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domingo, 12 de julho de 2009

ÚLTIMA PARADA 174

ÚLTIMA PARADA 174

Induzimento à especulação: Art. 174. Abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

A Secretaria do Audiovisual, órgão ligado ao Ministério da Cultura acaba de divulgar o resultado da seleção do filme que irá representar o Brasil na disputa por uma indicação ao premio de melhor filme estrangeiro no Oscar de 2009 (ÚLTIMA PARADA 174).

Queridos Amigos voltei! Por algum tempo preferi ficar calado, achei melhor, para não cair na redundância cotidiana de sempre criticar e tentar mostrar o óbvio “Caminhamos para um desfecho final, pois o caos urbano, social, moral, religioso, político, já é irreversível em nossos dias maus”.

Está semana fomos mais uma vez contemplados com um teatro de horrores já muito conhecido e recorrente no nosso mundo: Um louco, um alienado social, um modelo da sociedade, tomado de ódio, vingança, tira a vida de uma “criança” de 15 anos.

Todos nós que somos pais, filhos, irmãos, cidadãos de bem, todos nós gostaríamos que esse canalha apodrecesse na cadeia, porém com uma pena de 30 anos de cadeia, após 1/6 de cumprimento este canalha em 05 anos já receberá os privilégios da Lei e passará a ter a liberdade condicional.

No inicio do meu texto fiz menção ao Artigo 174 do Código Penal e em seguida ao filme que foi indicado para representar o Brasil na premiação do Oscar em 2009.

Queridos amigos foi proposital a analogia entre o 174 do C.P e o 174 do filme, pois vejam, somente acreditando que todos nós brasileiros somos em sua totalidade imbecis, irracionais, produtos de uma sociedade controlada por uma mídia escrita, falada, televisiva, vagabunda, imoral e hipócrita, é que se pode acreditar que um lixo, uma aberração social, uma declaração de inversão de valores, um decreto de falência moral de um país abandonado, desmoralizado, comandado por governantes ladrões, corruptos, pode ser concorrente ao Oscar o prêmio máximo do cinema norte-americano. Não que os americanos sejam imunes a todo esse processo de degradação moral que o mundo se encontra, em especial os chiqueiros de 3 º mundo. Não! Os Estados Unidos são os grandes mantenedores de todo o lixo mundial.

O que se pretende demonstrar com este filme 174 na verdade é o próprio espírito brasileiro, o cineasta Bruno Barreto quer fazer a apologia ao crime, onde a imagem do seqüestrador é transformada em tragédia e da vítima é mudada para responsável por este crime perverso. Vejamos de que forma: O diretor do filme pretende cauterizar a mente de toda a sociedade para que todos acreditem que o seqüestrador foi levado a cometer tamanha covardia por ser fruto do descaso social, de ter sido um sobrevivente da Chacina da Candelária, que é um aborto humano gerado por um descaso dos governantes.

Todos nós sabemos muito bem que nossos governantes desde os primórdios sempre tiveram a intenção única de roubar, saquear e destruir o Brasil, e que passados 1500 anos esse sentimento de roubar, saquear e destruir permanece, e com isso toda nação perece. O que não podemos acreditar é que condições de miséria, descaso, sirvam de motivações para barbáries como está do ônibus 174. Se acreditarmos nisso estaremos tirando a honra, o respeito, a dignidade do cidadão de bem que é assalariado ou sem salário, do cidadão que sobrevive acima de toda expectativa de morte: doença, fome, sede, medo e solidão, e nem por isso pratica o mal.

Devemos combater esses destruidores da moralidade, homens abomináveis que incentivam a pratica do mal, inventores de modelos para uma sociedade enferma. Vamos relembrar alguns desses modelos; Lúcio Flávio (assaltante de bancos), Leonardo Paeja (seqüestrador) e agora o assassino do ônibus 174 todos estes viraram vítimas ao invés de culpados.

Voltando a comentar o trágico desfecho do seqüestro que durou mais de 100 horas em que resultou na morte de uma “criança” de 15 anos, peço a todos os amigos que reflitam sobre algo que a mídia, psicólogos, psiquiatras, sociólogos, sexólogos, Órgãos de Defesa da Infância e Juventude, Organizações de Direitos Humanos não abordam: O que levou um rapaz de 23 anos a tirar à vida de uma jovem de 15 anos. Algo que não fazem questão de alertar, algo que vai contra a moralidade, algo que é o “propulsor” de toda degradação moral das sociedades modernas: o sexo na infância e na adolescência.

Com toda a certeza essa menina de 15 anos já era mulher desse canalha, e conforme depoimento dos próprios pais da jovem “há três anos eles já tinham relacionamento amoroso”, e com toda a certeza, há três anos ela já mantinha relações sexuais com esse canalha.

Longe de mim querer justificar tamanha bestialidade, o que observo é: onde estão os pais que não educam, ensinam, observam, acompanham seus filhos para que não sigam o rumo desse mundo mau? Onde estão os pais que não acompanham seus filhos, que não determinam valores morais e espirituais aos seus filhos?
Com toda a certeza esse não era um namoro decente, com toda a certeza era uma relação de marido e mulher entre uma criança de 15 anos e um homem de 23 anos.

Esse caso trágico será mais um na estatística e, com toda a certeza nenhuma autoridade irá se manifestar em favor de uma mudança de atitude com relação ao sexo, com relação ao namoro, com relação ao casamento, com relação ao mercado livre do sexo na infância e adolescência, da pornografia, do erotismo, do homossexualismo, do adultério, da vulgaridade explícita e “pedagogicamente” ensinada e incentivada em todos os meios de comunicação.

A sociedade não pode se mostrar indignada com a violência, com a fome, com a guerra, com as doenças, com a prostituição infantil, pois a sociedade se alimenta justamente dessa vulgaridade, do entretenimento imundo, das baixarias, das bestialidades, do bizarro.

Que Deus tenha piedade de nós!