com a falta de Amor ao próximo, da insensibilidade humana, da bestialidade do Homem. Porém, é essa mesma sociedade que alimenta uma mídia corrupta, suja, depravada, prostituida e drogada, que só privilegia a prostituição, a apologia as drogas, o desrespeito aos valores morais e espirituais da pessoa humana.

Todas as mídias, quer seja, escrita, falada, televisiva, se contituem no maior câncer da espécie humana. Pois, em sua grande maioria, escritores, autores, comentaristas, analistas, são pessoas sem termor a Deus, são pessoas movidas pelo curso deste mundo. Um mundo que caminha a passos largos e de maneira irrevogável para o caos total. Se é que já não se encontra!
Enquanto isso, todas as Verdades e Valores Absolutos ordenados por Deus são tratados como obsoletos, mau interpretados, fora de contextualização na pós-modernidade.

E assim, tudo o que Deus ordenou cede vez aos deleites do Homem: Homossexualismo, Adultério, Prostituição, Pornografia, Vícios, Violência, Ciúmes, Guerras, Assassinatos, Traições. Estes são os valores que regem o curso desse Mundo maligno.

E os meios de comunicação a pretexto de “apenas estarem retratando o dia-dia que vivemos”, cauterizam todos os dias a mente de milhões e milhões de miseráveis de espírito, através de suas “programações malignas”.

Mentira! Tudo isso é uma grande farsa!

O que ocorre é que os meios de comunicação são dirigidos por homens e mulheres desprezíveis, descendentes de uma geração anárquica-revolucionária dos anos 70, amantes da libertinagem, do sexo grupal e livre, das drogas. Utopias que tem em seu mote principal a corrupção dos valores morais e espirituais.

As mulheres passaram a ser vista como mero objeto de prazer algo desprezível, e sua promiscuidade sexual as desvirtuou para um bestial lesbianismo, os homens por sua vez tornaram-se insaciáveis, e sua devassidão sexual os conduziu a um bestial homossexualismo, e os jovens, estes tiveram a sua emancipação sexual da fase adulta para a infância. O que se constitui numa aberração em todos os sentidos.

A verdade é que somos “cobaias-mudas” de uma mídia enferma que privilegia a riqueza, a beleza, o narcisismo, a arrogância, a soberba, o mau-caratismo, o vício, e tudo que é detestável.
E, assim, a ideologia e a cultura do povo brasileiro (mundial) fica resumida a imagem de uma prostituta nua, rebolando um som tribal acompanhado de obscenidades que fazem apologia ao consumo e tráfico de drogas, a prostituição e, a violência.

E essa é a herança maldita que as gerações atuais e futuras carregarão sobre os ombros: A Ideologia do Homem Lixo.

sábado, 29 de agosto de 2009

SÁBADO: Um Estatuto Perpétuo do Senhor Anterior à LEI

O Domingo foi instituído pelo imperador romano Constantino em 7 de março de 321 d.C, como Dia do Sol ( Sunday ), dia pagão que já era observado a longo tempo no 1º dia da semana, a Igreja Católica aderiu em 364 d.C, através do Concílio de Laodicéia, já como Domingo (dia do Senhor) abolindo o Sábado, que eles alegaram ser somente dos judeus.
Veja na Enciclopédia on-line: http://pt.wilkipedia.org/wiki/Domingo


Na Enciclopédia Britânica podemos ler claramente:
“O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como uma obrigação legal é uma constituição de Constantino, de 321 d.C., decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no (venerabili die Solis), exceção feita apenas àqueles que estivesses ocupados em trabalho de agricultura”. - Enciclopédia Britânica (11ª Edição.) Artigo - “Domingo".

“Constantino o Grande fez uma lei para todo o império, (321 d.C.), instituindo que o Domingo fosse observado como dia de repouso em todas as cidades e vilas; mas permitindo que os camponeses prosseguissem em seus trabalhos”. - Enciclopédia Americana, artigo Sábado.

“A idéia de transpor a solenidade do Sábado para o Domingo, é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo. O Domingo foi justaposto ao Sábado”.“Foi um ecletismo político de Constantino que queria agradar tanto a cristãos como a pagãos adoradores do sol”. A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Vol. IX pág. 232 item Domingo.

ADORADORES DO SOL SEGUIDORES DE JESUS
Pagãos. Cristãos.
Constantino promoveu a união do paganismo com o cristianismo.

veja abaixo os dois símbolos juntos:

No Concílio de Laodicéia de forma oficial e sem nenhuma intervenção divina, o Poder Papal mudou o dia de guarda, o Sábado para o Domingo: “Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no Sábado, mas trabalharão nesse dia; o Dia do Senhor (Domingo), entretanto, o honrarão especialmente; e como Cristãos não devem se possível fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo”.(Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).

E O 4º MANDAMENTO MUDADO PARA O DOMINGO?
O frei Mauro responde em seu livro na pág. 65
“A Bíblia fala em guardar o Sábado como o dia do Senhor; a Igreja manda observar o Domingo. O importante é a observância do dia do Senhor”.
O frei diz mais: “A palavra Domingo’’ como designativo do dia do Senhor (dies domini) foi usada na Igreja pela primeira vez por são Justino”. “Bíblia: Perguntas que o povo faz”. Pág. 65
Cardeal Gibbon’s em “A Fé de Nossos Pais, 1892, pág. 89”.
“Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado”.

CATECISMO DA CONVERSÃO:

Perguntas e respostas Peter Giereaman, 1948, página 50:
Qual é o dia do Sábado?
R: É o dia de Sábado.
Porque observamos o Domingo e não o Sábado?
R: Porque a Igreja Católica transferiu a solenidade de Sábado para Domingo.

Enciclopédia Católica, Volume 4, página 153:

A Igreja depois de trocar o dia de descanso do Sábado dos Judeus, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro dia, fez o terceiro mandamento e se refere ao Domingo que seja sagrado como o Dia do Senhor.
Karl Keating um dos mais famosos autores Católicos escreveu sobre fundamentalismo e Protestantismo no livro CATOLICISMO e FUNDAMENTALISMO, 1988, página 38; Veja abaixo: ...os fundamentalistas se reúnem para adorar no Domingo. No entanto ainda não existe evidências na Bíblia que a adoração conjunta deveria ser aos Domingos. O Sábado judeu, dia de descanso, era, naturalmente no Sábado. Foi a Igreja Católica que decidiu que o Domingo deveria ser o dia de adoração para os cristãos, em honra da ressurreição.

CATECISMO CONTROVERSO pág. 60, que responde as controvérsias de diversos temas:

P: Quando os protestantes profanam o trabalho no Sábado, ou no sétimo dia da semana, eles estão seguindo as escrituras como única regra de fé?

R: Pelo contrário, eles têm apenas a autoridade da tradição para está prática. Ao profanar o Sábado, eles violam um dos mandamentos de Deus, que em seus princípios nunca foi revogado: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar”.

Documento católico chamado “CANONE E TRADIÇÃO, pág. 263” relata o seguinte:
“A autoridade da Igreja não poderia estar presa à autoridade das Escrituras, porque a Igreja havia mudado o Sábado para o Domingo, não por comando de Cristo, mas por sua própia autoridade”.

Versículos para reflexão:
(Mateus 15: 8, 9) “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.

(Atos 5: 29) “ Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens.”

Veja quem admite o Domingo no cristianismo:

Igreja Católica (que o criou), Igrejas Evangélicas e Espíritas; o Ecumenismo ou união já é uma realidade entre todas as religiões, até não cristãs, através do papa João Paulo II o ecumenismo se tornou realidade; e breve virá a Lei Dominical que será Símbolo e Sinal da união de todas as religiões para a “paz mundial”.

Veja dois trechos da carta do Papa “Dies Domini” de 31 de maio de 1998 que comprovam a futura observância do Domingo:

"27... De facto, uma perspicaz intuição pastoral sugeriu à Igreja de cristianizar, aplicando-a ao domingo, a conotação de dia do sol, expressão esta com que os romanos denominavam este dia e que ainda aparece em algumas línguas contemporâneas, (29) subtraindo os fiéis às seduções de cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração deste dia para Cristo...".
67. Por isso, é natural que os cristãos se esforcem para que, também nas circunstâncias específicas do nosso tempo, a legislação civil tenha em conta o seu dever de santificar o domingo. (Dies Domini, João Paulo II, 31 de maio de 1998 - Carta Apostólica).
CONCLUSÃO

Domingo é um dia pagão dedicado ao falso deus sol, cristianizado pela Igreja Católica e aceito por suas filhas, as Igrejas Protestantes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CRISTO MORREU NUMA QUARTA-FEIRA

A “Regra De Ouro” da interpretação é: “Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.” (Dr. David L. Cooper).

(Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo). À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos Mat 12:40:... Estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)! Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!

“Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54,56, e com João 19:31???
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (Marcos 15:42)

E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. (Lucas 23:54)

E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento. (Lucas 23:56)

Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. (João 19:31) . Que ensinam que o dia subseqüente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma sexta-feira???...”

Não e verdade! Porque?

Porque a palavra “sábado”, usada em Marcos 15:42, Lucas 23:54,56 e João 19:31, somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos: tanto (1) ao sétimo dia da semana (vide Exo 20:8-11) quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, vide Num 28:17-18). A propósito, Luc 23:56 (“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.”) mostra-nos que as mulheres prepararam as especiarias ANTES de um sabath, ao passo que Mar 16:1 (“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”) mostra-nos que as mulheres compraram tais especiarias DEPOIS de um sábado, e estes dois fatos só podem ser reconciliados através do fato de aquela semana ter tido dois sabaths.

Ora, uma vez que Mat 12:40 só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais),FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.

Portanto, sob a luz de Mat 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:

a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):Neste caso, as três noites seriam:

1 - a da quinta-feira para a sexta-feira,

2 - a da sexta-feira para o sétimo dia, e

3 - a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 - finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);

2 - todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e

3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas.

O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!

FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA QUINTA-FEIRA.
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):

Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:

- Cristo morreu na quarta-feira;

- A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mat 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).

Para maior clareza, repitamo-nos:

As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:

- a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);

- a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e

- a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).


E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:

- o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);

- o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e

- o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).

Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.

(Note que, naquele ano, os saduceus determinaram e a grande maioria do povo seguiu um calendário atrasado em 1 dia, por causa de pequena imprecisão na determinação da exata hora da fase padrão da lua do mês padrão, e por uso de diferentes critérios de arredondamento. Esta discrepância ocorria de vez em quando. Cristo, como Deus onisciente e infalível, seguiu o calendário correto, por isso celebrou a Páscoa 1 dia antes da maioria dos judeus.).

FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA QUARTA-FEIRA.

Cristo verteu Seu sangue ao anoitecer (não às 3 horas da tarde, como é dito)

HB 10:1 (e 8:5) nos ensina que tudo do VT é [exata] sombra do real que aconteceria no NT:
"Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam". (Hebreus 10:1)

Ora, a sombra tem que corresponder exatamente ao corpo real.

Por isto, para aprendermos mais detalhes sobre a crucificação de Cristo, temos que examinar não só as passagens do NT como também uma passagem nem sempre suficientemente valorizada para tal estudo: a instituição da páscoa para os judeus, em Ex. 12. "E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:1-14)

Sugerimos fortemente que você mesmo examine cuidadosamente e note as exatas correspondências da sombra (VT) com a realidade (NT), indo muito além e mais profundamente que as sugestões que fizemos em negrito: Cordeiro casa perfeitamente com Cristo, segundo João 1:29 (“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”); ache as correspondências para “macho”, “sem mácula”, “14 de Nissan”, “sacrificar”, “ázimo”, “sangue”, a aplicação deste sangue, o poder deste sangue, etc.

Agora, queremos chamar a atenção para um fato importante mas nem sempre percebido. O verso 6 diz que o Cordeiro tinha que ser sacrificado (ser morto por se derramar todo seu sangue), e isto “à tarde”. Os melhores especialistas em hebraico esclarecem-nos que aqui, literalmente, é dito “entre os dois anoitecer”. Isto é comprovado por alguns comentaristas e por algumas Bíblias terem uma nota de rodapé defendendo tal sentido. Um exemplo em português: a Almeida Revista e Corrigida em nossas mãos (Imprensa Bíblia Brasileira, 6a impressão, 1996) diz, em rodapé: “Heb. Entre as duas tardes”.

Você pergunta: “Entre os dois anoitecer”? Que significa isto??!!...”

Bem, alguns estudiosos abordaram o assunto e nos esclarecem que a expressão significa o intervalo de tempo que vai entre o total desaparecer do sol no horizonte (em um sentido, este é o primeiro anoitecer) e a percepção da primeira estrela no céu (em outro sentido, este é o segundo anoitecer).

Portanto, a lança do soldado romano perfurou o lado de nosso Senhor Jesus Cristo, traspassou seu coração (e fez jorrar todo o Seu sangue) em algum instante entre o total desaparecer do sol no horizonte e o aprofundamento gradativo do céu até que a primeira estrela se fez visível.

Uma vez que isto está seguramente determinado, vejamos como as passagens paralelas se harmonizam:

Mateus 27:46-50 "E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactáni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, 48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. 50 ¶ E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu (afhken) o espírito (pneuma). (Mateus 27:46-50)

Só é dito que foi perto da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eli, Eli, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 50. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor).

Marcos 15:34-37: "E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactáni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 35 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. 36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. 37 E Jesus, dando um grande brado, expirou (egkatelipev). (Marcos 15:34-37)

Só é dito que foi na hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eloi, Eloi, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 36. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

Lucas 23:44-46: "E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45 E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (exepneusen) (Lucas 23:44-46)

Só é claro que foi depois da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus), que Jesus bradou com grande voz “Pai, nas tuas ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 46. Portanto, Cristo pode ter expirado (jogado o fôlego para fora e parado), após grande brado, somente entre os dois entardecer. Ou pode ter expirado (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

João 19:30-34: "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou (paredwken) o espírito (pneuma). 31 ¶ Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. 32 Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; 33 Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto (teynhkota), não lhe quebraram as pernas. 34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. (João 19:30-34)

Não se mencionam horas exatas.

Cristo teve seu corpo enrolado com faixas de tecido (não com um lençol, o manto de Turim, dos católicos)

José ousadamente pediu e obteve permissão para cuidar do corpo de Cristo, comprou um fino lençol (sindon), retirou o corpo de Cristo da cruz, o envolveu neste lençol [temporariamente, somente para transportá-lo!] e o levou até o caro túmulo, virgem, que, “estranhamente”, havia mandado laboriosa e demoradamente escavar na rocha próximo a um local horrível, o Calvário, em Jerusalém (a 40 km do local onde morava, Arimatéia!). Mt 27: 59; Mc 15:46; Lc 23:53

E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, (Mateus 27:59)

O qual [José] comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (Marcos 15:46)

E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. (Lucas 23:53)

(Provavelmente este lençol temporário foi comprado de alguém que havia tomado o lençol referido em Mc 14:51-52). "E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. 52 Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (Marcos 14:51-52)

Uma vez chegado ao túmulo novo, o corpo de Cristo foi despido, preparado, e, como no processo de mumificação praticado no Egito (e que os judeus muito ricos conheciam e praticavam), foi enrolado com longas TIRAS DE TECIDO (othonion) Lc 24:12; Jo 19:40; 20:6-7. "Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (oyonioiv = tiras de pano) com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. (João 19:40)

Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis (oyonia = tiras de pano) ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. (Lucas 24:12)

6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), 7 E que o lenço {soudarion = lenço-guardanapo), que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn = tiras de pano), mas enrolado um lugar à parte. (João 20:6-7)

A cabeça de Cristo foi coberta com lenço-guardanapo (soudarion) (Jo 20:7, acima).

As “tiras de pano” e o “lenço-guardanapo” todos estavam profusamente embebidos com especiarias (mirra e aloés) Jo 19:39: "E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. (João 19:39)

(cem arráteis são cerca de 45 kg. O peso da mirra e aloés deve corresponder à metade do peso do corpo vivo. Portanto, o corpo de Cristo deve pesar cerca de 90 kg. Sendo 100% Deus e 100% homem-perfeito, cremos que era naturalmente alto, grande, e musculoso. Isto harmoniza-se com o ter sido carpinteiro e incansável andarilho).

Quando Cristo ressuscitou, cremos que Seu corpo glorificado miraculosamente atravessou o invólucro de tiras embalsamantes (como faria às paredes para falar com os apóstolos), sem desfazer-desarrumar-descosturar-cortar-rasgar as tiras. Note que João e Pedro crerem ao fitarem as tiras de pano! Havia algo de milagroso no modo em que as tiras de pano estavam: cremos que o invólucro de tiras de pano abundantemente embebidas de mirra e aloés estava “murcho” mas ainda com a arrumação original impecável, como se o corpo tivesse “evaporado”, provando que houvera ressurreição miraculosa, não homens roubando o corpo Jo 20:4.8. "E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis (oyonia); todavia não entrou. 6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), E que o lenço (soudarion = lenço-guardanapo) que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn =tiras de pano), mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. (João 20:4-8)

Parece também ter havido algo de extremamente especial na maneira do lenço-guardanapo ter sido enrolado num lugar à parte (Cristo não era preguiçoso, relaxado, desarrumado!): será que a maneira de enrolar o lenço-guardanapo era típica somente de Cristo, era-lhe exclusiva e inconfundível, e os dois discípulos reconheceram tudo isto como uma assinatura de Cristo, dizendo-lhes “Ressuscitei, estou vivo, sou Eu!”



terça-feira, 11 de agosto de 2009

OS DOIS CAMINHOS

A chamada do mais novo filme com tonalidade cristã nos Estados Unidos segue mais ou menos esta forma: “Dois homens ouviram o chamado de Deus. O primeiro se tornou ateu. O outro se tornou Billy Graham”. O longa “Billy Graham, the early years” (ainda sem título em português), que não foi lá tão bem recebido pela crítica especializada, conta a história dos primeiros anos do ministério do evangelista mais respeitado do mundo.

Desperta a atenção na publicidade do filme, a saga de dois homens que sentiam-se vocacionados a pregar o evangelho e tiveram destinos absolutamente diversos. O ateu é Charles Templeton, então o melhor amigo de Graham, que, no decorrer da caminhada, desertou da fé cristã.

O que leva um evangelista a converter-se ao ateísmo, isto é, a render-se a um sistema que consiste na exata negação dos fatos que ele pregava? A revista Time publicou, em 1993, em sua reportagem de capa, uma matéria sobre Billy Graham em que relata o episódio da influência de Templeton sobre a vida do evangelista.

Segundo o relato da Time, tanto Graham quanto o seu amigo pregavam o evangelho, até o momento em que Templeton se deparou com os questionamentos da teologia liberal à verdade bíblica e com as conclusões avassaladoras que o método de investigação materialista faziam contra as Escrituras. Billy Graham não possuía muitas respostas para os questionamentos do seu melhor amigo. Sem dispor de adequados conhecimentos científicos para argumentar em favor de sua fé, ele se viu num daqueles momentos de definição que todo cristão enfrenta, quando reflete honestamente sobre sua fé diante dos desafios do secularismo.

Graham, então, optou por uma saída pragmática: “Eu percebo que quando eu digo ‘Deus diz’ ou ‘a Bíblia diz’ eu consigo resultados. Por conta disso, decidi não lutar mais com esse tipo de questão”.

Essa história ensina que a apostasia tem um caminho. E esse caminho não está relacionado com o encontro que se pode ter com o grande conhecimento científico que o homem acumulou na sua história. A ciência pode levantar algumas questões que transitoriamente angustiam o coração do crente, mas não são suficientes para minar sua fé. Não é isso que leva à deserção.

Na verdade, a derrocada tem início quando o crente começa a duvidar das Escrituras. O liberalismo teológico é a ante-sala da apostasia. O crente que duvida da confiabilidade da Palavra de Deus serra o galho de árvore sobre o qual a sua fé está sentada. É por isso que Dinesh d’Souza acerta quando chama o teólogo liberal de evangelista ao avesso. Segundo o autor indiano, os missionários eram enviados ao mundo para pregar o evangelho, enquanto que o teólogo liberal é um emissário do mundo para pregar à igreja.

É certo que a cantiga do secularismo exerce fascínio sobre todos nós, especialmente sobre aqueles que amam a cultura e a arte. Em tempo de mediocridade na produção cultural no meio cristão, é difícil não se encantar com a superioridade estética da cultura secular, em todas as suas manifestações - literatura, música, teatro, etc. Mas devemos cuidar para que esse encanto não chegue ao ponto de nos levar a aceitar, no coração, a questão que é a pedra fundamental da teologia liberal: “Foi assim que Deus disse?”.

domingo, 12 de julho de 2009

Os dias atuais e os dias nos tempos de Jesus


“vigiai e orai, para que não entreis em tentação”

s dias atuais e os dias nos tempos de Jesus
Muitas vezes fico indagando e imaginando, comigo mesmo e, com meus pacientes amigos: Como seriam as ações e reações de Jesus, diante de um mundo tão tenebroso como os nossos dias atuais?

Muitas vezes tento justificar minhas inclinações para o pecado com argumentos de que nos tempos de Jesus as coisas eram mais moderadas, havia mais compostura nas ações ruins dos homens e, que as tentações eram menores e com isso a capacidade de vencer o pecado era maior.
A verdade é que existem duas classes de pessoas que já ouviram falar de Jesus:

A primeira classe é a dos simpatizantes pela pessoa de Jesus, pois o consideram: bondoso, milagreiro, paciente (ou conivente) com a hipocrisia religiosa e com o pecado, recompensador (empresto um e me devolve cem). E embora, não pactue com todos estes agravos à pessoa de Jesus, me enquadro no rol dos simpatizantes.

A segunda classe é a dos discípulos, dos verdadeiros cristãos, dos homens e mulheres que negam a si mesmo, que fazem da sua luta diária da carne contra o espírito o seu estandarte de fé.

Obter desculpas, essa é a ferramenta forjada dos hipócritas (os fariseus atuais). De forma alguma as tentações e dificuldades nos tempos de Jesus eram mais brandas, bastam algumas circunstâncias para comprovar as dificuldades:

Os judeus estavam sendo espoliados pelos romanos; tinham que pagar tributo estando em sua própria terra; tinham uma liberdade de culto vigiada; qualquer levante ou tentativa de motim era prontamente rechaçada com pena capital; o Templo uma instituição com dupla função: política e religiosa havia se transformado num covil de ladrões; Sumo sacerdote, sacerdotes, membros do Sinédrio, escribas, fariseus, saduceus, guardas do Templo, vendilhões, em sua maioria eram ladrões e corruptos; a miséria era grande; as mulheres eram consideras sem alma o que significa dizer sem raciocínio; viúvas e órfãos eram rejeitados e seus pleitos não comoviam os magistrados corrompidos; o rei Herodes era um factóide, um rei empossado por Roma, desprovido de autoridade; doenças proliferavam por toda a terra de Israel; os religiosos exploravam os que clamavam por orações; assaltos as caravanas de peregrinos e visitantes eram constantes; muitos falsos Messias apareciam simultaneamente com promessas de libertação que quase sempre acabavam em mortes; a prostituição era a moeda de troca para sobrevivência; havia trabalho escravo; adultério; sodomia; homossexualismo; bestialidade.

Diante de todo este quadro, em que aspecto os dias de Jesus eram mais brandos que os nossos?
Qual a vantagem que se levava na tentativa de santificação?
Que recursos tecnológicos, didáticos, estruturais, haviam de modo a facilitar a vida naqueles tempos?

A resposta é Nenhuma!

Não havia nada que facilitasse viver uma vida santa. O único recurso disponível é o mesmo desde os dias de Jesus até os dias atuais: a Oração. “vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

Jesus era um homem de oração constante, seu espírito sempre se quebrantava diante de seu Pai. Jesus não encontrava nas bebedeiras, festas, ou coisas vãs, uma renovação espiritual, seu enchimento do Espírito de Deus vinha com ações de graças, súplicas, e agradecimentos ao seu Deus e Pai.

É muito triste ouvir blasfêmias dentro das igrejas, sobre um altar, diante de um púlpito, sobre as ações de Jesus. Tenho ouvido, infelizmente, homens que se dizem de Deus pregarem heresias, mentiras, blasfêmias, coisas que ferem a santidade de Jesus: “... o medo é um sentimento do Diabo; a tristeza é um sentimento do Diabo”.

Ah! Meus amigos, como se blasfema sem levar em consideração a humanidade de Jesus. Pois, Jesus sentiu medo, sentiu medo de morrer fora da Cruz, sentiu medo da emboscada que Satanás armou para que sua vida fosse tragada no Jardim do Getsêmani, por isso ele orou ao Pai para que aquele cálice fosse passado: “Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem que eu o beba, faça-se a sua vontade”. A maior prova que Jesus teve medo de morrer fora da Cruz está relatada em Hebreus: “O qual, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”.

Todos que tem um mínimo de conhecimento bíblico sabem que Jesus morreu na Cruz, e que o texto de Hebreus afirma que Jesus foi ouvido por causa da sua piedade. Jesus recebeu um livramento do Pai para que seu propósito de Redenção não fosse frustrado, uma vez que sua morte deveria ser na Cruz.

Jesus se entristeceu, muitas vezes chorou. Chorou pela destruição que haveria de vir sobre Jerusalém, se entristeceu com a situação de miséria e abandono do seu povo, chorou por ver seu amigo Lázaro morto. E uma prova que Jesus chorou como qualquer homem aparece no fato de que tendo Ele todo o poder, porque então se juntou ao pranto dos enlutados, Maria, Marta, dos amigos de Lázaro, e dos curiosos? Porque ao invés de chorar e se entristecer, Jesus não repreendeu aquela voz de choro e sentenciou imediatamente: Lázaro vive!

A resposta está na humanidade de Jesus, pois Ele conhecia e vivenciava a aflição do homem, tinha Onisciência de que dias maus viriam sobre o mundo e sobre o seu povo e a única solução era a oração. A oração é a fortaleza da alma para as tragédias da vida cotidiana.

“vigiai e orai, para que não entreis em tentação”

ÚLTIMA PARADA 174

ÚLTIMA PARADA 174

Induzimento à especulação: Art. 174. Abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

A Secretaria do Audiovisual, órgão ligado ao Ministério da Cultura acaba de divulgar o resultado da seleção do filme que irá representar o Brasil na disputa por uma indicação ao premio de melhor filme estrangeiro no Oscar de 2009 (ÚLTIMA PARADA 174).

Queridos Amigos voltei! Por algum tempo preferi ficar calado, achei melhor, para não cair na redundância cotidiana de sempre criticar e tentar mostrar o óbvio “Caminhamos para um desfecho final, pois o caos urbano, social, moral, religioso, político, já é irreversível em nossos dias maus”.

Está semana fomos mais uma vez contemplados com um teatro de horrores já muito conhecido e recorrente no nosso mundo: Um louco, um alienado social, um modelo da sociedade, tomado de ódio, vingança, tira a vida de uma “criança” de 15 anos.

Todos nós que somos pais, filhos, irmãos, cidadãos de bem, todos nós gostaríamos que esse canalha apodrecesse na cadeia, porém com uma pena de 30 anos de cadeia, após 1/6 de cumprimento este canalha em 05 anos já receberá os privilégios da Lei e passará a ter a liberdade condicional.

No inicio do meu texto fiz menção ao Artigo 174 do Código Penal e em seguida ao filme que foi indicado para representar o Brasil na premiação do Oscar em 2009.

Queridos amigos foi proposital a analogia entre o 174 do C.P e o 174 do filme, pois vejam, somente acreditando que todos nós brasileiros somos em sua totalidade imbecis, irracionais, produtos de uma sociedade controlada por uma mídia escrita, falada, televisiva, vagabunda, imoral e hipócrita, é que se pode acreditar que um lixo, uma aberração social, uma declaração de inversão de valores, um decreto de falência moral de um país abandonado, desmoralizado, comandado por governantes ladrões, corruptos, pode ser concorrente ao Oscar o prêmio máximo do cinema norte-americano. Não que os americanos sejam imunes a todo esse processo de degradação moral que o mundo se encontra, em especial os chiqueiros de 3 º mundo. Não! Os Estados Unidos são os grandes mantenedores de todo o lixo mundial.

O que se pretende demonstrar com este filme 174 na verdade é o próprio espírito brasileiro, o cineasta Bruno Barreto quer fazer a apologia ao crime, onde a imagem do seqüestrador é transformada em tragédia e da vítima é mudada para responsável por este crime perverso. Vejamos de que forma: O diretor do filme pretende cauterizar a mente de toda a sociedade para que todos acreditem que o seqüestrador foi levado a cometer tamanha covardia por ser fruto do descaso social, de ter sido um sobrevivente da Chacina da Candelária, que é um aborto humano gerado por um descaso dos governantes.

Todos nós sabemos muito bem que nossos governantes desde os primórdios sempre tiveram a intenção única de roubar, saquear e destruir o Brasil, e que passados 1500 anos esse sentimento de roubar, saquear e destruir permanece, e com isso toda nação perece. O que não podemos acreditar é que condições de miséria, descaso, sirvam de motivações para barbáries como está do ônibus 174. Se acreditarmos nisso estaremos tirando a honra, o respeito, a dignidade do cidadão de bem que é assalariado ou sem salário, do cidadão que sobrevive acima de toda expectativa de morte: doença, fome, sede, medo e solidão, e nem por isso pratica o mal.

Devemos combater esses destruidores da moralidade, homens abomináveis que incentivam a pratica do mal, inventores de modelos para uma sociedade enferma. Vamos relembrar alguns desses modelos; Lúcio Flávio (assaltante de bancos), Leonardo Paeja (seqüestrador) e agora o assassino do ônibus 174 todos estes viraram vítimas ao invés de culpados.

Voltando a comentar o trágico desfecho do seqüestro que durou mais de 100 horas em que resultou na morte de uma “criança” de 15 anos, peço a todos os amigos que reflitam sobre algo que a mídia, psicólogos, psiquiatras, sociólogos, sexólogos, Órgãos de Defesa da Infância e Juventude, Organizações de Direitos Humanos não abordam: O que levou um rapaz de 23 anos a tirar à vida de uma jovem de 15 anos. Algo que não fazem questão de alertar, algo que vai contra a moralidade, algo que é o “propulsor” de toda degradação moral das sociedades modernas: o sexo na infância e na adolescência.

Com toda a certeza essa menina de 15 anos já era mulher desse canalha, e conforme depoimento dos próprios pais da jovem “há três anos eles já tinham relacionamento amoroso”, e com toda a certeza, há três anos ela já mantinha relações sexuais com esse canalha.

Longe de mim querer justificar tamanha bestialidade, o que observo é: onde estão os pais que não educam, ensinam, observam, acompanham seus filhos para que não sigam o rumo desse mundo mau? Onde estão os pais que não acompanham seus filhos, que não determinam valores morais e espirituais aos seus filhos?
Com toda a certeza esse não era um namoro decente, com toda a certeza era uma relação de marido e mulher entre uma criança de 15 anos e um homem de 23 anos.

Esse caso trágico será mais um na estatística e, com toda a certeza nenhuma autoridade irá se manifestar em favor de uma mudança de atitude com relação ao sexo, com relação ao namoro, com relação ao casamento, com relação ao mercado livre do sexo na infância e adolescência, da pornografia, do erotismo, do homossexualismo, do adultério, da vulgaridade explícita e “pedagogicamente” ensinada e incentivada em todos os meios de comunicação.

A sociedade não pode se mostrar indignada com a violência, com a fome, com a guerra, com as doenças, com a prostituição infantil, pois a sociedade se alimenta justamente dessa vulgaridade, do entretenimento imundo, das baixarias, das bestialidades, do bizarro.

Que Deus tenha piedade de nós!

O Verdadeiro Discípulo de Jesus

O Verdadeiro Discípulo de Jesus

Pessoas de meu convívio diário, social, e desconhecidos, ficam surpresos com minha resposta quando sou perguntado: Você é crente? É cristão? É evangélico? E respondo: Não! Sou apenas um simpatizante da Bíblia e da pessoa do Senhor Jesus.

Para muitos essa afirmação pode parecer honesta, depreciativa, ou escárnio. Mas, de acordo com a Bíblia, e segundo as palavras do próprio Mestre, quem é “O Verdadeiro Discípulo de Jesus”.

A Bíblia relata as profundas palavras de Jesus dirigidas aos judeus que criam nele “Se permanecerdes no meu ensino, verdadeiramente sereis meus discípulos”. O versículo citado apresenta a palavra “verdadeiramente” que merece relevância, pois, de acordo com Jesus existem duas classes de discípulos: Os falsos discípulos e os verdadeiros discípulos.

Agora, fazendo uso de um dicionário da língua portuguesa, vejamos o que significa a palavra Discípulo: Quem recebe ensino de alguém; aluno; Quem segue as idéias ou as doutrinas de um mestre.

Até quando se faz uso de um dicionário escrito por homens falhos encontra-se a Sabedoria do Mestre Jesus, pois, em concordância com as suas palavras, o dicionário apresenta duas classes de Discípulos: 1° o aluno: aquele que recebe o ensino de alguém; 2° o seguidor: aquele que segue as idéias ou as doutrinas de um mestre.

Nem as multidões, os discípulos, os apóstolos, as mulheres fiéis, sua mãe e irmãos, foram seus verdadeiros discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais miraculosos que vistes, mas porque comestes do pão, e vos fartastes. Não quereis vós também retirar-vos?” Sim, este era o sentimento dominante entre todos os seguidores de Jesus: O de saciar suas necessidades.

Longe se ser um modelo de fé para judeus e gentios, o testemunho dos seguidores de Jesus muitas vezes serviu como pedra de tropeço para a pregação do Evangelho. Nenhum deles tinha fé, eram apenas movidos pela emoção, impulsividade e, uma forte ideologia nacionalista. Desejavam um Messias popular, alguém com status de libertador. Eram homens e mulheres de raciocínio acanhado que traziam consigo ressentimentos dos exílios, deportações, destruições, nutriam ódio pelos samaritanos, romanos, pelos homens e pelo mundo. Jamais conseguiram compreender a verdadeira missão de Jesus.

A maior prova de suas dificuldades em serem verdadeiros discípulos ficou evidente com a morte de Jesus. O abatimento foi total, nenhum dos discípulos, apóstolos, seguidores, ninguém teve fé nas palavras proféticas de Jesus “Todos vós está noite vos escandalizareis por minha causa, pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia”.

Jesus ao se apresentar aos discípulos de Emaús descreveu de forma incontestável o momento espiritual de todos aqueles que por três anos conviveram diariamente com ele: “Ó néscios, e tardios de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?”

Todos eram judeus, descendentes de uma raça incrédula por índole, um povo desprezível que em momento algum chamou a atenção de Deus, a não ser pela sua própria fragilidade.

Não necessitavam crer em Jesus, pois ainda não tinham sentido sua falta. Eram crédulos somente aos seus próprios olhos sempre em busca de sinais e prodígios. Seus irmãos e sua mãe certa feita saíram para prendê-lo, pois achavam que estava louco. Como pode uma mulher (supostamente) receber a visitação de um anjo, anunciando que o ente que ela conceberia era fruto não da relação de homem-mulher, mas obra do Espírito Santo, ser tão incrédula e cometer tamanho desatino. A verdade é que muitos perderam o tempo da visitação do Senhor Jesus e poucos tiveram fé para crer.

Eram pessoas sem fé, tinham apenas uma leve disposição em ouvir e muito pouca vontade de obedecer. Algo muito parecido com os falsos discípulos que são formados pelas religiões e seus religiosos. Gritam e batem o pé, mandam o diabo sair e amarram o mal, se dizem fortes e imunes ao sofrimento, mas não vivem o Evangelho, não trazem as marcas de Cristo no espírito, são sepulcros caiados bem adornados por fora, porém cheios de podridão no interior. Clamam em alta voz como os convencidos discípulos de Jesus “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma, (os samaritanos) assim como fez Elias?”. Achavam-se fortes, mas, na verdade eram covardes e incrédulos “Quando ouviram que Jesus vivia e que tinha sido visto pelas mulheres, não acreditaram”.

A história do jovem rico demonstra o protótipo dos falsos discípulos “Ainda te falta uma coisa. Vende tudo o que tens, reparte-o com os pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem, e segue-me”. _ “Mas, ouvindo ele isto, encheu-se de tristeza, porque era muito rico”. É como crêem e agem os falsos discípulos. Deturpam a Verdade e seguem os seus próprios conselhos: Compro mais bens, além dos que já tenho, e desfaço-me do imprestável dando aos pobres. Nunca receberam o firme fundamento da fé O Senhor Jesus.

Somente, após, a ressurreição e a ascensão de Jesus, houve uma transformação na vida espiritual daqueles homens e mulheres. A partir de agora, sabiam que a missão de levar o Evangelho a toda criatura deveria ser realizado por cada um. Seu mestre Jesus não estaria mais presente e, a escassez de pão e água, o temor da morte e da prisão, o pavor dos açoites e escárnios, agora, seria presente todos os dias e precisaria ser enfrentado com a própria vida.

Foi necessário que perdessem toda a segurança que tinham ao lado de Jesus para que ganhassem a confiança e a virtude de serem feitos Os Verdadeiros Discípulos de Jesus.

Por tudo isso, somente poderá ser chamado O Verdadeiro Discípulo de Jesus, o homem ou mulher que ousar ser igual a Ele, ou que tenha um testemunho semelhante do apóstolo Paulo “Eu combati o bom combati, acabei com a minha carreira (dinheiro, fama, fortuna, saúde, amigos, companhia, alegria, prazer), mas guardei a minha Fé”.

Amém!



sábado, 11 de julho de 2009

Feliz dia natalício Jesus






Muita literatura tem sido escrita ao longo de 2000 anos sobre este personagem único, que marcou a história do mundo e particularmente do Cristianismo. Muitos se ocupam em descrever sua atividade como sendo de um profeta apocalíptico, um enviado de Deus para uma exortação espiritual, um essênio dissidente da Comunidade de Qumran, o Filho unigênito de Deus, ou mais um “Messias libertador de Israel” entre tantos que pululavam na Israel no século I.
Ao que tudo indica parecem existir várias vozes dissonantes sobre a verdadeira descendência de Jesus. Contudo, certa coisa ecoa uniforme a respeito dessa figura ímpar no mundo, é quando cientistas, historiadores, teólogos, cristãos, budistas, espíritas, mórmons, islâmicos, judeus, e até mesmo os céticos, definem a mensagem (o kerigma) de Jesus: Ele veio pregar o Amor, o Amor incondicional a todos os homens.
Hoje, várias escolas teológicas têm se debruçado sobre a Escandalosa morte de Jesus na Cruz do Calvário, um ato covarde, horrendo, motivado por um deus sádico, sedento de sangue. Querem reavaliar a morte vicária, buscam outro sentido de redenção para a humanidade que não necessitasse do sangue do Justo Jesus. Julgam incompatíveis que um Deus de Amor, perdão, justiça, misericórdia, onipotência, estabeleça a pena capital de Seu próprio Filho como a única forma para justificar o pecador. (horrível)
Opiniões a parte, o que não se nega é o grande Amor de Jesus.
Em suas Palavras, ao longo de todas as páginas do Novo Testamento jamais se ouviu engano, ódio, ciúmes, vinganças, pragas, maldições, estatutos ou leis que servissem de laços de morte para os seus ouvintes, chacinas, homicídios, acepções de pessoas seja por nacionalidade, cor, credo, escravo ou livre, contradições, atitudes vergonhosas, nada disso se ouviu falar de Jesus. É uma pena ter que afirmar tal coisa! Mas o Deus Pai de Jesus parece ser o inverso do Deus do Antigo Testamento, onde constantemente se ouvia falar sobre: morte, assassinato, chacinas, violências, vinganças, discriminações, covardias, medo, bipolaridade: em alguns momentos era um deus bom em outros momentos um deus extremamente cruel. Mas, deixamos isso de lado e voltamos a falar do Mestre.
É chegado o Natal, se é 25, 13, 01,27, dezembro, março, junho não importa a data, o que importa é que Jesus nasceu, viveu, morreu (se justa ou injustamente, nada poderemos fazer) e ressuscitou. Sua mensagem transformou e transforma a vida de todos aqueles que a acolhem. Ninguém é a mesma pessoa depois de ouvir falar de Jesus. O mundo é o mesmo: guerras, assassinatos, dramas, vinganças, covardias, adultérios, roubos, mortes, injustiças, medo, destruição, porém aqueles que ouviram falar do Homem Jesus, ainda que pratiquem o mal, terão sempre a lembrança de que um dia um Homem justo veio a este mundo, viveu debaixo de toda a condenação deste mundo, sentiu todas as calúnias, sentiu todo o sofrimento e abandono, e mesmo assim, conseguiu vencer todas as adversidades esgotando todo o seu precioso sangue em nome do Amor e da Justiça.
Jesus tu és inigualável. Infelizmente nem todos que te conheceram puderam lhe dar um feliz dia natalício.
FELIZ NATAL, FELIZ 2009 PARA TODOS OS MEUS AMIGOS. TODOS UNIDOS COM
O SENHOR JESUS, O CRISTO.


RIO 04, DE DEZEMBRO DE 2008.





“QUE DIZEM OS HOMENS QUE EU SOU?”


JESUS: HOMEM, FILHO DE DEUS, MESSIAS, SEMIDEUS, DEUS, LUNÁTICO, OU IMPOSTOR?

Algumas ciências são classificadas como exatas, ou seja, não podem estabelecer novos paradigmas, pois são imutáveis. Por sua vez alguns postulados científicos são quase diariamente revistos e, o que foi estabelecido como inalterável, num próximo momento torna-se obsoleto. Quanto ao Cristianismo como devemos classificá-lo? Uma religião com pouco mais de 2000 anos dissidente da fé judaica que, outrora também, teve em seus primórdios diferentes fases: animista, politeísta, henoteísta, e monoteísta. Com toda a certeza este questionamento transpõe uma simples fixação da nomenclatura. 

Se tratarmos o Cristianismo como uma questão de fé, suas bases históricas, quase sempre obscuras, se perderão para sempre e todo o conhecimento será baseado na experiência. Se quisermos dar caráter científico ao Cristianismo então, suas fontes históricas escassas, suas lendas insustentáveis, seus censos improváveis, seus holocaustos descomunais, seus exércitos imaginários, suas batalhas forjadas, sua geografia irreal, inevitavelmente desaparecerão. 

Uma vez que o Antigo Testamento é incapaz de esclarecer os fundamentos principais de sua crença: A origem de Deus, A origem dos elementos da Criação, A raiz do Mal, deve-se avançar até o Novo Testamento onde um homem chamado Jesus se fez “o porta-voz de YHVH”. 

Jesus foi e continua sendo o personagem “histórico” mais popular e mais enigmático de todos os tempos. Seu nascimento e vida pública constituem um complexo enigma. Todos os acontecimentos biográficos do Rabi de Israel convergem numa tentativa desesperada de alinhar suas ações às profecias messiânicas do Antigo Testamento. 

Este Cristo anunciado é também paradoxalmente um personagem enredado em mistérios, oráculos, profecias, adágios escatológicos, sepultando de uma vez por todas a expectativa do Jesus histórico. 

Em que momento Jesus de Nazaré foi elevado à condição de Deus? O que Jesus dizia a seu próprio respeito? O que pensavam os discípulos? O que achavam os inimigos de Jesus? É bem provável que jamais tenhamos uma resposta universal sobre a sua divindade. 

As escrituras do Antigo Testamento muito pouco apresentam analogia com o Jesus de Nazaré. O Messias judeu deveria ser um rei poderoso, capaz de destruir os grandes impérios que oprimiam aquele povo. O messias cristão, por sua vez, foi um herói executado transformado em Deus. Seus discípulos conseguiram convencer o mundo de que esse homem, chamado de filho de Deus, ou Deus filho, era o ungido previsto pelos profetas judeus, e, ainda, que ele retornará (ia) para estabelecer o reino eterno.

O Judaísmo é o resultado da incorporação pelos hebreus de princípios e crenças de vários povos entre os quais eles viveram. O Cristianismo, por sua vez, embora de origem cada vez mais duvidosa, tornou-se muito mais forte do que todos os outros credos por duas razões: em primeiro lugar, passou ao mundo a idéia de que o único Deus verdadeiro enviou seu filho a Terra e este morreu pela salvação do mundo e ressuscitou dentre os mortos. Em segundo, prometendo a ressurreição dos mortos e um reino eterno, tornou-se mais atraente do que todas as demais crenças. Assim, não foi difícil conquistar o Império Romano e torna-se uma das maiores religiões do mundo.

Os judeus sempre viveram oprimidos por impérios poderosos, mas sempre acreditaram que seu Deus lhes daria o domínio do mundo.

Quando a Assíria era o império dominante da região onde os judeus viviam, e Israel vivia no exílio sob esse império, eles acreditaram ter uma promessa divina que fatalmente se cumpriria dando-lhes o domínio de todos os povos da Terra. A Assíria seria derrotada e o povo escolhido de YHVH dominaria para sempre.

Os profetas judeus nunca disseram que o messias seria morto pelo inimigo, mas os discípulos de Jesus usaram textos descontextualizados das escrituras hebraicas para passar essa idéia ao mundo. Nunca houve previsão profética ou promessa na lei de Moisés de que o sacrifício de animais fosse um dia ser abolido e substituído por outro tipo de sacrifico. Todavia, os discípulos de Jesus conseguiram persuadir o mundo a crer que a morte de Jesus era um sacrifício divino (leia-se aberração) a substituir os sacrifícios de cordeiros. E mais textos foram utilizados para convencer o mundo de que Jesus fosse o prometido libertador:

A Virgem.

“Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que fora dito da parte do Senhor pelo profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, o qual será chamado Emanuel que traduzido é: Deus Conosco (Mateus 1:22-23).

O verdadeiro contexto:

“Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel. Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem. Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, será desolada a terra dos dois reis perante os quais tu tremes de medo. Mas o Senhor fará vir sobre ti, e sobre o teu povo e sobre a casa de teu pai, dias tais, quais nunca vieram, desde o dia em que Efraim se separou de Judá, isto é, fará vir o rei da Assíria.” (Isaías 7: 14-17).

Prossegue um pouco adiante:

“E fui ter com a profetisa; e ela concebeu, e deu à luz um filho; e o Senhor me disse: Põe-lhe o nome de Maer-Salal-Has-Baz. Pois antes que o menino saiba dizer meu pai ou minha mãe, se levarão as riquezas de Damasco, e os despojos de Samaria, diante do rei da Assíria.” (Isaías. 8: 3).
Aí está o verdadeiro contexto da profecia: A VIRGEM referida era a profetisa, com quem teria coabitado o profeta. E isso teria ocorrido nos dias em que a Assíria se apoderou de Israel. Nada tinha a ver com uma virgem nos dias do Império Romano.

O suposto messias cristão surgiu mais de seis séculos depois desta profecia. Não libertou seu povo, foi morto pelos romanos, e o povo caiu em uma situação pior do que todas as anteriores, pois foram dispersos pelo mundo. Afinal, quem foi Jesus: Homem, Filho de Deus, Messias, Semideus, lunático, ou impostor?

Uma vez que as escrituras do AT e NT divergem sobre o caráter e a missão do Messias, restam apenas os ditos de Jesus, porém quais teriam sido verdadeiramente pronunciados pelo homem de Nazaré?

Jesus nunca afirmou que era Deus, ninguém encontrará no Evangelho uma só palavra sua em tal sentido. O título que Ele habitualmente se atribuía era o de "Filho do Homem", que figura 80 vezes nos Evangelhos (30 no de Mateus, 14 no de Marcos, 26 no de Lucas e 10 no de João). Poucas vezes, e em geral de forma indireta, Ele se autodenominou "Filho de Deus", título este que os discípulos, outras pessoas e até os espíritos impuros às vezes lhe atribuíam. É de notar que ser "filho de Deus" não é ser Deus, como esclarece (João 1:12) "A todos quanto o receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus".

A maioria dos “teólogos” costumam apresentar como prova da sua divindade a frase "Eu e o Pai somos um" (João 10:30), sem atentar para o fato de que logo adiante Jesus incluiu na mesma categoria os apóstolos, quando afirmou: "Pai Santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós" (João 17:11) e "para que também eles sejam um em nós" (João 17:21).

E na mesma passagem citada acima, quando os judeus o acusaram de "se fazer Deus a si mesmo" (João 10:33), Ele encerrou a discussão afirmando: "Se a própria lei chamou deuses aqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida, como dizeis que blasfema aquele que o Pai santificou e enviou ao mundo porque diz “Sou Filho de Deus” ? (João 10:36).

Em várias outras passagens Jesus se proclamou um "enviado de Deus" (João 4:34; 5:24; 6:29; 6:44; 7:29; 8:26; 12:45; 17:3) e chegou a afirmar: "Porque eu desci do Céu, não para fazer a minha vontade, mas a daquele que me enviou" (João 6:38). É claro que um enviado é sempre inferior àquele que o envia. A respeito de Jesus atribuiu-se também vários outros títulos, como os de "Filho", de "Mestre e Senhor", de "Luz do Mundo", de "Bom Pastor", etc., mas é claro que nenhuma dessas expressões implica na pretensão de se fazer divino. Como um enviado de Deus para pregar aos homens a Verdade, Ele foi um instrumento, um meio, um caminho para se chegar a Deus, foi verdadeiramente o "pão da vida" que a Humanidade esperava para saciar sua fome espiritual.

Se (João 14:9) parece corroborar a idéia da divindade, logo no v. 10 Jesus esclarece que faz as obras porque o Pai permanece nele e no v.12 informa que os que cressem fariam obras até maiores, mostrando que a ação divina aconteceria nas obras de todos os que cressem. Nada havendo na passagem que justifique a noção de que Jesus se reputava Deus.

Outro trecho que se supõe confirmar a doutrina da Trindade é o de (I João 5:7-8), mas aí a interpolação é tão evidente que a própria "Bíblia de Jerusalém" (editada com aprovação eclesiástica) o resume com estas palavras: "Porque três são os que testemunham: O Espírito, a água e o sangue", aduzindo em nota de rodapé que as frases restantes "não constam dos antigos manuscritos, nem das antigas versões, nem dos melhores manuscritos da Vulgata, parecendo ser uma glosa marginal introduzida posteriormente" (N.T., 6a edição, página 649) 

No mundo antigo havia muitos filhos de deuses. No Oriente antigo os reis eram tidos como gerados pelos deuses. Na mitologia grega os deuses geram filhos com mulheres humanas. Em Roma os imperadores eram divinizados depois de sua morte. Gênios que superavam a média humana (políticos, filósofos, imperadores) eram venerados como divinos, ou filhos de Deus. 

E neste contexto, ninguém mais do que Jesus merece o título de Deus, como reconheceu o apóstolo Tomé (João 20:28) “Senhor meu e Deus meu” . Ele foi, com efeito, a mais perfeita das criaturas que pisaram neste planeta, nele se manifestou “corporalmente toda a plenitude da divindade" (Col. 2:9), pois em nenhum outro homem se apresentaram ações mais sublimes de sabedoria e virtude. 

Mas foi precisamente isso, uma criatura de Deus que atingiu a máxima perfeição, ao ponto de gozar de íntima comunhão com Deus, daí o ter dito: "Quem me vê a mim, vê também o Pai" e "Glorifica-me, Pai, com a glória que eu tinha contigo antes que houvesse mundo" (João 17:5). Mas Ele também disse: "Eu rogarei ao Pai" (João 14:16 e 16:26) e o que roga evidentemente é inferior ao rogado. Ele também afirmou: "O Pai é maior do que eu" (João 14:28).

AMÉM!