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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Rudolf Koch: O Símbolo e o Mito.

A cruz constitui um capítulo à parte da simbologia gráfica. Símbolo extremamente antigo e de caráter universal, a cruz pode ser encontrada em um número muito grande de variações sobre seu tema. Mas o modelo básico é sempre a interseção de dois segmentos retos, um vertical e o outro horizontal.


O significado arquetipal do símbolo da cruz é sempre o da conjunção dos opostos: o eixo vertical (masculino) com o eixo horizontal (feminino); o positivo com o negativo; o homem com a mulher; o superior com o inferior; o tempo com o espaço; o ativo com o passivo; o Sol com a Lua; a vida com a morte; Espírito e matéria, etc.


A união dos opostos é a idéia central contida na simbologia da crucificação de Cristo, e a razão pela qual a cruz foi escolhida como emblema magno do cristianismo. O sentido básico da crucificação é o de experienciar a essência do antagonismo, uma idéia que reside na própria raiz da existência, já que tudo no universo (e no homem) nasce e se desenvolve a partir do choque doloroso de forças antagônicas.


A cruz tem um significado religioso e esotérico para povos tão distintos e tão distantes como os fenícios, persas, etruscos, romanos, egípcios, celtas, peruanos, mexicanos e os indígenas da América Central e do Norte.


A teosofia explica o sentido místico da cruz como sendo originário do dualismo andrógino presente em todas as manifestações da natureza. A cruz significa, assim, a idéia do homem regenerado, aquele que conseguiu integrar harmoniosamente as suas duas partes e que, "crucificado" como mortal, como homem de carne com suas paixões, renasce como imortal.


Na simbologia rosacruz, cruz ocupa posição proeminente. Aqui ela simboliza os quatro reinos da natureza. O reino mineral anima a todas as substâncias químicas, de maneira que a cruz feita de qualquer material é símbolo desse reino. O madeiro inferior da cruz representa o reino vegetal, porque, esotericamente, as correntes dos espíritos-grupos que dão vida às plantas provêm do centro da Terra. O madeiro superior simboliza o homem, porque as correntes vitais que animam o ser humano descem do Sol e impregnam o planeta Terra. O madeiro horizontal simboliza o reino animal, que se encontra entre os reinos vegetal e humano, com a sua coluna vertebral na posição horizontal.


O estudioso Cirlot, uma das maiores autoridades mundiais em símbolos, explica também que a cruz, como o símbolo da "Árvore da Vida", funciona como emblema do "eixo do mundo". Situada no centro ou coração místico do cosmos, a cruz transforma-se, simbolicamente, na ponte ou escada através da qual a alma pode chegar a Deus. A cruz afirma assim a relação básica entre o mundo celestial e o terreno. Em outras palavras, é através da experiência da crucificação (o conhecimento vivenciado dos opostos) que se chega ao centro de si mesmo (a iluminação).


Carl Jung comenta também que, em algumas tradições, a cruz é símbolo do fogo e dos sofrimentos da vida. Tal concepção parece ter origem no fato de que os dois eixos da cruz estão associados com os dois bastões de madeira que o homem primitivo usava para produzir o fogo, esfregando um no outro até produzir combustão. Um dos bastões era considerado masculino, e o outro, feminino.


CRUZ DE SANTO ANDRÉ:

Símbolo da união do mundo superior com o mundo inferior. Tem esse nome porque segundo a história Santo André foi martirizado numa cruz dessa forma.



CRUZ DE SANTO ANTONIO (TAU):

Reproduz o desenho da letra grega Tau, para os gauleses representa o martelo de Thor. Também com representação de um martelo com duas cabeças (símbolo daquele que se faz comprir( e também símbolo de São Francisco de Assis

CRUZ CRISTÃ:

Também chamado de Cruz Latina, é o mais exaltado dos emblemas da fé cristã. Os romanos utilizavam a cruz feita de duas madeiras como meio de execução de criminosos e inimigos do estado romano. Pela martirização de Jesus Cristo, ela se tornou o símbolo do Cristianismo no mundo religioso. Origem: Foram encontrados bem antes da era Cristã, sinais em formas de cruz, de diferentes formatos, em quase todas as partes do Velho Mundo. Índia, Síria, Pérsia, Egito, em todos foram encontrados inúmeros exemplos .O uso da cruz como símbolo religioso em tempos pré-cristãos e entre povos não-cristãos pode provavelmente ser tido como universal, e em muitos casos estava ligado com alguma forma de culto à natureza.

CRUZ DE ANU:

Os assírios e Caldeus esta cruz representa o céu de seu Deus Anu, para eles esse símbolo sugere a irradiação no espaço de sua poderosa energia em todas as direções.

CRUZ ANSATA:

Importantíssimo símbolo solar egípcio, trata-se da união de dois símbolos, a cruz Tau com um círculo, a cruz ansada na realidade é um hieróglifo, significando VIDA ou ATO DE VIVER e formando parte das palavras SAÚDE e FELICIDADE. Como símbolo gráfico, a cruz ansata expressa uma profunda idéia, o círculo como a vida (o espírito) colocando-se na superfície da matéria inerte para vivifica-lo. Também interpretada como O sol, céu e a terra (horizonte - Representado como o traço transversal). Também interpretada como o homem de braços aberto.

CRUZ SUÁSTICA (CRUZ GAMADA):

Um dos mais antigos símbolos da humanidade, a suástica representa a energia criativa do cosmos em movimento. Por isso ela pode ter dois sentidos: DESTRÓGIRO (Seus braços giram no sentido do relógio - para a direita) e SINISTRÓGIRO, no sentido inverso dos ponteiros do relógio - Para a esquerda. A destrógiro indica o sentido evolutivo do universo, do tempo. O inverso significa a dinâmica contrário, involutiva, o passado. A suástica adquiriu má reputação, devido ao uso simbólico do nazismo, escolhendo-o como símbolo político-ideológico.

CRUZ DE MALTA:

Também conhecida como cruz de São João, tem oito pontas, como símbolo místico significa as forças centrípetas do espírito, emblema da Ordem dos Cavaleiros de São João da Ilha de Malta. Também muito usada nas condecorações militares.

CRUZ PATRIARCAL:

Conhecida como Cruz que representava os Bispos, príncipes da igreja primitiva cristã.
De acordo com a cultura popular e influências diversas, a Cruz de Caravaca pode adquirir outros nomes: Santíssima Vera Cruz de Caravaca, Cruz das Missões, Cruz de Lorena, Cruz de Borgonha, Cruz de São Miguel, Cruz Missioneira, Wishing Cross (cultura afro-americana).
O significado é de proteção e devoção, ela é usada em forma de relíquia peitoral ou pedestal. Os dois braços representam a distinção arquiepiscopal ou patriarcal. Popularmente os dois braços significam fé redobrada.

CRUZ TEMPLÁRIA:

Um círculo com cortes, representando os machados, como símbolo de força, em defesa da fé cristã.

CRUZ DE JERUSALÉM:

Formada por um conjunto de cruzes, possui uma cruz principal ao centro, representando a lei do antigo testamento, e quatro menores dispostas em cantos distintos, representando o cumprimento desta lei no evangelho de cristo. Tal cruz foi adotada pelos cruzados graças a Godofredo de Bulhão, primeiro rei cristão a pisar em Jerusalém, representando a expansão do evangelho pelos quatro cantos da terra.

CRUZ DA PÁSCOA:

Chamada por alguns de Cruz Eslava, possui um "braço" superior representando a inscrição colocada durante a crucificação de cristo, e outro inferior e inclinado, que traz um significado dúbio, dos quais se destaca a crença de que um terremoto ocorrido durante a crucificação causou sua inclinação.

ROSACRUZ:

A cruz o corpo físico, a rosa o eu interior, o espírito. O homem com os braços abertos, saudando o sol, neste caso o Sol representa a LUZ MAIOR. A rosa bem no centro representa a unidade do homem com sua missão cósmica (mundo material e espiritual).

Outra interpretação é que a cruz significa a sabedoria do Salvador, o conhecimento perfeito. A rosa a purificação, o ascetismo que destrói os desejos carnais. A cruz simboliza a força masculina, a rosa a força feminina.

19.1.2 - O CÍRCULO:

O cosmo gira, as galáxias giram, o sistema planetária gira, a terra em seus movimentos de translação e rotação, todo o universo gira em círculos.

Símbolo da eternidade. Símbolo arquetipal da totalidade, integralidade, junto com a esfera significa proteção, significa o dinamismo psíquico, o mundo manifestado.

É o símbolo da perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo, da unidade, do infinito e do absoluto. Em muitos casos, são atribuídos aos círculos certos poderes mágicos, de proteção contra os seres maléficos e as vibrações negativas. É utilizado em muitas práticas de magias e nos rituais de iniciação.


19.1.2.1 - MAÇONARIA:


O CÍRCULO
, com significado bem definido e aceito, tanto simples, ou "limpo", quanto com a inscrição de outras figuras no seu interior. Assim, pode-se considerar:

CÍRCULO - é o símbolo universal do infinito, do universo, do todo. Conhecido, também, como "o olho fechado de Deus".

CÍRCULO COM PONTO NO CENTRO - conhecido como "o olho aberto de Deus", é a representação simbólica da primeira manifestação divina, ou do princípio criador.

CÍRCULO COM TRIÂNGULO EM SEU INTERIOR - simboliza o ternário divino, ou o princípio espiritual dentro do todo, do universo (que é o círculo).


CÍRCULO COM QUADRADO EM SEU INTERIOR - simboliza o princípio material, ou quaternário, dentro da totalidade, do universo.


CÍRCULO COM CRUZ NO SEU INTERIOR - formado pelo círculo e por duas retas, uma vertical e outra horizontal, que se cruzam, dividindo o círculo em quatro partes iguais, é o símbolo do momento inicial da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino.

CÍRCULO DIVIDIDO - formado pelo círculo, cortado, horizontalmente, por uma reta que o divide em duas partes iguais, simboliza a primeira divisão do princípio divino, em duas polaridades opostas e que se complementam: uma ativa (masculina) e outra passiva (feminina).

CÍRCULO MÁGICO - Dois círculos concêntricos, com desenhos geométricos, sinais, com uma estrela no meio mágicos, dentro do círculo, é uma ferramenta mágica de comunicação entre os dois planos, servindo como evocação, proteção e portal de acesso com o astral. Os pontos traçados da umbanda e do candomblé são exemplos típicos.

O círculo também está presente num importante símbolo da alquimia, o da Pedra Filosofal.
Nesse, há as figuras de um homem e de uma mulher --- representando a eternidade --- dentro de um círculo, inscrito num quadrado,que, por sua vez, se inscreve num triângulo, estando, todo o conjunto, incluído num círculo maior. O símbolo, para a alquimia oculta, simboliza a transmutação do quaternário inferior (quadrado) no ternário divino (triângulo), superior ao Homem.


Não se considera como um símbolo o chamado "Círculo Mágico", usado, obviamente, em operações de magia. Essa figura é formada por um círculo, no qual se inscrevem um triângulo, um quadrado e uma estrela de cinco pontas, sendo traçada no solo e tendo, como finalidade, proteger o evocador dos ataques das potências malignas invocadas.

Em Maçonaria, o Círculo é um símbolo muito importante e também representa o Universo, o Cosmo, a Totalidade. Mas, nela, existem as variações, ou as figuras compostas:

O Círculo entre Paralelas Tangenciais e Verticais é também importante símbolo maçônico e, como essas paralelas representam os trópicos de Câncer e de Capricórnio, a figura mostra que o Sol não transpõe os trópicos e recorda, ao maçom, que as concepções metafísicas e a consciência religiosa de cada obreiro são de foro íntimo e, portanto, invioláveis.

O Círculo com Ponto do Meio, também é, como ensinamento maçônico, importantíssimo, pois o ponto no centro do círculo representa um local estático: quando uma roda (círculo) gira, todas as suas partes movem-se, com exceção do ponto central, que fica estático.
Ele é, assim, o local de menor turbulência, de menor agitação (alguns o assimilam, inclusive, à Câmara do Meio, o que é um raciocínio forçado). É o centro, onde a inteligência é iluminada pela Luz da Verdade e onde se encontram os verdadeiros Mestres, que, depois do estudo e da profunda meditação, podem melhor compreender os mistérios da Natureza.
Sendo o ponto de nula turbulência, onde, simbolicamente, não reinam as paixões humanas, é onde o Mestre tem a lucidez necessária para evitar os erros e as falhas humanas.

O Círculo com o Triângulo no centro, que simboliza o princípio espiritual dentro da totalidade, e o Círculo com o Quadrado no centro, simbolizando o princípio material dentro do todo, também podem ser encontrados em alguns Altos Graus maçônicos.

Deve-se considerar também o Círculo onde se inscreve o Triplo Tau, próprio do Real Arco do Emulation, onde alguns autores vêm o símbolo da cruz, segundo o esoterismo cristão.


OS CHAKRAS:

São rodas, girando, usinas energéticas, espirais, cônicas, em espirais. O espiral é o arquétipo do cosmo, da evolução, siginifica a evolução energética. Visto de cima uma espiral é um ponto que vai circulando se abrindo exteriorizando ou interiozando movimentos condutores de energia.


19.1.3 - TRIÂNGULO:

Nas escolas esotéricas o triângulo significa a trindade divina que é: harmonia, perfeição e sabedoria.


TRIÂNGULO EQUILÁTERO:

O triângulo tem uma grande significação espiritual. O Triângulo equilátero simboliza os ternários ou tríades sagradas, conceito comum à maioria das religiões (exemplo: Tríade Hindu, taoista, a trindade cristã (Pai, filho, espírito santo), na maçonaria, nas religiões, principalmente no judaismo, o triângulo positivo e negativo, formam a estrela de Salomão. O triângulo isolado, representa a neutralidade. Representa o equilíbrio de três forças divinas. Representa acima de tudo O trino, a TRINDADE.


TRIMURTI: Palavra sancrista que significa "três formas" ou "três faces". Designa essa trindade hindu constituída pelos deuses: Brahma, Shiva e Vishnu, que são 3 forças cósmicas: criação, conservação, destruição.


TRIÂNGULO ISÓSCELES POSITIVO:

O triângulo com dois lados iguais e o ápice agudo voltado para cima simboliza o ternário masculino evolutivo. Representa o anseio do espírito em se libertar da matéria.


TRIÂNGULO ISÓSCELES NEGATIVO:

Esse mesmo triângulo com a ápice voltada para baixo significa o ternário feminino, principio espiritual voltado para a matéria.

Em geral o triangulo negativo, tem uma significação correspondente ao que está com a ponta voltada para cima. Ou seja o que está embaixo é igual ao que está encima e vice-versa.

Porém o primeiro voltada para o espírito, o segundo voltado para a matéria.


OLHO QUE TUDO VÊ:

O Olho da Providência ou o Olho que Tudo Vê é um símbolo exibindo um olho cercado por raios de luz ou em glória, normalmente dentro de um triângulo. Costuma ser interpretado como a representação do olho de Deus observando a humanidade. Está estampada na nota de 1 dólar americano.


Origem
Na sua forma atual, o símbolo apareceu primeiro no oeste durante os século 17 e 18, mas representações do Olho que Tudo Vê pode ser encontrado já na Mitologia Egípcia, no Olho de Hórus. Em descrições do século XVII o Olho da Providência algumas vezes aparece rodeado de nuvens. A adição posterior de um triângulo normalmente é visto como uma referência mais explícita da Trindade de Deus, no cristianismo.


Também é um símbolo Maçon, evocação da idéia de Deus Representada pelo Triângulo, Delta Luminoso ou por Três . O Olho que Tudo vê aparece na torre da Catedral de Aachen.

19.1.4 - A ESTRELA:


ESTRELA DE DAVID:

Estrela de David (em português europeu) (em hebraico: מגן דוד, transl. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos mágicos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".

A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate.


Estrela de Belém, no qual os reis magos seguiram até chegar até o menino Jesus.


Esotericamente, TRIANGULO QUE APONTA PARA CIMA, é o Karma ativo, a luz parte da ponta, se abrindo em leque para baixo, na relação da UMBANDA está relacionada com duas mãos postas voltadas para cima, em oração aos senhores da luz, reproduz a elevação cósmica. O espiritual.

O triangulo voltado para baixo, significa a lei da execução, o karma passivo, na Kimbanda o triangulo negativo são mãos postas voltadas para baixo, em oração ao senhores da forma (plano concreto).


A união dos dois, resulta no HEXAGRAMA que é a Harmonia dos opostos. Simboliza o reencarnação do homem na terra, o RESGATE e a ASCENÇÃO, o espiritual e o carnal.


PENTAGRAMA:

A estrela de 5 Pontas, O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos, pois possui diversas representações e significados, evoluindo ao longo da história. Passou de um símbolo cristão para a atual referência onipresente entre os neopagãos com vasta profundidade mágica.


Num dos mais antigos significados do pentagrama, os Hebreus designavam como a Verdade, para os cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Velho Testamento, atribuídos a Moisés).


Na Grécia Antiga, era conhecido como Pentalpha, geometricamente composto de cinco As.

O pentagrama também é encontrado na cultura chinesa representando o ciclo da destruição, que é a base filosófica de sua medicina tradicional.


Neste caso, cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento específico: Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. Cada elemento é gerado por outro, (a Madeira é gerada pela Terra), o que dará origem a um ciclo de geração ou criação. Para que exista equilíbrio é necessário um elemento inibidor, que neste caso é o oposto (a Água inibe o Fogo).


A geometria do pentagrama e suas associações metafísicas foram exploradas por Pitágoras e posteriormente por seus seguidores, que o consideravam um emblema de perfeição. A geometria do pentagrama ficou conhecida como A Proporção Divina, que ao longo da arte pós-helênica, pôde ser observada nos projetos de alguns templos. Era um símbolo divino para os druidas. Para os celtas, representava a deusa Morrighan (deusa ligada ao Amor e a Guerra). Para os egípcios, era o útero da Terra, mantendo uma relação simbólica com as pirâmides.


Os primeiros cristãos tinham o pentagrama como um símbolo das cinco chagas de Cristo.


Os Templários foram dizimados pela mesquinhez da Igreja e pelo fanatismo religioso de Luis IX, em 1303. Iniciou-se assim a Idade das Trevas, onde se queimavam, torturavam e excomungavam qualquer um que se opusesse a Igreja. Durante esse longo tempo de Inquisição, a igreja mergulhou no próprio diabolismo ao qual se opunha. Nessa época o pentagrama simbolizou a cabeça de um bode ou do diabo, na forma de Baphomet, o mesmo que a Igreja acusou os Templários de adorar. Assim sendo, o pentagrama passou de um símbolo de segurança à representação do mal, sendo chamado de Pé da Bruxa. Assim, a perseguição da Igreja fez as religiões antigas se ocultarem na clandestinidade.


Ao fim da era das Trevas, as sociedades secretas começam novamente a realizar seus estudos sem o medo paranóico das punições da Igreja. Ressurge o Hermetismo, e outras ciências misturando filosofia e alquimia. Floresce então, o simbolismo gráfico e geométrico, emergindo a Renascença numa era de luz e desenvolvimento. O pentagrama agora, significa o Microcosmo, símbolo do Homem de Pitágoras representado através de braços e pernas abertas, parecendo estar disposto em cinco partes em forma de cruz (O Homem Individual). A mesma representação simboliza também o Macrocosmo, o Homem Universal, um símbolo de ordem e perfeição, a Verdade Divina. Agrippa (Henry Cornelius Von de Agrippa Nettesheim), mostra proporcionalmente a mesma figura, colocando em sua volta os cinco planetas e a Lua no ponto central (genitália) da figura humana. Outras ilustrações do mesmo período foram feitas por Leonardo da Vinci, mostrando as relações geométricas do Homem com o Universo.


Posteriormente, o pentagrama também foi associado aos quatro elementos essenciais (terra, água, ar e fogo) mais o quinto, que simboliza o espírito (A Quinta Essência dos alquimistas e agnósticos).


Na Maçonaria, o Laço Infinito (como também era conhecido o pentagrama, por ser traçado com uma mesma linha) era o emblema da virtude e do dever. O homem microcósmico era associado ao Pentalpha (a estrela de cinco pontas), sendo o símbolo entrelaçado ao trono do mestre da Loja.


PENTAGRAMA INVERTIDO (SIMBOLO DAS FORÇAS DO MAL)


Com (Alphonse Louis Constant), o pentagrama pela primeira vez, através de uma ilustração, foi associado ao conceito do bem e do mal. Ele ilustra o pentagrama microcósmico ao lado de um pentagrama invertido (formando a cabeça do bode, Baphomet).

O pentagrama voltou a ser usado em rituais pagãos à partir de 1940 com Gerald Gardner. Sendo utilizado nos rituais simbolizando os três aspectos da deusa e os dois do deus, surgindo assim a nova religião Wicca. Desse modo, o pentagrama retoma sua força como poderoso talismã, ajudado pelo aumento do interesse popular pela bruxaria e Wicca, que à partir de 1960, torna-se cada vez mais disseminada e conhecida. Essa ascensão da Wicca, gera uma reação da Igreja da época, chegando ao extremo quando Anton LaVey adota o pentagrama invertido (em alusão a Baphomet de Levi), como emblema da sua Igreja de Satanás, e faz com que a Igreja Católica considere que o pentagrama (invertido ou não) seja sinônimo de símbolo do Diabo, difundindo esse conceito para os cristãos. Assim naquela época, os Wiccanos para se protegerem dos grupos religiosos radicais, chegaram a se opor ao uso do pentagrama.


Até hoje o pentagrama é um símbolo que indica ocultismo, proteção e perfeição. Independente do que tenha sido associado em seu passado, ele se configura como um dos principais e mais utilizados símbolos mágicos da cultura Universal.


19.1.5 - A ESPADA:

Espada é um símbolo medieval, místico, bélico, mágico pela sua força visual. Arma da justiça, da luta, da força e mortal. A espada está relacionado ao homem com coragem. Símbolo dos justiceiros, da ação e da vontade. A espada significa o exterminio físico, a destruição de um obstáculo, espiritualmente significa a determinação.

Segundo Zari "... a espada é o princípio ativo dentro de nós que desponta em nossa consciência e penetra vigorosamente até as profundezas da mente inferior, guerreando contra a nossa escuridão e a nossa ignorância, revolvendo e atraindo para o campo aberto da nossa consciência as partes adormecidas, inconscientes do nosso próprio ser, expondo-as ao exame impessoal da consciência.Ela é a força primordial da vontade criadora que penetra todo o espaço consciente em todos os seres vivos.

A presença da consciência ativa, que é o símbolo da espada em forma de vontade agente é primordial para a ativação da evolução de todos os seres. A Vontade (a espada) é sucedida pela compreensão (o candelabro) e pelo equilibro da ação (a balança) que por sua vez é sucedida pelo sentimento de auto-sacrifício e a oferta de si mesmo (a cruz) e pela sabedoria e conhecimento das leis da natureza (o cálice), o amor materno e instintivo da natureza criadora de todas as formas (a esfera) e por fim, o poder gerador e transformador de toda a natureza, o fogo (a verga).

A espada é o único princípio consciente em nossa natureza. Ele alimenta as faculdades inerentes do ser vivo e desperta nos outros símbolos o seu princípio ativo, isto é, com a consciência pode haver compreensão, equilíbrio, auto-sacrifício, acumulo de sabedoria, sentimento de amor manifestado e também o impulso criador e transformador...A Espada é o símbolo dos símbolos porque com a força da sua vontade cria e transforma qualquer aspecto do espírito, é a força do nada imanifestado agindo no todo como senhor da sua criação."


FLAVIO MARTINS PINTO ressalta em seu artigo que Muitos a tratam apenas como uma peça metálica e que só o oficial detém.

Entretanto, a cultura oriental nos revela uma expressiva sabedoria em relação a este símbolo militar.


Para compreendê-la, devemos concebê-la como uma trilha a ser percorrida, a exemplo das artes marciais, que possuem um caminho interno constituído na forma de uma senda espiritual.

Esta senda, dentro das artes guerreiras, é chamada de BUDO, e sua maior expressão é, sem dúvida, a conhecida pelos mestres como I AI DO. E esta é , dentre aquelas artes, a mais refinada e conservadora do espírito do BUDO. Utiliza-se a espada –Kataná- como arma cerimonial e seu treinamento e sua disciplina consistem em dominar o desembainhar, o corte e o embainhar dessa arma.


Manejar bem a espada é uma tarefa difícil, mas não só pelo aspecto técnico, que é exigido a níveis próximos da perfeição, como pelo equilíbrio e pela capacidade de discernimento do praticante. A espada é símbolo da vontade do espírito e deve ser tratada de modo especial. As katanás no Japão possuíam um tratamento singular desde sua forja, que era executada artesanalmente por monges que dedicavam toda sua vida a esse sagrado ofício.


A manufatura da espada japonesa não era um simples ato de fabricar um objeto para uma batalha ou utilização específica: o mestre-espadeiro colocava seu espírito em todas as fases da fabricação, chegando ao ponto de abster-se de sexo, bebidas, carne e da presença das pessoas comuns durante todo o processo. Seu ateliê era um santuário sagrado, sendo o aço dobrado sobre si próprio em operações de forjamento sucessivo. O sentimento colocado em cada martelada era um ato religioso que conferia um espírito à sua lâmina, nas imersões na água, nas passadas na pedra de afiar, e a deixava viva com a energia de seu criador.


Existe uma história que é relacionada ao espírito do artesão que era colocado nas fibras do aço: o mais famoso armeiro japonês- MASSAMUNÉ, conhecido pelo seu espírito bom, sempre que podia ajudava as pessoas de seu vilarejo, via suas obras como um objeto artístico e instrumento para a busca da paz. Seu melhor discípulo foi MURAMASA, que apesar de aprender toda a técnica da arte, possuía um espírito ruim,e devido a isso foi excluído do ateliê.


Conta-se que ao colocar-se duas espadas, uma de MASSAMUNÉ e outra de MURAMASA em um regato, quando folhas são jogadas na água, elas são atraídas e cortadas pela lâmina da segunda e repelidas pela primeira. Isto é relacionado pelos estudiosos ao sentimento ruim que Muramasa colocava em suas lâminas.


Ao conhecer esta arte marcial, a sublime arte de guerrear e de viver dos samurais, percebi sua semelhança com o ofício das armas e a destinação do oficial na estrutura militar de paz e de guerra.

Lembrei da espada do samurai, que deve sempre estar bem limpa, polida, pura e sem nódoas, pois representa sua alma, segundo o célebre Shogun TOKUGAWA IEYASU. A espada do oficial das Forças Armadas também.


De acordo com Helena Pietrova Blavatsky, na sua Doutrina Secreta, “ existe um outro aspecto em que ela simboliza:-... a luta que o homem deve conduzir contra os “Inimigos da Luz” e contrários à ordem e à Unidade de Deus. A “guerra” sempre estabeleceu o equilíbrio e a harmonia (ou justiça) e assim, proporcionou a unificação de certo modo, dos elementos em oposição entre si.

Segundo Sergio Pereira Alves a espada é o símbolo da virtude, bravura, bem como de sua função, o poder. O poder tem um duplo aspecto: o destruidor (embora essa destruição possa aplicar-se contra a injustiça, a maleficência e a ignorância e, por causa disso, tornar-se positiva); e o construtivo, pois estabelece e mantém a paz e a justiça. Ela é o emblema do rei. Quando associada à balança, ela se relaciona mais especialmente à justiça: separa o bem do mal, golpeia o culpado.

Símbolo guerreiro, a espada é também o símbolo da guerra que representa uma guerra interior, e esta pode ser igualmente a significação da espada trazida pelo Cristo (Mt 10, 34). Além do mais — sob seu duplo aspecto destruidor e criador — ela é um símbolo do verbo, da palavra.


A espada é também a luz e o relâmpago: a lâmina brilha; a espada sagrada japonesa deriva do relâmpago. A espada do sacrificador védico é o raio de Indra (o que identifica ao vajra).

Ela é, portanto, o fogo: os anjos que expulsaram Adão do Paraíso tinham espadas de fogo. Do mesmo modo, a espada do Vishnu, que é uma espada flamejante, é o símbolo do conhecimento puro e da destruição da ignorância.


EXCALIBUR

Já na Wikipédia que não cita a fonte Excalibur ou Caliburn é a lendária espada do Rei Arthur. Por vezes são atribuídas a ela poderes mágicos como cortar aço ou é associada a legítima soberania da Grande Britânia. Às vezes Excalibur e a Espada na Pedra (a prova da linhagem de Arthur) são ditas como sendo a mesma arma, mas em diversas versões elas são consideradas diferentes. Em galês, a espada é chamada Caledfwlch.


A Espada de Cesar (O mito do mito)

Os romanos, nunca foram criativos para criar símbolos míticos, prova disso, que copiaram a mitologia grega e seus Deuses na íntegra, apenas trocando os nomes (Júpiter = Zeus e por aí vai), também não tinham amuletos, objetos mágicos, isso não combina com a índole italiana nem tampouco com os velhos Romanos, portanto é um mito sem provas históricas, A ESPADA CESARS CALIBUR é só existe no filme “A última Legião”, portanto é uma invenção do seu criador Manfredi.

Mas já espalha-se na internet como um fato histórico:

” ... que a verdadeira espada Excalibur foi uma criação de Julio Cesar, General, Cônsul e Ditador de Roma. Quando César tomou o poder, mandou forjar uma espada com seu nome que se denominava "Cesars Calibur" e guardava essa espada como um grande tesouro. Quando foi morto, a espada junto com outros pertences foi levada e guardada em um local secreto. Quando a expedição de Ricardo Coração de Leão estava a caminho de Jerusalém, parou em um mosteiro para passar uma noite e lá Ricardo ganhou de presente uma espada que já estava guardada a anos”.


- Essa informação portanto não tem respaldo histórico, é apenas uma invenção cinematográfica, UM MITO do MITO.


19.1.6 - OUTROS:

19.1.6.1 - Outros Símbolos Geométricos:

Ponto: - Simboliza a origem, o principio da criação, a mônada, a primeira manifestação divina.

Quadrado: Simboliza a materialidade, a passividade, representa os elementos da natureza.

Traço Horizontal: Simboliza a terra, a matéria, o plano de vida física.

Traço Vertical: Significa a ascenção, o plano espiritual, o poder do espírito de penetrar a matéria, o masculino, ativo. Também o libertar-se voltar as origens.


19.1.6.2 - GLOSSÁRIO DE SÍMBOLOS:


A

Abelha: Símbolo da realeza, símbolo da organização e do trabalho, inteligência, trabalho operário, espiritualmente significa a emanação divina.

Abracadabra: Palavra de poder, de origem hebraica cabalística, está relacionada com Abraxas e com o Deus Solar Mitra. Geralmente inscrita.

dentro de um triângulo invertido na disposição.

Abraxas: Simboliza o supremo poder, que rege o sistema solar e concentra a potencia dos planetas.

Acácia: Símbolo maçônico, representa a busca do homem pelos mistérios da morte.

Adonai: Um dos 72 nomes que os antigos Magos davam ao Criador. Inclusive nas evocações em operações mágicas.

Agni: Deus do Fogo, na religião Védica, simboliza "Éter Luminífero" (Tejas Tattwa), o elemento básico da criação natural.

Água: Elemento da natureza. Símbolo do princípio feminino das emoções, inconsciente, está ligado a maternidade, útero, geração fertilidade, princípio da vida.

Águia: Símbolo da força, o poder, o sol, no cristianismo simboliza o mensageiro celestial, na idade média foi usada como símbolo da realeza, da glória majestade, na maçonaria o símbolo da audácia, capacidade de ver, investigar, equivale ao LEÃO NA TERRA.

Âncora: Símbolo da esperança, no cristianismo está associado a dois peixes.

Anel: Símbolo da União, do ciclo cósmico e metafísico, também simboliza a proteção, o poder concentrado.

Ar: Um dos símbolos da natureza, o ar é masculino, ativo, o ar está relacionado com o sopro da vida, dando-nos a idéia do principio criativo da criação. O fogo só existe diante do oxigênio, e está contido na água, portanto o ar tem esse poder de intercalar-se com os outros elementos.

Arca: Mito hebraico, a arca da aliança, simboliza em todas as doutrinas, o poder de preservar, guardar, ocultar, assegurar o renascimento.

Arco-Íris: Simboliza a união entre dois pólos, no caso espiritualista, seria o encontro da matéria com o espiritual, estrada em que os deuses descem a terra. Dentro das crendices no fim do arco-íris estaria um pote de ouro guardado por um duende. Na rosacruz, significa a união e do perdão divino.

Árvore: Ver matéria abaixo.

B

Batismo: Símbolo da purificação do espírito encarnado, junto o com o elemento água, significa a escolha do homem matéria, pelo purificação do seu espírito, encaminhando-se dessa forma como um aliado do bem. Iniciado.

Borboleta: Significa a alma do ser humano, a libertação do cazulo, o vôo da liberdade. Símbolo do renascimento.

C

Caduceu: Cetro, Bengala especial, Vara entrelaçada de duas Serpentes. O caduceu simboliza um cetro que é a coluna vertebral e as duas serpentes seriam a energia sexual que sobe com duas energias positiva e negativa (duas serpentes), essa energia chama-se Kundalini.

Símbolo do Deus grego Hermes (Mercúrio romano), emblema do equilíbrio moral e da boa conduta.

Candelabro: Suporte da luz, o candelabro seria o símbolo da luz espiritual.

Cão: Símbolo da fidelidade, na umbanda é o símbolo da cura, como o orixá obaluaiê, do candomblé e umbanda.

Cavalo: Presente em todos as mitologias, até por ser um elemento parceiro do homem, do guerreiro. Está associado a força e ao desejo material, a força sexual. Também mitologicamente o Centauro é a união desses elementos O HOMEM (força espiritual, inteligência), CAVALO (força material).

Caveira: Símbolo do caráter transitório, da morte e do tempo pré-determinado da existência humana no planeta terra. É o elemento básico da mudança, da transmutação, seria a caveira o:" Recipiente da transformação".

Caverna: Simboliza o inconsciente.Também pode ser o coração humano, o centro espiritual dos sentimentos e emoções.Lugar escuro, secreto.

Céu: Significa o estado de beatitude, morada dos anjos, paraíso, lugar alcançado pelos justos. Esotericamente significa a consciência desperta.

Círculo Mágico: são desenhos geométricos, (círculo, estrela, sinais), usado tanto na magia negra, como na magia branca. Na umbanda são chamados de pontos traçados.

Chave: Símbolo da iniciação, do principio, daquele que guarda o segredo. Simboliza a conquista do iniciado, no caminho da espiritualidade. A chave contém o segredo, abre o portal do caminho.

Chumbo: Emblema da Prudência, austeridade, simboliza o isolamento, a segregação, negativamente representa o egoísmo, a preguiça e o temor. Está relacionado ao planeta Saturno.

Cisne: Na mitologia clássica, era o animal consagrado ao Deus Apolo e também a Deusa Afrodite (Vênus). No cristianismo evoca a pureza. Símbolo místico e ocultista dos maçons. Também significa o masculino e feminino, já que seu pescoço longo é um símbolo fálico masculino, e o corpo com delineação circulares e formas arredondadas, e sua graciosidade lembra o corpo de uma mulher.

Cobre: Metal de Vênus, significa em seu aspecto positivo o amor, a fecundidade e a capacidade criadora. Em seu aspecto negativo a luxúria.

Coelho: Significa a fertilidade, No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e a nova vida. Alguns povos da Antigüidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele tenha se tornado símbolo pascal devido ao fato de a Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis por sua capacidade de reprodução, e geram grandes ninhadas, e a Páscoa marca a ressurreição, vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos. Existe também a lenda de que uma mulher pobre coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los a seus filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a história de que o coelho é que havia trazido os ovos.

Colar: Símbolo de proteção. O colar tem o poder de criar um escudo nos chakras Cardíaco e Laringeo. Sua estrutura varia de acordo com a proteção solicitada, é comum o colar carregar um amuleto pendurado, muito comum uso de pedras preciosas. Imagens de santos, os escapulários católicos.

Coluna: Símbolo da firmeza, da sustentação: Sabedoria, força e beleza.

Compasso: Símbolo maçon, representa a precisão, a medida, e o caráter de justiça, com o qual o homem deve medir e ser medido.

Cores: Símbolo visual das sintonias vibracionais, a cor está relacionado ao sentido visual, sentido nobre dos animais, principalmente no reino hominal. Mas as flores são usadas pelo reino mineral, escalonando uma hierarquia nobre, no reino vegetal (cores atrativas das flores), para atrair e conseguir seus objetivos de reprodução.Vermelho: - Matéria, virilidade, valentia, ousadia, calor, paixão. Azul: - Bondade, lealdade, glória, caridade. Verde: - Esperança, força, juventude, regeneração, cura. Violeta: - Prudência, modéstia, penitência. Amarelo, Alaranjado: - intuição, confiança, sabedoria, intelecto. Branco: - Pureza, alegria, neutralidade. - Negro: inconsciência, ignorância, segredo, mistério, luto, recolhimento, angustia, medo, chamada como "noite escura da alma".

Coração: Um símbolo universal. A maioria das escolas iniciáticas considera a existência de 3 centros vitais e espirituais do ser humano: O cérebro, o coração e o sexo. Justamente a tríade chakriana: Chakra coronário (superior), chakra cardíaco (médio), Chakra Kundalinico (Inferior). Símbolo do amor, da felicidade, da bondade, é o regulador maior da emoção humana. O coração era única víscera deixada no interior da múmia no antigo egito.

Corno: Os chifres, são armas naturais dos animais que precisam lutar e conquistar território, grupos. Simboliza a força, a potência, a elevação do poder e da dignidade, perseverança, a fertilidade. Pela parte negativo, a teimosia, impotência. Também atributo dos demônios, como símbolo da crueldade e da maldade. A abertura do chakra coronário, e de dois chakras laterais ao coronário de nível grande, para os videntes, parece cornos vistos de frente, isso explica porque Moisés é transfigurado em uma imagem com cornos. ( a cabeça tem cinco chakras grandes no centro o magno coronário).

Coruja: Símbolo dúbio. Por ser uma ave noturna, que a tudo observa, simboliza o mau agouro em algumas situações, símbolo da morte. Como enxerga nas trevas, simboliza também o conhecimento, por estar sempre em vigília, também trás consigo grande sabedoria

D

Diamante: Símbolo da iluminação, da luz própria, o diamante está vinculado ao sol. Tem o poder de concentrar energias. É considerada uma das nobrezas do reino mineral. Por isso tem um alto significado divino no seu uso.

Dragão: O dragão tem atributos da serpente, garras de leão, e manipula o elemento FOGO.Simboliza os instintos primitivos, a animalidade, a força etérica, densa, por isso a luta do homem em matar os dragões que moram em cavernas (seria o DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA).

E

Escada: Significa a caminhada, a evolução a ascenção ou involução. a ESCADA DE JACÓ, a conquista de etapas, das virtudes. Também significa a passagem de um plano para outro. Cruzar embaixo de escada é sinal de azar, uma superstição ainda viva nos dias de hoje por muitas pessoas.

Escaravelho: Símbolo espiritual e mitológico egípcio, venerado pelos mesmos, por este possuir a capacidade de sobrevivencia, também de carregar o disco solar, que é um atributo desses insetos de fazer uma esfera maior que ele, com lama, terra, e rolar estas por longas distancias. Com o nome de Kepri, é um emblema do Deus Solar.

Esfinge: Representa o DESAFIO. Esfinge é uma imagem icônica de um leão estendido com a cabeça de um falcão ou de uma pessoa, inventada pelos egípcios do império antigo, mas uma cultura importada da mitologia grega. Tem como finalidade ser guardiã da pirâmide.Havia uma única esfinge na mitologia grega, um demônio exclusivo de destruição e má sorte, de acordo com Hesíodo uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina— todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou ela foi uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera ou Ares mandaram a esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da esfinge) para Tebas e, em Édipo Rei de Sófocles, pergunta a todos que passam o quebra-cabeça mais famoso da história, conhecido como o enigma da esfinge, decifra-me ou devoro-te:
"Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três? " - Ela estrangulava qualquer inábil a responder, dai a origem do nome esfinge, que deriva do grego sphingo, querendo dizer estrangular.
Édipo resolveu o quebra-cabeça: O homem — engatinha como bebê, anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo (bengala) quando é ancião. Furiosa com tal resposta, a esfinge teria cometido suicídio, atirando-se de um precipício.

Espelho: Símbolo do pensamento ou da consciência inferior, por sua capacidade de reproduzir as imagens a sua frente. Muito usado por bruxas, magos, o espelho também aparece como um portal para uma outra dimensão. Símbolo feminina do tipo lunar.

Espinho: No cristianismo, é o símbolo da libertação espiritual (Coroa de espinhos). Também símbolo da provação carnal. A rosa e seus espinhos. Simboliza o raio luminoso.

Espiral: Símbolo arquetipal do cosmo, símbolo do processo evolutivo do universo. Na concepção egípcia, denota formas cósmicas em movimento. Dentro do microcosmo, que é o próprio macrocosmo, temos a representação dos centros de forças do homem, os chakras são espirais vorticianas em constantes movimentos.

Estanho: Metal correspondente ao planeta Júpiter. Simboliza a benevolência e a justiça. Em seus aspectos negativos corresponde a gula e a cobiça, vícios.

F

Falcão: Ave sagrada dos egípcios, consagrada ao Deus Hórus, análogo a águia. O falcão simboliza a ALMA.

Falo: Órgão sexual masculino, símbolo universal da fertilidade. Sem conotação obscena o oriente cultua o falo com símbolo da continuação da espécie humana.

Fenix: Ave mitológica da ave, que arde em sua chama e renasce da própria cinza. Simboliza a imortalidade da alma. Alguns alegam a própria reencarnação.

Ferro: Metal correspondente ao planeta Marte, simboliza a força, a atividade construtiva.

Flauta: Instrumento musical consagrado ao Deus grego Dionísio (baco romano), símbolo fálico, portanto uma flauta de prata, libera emoções relacionada aos mistérios lunares, princípio feminino. Reza a lenda que Platão, não recomendava o uso da flauta por essa perturbar a tranquilidade da alma. Associa-se o som da flauta ao encantamento hipnótico, na Índia encanta-se a serpente Naja com a flauta. O flautista de Hamelin que encantou todos os ratos da cidade.

Flor: A flor é um receptáculo sexual. A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, o ovário transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie. Símbolo da beleza, a flor está associado ao aroma, perfume. A flor representa os centros de forças de um ser humano, os chakras. No taoismo a flor de ouro é símbolo da vitória do espírito sobre a carne. Da consciência sobre a inconsciência. A flor quanto mais brilhante, mais desperta se mostra a consciência.

Fogo: Elemento básico da natureza. O fogo está em todos os rituais, como a chama, a luz. O fogo representa a própria vida. O fogo está em todos os níveis da evolução, desde o inferno católico sendo a chama que queima pela eternidade os espíritos dos injustos, como nas luzes do céu búdico, atmico. O fogo das paixões, é o mesmo da vida e do corpo com espírito, pois ambos se consomem em si. Fênix que renasce das cinzas, o fogo destrói, mas também constrói, através do calor inicial, que vai multiplicando as células e criando o ser, a energia vital. O fogo também simboliza a purificação. A ascenção (fogo da kundalini), o bafo do dragão. O fogo está associado ao cosmo.

G

Galo: Na grécia antiga o galo era uma ave consagrada a Esculápio, a Deus Hermes e Atena (Mercúrio e Minerva romanos), divindades do intelecto e da sabedoria. O galo simboliza a vigília, está relacionado com a Morte e a Ressurreição, considerada uma ave magnética e sensível.

Gato: É um dos animais mais místicos, está vinculado aos poderes sobrenaturais. É um animal vinculado ao ocultismo. O gato preto, o gato da bruxa. No Egito o gato é um símbolo importante dentro do contexto, como as Deusas Ísis e Bast, com corpo de mulher e cabeça de gato. O gato é considerado um vitalizador, um doador magnético, ao ser humano. Outras fontes alegam que o gato limpa os locais densos (detritos energéticos). Também alertas de intrusos sutis de nível etéricos e astrais, seriam guardiões dos locais contra seres maléficos. Gato Preto: É sinal de mau agouro.

Graal: Santo Graal, é considerado uma lenda, porém é um objeto misterioso, associado a última ceia, sendo o cálice em que Jesus Cristo institui a Eucaristia. Na mitologia Celta (inglesa), está associada ao mito do Rei Arthur e o cavaleiros da Távola Redonda e também sociedades secretas como a Ordem dos Templários e o catarismo. A busca por esse lendário objeto, foi discórdia, foi motivo de lutas. Mas simbolicamente a busca do Santo Graal, representa toda a epopéia humana na sua escala evolutiva.

Grifo: Animal mítico, com cabeça de águia, corpo de leão e cauda de serpente. Pertence a mitologia babilônica, é um animal benéfico que se encontra no caminho da iniciação, segundo a mitologia ele é um guardião protetor.

Guardião: O guardião do portal, guardião do templo, são seres, que segundo escolas iniciáticas, guardam a entrada de determinados lugares, só podendo entrar, quem passar por esses guardas, seres misteriosos, que velam segredos do universo. Esses seres podem ser elementais artificiais criados somente para esse fim, bem como ao longo da história de seres diversos que cuidam jóias, tesouros, e neste imenso cabedal lendário, temos as serpentes, dragões, tubarões, jacarés, leões, seres mitológicos, duendes, ciclopes, gigantes, fantasmas, etc.

H

Harpa: Símbolo sonoro, da passagem, da ponte entre dois planos. Em sua forma portátil, a LIRA está associado ao Deus Apolo e Orfeu. Instrumento predileto de Platão.

Herói: É o justiceiro, aquele que luta por um ideal. É um virtuoso, defensor de uma causa, um ser dotado de coragem, preparo e força. Criação típica das histórias e lendas bélicas, levando-se em conta que o homem tem duas guerras. A externa e a interna. Dessa forma esotericamente o verdadeiro herói é aquele que vence a si mesmo, na guerra interna, o homem vence ao vilão, que é a sua própria ignorância. O ser primitivo, carregado de sentimentos grotescos e animalescos, precisa ser vencido. Vide São Jorge matando o dragão.

I

Incenso: A queima de essências aromáticas produzindo uma fumaça perfumada que impregna o ambiente, segundo os teósofos, ocultistas, a função do incenso, é de purificar. A fumaça tem uma grande importância nos rituais primitivos. Acredita-se que a fumaça está muito próxima do plano etérico.

Inferno: Lugar destinado ao suplício, daqueles que ofenderam as leis divinas, os PECADORES.

I.N.R.I: Abreviatura de Iesu Nazarenus Rex Iudeorum (Jesus de Nazareno reis dos judeus), inscrição de Pilátos afixado na cruz de Jesus Cristo. Na simbologia rosa cruz, quer dizer: Igni Natura Renovatur Integra ("A natureza é completamente renovada pelo fogo").

J

Jade: Pedra semipreciosa, muito usada no oriente, para a fabricação de amuletos e imagens de divindade. Símbolo da imortalidade.

Jóia: Representa um armazenador de energias positivas, significa na simbologia o conhecimento. Uma jóia associado a um guardião como o dragão zelando por ela, significa a luta do homem em busca do conhecimento.

K

Kailash:Montanha da cordilheira do Himalaia, é um dos lugares mais sagrados para os Hindus, budistas tibetanos, Considera-se ali morada de um Deus Shiva.

Kundalini:Centro de força, chakra rádico, básico.

L

Labirinto: Simboliza a vida humana e seus percalços, se perder num labirinto, retornar a lugares já visitados, não encontrar a saída, são as vivencias do ser em seus corpos, e cair nos mesmo vícios, nas mesmas armadilhas, se perder no caminho. Lendariamente, temos a lenda do Minotauro, onde Teseu cai num labirinto cavernoso em Creta, e tem que lutar ou fugir com o monstro, um ser medonho com cabeça de touro. Simbolicamente, Teseu luta contra si mesmo, o monstro figura suas paixões, a caverna o inconsciente, o labirinto toda a caminhada. Ariadne, a moça que lhe ajudou a sair do labirinto dando-lhe um novela de lã, é a inteligência do instinto, a intuição.

Lâmpada:Símbolo da inteligência, em suas diversificadas formas, a lâmpada de Aladim, que contém o Gênio que atende o pedido do seu amo, significa a inteligência humana guardada dentro do homem, do herói que busca a solução.

Leão:Símbolo Solar, considerado o rei dos animais da terra, como a água dos ares. Símbolo da força ativa, positiva, masculina, está ligado ao elemento terra e o Leão alado ao elemento fogo. Seu ponto fraco vem da água.

Leto:O rio do esquecimento na mitologia grega "Rio dos Infernos", diz a lenda que após passarem um tempo no Hades, quem saísse desse teria que beber a água do rio para esquecerem o passado. Simboliza e explica mitologicamente porque as pessoas não se lembram de suas vidas anteriores no processo reencarnatório. Também simboliza o momento de superação da personalidade quando seleciona lembranças da vida, ou faz com que traumas, momentos negativos sejam absorvidos com naturalidade.

Letras: Símbolo da eternização, da memória, da capacidade de guardar e passar para futuras gerações as lições, leis dos antepassados. Símbolo de sacralidade, os sinais, são marcas mágicas.

Lilith: Na tradição hebraica, no Talmud, Lilith foi a primeira mulher de Adão, mãe de demônios e gigantes. Por não se sujeitar ao marido, abandonou-o. Simboliza os instintos animais, sexuais, lunares e todo o primitivismo. Está relacionado com os mistérios do inconsciente

Lira: Instrumento que simboliza a união de forças cósmicas, a lira de sete cordas, simboliza os sete planetas. Instrumento de Apolo e Orfeu. Ponte dos Planos espirituais. Mitologicamente Orfeu desceu aos infernos em busca de sua amada, tocando sua Lira.

Lótus: Planta sagrada no oriente. Os egípcios relacionam ela ao sol. No budismo símbolo da pureza total. A semente de Lótus contém em seu interior uma perfeita miniatura da futura planta, tal como um protótipo espiritual de todas coisas que existem nos mundos imateriais antes de manifestarem-se no plano material. Lótus enfia suas raízes na lama e dali tira todo o seu sustento, com sua esplendorosa beleza. Analogicamente as raízes enterradas na terra, representa o corpo físico. As folhas flutuantes no elemento água significam as emoções. A flor inserida no elemento ar significa o intelecto.

Lúcifer: O porta-luz (Portador da Luz), o mais belo dos anjos, se rebela contra Deus e cai para as profundezas abissais do inferno. Junto a si outros se juntam para formarem a Legião do Mal. Porém simbolicamente, ele significa a RACIONALIDADE HUMANA, a insatisfação humana em buscar o auto-conhecimento, retirando-se assim o estado mítico da inocência simbolizado pela paz incondicional do paraíso.

Louro: Simboliza a glória, o triunfo, planta consagrada ao Deus Apolo. Esotericamente simboliza uma coroa posta no chakra coronário mostrando a gloria do autoconhecimento.

Luz: Símbolo da iluminação, do conhecimento, sabedoria, da intelectualidade, da irradiação. Simboliza o grau de consciência conforme o grau de luminosidade. Símbolo máximo da espiritualização, no cristianismo, Jesus sentencia: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não caminhará na escuridão e terá a luz da vida" - João 8,12.

M

Macrocosmo: O cosmo, o grande universo, o todo.

Mandala: Mandala é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus.

Marfim: Símbolo da Sabedoria, a pureza, por isso é um material muito procurado para confeccionar amuletos.

Mar Vermelho: Significa os Obstáculos do caminho, no processo evolutiva, na alquimia os perigos nas etapas da transmutação.

Mefistófeles: Nome de um espírito maléfico. O diabo. Mefistófeles é uma personagem-chave em todas as versões de Fausto, sendo a mais popular destas, a do escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe. Mefistófeles aparece ao Dr. Fausto, um velho cientista, cansado da vida e frustrado por não possuir os conhecimentos tão vastos como gostaria de ter, e este decide entregar-lhe a sua alma em troca de alcançar o grau máximo da sabedoria, ser rejuvenescido e obter o amor de uma bela donzela.

Mel: Simboliza a sabedoria, a preservação, considerado junto ao leite pela igreja cristã primitiva como um alimento espiritual. O mel era usado como conservante na antiguidade.

Metal: Os metais também possuem uma hierarquia em valor. Essa escala começa em: Chumbo = Saturno; Estanho = Júpiter; Ferro = Marte; Cobre = Vênus; Mercúrio = Mercúrio; Prata = Lua; Ouro = Sol. Os metais são captadores e armazenadores de energias, funcionam como baterias, solidificação energética segundo alquímicos. Dentro desse raciocínio os alquimistas buscando extrair a quintessência do metais e transmutá-lo no mais nobre dos metais: OURO.

Melquisedeque: Personagem misterioso bíblico, quem se diz não ter pai nem mãe. Era rei de Salem e Sacerdote. Personagem esotérico antigo que dominavam as tribos sendo Sacerdotes e reis ao mesmo tempo.

Meteoro:Para o homem primitivo os meteoros, e meteoritos (estrelas cadentes), são sinais dos deuses, fogo cósmico e estão relacionados em todas as culturas, mitologia ao longo dos séculos. Revelações, mensagens, aviso de anjos e deuses.

Microcosmo: O pequeno universo. O ser humano.

Minarete: É uma torre. Obrigatórios nos tempos muçulmanos, nas mesquitas, constitui a iluminação espiritual, como uma antena captando a energia cósmico de Allah. Sinal de vigília, observação de que tudo sabe.

Mirto: Arbusto sagrado na antiga Grécia. Tem o mesmo significado da Lótus para os egípcios.

Montanha: Símbolo universal da elevação espiritual e da meditação. A forma piramidal de uma montanha simboliza a espiritualidade, a busca e a busca pelo despertamento espiritual, mãos postas dedos unidos formam um pirâmide, o homem sentado em lótus, forma uma pirâmide., o nariz que recebe o prana tem o formato de uma pirâmide. Escalar uma montanha simboliza a caminhada de uma vida em busca do autoconhecimento e do autodomínio.

Mudra: Em sancristo é complexo sistema de gestos, muito usado em danças sagradas. Na umbanda, nas danças indianas, nas artes marciais, no reiki, etc. O polegar representa a alma universal, o dedo indicador a alma individual, o dedo médio a pureza, o anular a paixão, o mínimo a matéria. Noutro sistema o Polegar representa o éter, o indicador o ar, o médio o fogo, o anular a água, o mínimo a terra.

N

Narciso: A personificação da vaidade em excesso, da auto idolatria. Narciso é o jovem grego que ao ver sua imagem refletida no rio, se apaixona por si mesmo, ao ponto de perder a consciência para o mundo externo. Retrata simbolicamente o instrospecção, introversão, visto pela lado negativo, já que a admiração é pelo ser físico. O cultuamento da beleza do corpo, esquecendo o lado espiritual, a orgasmolatria, a gerontofobia, medo de envelhecer, toda essa gama de imaturidade e de aceitação que o tempo passa para tudo, que o plano físico é assim, tudo isso caracteriza o narcisismo.

Negro: Esotericamente o negro está relacionado ao obscuro, com a noite, inconsciente, a paixão, ao instinto. Jung explica na psicologia onírica que ao sonhar com um ser humano negro, este sonho está relacionado com desejos e impulsos profundos do inconsciente.

Ninfa: A ninfa está associada a jovialidade, e tem relação com a água. Córregos, riachos, pequenas quedas dáguas, fontes, lagos, cursos faceiros de água que atravessa as matas fazendo um barulho da água rápida por entre pedras. Está ligado ao nascimento, a fertilidade. As ninfas são mulheres, meninas, garotas.

Néctar: Bebida dos Deuses do Olimpo na mitologia grega. Simboliza a eternidade.

Noite:.A noite está relacionada a LUA, feminina, principio passivo e com o inconsciente. A noite é a mãe dos deuses, pois os antigos acreditam que a escuridão caótica do principio de tudo era uma escuridão total. Símbolo da fertilidade, fecundidade, germinação, da semente que no escuro busca a luz, o principio de tudo, a noite MARCHA inexoravelmente para um NOVO DIA, a luz, a luminosidade.

O

Olho:O filósofo romano Plotino, "nenhum olho está capacitado para ver o Sol enquanto ele não for o Sol". O olho é a vigília, ver representa aprender, ter experiência, experimentar, por isso está relacionado ao conhecimento.

Olho de Hórus: Os antigos egípcios usavam um sistema de frações baseado em caracteres distintos, tipo 1/2 era um símbolo, 3/4 era outro, etc, mas tinham alguma regra geral. Em particular, as frações do tipo 1/2^n (que seriam tipo 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32...) tinham símbolos especiais, e, adivinham, a associação desses símbolos, do 1/2 até o 1/64 é o olho de Hórus.
1/2 representa o olfato.
1/4 representa a visão.
1/8 representa o pensamento, que seria a sobrancelha.
1/16 representa a audição.
1/32 representa o paladar, uma linguinha bem comprida, e não um rabo como eu imaginava.
1/64 representa o tato, que seriam as duas perninhas em contato com o mundo embaixo.
Hoje em dia, o Olho de Hórus adquiriu também outro significado e é usado para evitar o mal e espantar inveja (mau-olhado), mas continua com a idéia de trazer proteção, vigor e saúde.

Obelisco: Simboliza os raios de sol, já pela substancia representa a pedra, por isso significa a luz do espírito penetrante.

Oliveira:Árvore consagrada a Atena, Palas e ao poderoso Zeus. Emblema de prosperidade e da proteção dos Deuses, anjos, entidades superiores. Tem função semelhante do ocidente o ramo de arruda.

Orixá:São forças da natureza, ligado aos cultos primitivos, vinculado a Umbanda, Candomblé, Quimbanda. Cada um deles personaliza uma virtude manifestada. Oxalá (mesmo Zeus, ou Júpiter) é o pai dos Orixás como Zeus o Deus dos Deuses, símbolo da magnitude do Deus criador, do chefe, da perfeição, da pureza. Ogum, o Deus da guerra, é o marte dos romanos, o Hermes dos Gregos, simboliza a força viril. Omolu ou Obaluaiê, deus da cura, equivalente ao esculápio. Oxossi, deus da caça, equivale a Apolo e Diana. Oxum, Deus das águas doce, equivale a Poseidon ou Netuno, dentro do seu mundo, representa a feminilidade, fertilidade, amor maternal. Xangô Deus do raio e do Trovão, equivale ao Thor da mitologia Nórdica. Yemanjá orixá da água do mar, símbolo da beleza e do encanto feminino. Nanã Buruku, símbolo das fertilidade. Ifá símbolo das artes e adivinhação.

Ouro: Símbolo da nobreza, realeza, na escala é o metal mais nobre, símbolo do sol, positivo, ativo, dignidade, elevação, principio espiritual. Em seu aspecto negativo representa a arrogância, idolatria, fanatismo e a vaidade.

Ouroboros: A cobra que morde o próprio rabo, símbolo da continuidade da vida, significa o movimento perpétuo do cosmo. Significa que todo começo contém em si o fim e todo fim contém em si o começo.

Ovo: Símbolo da origem da vida, toda a forma ovóide significa a forma primordial de cada coisa manifestada, desde o átomo até os globos planetários. O ovo cósmico é o mundo e seus planos na concepção indiana. Os chineses acreditavam que o primeiro homem nasceu de um ovo. O OVO de páscoa é um emblema da fertilidade que sintetiza o espírito dessa crença.

P

Pã: Entidade grega, campestre, metade homem, metade bode. Entidade jovial, brincalhona, gostava de pregar peças, assustar, com similaridades do Saci Pererê no jeito de ser a agir. Em sua representação com cornos na cabeça estava associado ao diabo na idade média. Dentro da espiritualidade pertence ao reino etérico, sendo um elemental do reino vegetal, simbolizava também os instintos primitivos. associados a volúpia, desejo, a fecundidade.

Pacto: Trato, contrato. Entre as lendas dos pactos, convênio expresso ou tácito com o demônio na troca de favores além das forças naturais. Veja Mefistofeles e Fausto. Pacto de Sangue: Troca de favores com o Diabo no qual além da honra da palavra dada é praxe assinar com o próprio sangue.

Paraíso: Nome mítico do Jardim de Éden dos hebreus, dos Campos Elíseos dos gregos, é o sinônimo de Céu, lugar de paz, felicidade, dos justos. Dentro da espiritualidade esotérica, é a integralidade do ser, harmonicamente consigo mesmo.

Pássaro: Em todas as culturas a ave tem uma forte simbologia. Águia, falcão, Hórus, Íbis, Fenix, Ícaro, Pégasso (cavalo voador). Emblema da alma humana, buscando a liberdade, ou mesmo a precipitação para a terra, pois os pássaros tem a capacidade de viver nos dois planos, na terra e nos ares. Considerados os mensageiros, intermediários dos dois planos, significa a mediunidade presente no ser humano.

Páscoa: Símbolo da Ressurreição da natureza da entrada da primavera, início de um novo ciclo existencial e natural. Renascer.

Pavão: Simbologia com várias interpretações em culturas diferentes. Pela beleza, por trocar de plumagem todos os anos, o Pavão na Índia é a ave nacional, apoteótica, por sua cauda chamativa, simboliza a totalidade, entre os cristãos, simboliza a ressurreição (voltei, cheguei), sua coroa na cabeça simboliza os sete raios, também lhe é conferida o símbolo do conhecimento oculto.

Pedra: Símbolo mais antigo, a pedra é o símbolo da unidade, do principio, da força, da materialidade, da durabilidade, da resistência. A Pedra Bruta na maçonaria, tem o significado do homem primitivo, sem cultura, sem instrução e a Pedra Bruta deve ser polido com cinzel (vontade) e o martelo (vontade).

Pedra Filosofal: É uma substancia legendária, no qual os alquimistas desejavam transmutar em ouro os metais vulgares.

Pelicano: É sempre representado no momento em que se abre as suas entranhas para alimentar seus filhotes, sempre em números considerados sagrados: 3-5-7. A Maçonaria vê no Pelicano o DEUS alimentando o seu Cosmos com a própria substância.

Perfume: Os aromas extraídos de substancias tem uma grande significação na espiritualidade, desde os tempos remotos. A cabala mística, revela nesta frase: "Nada provoca estados mentais ou estimula a consciência psíquica mais efetivamente do que os odores". - A rosa, o cravo, flores em geral, possuem aromas no qual são associados a virtudes.

Pilar: Simboliza o eixo do mundo, sustentação, coluna vertebral. O pilar representa a firmeza de uma estrutura.

Pinheiro: Símbolo da vida, da eternidade, junto com o cipreste, devido a resistência de sua madeira.

Ponte: Símbolo da transição, do contato entre dois planos, da comunicação, desejo inconsciente de mudança. Mediunidade. Aquilo que está no outro lado.

Prata: Símbolo da lua, da feminilidade, passivo, a lua simboliza a fertilidade, elemento água. Pureza, castidade, Em seu aspecto negativo as paixões desenfreadas, ciúmes doentios, crimes passionais, avareza.

Príncipe: Seria o sol nascente, o futuro rei, uma forma menor do maior. Simboliza o Herói, o justiceiro, aquele que arrebata, com sua coragem e senso de justiça que sobe para as alturas, vencendo a batalha. Intuição, jovialidade.

Prometeu: Por alguns é considerado o mesmo Lúcifer dos Hebreus, foi um Titã (anjo hebreu) que roubou o fogo do Olimpo (morada dos Deuses), e foi condenado e preso no monte Cáucaso, como castigo eterno uma águia lhe comia uma parte do seu fígado todos os dias. Foi libertado por Hércules. Simbolicamente significa o despertar da consciência humana, a busca do autoconhecimento. A descoberta dos pecados (a caixa de Pandora).

Pulseira: Símbolo da proteção, tem a mesma função do Colar.

Purgatório: O purgare é uma invenção da igreja católica Romana, já reconhecida como uma invenção por parte da igreja atual. Seria um estado intermediário entre o Céu e o inferno.

R

Rã:Por ser anfíbio a rã simboliza a transição entre dois estados, no caso os elementos terra e água. Tem caráter lunar.

Raio: Símbolo do poder, de uma arma poderosa par aniquilar, usada pelos Deuses. Moisés usou conforme descrição bíblica. O raio era manipulada pelos Deuses Zeus (grego), Thor (Nórdico), Orixá Xangô (Mitologia Afro), Tupã (mitologia americana), Parabrahman (hindu). Personifica o fogo celeste, o raio criador e destruidor.

Rato: Animal associado a morte, a doença, a miséria, a fome. Animal ligado as entidades maléficas, no egito as epidemias.

Roda: Roda da vida, relaciona a reencarnação e a Samsara do Budismo dos renascimentos (Lei Karma)

Rosa: Símbolo Ocidental, representa o espírito, pureza, fecundidade, o amor.

Rosário: Símbolo cristão, contador de orações, e de penitencias, também é usada com o mesmo fim no budismo, hinduismo, jainismo, muçulmanos.

Ruína: Significa literalmente a destruição, desolação, a morte. Porém como a tapera, que insiste em sobreviver como elemento marcante, a ruína deve ser superada, por significar uma mutilação e que deve ser absorvida na paisagem, não como uma saudade sem fim, uma dor insuperável.

S

Salamandra: Símbolo mitológico do fogo, é um elemental etérico. Simboliza os impulsos, a força ígnea. Tanto constrói como destrói para reconstruir, o fogo é o responsável pelo calor da terra.

Sandália Alada: Pertence ao mensageiro Deus romano Mercúrio (Deus grego Hermes), simboliza o voo, a rapidez, a ação imediata.

Sapo: Animal usado pelos magos, bruxos, é o lado oposto da Rã, é um dos elementos cruciais dos feiticeiros devido ao veneno poderoso que estes bratáquios contém.

Sarcófago: Urna, caixão, representa o fim de uma etapa, o principio de outra. É o barco da transmutação o OVO FILOSOFAL.

Sátiro: São gênios dos bosques gregos, caracterizado pela sensualidade, seres primitivos, elementais, séquitos do Deus do vinho Dionísio.Segundo a mitologia greco-romana, o Fauno é um deus romano cultuado no monte Palatino, sendo o deus protetor dos pastores e rebanhos, porém com o tempo acabou por perder tal caráter divino e passou a ser tido como divindades do campo, que protegiam as culturas de trigo e cuidavam dos rebanhos. Normalmente eram-lhes consagrados o pinho e a oliveira e apesar de serem divinos, não eram imortais.

Serpente: Símbolo universal da energia ou da força, a cobra se molda ao terreno com sua capacidade de adaptação, convivendo entre todos os elementos (água, terra, ar (serpente alada, dragão), fogo (salamandra)). Capacidade de percepção através das vibrações, a cobra representa o guardião dos grandes tesouros, como Kundalini, nas lendas guarda relíquias, segredos, portais, passagens. Seu movimento é o mesmo das energias cósmicas, das marés, dos ventos, com fluxo e refluxo. A serpente é o simbolo da sabedoria oculta, profunda. Símbolo da sagacidade, prudência, paciência do estar alerta a qualquer movimento. A cobra percebe um rato caminhando.

Sibila: Vidente da grécia antiga, seria o mesmo que as pitonisas. Videntes dos templos de apolo. Representa a mulher com o dom da adivinhação seria nos dias de hoje os médiuns ativos.

Sino: Símbolo do chamamento, por ser um sinal emitido sonoramente, o sino tem a capacidade de ser usado como meio de comunicação. Esotericamente o sino pode ser usada como uma nota mântrica de ligação com o divino. Principio meditativo.

Sol: Centro, ponto do círculo, Rei, Deus. Espiritualmente o Eu superior de cada um. Masculino, positivo, ativo. O sol representa a LUZ DIVINA.

Sombra: Representa o ID, o subego, o lado primitivo, instintivo de cada ser. Dentro do esoterismo está ligado a trevas, escuridão, negro, representa a caverna escura, o INCONSCIENTE.

T

Tambor: Um dos mais antigos instrumentos musicais e de comunicações dos povos primitivos. O tambor simboliza o som primordial. Significa as pulsações cíclicas do cosmo. Coração, sangue, rotação da terra, respiração, produzem sons cíclicos contínuos.

Tartaruga: Símbolo da paciência, da cosmo, da longevidade, porém no egito é o símbolo da morte e das trevas.

Távola Redonda: Conta a lenda que os templários, cavaleiros do Rei Arthur, era uma Ordem Secreta composta por grandes guerreiros. A távola redonda era uma grande mesa no qual os cavaleiros sentavam a sua volta. Representando o Sol e os planetas, o átomo, o macro e microcosmo.

Templo de Salomão: construído pelo rei hebreu, cerca de 1000 anos antes de Cristo, transformou-se num importante símbolo esotérico, e cabalístico, representa o cosmo e também o corpo humano.

Torre: Simboliza a fortaleza, a prisão ou ponto de libertação, elevação espiritual. Torre de babel é um exemplo da busca humana em se elevar aos céus.

Totem: Totem é qualquer objeto, animal ou planta que seja cultuado como Deus ou equivalente por uma sociedade organizada em torno de um símbolo ou por uma religião, a qual é denominada totemismo. Totem é uma palavra dos Peles Vermelhas e designa simplesmente o “Brasão” ou as “Armas” que a família o traz. O “Brasão” era pintado ou cravado na maioria dos objetos usados pelo proprietário. As famílias dos Peles Vermelhas da América mandavam esculpir os seus Totens, quando podiam. Geralmente, eram altos pilares ou postes de cedro admiravelmente trabalhados. O “Brasão” ficava no elmo e em geral era um animal selvagem, ave ou peixe. Os índios tinham-no como talismã e acreditavam que velava por eles e os protegia.

Tocha: Tem o mesmo significado das velas. A luz, a revelação, o despertar. A tocha está associada ao homem caminhando no escuro, com a luz reveladora do caminho. Representa um apêndice Solar.

Trevas: Antes da luz, o caos, a escuridão, então Deus disse: Fiat Lux, e a luz se fez presente. As trevas são mais profundas que as sombras, pois ela é o PRINCIPIO de tudo, e contém em si tudo. É o útero passivo feminino de todo o universo, porém representa o pai e mãe da criação e luz seria o filho.

Trevo: As folhas dessa planta possui a trindade, pois o trevo possui tres folhas, o trevo está associado a um amuleto de sorte, principalmente encontrado um com quatro folhas.

Treze: Na última ceia 13 eram as pessoas reunidas. O 13 representa a eterna escalada de Sísifo com o rochedo em direção ao alto da montanha, que voltava a rolar para baixo. É a Décima terceira carta do Tarot: - A Morte. O número 13 é negativo e fatalista para alguns; para outros, é um número de sorte.

Trimurti: Palavra sanscrita que significa "três formas" ou "três faces". No hinduismo está associado a três divindades: Deus Brahma, Shiva e Vishnu. Também representa os tres poderes cósmicos no qual vive a realidade: Criação, Conservação e Destruição.

Trono: O trono é um assento real, é símbolo de unidade, síntese e estabilidade. Significa o equilíbrio, a justiça, o ordem e o poder. Também está associado a segurança.

U

Unicórnio: Animal fabuloso, presente na mitologia de vários povos, tanto no oriente como no ocidente. É representado por um cavalo branco com um corno na testa, simboliza a pureza, símbolo da virgindade, castidade, sexualidade sublimada. Tem como significa esotérico no corno sua maior defesa, humanamente o despertar da terceira visão, o corno reto mas com estrias espiraladas representa na ponta fina um feixe de luz que entra pelo chakra coronário.

Ureus: Serpente grega com dois cornos, que representa a clarividência, simboliza a energia Kundalini que subiu pela coluna.

Urna: Receptáculo que representa o depósito de um tesouro. No catolicismo a urna em ouro ou prata, decorada em lírio branco é um dos emblemas para representar a Virgem Maria na iconografia religiosa. No budismo a urna representa a boa sorte, também a suprema inteligência que triunfa sobre o nascimento e a morte. O fim de uma missão o começo de outra.

Uva: Fruta do Deus Dionísio, o Baco grego, simboliza a fertilidade.

V

Vaca: Símbolo geral da Mãe universal, da força geradora da natureza, a vaca é o mais sagrado de todos os animais da região hinduista.

Vjara: Cetro do Deus Hindu. Em sanscrito significa diamante.

Vale: Espaço entre duas montanhas, ou caminho abaixo do horizonte entre dois abismos, os vales estão na parte baixa, envolvidos e cercados por elevações. Geralmente nos vale existe a fertilidade, corre rios, riachos, existe muita vida, simboliza o começo da vida, a origem, o principio.

Vampiro: Demônio das trevas, é um termo de origem eslava. Está relatada em muitas culturas, principalmente na Romênia de onde surgiu a lenda do Conde Drácula. Leadbeater, relata que o Vampiro é uma criatura etérica, que mantinha uma sobre vida do duplo etérico associado ao espírito através do sangue quente sugado, que mantinha a existência noturna desses seres.

Varinha Mágica (Varinha de Condão): Instrumento mítico, utilizado segundo a tradição européia, pelas fadas, magos, feitceiros para efetuar encantos, feitiços e operações mágicas.

Vela: A vela simboliza a luz espiritual, o alívio, a oração em forma de luz, Deus. Usa-se a vela como meio de espantar seres trevosos, na proteção dos velórios, usa-se duas na cabeceira do caixão e duas nos pés.

Verbo:.Sinônimo de LOGOS. Na teologia cristã, é o filho a segunda pessoa da trindade divina.

Véu: Segredo, esotérico com S, arte de ocultar. A palavra reVElar, é o antônimo, porque o véu oculta, esconde.

X

Y

Yang-Yung: Símbolo chinês da distribuição dual das forças universais, é o princípio do ativo e passivo; positivo e negativo; masculino(Yang) e feminino (Ying); ao lado a figura mostra o círculo mostrando a divisão de um círculo com uma linha única sem dobraduras mas ao mesmo tempo sem ser reta. A parte clara representa o Yang e a escura o Ying. Os pontos no centro significam o germe do principio contrário já que possuem cores opostas. Não existe luz sem os polos negativos e positivos, não existe coração trabalhando sem a sístole e diástole, não existe movimento no mar sem o fluxo e refluxo das marés. A vida só move-se por ondas como mostra a figura, e o côncavo e convexo se complementam.

Yoni: Palavra sanscrita que simboliza o órgão sexual feminino, representado por um triangulo invertido no hinduismo com uma pequena depressão na superfície. Assim como o Lingam (órgão masculino) o principio feminino tem aspecto passivo na natureza

Z

Zodíaco: Símbolo popular e universal, o horóscopo, é dividido em 12 signos, cada signo corresponde a um planeta, cada um tem uma personalidade, um símbolo, segundo alguns estudos o Zodíaco teria surgido de uma religião totêmica.


10.1.10 - ÁRVORE

Tema simbólico mais rico e mais difundido. Símbolo da vida, em perpétua evolução e em ascensão para o céu, ela evoca todo o simbolismo da verticalidade.

Árvore põe igualmente em comunicação os três níveis do cosmo: o subterrâneo, através de suas raízes sempre a explorar as profundezas onde se enterram; a superfície da terra, através de seu tronco e de seus galhos inferiores; as alturas, por meio de seus galhos superiores e de seu cimo, atraídos pela luz do céu.

Simbólica: raízes (terra); galhos (céu) — universalmente considerada como símbolo das relações que se estabelecem entre a Terra e o Céu. (1)

FIGUEIRA

Assim como a oliveira e a videira, é uma das árvores que simbolizam a abundância. Também ela, porém, tem seu aspecto negativo: quando seca, torna-se a árvore do mal e, na simbólica cristã, representa a Sinagoga que, por não ter reconhecido o Messias da Nova Aliança, já não tem frutos; do mesmo modo representará particularmente as Igrejas cujos ramos tiverem sido dessecados pela heresia.

A figueira simboliza a ciência religiosa.

Jesus amaldiçoa a figueira. Deve-se notar que Jesus se dirige à figueira, ou seja, à ciência que essa árvore representa. (1)

CARVALHO

O Carvalho, em todos os tempos e por toda a parte, é sinônimo de força: e essa é claramente a impressão que dá a árvore na idade adulta. Aliás, carvalho e força exprimem-se pela mesma palavra latina: robur, que simboliza tanto a força moral como a força física.

De acordo com certa passagem da obra de Plínio, o Velho, que se apóia sobre a analogia do grego (drus), o nome dos druídas está em relação etimológica com o nome de carvalho; daí resulta a tradução homens de carvalho, que conseguiu se introduzir até mesmo nas obras eruditas modernas.

O nome druida é, etimologicamente, o da ciência (dru [u] idos muitos sábios) e há uma primeira equivalência semântica com o nome do bosque e da árvore (-vid). Mas a árvore é, também, um símbolo de força, e os druidas celtas têm direito à sabedoria e à força. (1)

VIDEIRA

Nas religiões que cercavam a antiga Israel, a videira passava por ser uma árvore sagrada, até mesmo divina, e seu produto, o vinho, como bebida dos deuses. Encontramos um vago eco dessas crenças no Antigo Testamento (Juízes, 9, 13; Deuteronômio, 32, 37 s.).

Desde a sua origem o simbolismo da videira adquire um aspecto eminentemente positivo.

A videira é, antes de tudo, a propriedade e, assim, a garantia da vida e o que lhe dá o seu valor: um dos bens mais preciosos do homem (1 Reis, 21, 1 s.). Uma boa esposa é para o marido como uma videira fecunda (Salmos, 128, 3).

Jesus proclama que ele é a verdadeira cepa e que os homens não podem pretender ser a videira de Deus se não permanecerem nele. De outra forma, não passam de galhos secos que só servem para ser lançados ao fogo (João, 15, 1).

Em Mateus, 21, 28-46 a videira, na parábola dos vinhateiros homicidas, designa o reino de Deus que, inicialmente confiado aos judeus, será passado a outros.

O simbolismo da videira estende-se a cada alma humana. Deus é o vinhateiro que pede a seu filho que visita a vinha (Marcos, 12, 6). E, substituindo Israel, o Cristo tornar-se-á, por sua vez, comparável a uma videira, sendo o seu sangue o vinho da Nova Aliança. (1)