quarta-feira, 27 de junho de 2012

Richard Dawkins: do Iluminismo ao Secularismo



A América, fundada em meio ao secularismo como farol do iluminismo do século 18, está se tornando vítima da política religiosa — uma circunstância que teria chocado seus fundadores. A tendência política hoje ascendente atribui mais valor a células embrionárias que a pessoas adultas. Ela se preocupa obsessivamente com o casamento entre homossexuais, em detrimento de questões genuinamente importantes que de fato fazem uma diferença para o mundo. Conquista apoio eleitoral crucial de um eleitorado religioso cujo domínio da realidade é tão tênue que seus integrantes esperam ser “carregados em êxtase” ao paraíso, deixando suas roupas tão vazias quanto suas mentes.
Seus expoentes mais radicais chegam a ansiar por uma guerra mundial, que identificam como o armagedon que deve ser o presságio do retorno de Cristo à Terra. Em seu novo livro curto “Letter to a Christian Nation” (carta a uma nação cristã), Sam Harris, como de costume, acerta o alvo em cheio:
“Não constitui exagero, portanto, dizer que, se a cidade de Nova York fosse repentinamente substituída por uma bola de fogo, uma porcentagem significativa da população americana enxergaria um aspecto positivo na nuvem atômica subsequente, já que esta sugeriria a essas pessoas que estaria por acontecer a melhor coisa possível: o retorno de Cristo. Imaginem-se as consequências se uma parcela significativa do governo americano acreditasse de fato que o mundo está prestes a acabar e que seu fim será glorioso. O fato de que quase metade da população americana aparentemente acredita nisso, puramente com base em dogmas religiosos, deve ser visto como emergência moral e intelectual.”
Meus colegas cientistas têm razões adicionais para declarar estado de emergência. Os ataques ignorantes e absolutistas às pesquisas com células-tronco representam apenas a ponta de um iceberg. O que temos aqui não é nada menos que um ataque global à racionalidade e aos valores iluministas que inspiraram a fundação desta primeira e maior das repúblicas seculares. O ensino de ciências — logo, todo o futuro da ciência neste país — se encontra sob ameaça. Temporariamente derrotada num tribunal da Pensilvânia, a “inanidade estarrecedora” (na frase imortal do juiz John Jones) do design inteligente continuamente ressurge em incêndios florestais locais [alusão ao juiz que proibiu em 2005 uma escola de ensinar o design inteligente porque isto seria inconstitucional].
Apagar esses incêndios é uma responsabilidade que consome muito tempo, mas é importante, e os cientistas estão finalmente sendo arrancados de sua complacência. Durante anos eles trabalharam tranquilamente com sua ciência, lamentavelmente subestimando os criacionistas que, sendo tampouco competentes ou interessados na ciência, se ocuparam com o trabalho político sério de subverter os conselhos locais de ensino. Os cientistas, e os intelectuais de modo geral, agora estão despertando para a ameaça representada pelo Talibã americano.
Os cientistas se dividem entre duas linhas de pensamento quanto à melhor tática com a qual fazer frente à ameaça. A escola de “conciliação” de Neville Chamberlain focaliza a batalha pela evolução. Consequentemente, seus integrantes identificam o fundamentalismo como sendo o inimigo e se esforçam ao máximo para conciliar com a religião “moderada” ou “sensata” (uma tarefa que não é difícil, na medida em que bispos e teólogos rejeitam os fundamentalistas tanto quanto o fazem os cientistas).
Já os cientistas da escola Winston Churchill veem a luta pela evolução como apenas uma batalha em uma guerra mais ampla: uma guerra que se aproxima entre o sobrenaturalismo e a racionalidade. Para eles, bispos e teólogos se enquadram no campo sobrenatural, lado a lado com os criacionistas, e não se deve procurar conciliar com eles.
Um artigo recente de Cornelia Dean no “New York Times” cita o astrônomo Owen Gingerich como tendo dito que, ao advogar simultaneamente a evolução e o ateísmo, “o dr. Dawkins sozinho provavelmente atrai mais convertidos para o design inteligente do que qualquer dos mais destacados teóricos do design inteligente”. Não é a primeira, nem a segunda, nem mesmo a terceira vez que se apresenta esse argumento insuperavelmente destituído de bom senso (e mais de uma réplica a ele já citou, com muita conveniência, Uncle Remus: “Por favor, Irmão Raposa, não me atire naquela horrível moita espinhosa”).
Os seguidores de Chamberalain costumam citar o “NOMA” (“nonoverlapping magisteria”), do falecido Stephen Jay Gould. Gould afirmava que a ciência e a religião verdadeira nunca entram em conflito, porque existem em dimensões de discurso totalmente separadas:
“Para afirmá-lo em nome de todos meus colegas e pela décima-milionésima vez (desde sessões de bate-papo universitário até tratados eruditos): a ciência simplesmente não pode (por seus métodos legítimos) adjudicar a questão da possível superintendência de Deus sobre a natureza. Nós nem a afirmamos, nem a negamos; simplesmente, como cientistas, não podemos comentá-la.”
Isso soa tremendo, até que você para para refletir sobre a ideia por um instante. Então você se dá conta de que a presença de uma divindade criativa no universo é claramente uma hipótese científica. De fato, seria difícil imaginar uma hipótese mais momentosa em toda a ciência. Um universo com um deus seria um universo de tipo totalmente diferente de um universo sem deus, e a diferença seria científica. Deus poderia acabar com a dúvida a seu favor a qualquer momento, encenando uma demonstração espetacular de suas forças, capaz de satisfazer os padrões exigentes da ciência. Mesmo a infame Fundação Templeton reconheceu que Deus é uma hipótese científica. Apesar de esforços bem financiados, ainda não apareceu nenhuma evidência que comprove a existência de Deus.
Para enxergar a hipocrisia insincera das pessoas religiosas que se dizem adeptas do NOMA, imaginemos que arqueólogos forenses, devido a algum conjunto improvável de circunstâncias, descobrissem evidências em DNA que demonstrassem que Jesus nasceu de mãe virgem e não teve pai. Se os entusiastas do NOMA fossem sinceros, eles deveriam desconsiderar imediatamente o DNA encontrado pelos arqueólogos: “É irrelevante. As evidências científicas não têm valor algum para questões teológicas. É o magistério errado.”
Alguém imagina seriamente que eles diriam alguma coisa remotamente semelhante a isso? Pode apostar o que você quiser que não apenas os fundamentalistas, mas também todos os bispos e todos os professores de teologia do país alardeariam as evidências arqueológicas até os céus.
Ou Jesus teve pai, ou não teve. A questão é científica, e evidências científicas seriam usadas para resolvê-la, se as houvesse. O mesmo se aplica a qualquer milagre — e a criação proposital e intencional do universo só poderia ter sido a mãe e o pai de todos os milagres. Ou ela aconteceu, ou não aconteceu. É um fato, de uma maneira ou de outra, e, em nosso estado de incerteza, podemos atribuir a ele uma probabilidade — uma estimativa que pode se modificar à medida que forem chegando mais informações. A melhor estimativa que a humanidade pode fazer quanto à probabilidade da criação divina se reduziu drasticamente em 1859, quando foi publicado “A Origem das Espécies”, e vem caindo constantemente nas décadas subsequentes, à medida que a evolução foi se consolidando, de teoria plausível no século 19 para fato estabelecido, hoje.
A tática Chamberlain de aconchegar-se com a religião “sensata”, de modo a apresentar uma frente unida contra os criacionistas (os proponentes do design inteligente), é ótima se sua preocupação central é a batalha pela evolução. Essa é uma preocupação central válida, e eu saúdo aqueles que a defendem, como é o caso de Eugenie Scott em “Evolution versus Creationism” (Evolução versus criacionismo). Mas, se você se debruça sobre a questão científica estupenda de se o universo foi ou não criado por uma inteligência sobrenatural, as linhas divisórias seguem um traçado totalmente distinto. Sobre essa questão mais ampla, os fundamentalistas se unem à religião “moderada” em um dos campos, e eu me vejo no outro.
É claro que tudo isso pressupõe que o Deus do qual estamos falando seja uma inteligência pessoal, como Jeová, Alá, Baal, Wotan, Zeus ou Krishna. Se, com “Deus”, você se refere ao amor, à natureza, à bondade, ao universo, às leis da física, ao espírito da humanidade ou à constante de Planck, nenhuma das anteriores se aplica. Uma estudante americana perguntou a seu professor se ele tinha uma opinião formada a meu respeito. “É claro”, respondeu o professor. “Ele diz que a ciência positiva é incompatível com a religião, mas fala em tom de êxtase sobre a natureza e o universo. Para mim, isso é — religião!”. Bem, se é isso que você opta por indicar quando fala em religião, ótimo, isso faz de mim um homem religioso. Mas se seu Deus é um ser que projeta universos, escuta orações, faz milagres, lê seus pensamentos, se preocupa com seu bem estar e faz você se reerguer depois de morto, é pouco provável que você se satisfaça. Como disse o respeitado físico americano Steven Weinberg: “Se você quiser dizer que ‘Deus é energia’, então poderá encontrar Deus num pedaço de carvão.” Mas não espere que congregações inteiras lotem sua igreja.
Quando Einstein disse: “Deus teve uma opção ao criar o Universo?”, ele quis dizer: “Poderia o universo ter começado de mais de uma maneira?”. “Deus não joga dados” foi a maneira poética encontrada por Einstein para colocar em dúvida a teoria da indeterminância de Heisenberg. Einstein se irritou, num caso que se tornou célebre, quando os teístas interpretaram erroneamente o que ele dissera, considerando que ele falava de um Deus pessoal. Mas o que ele esperava? A sede de interpretá-lo erroneamente deveria ter sido evidente para ele. Os físicos supostamente religiosos geralmente revelam sê-lo apenas no sentido einsteiniano: são ateus dotados de disposição poética. Eu também o sou. Mas, em vista do anseio muito amplo por esse grande equívoco de interpretação, confundir deliberadamente o panteísmo einsteiniano com religião sobrenatural é um ato de alta traição intelectual.
Aceitando, então, que a hipótese da existência de Deus é uma hipótese científica válida cuja verdade ou falsidade nos é oculta pela ausência de evidências, qual deve ser nossa melhor estimativa da probabilidade de que Deus existe, dadas as evidências hoje disponíveis? Bastante baixa, na minha opinião, e eis o porquê.
Para começar, vários dos argumentos tradicionais em favor da existência de Deus, de são Tomás de Aquino em diante, são fáceis de se demolir. Vários deles, como o argumento da primeira causa, funcionam criando um regresso infinito, para cuja conclusão se convoca Deus. Mas nunca nos é dito por que Deus é magicamente capaz de pôr fim a regressos, sem dar qualquer explicação dele mesmo. É claro que precisamos, sim, de algum tipo de explicação da origem das coisas. Físicos e cosmólogos estão trabalhando duro sobre esse problema. Mas, seja qual for a resposta — uma flutuação quântica aleatória, ou uma singularidade de Hawking/Penrose, ou seja que nome acabarmos por lhe dar —, ela será simples. Coisas complexas e estatisticamente improváveis, por definição, não acontecem, simplesmente — elas exigem uma explicação. Elas são impotentes para encerrar regressos, de uma maneira que coisas simples não são. A primeira causa não pode ter sido uma inteligência — o que dirá uma inteligência que atende a orações e tem prazer em ser adorada. Coisas inteligentes, criativas, complexas e estatisticamente improváveis chegam ao universo com atraso, como produtos da evolução ou de algum outro processo de escalação gradativa a partir de origens simples. Elas chegam ao universo tarde; logo, não podem ser responsáveis por tê-lo projetado.
Outro dos esforços de são Tomás de Aquino, o argumento da gradação, merece ser explicado porque resume a frouxidão característica do raciocínio teológico. Observamos graus de bondade ou temperatura, digamos, e os medimos, disse são Tomás de Aquino, com referência a um máximo:
“O máximo em qualquer gênero é a causa de tudo naquele gênero, assim como o fogo, que é o máximo do calor, é a causa de todas as coisas quentes. Logo, deve existir algo que é para todos os seres a causa de seu ser, bondade e todas as outras perfeições; e a isso chamamos Deus.”
Isso é um argumento? Poderíamos igualmente bem dizer que as pessoas variam com relação a seu grau de mau cheiro, mas que só podemos fazer a avaliação com referência a um máximo perfeito de mau cheiro concebível. Logo, deve existir um malcheiroso preeminentemente ímpar, ao qual chamaremos Deus. Ou então substitua qualquer dimensão de comparação que você quiser e dela derive uma conclusão igualmente insensata. Isso é teologia.
O único dos argumentos tradicionais em favor da existência de Deus que é largamente usado hoje é o argumento teleológico, às vezes chamado de argumento a partir do desígnio, embora — como seu nome impõe a pergunta sobre sua validez —, seria melhor que fosse chamado de argumento em favor do desígnio. É o conhecido argumento do “relojoeiro”, que com certeza é um dos maus argumentos mais superficialmente plausível já descoberto — e é redescoberto por praticamente todo o mundo, até que se lhes é ensinada sua falácia lógica e a alternativa brilhante proposta por Darwin.
No mundo familiar dos artefatos humanos, as coisas complicadas que aparentam ter sido projetadas foram projetadas. Para os observadores ingênuos, parece ser decorrência lógica disso que coisas igualmente complicadas no mundo natural que aparentam ter sido projetadas — coisas como olhos e corações — também o tenham sido. Não é apenas um argumento por analogia. Existe aqui, também, uma aparência de raciocínio estatístico — falaz, mas que carrega uma ilusão de plausibilidade. Se você misturasse aleatoriamente os fragmentos de um olho, uma perna ou um coração um milhão de vezes, teria sorte em obter até mesmo uma combinação que fosse capaz de enxergar, andar ou bombear. Isso demonstra que objetos como esses não poderiam ter sido montados por acaso. E, é claro, nenhum cientista de bom senso jamais disse que o foram. Lamentavelmente, a educação científica da maioria dos estudantes britânicos e americanos omite qualquer menção a Darwin, e, portanto, a única alternativa ao acaso que a maioria das pessoas consegue imaginar é o desígnio.
Mesmo antes da época de Darwin, a ilogicidade era evidente: como poderia ter sido boa ideia, para explicar a existência de coisas improváveis, postular um criador que teria sido ainda mais improvável? O argumento inteiro é logicamente inválido, como percebeu David Hume antes de Darwin ter nascido. O que Hume não conhecia era a alternativamente supremamente elegante tanto ao acaso quanto ao desígnio que Darwin nos apresentaria. A seleção natural é tão espantosamente poderosa e conveniente que não apenas explica a vida toda, como eleva nosso grau de consciência e reforça nossa confiança na capacidade futura da ciência de explicar todas as outras coisas.
A seleção natural não é simplesmente uma alternativa ao acaso. É a única alternativa final jamais sugerida. O desígnio é apenas no curto prazo uma explicação funcional para a complexidade organizada. Não é uma explicação final, porque os próprios responsáveis pelo desígnio precisam ser explicados. Se, como certa vez especularam como brincadeira Francis Crick e Leslie Orgel, a vida neste planeta tivesse sido semeada intencionalmente por uma carga de bactérias enviada no cone de um foguete, ainda precisaríamos de uma explicação para os extraterrestres inteligentes que teriam enviado o foguete. Em última análise, eles devem ter evoluído gradativamente a partir de origens mais simples. Apenas a evolução, ou alguma espécie de “guindaste” gradualista (para empregar o termo apto de Daniel Dennett), é capaz de encerrar o regresso. A seleção natural é um processo antiacaso que vai gradativamente aumentando a complexidade, um passo minúsculo a cada vez. O produto final deste processo de avanço irreversível é um olho, um coração ou um cérebro — um objeto cuja complexidade improvável é totalmente incompreensível, enquanto você não enxergar a rampa gradativa que conduz a ele.
Quer esteja certa ou não minha conjetura de que a evolução constitui a única explicação da vida no universo, não há dúvida de que ela é a explicação da vida neste planeta. A evolução é um fato, e é um dos fatos mais incontestes conhecidos pela ciência. Mas ela precisou começar de alguma maneira. A seleção natural não pode operar seus milagres enquanto não existirem determinadas condições mínimas, das quais a mais importante é um sistema preciso de criação de réplicas — o DNA ou algo que funcione como o DNA.
A origem da vida neste planeta — o que significa a origem da primeira molécula a se autorreplicar — é difícil de estudar porque (provavelmente) aconteceu apenas uma vez, 4 bilhões de anos atrás e sob condições muito diferentes daquelas com as quais estamos familiarizados. É possível que nunca cheguemos a saber como aconteceu. Diferentemente dos eventos evolutivos comuns que a seguiram, ela deve ter sido um evento genuinamente muito improvável, no sentido de imprevisível: improvável demais, talvez, para que químicos possam reproduzi-lo em laboratório ou sequer imaginar uma teoria plausível que explique o que aconteceu. Essa conclusão bizarramente paradoxal — que um relato químico da origem da vida, para ser plausível, precisa ser implausível — seria lógica se fosse fato que a vida é extremamente rara no universo. E, de fato, nunca encontramos qualquer indício de vida extraterrestre, nem mesmo por rádio — circunstância essa que motivou a indagação de Enrico Fermi: “Onde está todo o mundo?”
Suponhamos que a origem da vida no planeta tenha ocorrido graças a um golpe de sorte tremendamente improvável, tão improvável que acontece apenas em um em 1 bilhão de planetas. A Fundação Nacional de Ciências reagiria com gargalhadas a qualquer químico que propusesse uma pesquisa que tivesse apenas uma chance em cem de dar certo — o que dirá uma em 1 bilhão. No entanto, em vista do fato de que existem pelo menos 1 bilhão de bilhões de planetas no universo, mesmo uma probabilidade tão absurdamente pequena quanto essa resultará em vida em 1 bilhão de planetas. E — é aqui que entra o célebre princípio antrópico —, a Terra precisa ser um deles, porque nós estamos aqui.
Se você partisse numa nave espacial para encontrar o único planeta na galáxia que tem vida, as chances de que não o encontrasse seriam tão grandes que, na prática, a tarefa seria indistinguível do impossível. Mas, se ainda estivesse vivo (como você manifestamente estaria, se estivesse prestes a entrar numa nave espacial), não precisaria se dar ao trabalho de sair à procura do único planeta, porque, por definição, já se encontraria nele. O princípio antrópico realmente é bastante elegante. Por falar nisso, não penso realmente que a origem da vida tenha sido tão improvável assim. Acho que a galáxia é pontilhada por muitas ilhas de vida, mesmo que essas ilhas se encontrem demasiado distantes uma das outras para que qualquer uma delas tenha a esperança de encontrar-se com qualquer outra. O que quero demonstrar é que, dado o número de planetas do universo, a origem da vida poderia, teoricamente, ser um golpe de sorte tão grande quanto o de um jogador de golfe vendado acertar um buraco com uma tacada só. A beleza do princípio antrópico consiste no fato de que, mesmo diante de chances tão estarrecedoramente grandes contra ela, ela ainda nos fornece uma explicação perfeitamente satisfatória da presença da vida em nosso planeta.
O princípio antrópico geralmente é aplicado não a planetas, mas a universos. Alguns físicos sugeriram que as leis e constantes da física são demasiado boas —como se o universo fosse pré-disposto a favorecer nossa eventual evolução. É como se houvesse, digamos, meia dúzia de mostradores representando as principais constantes da física. Cada um deles poderia ser sintonizado com qualquer um de uma grande gama de valores. Quase todas as manipulações dos mostradores renderiam um universo no qual a vida seria impossível. Alguns universos desapareceriam no primeiro pico-segundo (picosecond). Outros não conteriam elementos mais pesados que o hidrogênio e o hélio. Em outros, ainda, a matéria jamais se condensaria para formar estrelas (e são necessárias estrelas para formar os elementos químicos, logo, a vida). Podemos estimar a probabilidade muito pequena de que todos os seis mostradores por acaso estarem corretamente sintonizados e, então, concluir que algum manipulador divino dos mostradores deve ter entrado em ação. Mas, como já vimos, essa explicação não é inteligente porque deixa sem resposta a maior pergunta de todas. O próprio manipulador divino dos mostradores teria que ter sido no mínimo tão improvável quanto sua manipulação dos mostradores.
Mais uma vez o princípio antrópico oferece sua solução devastadoramente satisfatória. Os físicos já têm razões para suspeitar que nosso universo — tudo o que podemos enxergar — é apenas um universo entre possivelmente bilhões. Alguns teóricos postulam um multiverso de espuma no qual o universo que conhecemos seria apenas uma bolha. Cada bolha teria suas leis e constantes próprias. Nossas leis conhecidas da física seriam regulamentos internos regionais. De todos os universos existentes na espuma, apenas uma minoria possuiria as condições necessárias para gerar vida. E, com a visão retrospectiva antrópica, é óbvio que nós precisamos estar sentados em um membro dessa minoria, porque, afinal, estamos aqui, não estamos? Como disseram os físicos, não é por acaso que enxergamos estrelas em nosso céu, pois um universo sem estrelas seria destituído dos elementos químicos necessários para a vida. É possível que existam universos cujos céus não têm estrelas, mas eles não teriam habitantes que pudessem dar-se conta dessa ausência. Do mesmo modo, não é por acaso que vemos uma rica diversidade de espécies vivas: pois um processo evolutivo que é capaz de render uma espécie capaz de enxergar coisas e refletir sobre elas não pode deixar de gerar muitas outras espécies ao mesmo tempo. Essa espécie reflexiva precisa ser cercada por um ecossistema, assim como precisa ser cercada por estrelas.
O princípio antrópico nos dá direito a postular uma dose maciça de sorte na explicação da existência de vida em nosso planeta. Mas existem limites. Temos direito a um golpe de sorte para a origem da evolução, e talvez a alguns poucos outros eventos únicos, como a origem da célula eucariótica e a origem da consciência. Mas com isso termina nosso direito à sorte em grande escala. Enfaticamente, não podemos evocar grandes golpes de sorte para explicar a ilusão do desígnio que brilha em cada uma do bilhão de espécies de criaturas vivas que já viveram na Terra. A evolução da vida é um processo geral e contínuo que, essencialmente, produz o mesmo resultado em todas as espécies, por mais diferentes sejam os detalhes.
Contrariamente ao que às vezes se alega, a evolução é uma ciência previsora. Se você escolher qualquer espécie ainda não estudada e submetê-la a escrutínio detalhada, qualquer evolucionista irá prever com confiança que se observará que cada indivíduo da espécie fará que tudo que estiver a seu alcance, à maneira particular dessa espécie — vegetal, herbívora, carnívora, nectívora ou seja o que for — para sobreviver e propagar o DNA que reside nela. Não estaremos por aqui por tempo suficiente para testar essa previsão, mas podemos afirmar, com grande confiança, que, se um cometa atingir a Terra e extinguir os mamíferos, uma nova fauna surgirá para tomar seu lugar, assim como os mamíferos tomaram o lugar dos dinossauros há 65 milhões de anos. E a gama de papéis exercidos pelo novo elenco do drama da vida será semelhante em seus traços gerais, mesmo que não em seus detalhes, aos papéis exercidos pelos mamíferos, e pelos dinossauros antes deles, e pelos répteis com semelhanças com mamíferos que existiam antes dos dinossauros. Previsivelmente, as mesmas regras vêm sendo seguidas por milhões de espécies em todo o globo e há centenas de milhões de anos. Esse tipo de observação geral requer um princípio explicativo inteiramente diferente do princípio antrópico, que explica eventos singulares, como a origem da vida ou a origem do universo, pela sorte. Esse princípio inteiramente diferente é a seleção natural.
Explicamos nossa existência por uma combinação do princípio antrópico e do princípio da seleção natural de Darwin. Essa combinação fornece uma explicação completa e profundamente satisfatória de tudo o que vemos e conhecemos. Não apenas a hipótese de deus é desnecessária. Ela é espetacularmente pouco parcimoniosa. Não apenas não precisamos de um Deus que explique o universo e a vida. Deus se destaca no universo como o mais gritante dos supérfluos que destoam de tudo o que o cerca. É claro que não podemos comprovar que Deus não existe, assim como não podemos comprovar que Thor, fadas, duendes ou o Monstro do Espaguete Voador não existem. Mas, assim como fazemos com essas outras fantasias cuja existência não conseguimos desmentir, podemos afirmar que Deus é muito, muito improvável.
tradução: Clara Allain / ateus.net

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Kurt Rudolph e o chamado "mito da central".



A opinião popular, muitas vezes provém de fontes obscuras. Muitas concepções sobre Jesus agora atuais e credíveis nos círculos da Nova Era têm raízes em um movimento de protesto espiritual que, até recentemente, era a única preocupação do estudioso especializado ou ocultista. Este movimento antigo - gnosticismo - fornece grande parte da forma e cor para o retrato da Nova Era de Jesus como o iluminado Iluminador: aquele que serve como um catalisador para o despertar cósmico dos outros. Muitas noções essencialmente gnósticos recebido grande atenção por meio da persona sagaz do recentemente falecido Joseph Campbell na série de televisão e best-seller livro, O Poder do Mito. Por exemplo, ao discutir a ideia de que "Deus estava em Cristo", Campbell afirmou que "o gnóstico básico e ideia budista é que isso é verdade de você e de mim também." Jesus é um exemplo iluminado que "percebeu em si mesmo que ele e que ele chamou de Pai eram um, e ele viveu fora do que o conhecimento da Cristicidade de sua natureza. "De acordo com Campbell, qualquer pessoa pode também viver a sua natureza de Cristo. 1 gnosticismo passou a significar qualquer coisa. Chamar alguém de um gnóstico pode fazer a pessoa ou blush, feixe, ou fumos. Se usado como um epíteto de heresia ou esnobismo espiritual, ou como um elogio para o conhecimento espiritual e esoterismo, o gnosticismo permanece uma cornucópia de controvérsia. Isto é duplamente por isso, quando o gnosticismo é trazido para a discussão de Jesus de Nazaré. Comece a falar de "cristãos gnósticos" e alguns exclamar vontade, "De jeito nenhum! Isso é uma contradição em termos. A heresia não é a ortodoxia. "Outros irão afirmar," não há contradição. Ortodoxia é a heresia. Os gnósticos foram superou o dos fundamentos do cristianismo para fins políticos até o final do terceiro século. "Fala do Gnóstico Cristo ou os evangelhos gnósticos, e um debate antigo é movido para o primeiro plano teológico.Gnosticismo como uma filosofia refere-se a um organismo relacionado dos ensinamentos que enfatizam a aquisição de "gnosis", ou conhecimento interior. O conhecimento buscado não é estritamente intelectual, mas mística, não apenas um conhecimento individual de ou sobre algo, mas um conhecimento pelo conhecimento ou participação.Este gnose é o conhecimento interior e esotérico e místico da realidade última. Ele revela a centelha da divindade interior, pensado para ser obscurecida pela ignorância, convenção e religiosidade exotérica simples. Este conhecimento não é considerado como a posse das massas, mas dos gnósticos, dos conhecedores, que têm acesso aos seus benefícios. Enquanto os ortodoxos exultar "muitos" nos adornos religiosos exotéricos que enfatizam a crença dogmática e comportamento prescrito, o gnóstico "poucos" furar através da superfície para o conhecimento esotérico espiritual de Deus. Os gnósticos afirmam que o erro Ortodoxa da casca para o núcleo, a reivindicação Ortodoxa do mergulho gnósticos passado, o verdadeiro núcleo em um inexistente de sua própria invenção esotérico. Para julgar essa animosidade antiga exige que examinemos fascínio perene Gnosticismo, a expor os seus fundamentos filosóficos, tamanho de suas reivindicações históricas e quadrados fora do Jesus gnóstico com a figura que sustenta o Novo Testamento.



GNOSTICISMO MODERNO
Gnosticismo está experimentando algo de um renascimento, apesar de seu status dentro da história da Igreja como uma heresia cristã vencido. Gnosis revista, que se apresenta como um "diário de tradições ocidentais interiores", começou a publicação em 1985 com uma tiragem de 2.500. Em setembro de 1990, ostentou uma circulação de 11.000 a Gnose regularmente executado artigos sobre gnosticismo gnóstico e temas tais como. "Valentino:. Um Gnóstico para todas as estações" Alguns criaram formas institucionais dessa religião antiga. Em Palo Alto, Califórnia, sacerdotisa Bispo Rosamonde Miller oficia as reuniões semanais da Ecclesia Gnóstica Myteriorum (Igreja dos Mistérios gnósticos), como ela tem feito durante os últimos onze anos. A capela possui quarenta a sessenta participantes a cada domingo e inclui leituras gnósticas em sua liturgia. Miller diz que sabe de doze igrejas gnósticas organizacionalmente independentes de todo o mundo. 2Stephan Hoeller, um contribuinte freqüente a Gnose, que desde 1967 tem sido um bispo da Ecclesia Gnóstica em Los Angeles, afirma que "igrejas gnósticas ... surgiram nos últimos anos em números crescentes. "3 Ele se refere a uma tradição de" bispos errantes "que mantêm fidelidade à forma simbólica e ritual do cristianismo ortodoxo enquanto reinterpretando seu conteúdo essencial. 4 Claro, esses enclaves exótica sonoridade do esotérico são minúsculos quando em comparação com históricos denominações cristãs.Mas o verdadeiro desafio do gnosticismo não é tanto organizacional como intelectual.Gnosticismo, em suas diversas formas, muitas vezes apelou para os intelectuais alienados que anseiam por experiências espirituais fora dos limites do normal. O psicólogo suíço Carl Jung, uma fonte constante de inspiração para a Nova Era, fez muito para introduzir o Gnosticismo ao mundo moderno, visualizando-o como uma espécie de proto-profundidade a psicologia, a chave para a interpretação psicológica. De acordo com Stephan Hoeller, autor de The Jung gnóstico ", era contenção de Jung de que o cristianismo ea cultura ocidental sofreram gravemente, devido à repressão da abordagem gnóstica à religião, e era sua esperança de que no tempo, esta abordagem seriam reincorporados na nossa cultura, nossa espiritualidade ocidental. "5 Em seus Tipos Psicológicos, Jung elogiou" o conteúdo intelectual da gnose "como" muito superior "à Igreja Ortodoxa. Ele também afirmou que, "à luz do nosso atual desenvolvimento mental [gnosticismo] não perdeu, mas ganhou consideravelmente em valor." 6 A variedade de grupos esotéricos têm raízes no solo gnóstico. Madame Helena P. Blavatsky, que fundou a Teosofia em 1875, visto os gnósticos como precursores de movimentos ocultistas modernos e saudou-os para preservar um ensinamento interior perdeu para a ortodoxia. Teosofia e seus vários spin-offs - como a Antroposofia de Rudolf Steiner, Escola Arcana de Alice Bailey, Guy e Ballard Edna, eu sou movimento, e Elizabeth Clare Prophet da Igreja Universal e Triunfante - toda a água sorteio deste mesmo bem, assim como vários outros grupos esotéricos , como os Rosacruzes. Esses grupos compartilham uma ênfase no ensino esotérico, a divindade escondida da humanidade, e contato com seres imateriais superiores chamados mestres ou adeptos. Um documentário de quatro partes chamada "Os gnósticos" foi lançado em meados de 1989 e mostrado em um dia rastreios em todo o país, juntamente com uma palestra do produtor. Esta série ambiciosa traçada a história do Gnosticismo através de dramatizações e entrevistas com renomados estudiosos sobre o gnosticismo como Gilles Quispel, Hans Jonas, e Elaine Pagels. Uma revisão da série, em uma nova era orientada a revista afirmou: "A série nos leva ao Nag Hammadi encontrar onde aprendemos os primórdios da descoberta de textos chamados os Evangelhos Gnósticos que foram escritos em torno do mesmo tempo que os evangelhos do Novo Testamento, mas que foram propositalmente deixados de fora "7 A revisão refere-se a um dos arqueológico mais sensacional e significativa encontra do século XX;. uma descoberta visto por alguns como derrubar a visão ortodoxa de Jesus e para sempre o cristianismo.

OURO NO JARRO
Em dezembro de 1945, enquanto para cavar o solo para fertilizar as plantações, um camponês árabe chamado Muhammad Ali 'encontrado um pote de barro vermelho perto de Nag Hammadi, uma cidade no norte do Egito. Seu medo de uncorking um espírito maligno ou jin foi logo superada pela esperança de encontrar ouro dentro. O que foi encontrado foi por centenas de estudiosos muito mais preciosos que o ouro. Dentro do frasco foram treze livros encadernados em couro papiro (códices), datando de cerca de 350 dC. Embora vários dos textos foram queimados ou jogados fora, cinqüenta e dois textos foram finalmente recuperados através de muitos anos de intriga envolvendo a venda ilegal, violência, tráfico e rivalidade acadêmica. Alguns dos textos foram publicadas pela primeira vez individualmente ou em pequenas coleções, mas a coleção completa não foi disponibilizado em um formato popular em Inglês até 1977. Ele foi lançado como A Biblioteca de Nag Hammadi e foi reeditado em versão revista em 1988. Embora muitos desses documentos tinham sido referidos e denunciado nos escritos de teólogos da igreja primitiva, como Justino Mártir e Irineu, a maioria dos textos em si tinha sido pensado para ser extinto. Agora, muitos deles vieram à luz. Como Elaine Pagels colocá-lo em seu livro best-seller, Os Evangelhos Gnósticos, "Agora, pela primeira vez, temos a oportunidade de descobrir sobre a primeira heresia cristã; pela primeira vez, os hereges podem falar por si." 8 livro de Pagels, vencedor do Prêmio Nacional de Círculo de Críticos livro, sem dúvida, fez mais do que qualquer outro esforço para agradar os gnósticos para os americanos modernos. Fez-los acessíveis e até mesmo agradável. Sua experiência acadêmica juntamente com sua capacidade de relacionar uma religião antiga para preocupações contemporâneas feitas por uma combinação irresistível nas mentes de muitos. Sua tese central era simples: o gnosticismo deve ser considerado, pelo menos, tão legítima como o cristianismo ortodoxo, porque a "heresia" era simplesmente uma cepa concorrente do cristianismo primitivo. No entanto, descobrimos que os textos de Nag Hammadi apresentar um Jesus em desacordo extremas com a encontrada nos Evangelhos. Antes de contrastar a interpretações gnósticas e bíblico de Jesus, porém, precisamos de uma breve explicação sobre gnose.

A MENSAGEM GNÓSTICA
Gnosticismo, em geral, e os textos de Nag Hammadi no presente especial de um espectro de crenças, apesar de um núcleo central filosófica é mais ou menos perceptível, que o gnosticismo estudioso Kurt Rudolph chama de "mito da central." 9 Gnosticismo ensina que algo está desesperadamente errado com o universo e depois delineia os meios para explicar e corrigir a situação. O universo, como sua composição atual, não é bom, nem foi criado por um Deus todo-bom. Em vez disso, um deus menor, ou demiurgo (como ele é chamado às vezes), moldou o mundo na ignorância. Evangelho de Filipe diz que "o mundo surgiu através de um erro. Para ele que o criou queria criá-lo imperecível e imortal. Ele ficou aquém de alcançar seu desejo. "10 A origem do demiurgo criador ou ofender é diversamente explicada, mas o resultado é que alguma ruptura na cadeia de pré-cósmica dos seres que emanam do incognoscível Deus-Pai resultou na" cair fora "de uma divindade inferior, com menos de credenciais impecáveis. O resultado foi um cosmos material encharcado de dor, ignorância, decadência e morte - um trabalho malfeito, para ter certeza. Esta divindade, no entanto, despoticamente exige adoração e até mesmo pretensiosamente proclama a sua supremacia como o único Deus verdadeiro. Este deus-criador não é a realidade última, mas sim uma degeneração da plenitude desconhecido e incognoscível do Ser (ou pleroma). No entanto, os seres humanos - ou pelo menos alguns deles - estão na posição potencialmente a ultrapassar as limitações impostas, mesmo que a plataforma cósmica está contra eles. Trancado dentro do invólucro material da raça humana é a centelha da maior realidade espiritual que (como uma teoria gnóstica realizada) o criador inepto acidentalmente infundido na humanidade a criação - da ordem de um joalheiro bêbado que acidentalmente se mistura pó de ouro em lixo metal.Simplificando, o espírito é bom e desejável, a matéria é má e detestável. Se essa faísca é ventilada em uma chama, que pode libertar o ser humano a partir da matriz enlouquecedor da matéria e as demandas de seu criador obtuso. O que foi transferida daperfeição pode finalmente evoluir de volta a perfeição através de um processo de auto-descoberta. Dentro dessa estrutura básica entra a idéia de Jesus como Redentor dos abrigados na materialidade. Ele vem como um descendente do reino espiritual com uma mensagem de auto-redenção. O corpo da literatura gnóstica, que é mais amplo do que os textos de Nag Hammadi, apresenta vários pontos de vista desta figura Redentor. Há, de fato, diferentes escolas do gnosticismo com cristologias diferentes. No entanto, uma imagem básica emerge. O Cristo vem dos níveis mais elevados de seres intermediários (chamados de aeons) não como um sacrifício pelo pecado, mas como um revelador, um emissário de livres de erros arredores. Ele não é o agente pessoal do deus-criador revelado no Antigo Testamento. (Essa divindade metafisicamente despenteado é o que tem o universo em uma bagunça real em primeiro lugar.) Em vez disso, Jesus desceu de um nível mais elevado a ser um catalisador para inflamar a gnosis latente dentro do ignorante. Ele dá uma metafísica ajudar a divindades underachieving (ou seja, os seres humanos) em vez de conceder restauração ética de criaturas errantes de Deus através da Crucificação e Ressurreição.

Nag Hammadi DESVELADA
Ao inspecionar alguns dos textos de Nag Hammadi, encontramos o gnosticismo em disfarce cristão: Jesus dispensa gnosis para despertar as pessoas presas na ignorância, o corpo é uma prisão, eo espírito só é bom, ea salvação vem pela descoberta do reino "de Deus "dentro de si. Um dos primeiros textos de Nag Hammadi a ser livrou do Egito e traduzidos em línguas ocidentais foi o Evangelho de Tomé, composta por cento e 14 supostos ditos de Jesus. Embora os especialistas não acreditam que ele foi realmente escrito pelo apóstolo Tomé, que recebeu a maior parte da atenção acadêmica. As palavras de Jesus são dadas configuração narrativa mínima, não são tematicamente organizados e têm uma mordida, enigmática epigramática a eles. Embora Thomas não articular todos os aspectos de um sistema gnóstico full-blown, alguns dos ensinamentos atribuídos a Jesus se encaixa no padrão gnóstico. (. Dizeres Outros materiais de perto paralelo ou duplicados encontrados nos Evangelhos sinópticos) O texto começa assim: "Estas são as palavras secretas que o Jesus vivo falou e que didymos Judas Thomas anotou. E ele disse: "Quem descobrir o significado destas palavras não experimentará a morte '." 11 Já encontramos a ênfase no conhecimento secreto (gnosis) como redentor.
JESUS ​​E A GNOSIS
Ao contrário dos evangelhos canônicos, crucificação e ressurreição de Jesus não são narradas e nem qualquer um dos cento e 14 palavras no Evangelho de Thomas se referem diretamente a esses eventos. Jesus Thomas é um distribuidor de sabedoria, não o Senhor crucificado e ressuscitado. Jesus fala do reino: "O reino está dentro de você, e está fora de você. Quando você conhecer a si próprio, então você vai se tornar conhecida, e você vai perceber que é você quem são os filhos do Pai vivo. Mas se você não vai saber-se, vivereis na pobreza e é você que é que a pobreza. "12 Outra gnóstico centro de documentos sobre o mesmo tema. No livro de Thomas Contender, Jesus fala "palavras secretas" sobre auto-conhecimento: "Para quem não conhece a si mesmo não conhece nada, mas quem conhece a si mesmo tem ao mesmo tempo já alcançado conhecimento da profundidade do todos. "13 Pagels observa que muitos dos gnósticos" compartilhada certas afinidades com métodos contemporâneos de exploração do auto através de técnicas psicoterapêuticas. "14 Isto inclui o pressuposto de que, em primeiro lugar, muitas pessoas estão inconscientes de sua verdadeira condição e, segundo," que psique traz dentro de si o potencial de libertação ou destruição "15 notas Gilles Quispel que para Valentino, um professor gnóstico do século II, Cristo é" o Paráclito do Desconhecido, que revela que ... a descoberta do auto - a centelha divina dentro de você. "16 O coração do problema humano para o gnóstico é a ignorância, às vezes chamado de" sono "," intoxicação ", ou" cegueira ". Mas Jesus redime o homem de tal ignorância. Stephan Hoeller diz que Valentiniano no sistema ", não há necessidade alguma de culpa, de arrependimento dos chamados pecados, e não há necessidade de uma crença cega em vicária salvação por meio da morte de Jesus." 17 Ao contrário, Jesus é salvador, no sentido de ser um "criador espiritual da totalidade" que cura-nos da nossa doença da ignorância 18.
Gnosticismo na Crucificação e Ressurreição
Esses textos gnósticos que discutem a crucificação e ressurreição de Jesus exibir uma variedade de pontos de vista que, no entanto, revelar alguns temas comuns. James é consolado por Jesus no Primeiro Apocalipse de Tiago: "Nunca sofri de qualquer forma, nem eu estava angustiado. . E este povo me fez mal nenhum "19 No Segundo Tratado do Grande Seth, Jesus diz:" eu não morri, na realidade, mas na aparência "Aqueles" em erro e cegueira .... me viu,. Eles me puniram . Era um outro, seu pai, que bebeu o fel e vinagre, não era I. Eles me impressionou com a cana, era outro, Simão, que carregou a cruz em seu ombro. Eu estava regozijando-se pela altura sobre tudo .... E eu estava rindo de sua própria ignorância. "20 John Dart discerniu que as histórias gnósticos de Jesus zombando seus executores reverter as contas em Mateus, Marcos e Lucas, onde os soldados e os principais sacerdotes ( . Marcos 15:20) Jesus simulada 21 Nos Evangelhos bíblicos, Jesus não ridicularizar ou ironizar seus algozes, ao contrário, enquanto o sofrimento da cruz, Ele pede ao Pai para perdoar aqueles que pregaram ali. No ensino de Valentino e seus seguidores, a morte de Jesus é contada com emoção, mas sem o significado do Novo Testamento. Embora o Evangelho da Verdade diz que "sua morte é a vida de muitos", vê esta que dá vida em termos de transmitir a gnosis, não remover o pecado 22. Pagels diz que ao invés de ver a morte de Cristo como um sacrifício para expiar a culpa eo pecado, o Evangelho da Verdade "vê a crucificação como a ocasião para descobrir a própria divindade interior." 23 A ressurreição é entusiasticamente afirmado no Tratado sobre a Ressurreição: "Não acho que a ressurreição é uma ilusão.Não é ilusão, mas é verdade! Na verdade, é mais adequado dizer que o mundo é uma ilusão e não a ressurreição. "24 No entanto, a natureza das aparições pós-ressurreição difere dos relatos bíblicos. Jesus é divulgada através de visões espirituais, em vez de condições físicas. O Jesus ressuscitado para os gnósticos é o Revelador espiritual que dá sabedoria secreta a uns poucos selecionados. O tom eo conteúdo do relato de Lucas da ressurreição de Jesus é uma grande distância de contas gnósticos: "Depois de seu sofrimento, ele mostrou-se a estes homens e deu muitas provas convincentes de que ele estava vivo. Ele apareceu para eles durante um período de quarenta dias e falou sobre o reino de Deus "(Atos 1:3). Agora deve ser evidente que o Jesus da Bíblia tem pouco em comum com o Jesus gnóstico. Ele é visto como um Redentor em ambos os casos, mas a sua natureza como um Redentor e o caminho da redenção divergem em pontos cruciais.Vamos agora examinar alguns desses pontos.
CRISTO "sofrer e morrer?"
Como no ensino Idade muito novo e moderno, os gnósticos tendem a dividir Jesus, de Cristo. Para Valentino, Cristo desceu sobre Jesus no seu batismo e à esquerda antes de sua morte na cruz. Grande parte da responsabilidade do tratado Contra as Heresias,escrito pelos primeiros Irineu teólogo cristão, foi a de afirmar que Jesus foi, é e sempre será, o Cristo. Ele diz: "O Evangelho ... não conhecia o outro filho do homem, mas aquele que era de Maria, que também sofreu, e não Cristo, que voou para longe de Jesus antes da paixão, mas aquele que nasceu, sabia como Jesus Cristo o Filho de Deus , e que este mesmo sofreu e ressuscitou. "25 Irineu passa a citar a afirmação de João que" Jesus é o Cristo "(João 20:31) contra a noção de que Jesus e Cristo eram" formado de duas substâncias diferentes ", como o gnósticos ensinou 26. Ao lidar com a idéia de que Cristo não sofreu na cruz pelo pecado, Irineu afirma que Cristo nunca teria exortou Seus discípulos a tomar a cruz se Ele de fato não estava a sofrer nele mesmo, mas voar para longe a partir dele 27. Para Irineu (discípulo de Policarpo, que ele mesmo era um discípulo do apóstolo João), o sofrimento de Jesus Cristo foi fundamental. Ela era indispensável para a "regra de fé" apostólica que Jesus Cristo sofreu na cruz para trazer a salvação ao Seu povo. Na mente de Ireneu, não havia centelha divina no coração humano para reacender; auto-conhecimento não era igual a Deus-conhecimento. Pelo contrário, os seres humanos estavam presos no pecado e exigiu uma operação de resgate radical.Porque "não era possível que o homem ... que havia sido destruído pela desobediência, poderá reformar-se," o Filho trouxe a salvação por "descendo do Pai, tornando-se encarnado, inclinando-se baixa, até a morte, e consumar o plano organizado do nosso . salvação "28 Isto se harmoniza com as palavras de Policarpo:" Vamos, então, continuamente perseverar em nossa esperança eo penhor da nossa justiça, que Jesus Cristo ", que levou os nossos pecados em Seu próprio corpo sobre o madeiro" [1 Ped.2:24], "que não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca" [1 Ped. 2:22], mas suportou todas as coisas para nós, para que pudéssemos viver nele "mentor 29 de Policarpo, o apóstolo João, disse:" Isso é como nós sabemos que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós "( 1 João 3:16) e "Isso é o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que ele nos amou e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados" (4:10). O Jesus gnóstico é predominantemente um dispensador da sabedoria cósmica quem discursos sobre temas obscuros como a queda do espírito na matéria.Jesus Cristo ensinou teologia, certamente, mas ele lidou com o problema da dor e do sofrimento de uma maneira muito diferente. Ele sofreu por nós, ao invés de fugir da cruz ou palestras sobre a vaidade do corpo.
A MATÉRIA DA RESSURREIÇÃO
Para a Gnose, o problema inerente a humanidade deriva do mau uso do poder pelo criador ignorante eo encarceramento resultante das almas na matéria. O Jesus gnóstico nos alerta para isso e ajuda a reacender a centelha divina dentro. No ensino bíblico, o problema é ético; seres humanos pecaram contra um Criador bom e são culpados diante do trono do universo. Para a Gnose, o mundo é ruim, mas a alma - quando libertado de suas armadilhas - é bom. Para o cristianismo, o mundo foi criado bom (Gn 1), mas os seres humanos caíram de inocência e pureza através da desobediência (Gn 3, Rm 3.). No entanto, a mensagem do evangelho é que o único que pode julgar corretamente as Suas criaturas como culpado e merecedor de castigo se dignou a visitá-los na pessoa do Seu único Filho - não apenas para redigir um relatório de danos em primeira mão, mas para corrigir o situação mediante a Cruz ea Ressurreição. À luz dessas diferenças, o significado da ressurreição literal e física de Jesus deve ser clara. Para o gnóstico que abomina matéria e busca liberação de suas garras sombrias, a ressurreição física de Jesus seria anticlímax, se não absurda. A ressurreição material seria contraproducente e só recapitular o problema original. Jesus apresenta uma atitude positiva para com a Criação em todo o Evangelho. Ao contar seus seguidores para não se preocupar Ele diz: "Olhai para as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros, e contudo, vosso Pai celestial as alimenta" (Mt 2:26). E: "Não se vendem dois pardais por um asse? No entanto, nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai "(Mateus 10:29). Estes e muitos outros exemplos pressupõem a bondade do mundo material e declarar cuidado por um Criador benevolente. Dualismo gnóstico é proibida. Se Jesus recomenda jejum e física abnegação na ocasião, não é porque a matéria não é digno de atenção ou um obstáculo incorrigível para o crescimento espiritual, mas porque a determinação moral e espiritual pode ser reforçada através da abstinência periódica (Mt 6:16-18; 9:14-15). Jesus jejuou no deserto e festas com os seus discípulos. O mundo criado é bom, mas o coração humano é corrupto e se inclina para egoisticamente abusar uma boa criação. Portanto, às vezes é sábio para negar o que é bom sem, a fim de inspecionar e mortificar o que é ruim dentro. Se Jesus é o Cristo que vem para restaurar a criação de Deus, Ele deve vir como um dos seus, um homem de boa-fé. Embora os ensinamentos gnósticos mostram alguma diversidade sobre este assunto, eles tendem a docetismo - a doutrina de que a descida do Cristo era espiritual e não material, a despeito de qualquer aparência de materialidade. Foi mesmo a afirmar que Jesus não deixaram pegadas atrás dele quando ele caminhou na areia. Do ponto de vista bíblico, a materialidade não é o problema, mas desarmonia com o Criador. Adão e Eva eram materiais e em harmonia com seu Criador boa antes que sucumbiu à tentação da serpente. No entanto, no raciocínio bíblico, se Jesus é para vencer o pecado ea morte para a humanidade, Ele devia ressuscitar dos mortos em um corpo físico, ainda que transformada. A aparição meramente espiritual significaria uma abdicação da responsabilidade material. Como Norman Geisler fez notar, "Os seres humanos do pecado e morrem em corpos materiais e devem ser trocados nos mesmos corpos físicos.Qualquer outro tipo de libertação seria uma admissão de derrota .... Se a redenção não restabelecer a criação física de Deus, incluindo nossos corpos materiais, então o propósito original de Deus em criar um mundo material seria frustrado. "30 Por esta razão, no dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro pregou Jesus de Nazaré como "um homem aprovado por Deus entre vós com milagres, prodígios e sinais" (Atos 2:22) que, apesar de condenado à morte por ser pregado na cruz, "Deus o ressuscitou dentre os mortos, libertando-o da agonia da morte, porque era impossível para a morte para manter seu domínio sobre ele "(v. 24). Peter então cita Salmo 16:10, que fala de Deus, não deixando seu "Santo veja a corrupção" (v. 27). Pedro diz de David, autor do Salmo, "Vendo o que estava à frente, ele falou da ressurreição de Cristo, que ele não foi abandonado à sepultura nem seu corpo ver decadência. Deus ressuscitou Jesus para vida "(vv. 31, 32).O apóstolo Paulo confessa que, se a ressurreição de Jesus não é um fato histórico, o cristianismo é uma vaidade das vaidades (1 Cor. 15:14-19). E, enquanto ele fala de Jesus (e os crentes ") ressuscitado condição como um" corpo espiritual ", isto não significa que não física ou etérea, mas sim, refere-se a um corpo totalmente livre a partir dos resultados do pecado e da queda. É um corpo-espírito-driven, intocada por qualquer das entropias do mal. Porque Jesus ressuscitou corporalmente, aqueles que conhecê-Lo como Senhor pode antecipar seus próprios corpos ressuscitados.
JESUS, o judaísmo e a GNOSIS
O Jesus gnóstico é também dividido a partir do Jesus dos Evangelhos sobre a sua relação com o judaísmo. Para os gnósticos, o Deus do Antigo Testamento é um pouco de um palhaço cósmico, nem definitiva, nem bom. De fato, muitos documentos gnósticos inverter o sentido de histórias do Antigo Testamento, a fim de ridicularizá-lo. Por exemplo, a serpente e Eva são figuras heróicas que se opõem à divindade maçante na hipóstase dos Arcontes (a Realidade dos Governantes) e em A Origem do Mundo 31. No Apócrifo de João, Jesus diz que ele encorajou Adão e Eva a comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, 32, portanto, colocando Jesus diametralmente em desacordo com o significado do relato de Gênesis, onde esta ação é vista como a essência do pecado (Gn 3). O elemento anti-judaica mesmo encontra-se no Jesus do Evangelho de Tomé, onde os discípulos disseram a Jesus: "Vinte e quatro profetas falaram em Israel, e todos eles falaram em você." Ao que Jesus responde: "Você omitiu aquele que vive em sua presença e de ter falado (apenas) dos mortos. "33 Jesus, portanto, descarta todos os profetas como meramente" morto ". Para os gnósticos, o Criador deve ser separado do Redentor. O Jesus encontrado nas citações do Novo Testamento, os profetas, afirma cumprir suas profecias, e consistentemente argumenta de acordo com a revelação do Antigo Testamento, apesar do fato de que Ele emana uma autoridade igual a ele. Jesus diz: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir" (Mt 5:17).Ele corrige equívoco dos saduceus vida após a morte, dizendo: "Você não está em erro porque você não conhecer as Escrituras ..." (Marcos 12:24). Para outros críticos Ele mais uma vez apela para o Antigo Testamento: "Você estudar diligentemente as Escrituras, porque você acha que por eles você possuir a vida eterna. Estes são os que testificam de mim "(João 5:39). Quando Jesus apareceu após sua morte e enterro para os dois discípulos no caminho de Emaús, Ele comentou sobre sua lentidão do coração "para crer tudo o que anunciaram os profetas." Ele perguntou: "Não o Cristo padecesse estas coisas e em seguida, entrar na glória? "Lucas, em seguida, registra:" E começando por Moisés e por todos os Profetas, explicou-lhes o que foi dito em todas as Escrituras sobre si mesmo "(Lucas 24:25-27). Para tanto Jesus como o Antigo Testamento, o Criador supremo é o Pai de todos os viventes. Eles são uma ea mesma coisa.
DEUS: incognoscíveis ou conhecível?
Tratados gnósticos Muitos falam da realidade suprema ou como divindade além de apreensão conceitual. Qualquer esperança de entrar em contato com essa realidade - uma centelha de que seja apresentada dentro do gnóstico - deve ser filtrada através de inúmeros seres intermediários de menor estatura do que a própria Divindade. NoEvangelho dos egípcios, a realidade última está a ser dito dos Três Poderes são ditas a emanar dele "unrevealable, sem marcação, Pai, eterno unproclaimable.": "Eles são o Pai, a Mãe, (e) o Filho, a partir do silêncio vivo. "34 O texto fala de louvar a" Espírito do grande invisível "que é" o silêncio do silêncio em silêncio. "35 No Sophia de Jesus Cristo, Jesus é questionado por Mateus," Senhor ... ensina-nos a verdade ", ao que Jesus diz," Aquele Que É é inefável. "Embora Jesus parece indicar que ele revela o inefável, diz ele sobre a final:" Ele é inominável .... ele é sempre incompreensível. "36 Neste ponto, o dividir entre o Novo Testamento e os documentos gnósticos não poderia ser mais profundo ou mais.Embora o Jesus bíblico teve o tato pedagógico não para proclamar de forma indiscriminada, "Eu sou Deus! Eu sou Deus! "O contorno inteiro de pontos de seu ministério a Ele como Deus em carne. Ele diz: "Quem me vê a mim vê o Pai" (João 14:9).O prólogo do Evangelho de João diz que "no princípio era o Verbo (Logos)" e que "o Verbo estava com Deus e era Deus" (João 1:1). João não disse: "No princípio era o silêncio do silêncio em silêncio" ou "o inefável." Encarnação significa revelação tangível e compreensível da parte de Deus para a humanidade. Verdade do Criador ea vida espiritual são comunicadas por meio da matéria. "O Verbo se fez carne e fez sua morada entre nós. Nós vimos a sua glória, a glória do Único, que veio do Pai, cheio de graça e verdade "(João 1:14). A Palavra que se fez carne "o fez [o Pai] conhecido" (v. 19).Primeira epístola de João nos diz: "A vida se manifestou, nós a vimos e dela testemunhamos, e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada. Nós vos anunciamos o que vimos e ouvimos ... "(1 João 1:2-3). Irineu encontrou essas invocações gnósticas do inefável. Ele cita um professor gnóstico Valentiniano que explicou o "Tétrade primário" (emanação quádrupla da realidade última): "Há uma certa Proarch que existia antes de todas as coisas, superando todo o pensamento, fala e nomenclatura" quem chamou de "Monotes" (unidade ). Junto com esse poder há outro poder, chamado Hentotes (unidade) que, juntamente com Monotes produzidos "um ser inteligente, não-gerado, e indivisível, que dos Mônada." Termos iniciais de linguagem "outra entidade chamada Hen (One) arredonda para fora a união primordial 37. Irineu satiricamente responde com sua própria Tétrade sugeriu que também procede de "um Proarch certo":
Mas junto com ele, existe um poder que eu Gourd prazo;. E junto com este Gourd existe um poder que novamente eu chamo de vazio-Utter Esta cabaça e vazio, já que eles são um, produzido ... uma fruta, em qualquer lugar visível, comestível, e delicioso, que fruta linguagem chama um pepino. Junto com este Pepino existe um poder da mesma essência, o que novamente eu chamo de um Melon 38.
Irineu ponto é bem aceite. Se as realidades espirituais superam a nossa capacidade de nomear ou mesmo pensar sobre eles, então qualquer nome sob o sol (ou dentro da Tétrade) é tão adequado - ou inadequado - como qualquer outro, e somos livres para afirmar com Irineu que "esses poderes da Cabaça, o vazio absoluto, o pepino eo melão, trouxe a multidão restante dos Melões delirantes de Valentim "39 Sempre que um escritor gnóstico -. antiga ou moderna - ao mesmo tempo afirma que uma entidade espiritual ou princípio é totalmente desconhecido e inominável e começa a dar-lhe nomes e atribuir-lhe características, devemos remontar a Irineu. Se algo é inefável, é necessariamente impensável, unreportable, e inacessível.
Gnosticismo antigo e o pensamento moderno
Modern dia gnósticos, Neo-Gnósticos, ou simpatizantes Gnósticos deve estar ciente de alguns elementos gnósticos que decididamente confronto com gostos modernos. Primeiro, embora Pagels, como Jung, mostrou os gnósticos em uma luz positiva psicológico, a perspectiva gnóstica é tanto teológica e cosmológica, pois é psicológico. A mensagem gnóstica é tudo de uma peça, ea psicologia não deve ser artificialmente divorciada a partir da visão de mundo em geral. Em outras palavras, o gnosticismo não deve ser reduzida à psicologia - como se nós sabemos melhor o que é um Basilides ou um Valentinorealmente quis dizer que eles fizeram. Os documentos gnósticos não apresentar o seu sistema como um cripto-psicologia (com várias forças cósmicas que representam funções psíquicas), mas como uma explicação religiosa e teológica sobre a origem eo funcionamento do universo. Aqueles que querem adotar atitudes consistentemente gnósticos e os pressupostos devem ter em mente que os textos gnósticos - a que apelar para a autoridade e credibilidade - realmente dizer. Em segundo lugar, a rejeição gnóstica da matéria como ilusória, o mal, ou, no máximo, segunda melhor, está em desacordo com muitos sentimentos de Nova Era a respeito do valor da natureza ea necessidade de uma consciência ecológica e ética. Tentando encontrar uma preocupação ecológica no corpus gnóstico é da ordem de colheita de trigo na Antártida. Para os gnósticos, como gnóstico estudioso Pheme Perkins coloca, "a maioria dos cosmos que conhecemos é uma trama cuidadosamente construída para manter a humanidade de retornar ao seu verdadeiro lar divino." 40 Em terceiro lugar, Pagels e outros para o contrário, a atitude gnóstica em relação às mulheres não era proto-feminista. Grupos gnósticos que, por vezes, permitir a participação das mulheres nas atividades religiosas e vários dos seres emanational eram vistos como feminino. Todavia, embora a Sra. Magazine deu Os Evangelhos Gnósticosuma análise brilhante de 41 anos, as mulheres se saem muito pior no gnosticismo do que muitos pensam. A concluir dizendo que a partir do Evangelho de Tomé, por exemplo, tem menos de um anel feminista:
Simão Pedro disse-lhes: "Que Maria saia de nós, para as mulheres não são dignas da vida." Jesus disse: "Eu mesmo vou guiá-la, a fim de torná-la macho, para que ela também possa tornar-se um espírito vivo semelhante a vós machos. Para cada mulher que se fizer homem entrará no reino dos céus. "42
A questão do papel da mulher na teologia gnóstica e comunidade não podem ser adequadamente abordadas aqui, mas deve-se notar que nunca o Jesus dos Evangelhos falou de fazer a fêmea para o macho - sem dúvida porque Jesus não percebem a fêmea ser inferior ao do sexo masculino. Indo contra os costumes sociais, Ele reuniu seguidores mulheres, e revelou a uma mulher samaritana pária que Ele era o Messias - que escandalizou seus próprios discípulos (João 4:1-39). Os Evangelhos também registram as mulheres como as primeiras testemunhas da ressurreição de Jesus (Mateus 28:1-10) - e isso em uma sociedade onde as mulheres não foram considerados qualificados para serem testemunhas legais. Em quarto lugar, apesar de uma ênfase na reencarnação, vários documentos gnósticos falam da condenação daqueles que são incorrigivelmente não-gnóstico 43, particularmente de grupos apóstatas gnósticos 44. Se alguém irrita-se com o Jesus dos Evangelhos o aviso de "destruição eterna", chafings são Da mesma forma prontamente disponível a partir doomsayers gnósticos. Em relação à controvérsia gnóstico-ortodoxos, estudioso bíblico FF Bruce é tão enfático ao dizer que "não há nenhuma razão para que o aluno do conflito deve encolher de fazer um juízo de valor: as escolas gnósticas perdeu porque mereceu perder." 45 A gnósticos perdido uma vez, mas eles merecem perder de novo? Procuraremos responder a esta na segunda parte como nós consideramos a confiabilidade histórica da gnóstico (Nag Hammadi) textos contra a do Novo Testamento.
NOTAS
1 Joseph Campbell, O Poder do Mito, ed. Betty Sue Flowers (New York: Doubleday, 1988).., 210 2 Don Lattin, "A redescoberta do cristianismo gnóstico," San Francisco Chronicle, 1 de Abril de 1989, A-4-5 março Stephan A. Hoeller, "Wandering Bispos", .Gnosis, verão de 1989, 24 4 5 Ibid. "The Jung gnóstico: Entrevista com Stephan Hoeller,"The Quest, Verão 1989, 85 6 CG Jung, Tipos psicológicos (Princeton, NJ: Princeton University Press, 1976)., 11 7. "gnosticismo", Crítica, de junho a setembro 1989, 66 8Elaine Pagels, gnósticas Os Evangelhos (New York: Random House, 1979)., XXXV 9 Kurt Rudolph, Gnosis:. A natureza ea história do gnosticismo (San Francisco: Harper and Row, 1987), 57F 10 James. M. Robinson, ed, The Nag Hammadi Library (San Francisco: Harper and Row, 1988)., 154 Robinson 11, 126 12 FF Bruce, Jesus e as origens cristãs fora do Novo Testamento (Grand Rapids: Eerdmans, 1974).., 112-13 13 Bentley Layton, As Escrituras Gnósticas (Garden City, NY: Doubleday and Co., Inc., 1987)....., 403 14 124 15Pagels, ibid, 126 16 Agricultor Christopher, "Entrevista com Gilles Quispel, "Gnosis, Verão 1989, 28 17 Stephan A. Hoeller." Valentino:..... Um Gnóstico para todas as estações,"Gnosis Outono / Inverno 1985, 24 18 Ibid, 25 19 Robinson, 265 20 Ibid, . 365 21 John Dart, A História de Jesus e heresia (San Francisco: Harper and Row, 1988), 97 22Robinson, 41 23 Pagels, 95, 56 24 Robinson 25 Irineu, Contra as Heresias, 3.16.5..... 26Ibid 27. Ibid., 3.18.5 28. Ibid., 3.18.2 29. "A Epístola de Policarpo," ch. 8, em Os Padres Apostólicos, ed. .. A. Cleveland Coxe (Grand Rapids: Eerdmans, 1987), 35 30 Norman L. Geisler, "I Believe ... Na Ressurreição da Carne", Christian Research Journal, verão de 1989, 21-22 de 31 Ver Dart, 60 - 74. Robinson 32, 117 33. Ibid., 132 34. Ibid., 209 35. Ibid.,210 36. Ibid., 224-25 37. Irineu, 1.11.3. Ibid., 38 1.11.4 39. Ibid 40. Pheme Perkins, "Popularização do Passado", Commonweal, novembro de 1979, 634. 41 Kenneth Pitchford, "as boas novas sobre Deus," Ms. .. Magazine, abril de 1980, 32-35 42Robinson, 138 43 Ver O Livro de Tomé o contendor, em Robinson, 205 44 Ver Layton, 1745 FF Bruce, O Cânone das Escrituras (Downers Grove, IL:.. InterVarsity Press , 1988), 277