sábado, 29 de agosto de 2009

SÁBADO: Um Estatuto Perpétuo do Senhor Anterior à LEI

O Domingo foi instituído pelo imperador romano Constantino em 7 de março de 321 d.C, como Dia do Sol ( Sunday ), dia pagão que já era observado a longo tempo no 1º dia da semana, a Igreja Católica aderiu em 364 d.C, através do Concílio de Laodicéia, já como Domingo (dia do Senhor) abolindo o Sábado, que eles alegaram ser somente dos judeus.
Veja na Enciclopédia on-line: http://pt.wilkipedia.org/wiki/Domingo


Na Enciclopédia Britânica podemos ler claramente:
“O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como uma obrigação legal é uma constituição de Constantino, de 321 d.C., decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no (venerabili die Solis), exceção feita apenas àqueles que estivesses ocupados em trabalho de agricultura”. - Enciclopédia Britânica (11ª Edição.) Artigo - “Domingo".

“Constantino o Grande fez uma lei para todo o império, (321 d.C.), instituindo que o Domingo fosse observado como dia de repouso em todas as cidades e vilas; mas permitindo que os camponeses prosseguissem em seus trabalhos”. - Enciclopédia Americana, artigo Sábado.

“A idéia de transpor a solenidade do Sábado para o Domingo, é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo. O Domingo foi justaposto ao Sábado”.“Foi um ecletismo político de Constantino que queria agradar tanto a cristãos como a pagãos adoradores do sol”. A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Vol. IX pág. 232 item Domingo.

ADORADORES DO SOL SEGUIDORES DE JESUS
Pagãos. Cristãos.
Constantino promoveu a união do paganismo com o cristianismo.

veja abaixo os dois símbolos juntos:

No Concílio de Laodicéia de forma oficial e sem nenhuma intervenção divina, o Poder Papal mudou o dia de guarda, o Sábado para o Domingo: “Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no Sábado, mas trabalharão nesse dia; o Dia do Senhor (Domingo), entretanto, o honrarão especialmente; e como Cristãos não devem se possível fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo”.(Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).

E O 4º MANDAMENTO MUDADO PARA O DOMINGO?
O frei Mauro responde em seu livro na pág. 65
“A Bíblia fala em guardar o Sábado como o dia do Senhor; a Igreja manda observar o Domingo. O importante é a observância do dia do Senhor”.
O frei diz mais: “A palavra Domingo’’ como designativo do dia do Senhor (dies domini) foi usada na Igreja pela primeira vez por são Justino”. “Bíblia: Perguntas que o povo faz”. Pág. 65
Cardeal Gibbon’s em “A Fé de Nossos Pais, 1892, pág. 89”.
“Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado”.

CATECISMO DA CONVERSÃO:

Perguntas e respostas Peter Giereaman, 1948, página 50:
Qual é o dia do Sábado?
R: É o dia de Sábado.
Porque observamos o Domingo e não o Sábado?
R: Porque a Igreja Católica transferiu a solenidade de Sábado para Domingo.

Enciclopédia Católica, Volume 4, página 153:

A Igreja depois de trocar o dia de descanso do Sábado dos Judeus, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro dia, fez o terceiro mandamento e se refere ao Domingo que seja sagrado como o Dia do Senhor.
Karl Keating um dos mais famosos autores Católicos escreveu sobre fundamentalismo e Protestantismo no livro CATOLICISMO e FUNDAMENTALISMO, 1988, página 38; Veja abaixo: ...os fundamentalistas se reúnem para adorar no Domingo. No entanto ainda não existe evidências na Bíblia que a adoração conjunta deveria ser aos Domingos. O Sábado judeu, dia de descanso, era, naturalmente no Sábado. Foi a Igreja Católica que decidiu que o Domingo deveria ser o dia de adoração para os cristãos, em honra da ressurreição.

CATECISMO CONTROVERSO pág. 60, que responde as controvérsias de diversos temas:

P: Quando os protestantes profanam o trabalho no Sábado, ou no sétimo dia da semana, eles estão seguindo as escrituras como única regra de fé?

R: Pelo contrário, eles têm apenas a autoridade da tradição para está prática. Ao profanar o Sábado, eles violam um dos mandamentos de Deus, que em seus princípios nunca foi revogado: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar”.

Documento católico chamado “CANONE E TRADIÇÃO, pág. 263” relata o seguinte:
“A autoridade da Igreja não poderia estar presa à autoridade das Escrituras, porque a Igreja havia mudado o Sábado para o Domingo, não por comando de Cristo, mas por sua própia autoridade”.

Versículos para reflexão:
(Mateus 15: 8, 9) “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.

(Atos 5: 29) “ Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens.”

Veja quem admite o Domingo no cristianismo:

Igreja Católica (que o criou), Igrejas Evangélicas e Espíritas; o Ecumenismo ou união já é uma realidade entre todas as religiões, até não cristãs, através do papa João Paulo II o ecumenismo se tornou realidade; e breve virá a Lei Dominical que será Símbolo e Sinal da união de todas as religiões para a “paz mundial”.

Veja dois trechos da carta do Papa “Dies Domini” de 31 de maio de 1998 que comprovam a futura observância do Domingo:

"27... De facto, uma perspicaz intuição pastoral sugeriu à Igreja de cristianizar, aplicando-a ao domingo, a conotação de dia do sol, expressão esta com que os romanos denominavam este dia e que ainda aparece em algumas línguas contemporâneas, (29) subtraindo os fiéis às seduções de cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração deste dia para Cristo...".
67. Por isso, é natural que os cristãos se esforcem para que, também nas circunstâncias específicas do nosso tempo, a legislação civil tenha em conta o seu dever de santificar o domingo. (Dies Domini, João Paulo II, 31 de maio de 1998 - Carta Apostólica).
CONCLUSÃO

Domingo é um dia pagão dedicado ao falso deus sol, cristianizado pela Igreja Católica e aceito por suas filhas, as Igrejas Protestantes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CRISTO MORREU NUMA QUARTA-FEIRA

A “Regra De Ouro” da interpretação é: “Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.” (Dr. David L. Cooper).

(Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo). À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos Mat 12:40:... Estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)! Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!

“Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54,56, e com João 19:31???
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (Marcos 15:42)

E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. (Lucas 23:54)

E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento. (Lucas 23:56)

Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. (João 19:31) . Que ensinam que o dia subseqüente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma sexta-feira???...”

Não e verdade! Porque?

Porque a palavra “sábado”, usada em Marcos 15:42, Lucas 23:54,56 e João 19:31, somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos: tanto (1) ao sétimo dia da semana (vide Exo 20:8-11) quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, vide Num 28:17-18). A propósito, Luc 23:56 (“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.”) mostra-nos que as mulheres prepararam as especiarias ANTES de um sabath, ao passo que Mar 16:1 (“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”) mostra-nos que as mulheres compraram tais especiarias DEPOIS de um sábado, e estes dois fatos só podem ser reconciliados através do fato de aquela semana ter tido dois sabaths.

Ora, uma vez que Mat 12:40 só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais),FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.

Portanto, sob a luz de Mat 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:

a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):Neste caso, as três noites seriam:

1 - a da quinta-feira para a sexta-feira,

2 - a da sexta-feira para o sétimo dia, e

3 - a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 - finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);

2 - todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e

3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas.

O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!

FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA QUINTA-FEIRA.
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):

Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:

- Cristo morreu na quarta-feira;

- A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mat 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).

Para maior clareza, repitamo-nos:

As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:

- a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);

- a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e

- a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).


E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:

- o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);

- o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e

- o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).

Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.

(Note que, naquele ano, os saduceus determinaram e a grande maioria do povo seguiu um calendário atrasado em 1 dia, por causa de pequena imprecisão na determinação da exata hora da fase padrão da lua do mês padrão, e por uso de diferentes critérios de arredondamento. Esta discrepância ocorria de vez em quando. Cristo, como Deus onisciente e infalível, seguiu o calendário correto, por isso celebrou a Páscoa 1 dia antes da maioria dos judeus.).

FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA QUARTA-FEIRA.

Cristo verteu Seu sangue ao anoitecer (não às 3 horas da tarde, como é dito)

HB 10:1 (e 8:5) nos ensina que tudo do VT é [exata] sombra do real que aconteceria no NT:
"Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam". (Hebreus 10:1)

Ora, a sombra tem que corresponder exatamente ao corpo real.

Por isto, para aprendermos mais detalhes sobre a crucificação de Cristo, temos que examinar não só as passagens do NT como também uma passagem nem sempre suficientemente valorizada para tal estudo: a instituição da páscoa para os judeus, em Ex. 12. "E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:1-14)

Sugerimos fortemente que você mesmo examine cuidadosamente e note as exatas correspondências da sombra (VT) com a realidade (NT), indo muito além e mais profundamente que as sugestões que fizemos em negrito: Cordeiro casa perfeitamente com Cristo, segundo João 1:29 (“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”); ache as correspondências para “macho”, “sem mácula”, “14 de Nissan”, “sacrificar”, “ázimo”, “sangue”, a aplicação deste sangue, o poder deste sangue, etc.

Agora, queremos chamar a atenção para um fato importante mas nem sempre percebido. O verso 6 diz que o Cordeiro tinha que ser sacrificado (ser morto por se derramar todo seu sangue), e isto “à tarde”. Os melhores especialistas em hebraico esclarecem-nos que aqui, literalmente, é dito “entre os dois anoitecer”. Isto é comprovado por alguns comentaristas e por algumas Bíblias terem uma nota de rodapé defendendo tal sentido. Um exemplo em português: a Almeida Revista e Corrigida em nossas mãos (Imprensa Bíblia Brasileira, 6a impressão, 1996) diz, em rodapé: “Heb. Entre as duas tardes”.

Você pergunta: “Entre os dois anoitecer”? Que significa isto??!!...”

Bem, alguns estudiosos abordaram o assunto e nos esclarecem que a expressão significa o intervalo de tempo que vai entre o total desaparecer do sol no horizonte (em um sentido, este é o primeiro anoitecer) e a percepção da primeira estrela no céu (em outro sentido, este é o segundo anoitecer).

Portanto, a lança do soldado romano perfurou o lado de nosso Senhor Jesus Cristo, traspassou seu coração (e fez jorrar todo o Seu sangue) em algum instante entre o total desaparecer do sol no horizonte e o aprofundamento gradativo do céu até que a primeira estrela se fez visível.

Uma vez que isto está seguramente determinado, vejamos como as passagens paralelas se harmonizam:

Mateus 27:46-50 "E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactáni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, 48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. 50 ¶ E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu (afhken) o espírito (pneuma). (Mateus 27:46-50)

Só é dito que foi perto da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eli, Eli, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 50. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor).

Marcos 15:34-37: "E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactáni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 35 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. 36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. 37 E Jesus, dando um grande brado, expirou (egkatelipev). (Marcos 15:34-37)

Só é dito que foi na hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eloi, Eloi, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 36. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

Lucas 23:44-46: "E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45 E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (exepneusen) (Lucas 23:44-46)

Só é claro que foi depois da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus), que Jesus bradou com grande voz “Pai, nas tuas ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 46. Portanto, Cristo pode ter expirado (jogado o fôlego para fora e parado), após grande brado, somente entre os dois entardecer. Ou pode ter expirado (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

João 19:30-34: "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou (paredwken) o espírito (pneuma). 31 ¶ Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. 32 Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; 33 Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto (teynhkota), não lhe quebraram as pernas. 34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. (João 19:30-34)

Não se mencionam horas exatas.

Cristo teve seu corpo enrolado com faixas de tecido (não com um lençol, o manto de Turim, dos católicos)

José ousadamente pediu e obteve permissão para cuidar do corpo de Cristo, comprou um fino lençol (sindon), retirou o corpo de Cristo da cruz, o envolveu neste lençol [temporariamente, somente para transportá-lo!] e o levou até o caro túmulo, virgem, que, “estranhamente”, havia mandado laboriosa e demoradamente escavar na rocha próximo a um local horrível, o Calvário, em Jerusalém (a 40 km do local onde morava, Arimatéia!). Mt 27: 59; Mc 15:46; Lc 23:53

E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, (Mateus 27:59)

O qual [José] comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (Marcos 15:46)

E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. (Lucas 23:53)

(Provavelmente este lençol temporário foi comprado de alguém que havia tomado o lençol referido em Mc 14:51-52). "E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. 52 Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (Marcos 14:51-52)

Uma vez chegado ao túmulo novo, o corpo de Cristo foi despido, preparado, e, como no processo de mumificação praticado no Egito (e que os judeus muito ricos conheciam e praticavam), foi enrolado com longas TIRAS DE TECIDO (othonion) Lc 24:12; Jo 19:40; 20:6-7. "Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (oyonioiv = tiras de pano) com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. (João 19:40)

Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis (oyonia = tiras de pano) ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. (Lucas 24:12)

6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), 7 E que o lenço {soudarion = lenço-guardanapo), que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn = tiras de pano), mas enrolado um lugar à parte. (João 20:6-7)

A cabeça de Cristo foi coberta com lenço-guardanapo (soudarion) (Jo 20:7, acima).

As “tiras de pano” e o “lenço-guardanapo” todos estavam profusamente embebidos com especiarias (mirra e aloés) Jo 19:39: "E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. (João 19:39)

(cem arráteis são cerca de 45 kg. O peso da mirra e aloés deve corresponder à metade do peso do corpo vivo. Portanto, o corpo de Cristo deve pesar cerca de 90 kg. Sendo 100% Deus e 100% homem-perfeito, cremos que era naturalmente alto, grande, e musculoso. Isto harmoniza-se com o ter sido carpinteiro e incansável andarilho).

Quando Cristo ressuscitou, cremos que Seu corpo glorificado miraculosamente atravessou o invólucro de tiras embalsamantes (como faria às paredes para falar com os apóstolos), sem desfazer-desarrumar-descosturar-cortar-rasgar as tiras. Note que João e Pedro crerem ao fitarem as tiras de pano! Havia algo de milagroso no modo em que as tiras de pano estavam: cremos que o invólucro de tiras de pano abundantemente embebidas de mirra e aloés estava “murcho” mas ainda com a arrumação original impecável, como se o corpo tivesse “evaporado”, provando que houvera ressurreição miraculosa, não homens roubando o corpo Jo 20:4.8. "E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis (oyonia); todavia não entrou. 6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), E que o lenço (soudarion = lenço-guardanapo) que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn =tiras de pano), mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. (João 20:4-8)

Parece também ter havido algo de extremamente especial na maneira do lenço-guardanapo ter sido enrolado num lugar à parte (Cristo não era preguiçoso, relaxado, desarrumado!): será que a maneira de enrolar o lenço-guardanapo era típica somente de Cristo, era-lhe exclusiva e inconfundível, e os dois discípulos reconheceram tudo isto como uma assinatura de Cristo, dizendo-lhes “Ressuscitei, estou vivo, sou Eu!”



terça-feira, 11 de agosto de 2009

OS DOIS CAMINHOS

A chamada do mais novo filme com tonalidade cristã nos Estados Unidos segue mais ou menos esta forma: “Dois homens ouviram o chamado de Deus. O primeiro se tornou ateu. O outro se tornou Billy Graham”. O longa “Billy Graham, the early years” (ainda sem título em português), que não foi lá tão bem recebido pela crítica especializada, conta a história dos primeiros anos do ministério do evangelista mais respeitado do mundo.

Desperta a atenção na publicidade do filme, a saga de dois homens que sentiam-se vocacionados a pregar o evangelho e tiveram destinos absolutamente diversos. O ateu é Charles Templeton, então o melhor amigo de Graham, que, no decorrer da caminhada, desertou da fé cristã.

O que leva um evangelista a converter-se ao ateísmo, isto é, a render-se a um sistema que consiste na exata negação dos fatos que ele pregava? A revista Time publicou, em 1993, em sua reportagem de capa, uma matéria sobre Billy Graham em que relata o episódio da influência de Templeton sobre a vida do evangelista.

Segundo o relato da Time, tanto Graham quanto o seu amigo pregavam o evangelho, até o momento em que Templeton se deparou com os questionamentos da teologia liberal à verdade bíblica e com as conclusões avassaladoras que o método de investigação materialista faziam contra as Escrituras. Billy Graham não possuía muitas respostas para os questionamentos do seu melhor amigo. Sem dispor de adequados conhecimentos científicos para argumentar em favor de sua fé, ele se viu num daqueles momentos de definição que todo cristão enfrenta, quando reflete honestamente sobre sua fé diante dos desafios do secularismo.

Graham, então, optou por uma saída pragmática: “Eu percebo que quando eu digo ‘Deus diz’ ou ‘a Bíblia diz’ eu consigo resultados. Por conta disso, decidi não lutar mais com esse tipo de questão”.

Essa história ensina que a apostasia tem um caminho. E esse caminho não está relacionado com o encontro que se pode ter com o grande conhecimento científico que o homem acumulou na sua história. A ciência pode levantar algumas questões que transitoriamente angustiam o coração do crente, mas não são suficientes para minar sua fé. Não é isso que leva à deserção.

Na verdade, a derrocada tem início quando o crente começa a duvidar das Escrituras. O liberalismo teológico é a ante-sala da apostasia. O crente que duvida da confiabilidade da Palavra de Deus serra o galho de árvore sobre o qual a sua fé está sentada. É por isso que Dinesh d’Souza acerta quando chama o teólogo liberal de evangelista ao avesso. Segundo o autor indiano, os missionários eram enviados ao mundo para pregar o evangelho, enquanto que o teólogo liberal é um emissário do mundo para pregar à igreja.

É certo que a cantiga do secularismo exerce fascínio sobre todos nós, especialmente sobre aqueles que amam a cultura e a arte. Em tempo de mediocridade na produção cultural no meio cristão, é difícil não se encantar com a superioridade estética da cultura secular, em todas as suas manifestações - literatura, música, teatro, etc. Mas devemos cuidar para que esse encanto não chegue ao ponto de nos levar a aceitar, no coração, a questão que é a pedra fundamental da teologia liberal: “Foi assim que Deus disse?”.

domingo, 12 de julho de 2009

Os dias atuais e os dias nos tempos de Jesus


“vigiai e orai, para que não entreis em tentação”

s dias atuais e os dias nos tempos de Jesus
Muitas vezes fico indagando e imaginando, comigo mesmo e, com meus pacientes amigos: Como seriam as ações e reações de Jesus, diante de um mundo tão tenebroso como os nossos dias atuais?

Muitas vezes tento justificar minhas inclinações para o pecado com argumentos de que nos tempos de Jesus as coisas eram mais moderadas, havia mais compostura nas ações ruins dos homens e, que as tentações eram menores e com isso a capacidade de vencer o pecado era maior.
A verdade é que existem duas classes de pessoas que já ouviram falar de Jesus:

A primeira classe é a dos simpatizantes pela pessoa de Jesus, pois o consideram: bondoso, milagreiro, paciente (ou conivente) com a hipocrisia religiosa e com o pecado, recompensador (empresto um e me devolve cem). E embora, não pactue com todos estes agravos à pessoa de Jesus, me enquadro no rol dos simpatizantes.

A segunda classe é a dos discípulos, dos verdadeiros cristãos, dos homens e mulheres que negam a si mesmo, que fazem da sua luta diária da carne contra o espírito o seu estandarte de fé.

Obter desculpas, essa é a ferramenta forjada dos hipócritas (os fariseus atuais). De forma alguma as tentações e dificuldades nos tempos de Jesus eram mais brandas, bastam algumas circunstâncias para comprovar as dificuldades:

Os judeus estavam sendo espoliados pelos romanos; tinham que pagar tributo estando em sua própria terra; tinham uma liberdade de culto vigiada; qualquer levante ou tentativa de motim era prontamente rechaçada com pena capital; o Templo uma instituição com dupla função: política e religiosa havia se transformado num covil de ladrões; Sumo sacerdote, sacerdotes, membros do Sinédrio, escribas, fariseus, saduceus, guardas do Templo, vendilhões, em sua maioria eram ladrões e corruptos; a miséria era grande; as mulheres eram consideras sem alma o que significa dizer sem raciocínio; viúvas e órfãos eram rejeitados e seus pleitos não comoviam os magistrados corrompidos; o rei Herodes era um factóide, um rei empossado por Roma, desprovido de autoridade; doenças proliferavam por toda a terra de Israel; os religiosos exploravam os que clamavam por orações; assaltos as caravanas de peregrinos e visitantes eram constantes; muitos falsos Messias apareciam simultaneamente com promessas de libertação que quase sempre acabavam em mortes; a prostituição era a moeda de troca para sobrevivência; havia trabalho escravo; adultério; sodomia; homossexualismo; bestialidade.

Diante de todo este quadro, em que aspecto os dias de Jesus eram mais brandos que os nossos?
Qual a vantagem que se levava na tentativa de santificação?
Que recursos tecnológicos, didáticos, estruturais, haviam de modo a facilitar a vida naqueles tempos?

A resposta é Nenhuma!

Não havia nada que facilitasse viver uma vida santa. O único recurso disponível é o mesmo desde os dias de Jesus até os dias atuais: a Oração. “vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Na verdade o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.

Jesus era um homem de oração constante, seu espírito sempre se quebrantava diante de seu Pai. Jesus não encontrava nas bebedeiras, festas, ou coisas vãs, uma renovação espiritual, seu enchimento do Espírito de Deus vinha com ações de graças, súplicas, e agradecimentos ao seu Deus e Pai.

É muito triste ouvir blasfêmias dentro das igrejas, sobre um altar, diante de um púlpito, sobre as ações de Jesus. Tenho ouvido, infelizmente, homens que se dizem de Deus pregarem heresias, mentiras, blasfêmias, coisas que ferem a santidade de Jesus: “... o medo é um sentimento do Diabo; a tristeza é um sentimento do Diabo”.

Ah! Meus amigos, como se blasfema sem levar em consideração a humanidade de Jesus. Pois, Jesus sentiu medo, sentiu medo de morrer fora da Cruz, sentiu medo da emboscada que Satanás armou para que sua vida fosse tragada no Jardim do Getsêmani, por isso ele orou ao Pai para que aquele cálice fosse passado: “Meu Pai, se este cálice não pode passar de mim sem que eu o beba, faça-se a sua vontade”. A maior prova que Jesus teve medo de morrer fora da Cruz está relatada em Hebreus: “O qual, nos dias de sua carne, tendo oferecido, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade”.

Todos que tem um mínimo de conhecimento bíblico sabem que Jesus morreu na Cruz, e que o texto de Hebreus afirma que Jesus foi ouvido por causa da sua piedade. Jesus recebeu um livramento do Pai para que seu propósito de Redenção não fosse frustrado, uma vez que sua morte deveria ser na Cruz.

Jesus se entristeceu, muitas vezes chorou. Chorou pela destruição que haveria de vir sobre Jerusalém, se entristeceu com a situação de miséria e abandono do seu povo, chorou por ver seu amigo Lázaro morto. E uma prova que Jesus chorou como qualquer homem aparece no fato de que tendo Ele todo o poder, porque então se juntou ao pranto dos enlutados, Maria, Marta, dos amigos de Lázaro, e dos curiosos? Porque ao invés de chorar e se entristecer, Jesus não repreendeu aquela voz de choro e sentenciou imediatamente: Lázaro vive!

A resposta está na humanidade de Jesus, pois Ele conhecia e vivenciava a aflição do homem, tinha Onisciência de que dias maus viriam sobre o mundo e sobre o seu povo e a única solução era a oração. A oração é a fortaleza da alma para as tragédias da vida cotidiana.

“vigiai e orai, para que não entreis em tentação”

ÚLTIMA PARADA 174

ÚLTIMA PARADA 174

Induzimento à especulação: Art. 174. Abusar, em proveito próprio ou alheio, da inexperiência ou da simplicidade ou inferioridade mental de outrem, induzindo-o à prática de jogo ou aposta, ou à especulação com títulos ou mercadorias, sabendo ou devendo saber que a operação é ruinosa: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

A Secretaria do Audiovisual, órgão ligado ao Ministério da Cultura acaba de divulgar o resultado da seleção do filme que irá representar o Brasil na disputa por uma indicação ao premio de melhor filme estrangeiro no Oscar de 2009 (ÚLTIMA PARADA 174).

Queridos Amigos voltei! Por algum tempo preferi ficar calado, achei melhor, para não cair na redundância cotidiana de sempre criticar e tentar mostrar o óbvio “Caminhamos para um desfecho final, pois o caos urbano, social, moral, religioso, político, já é irreversível em nossos dias maus”.

Está semana fomos mais uma vez contemplados com um teatro de horrores já muito conhecido e recorrente no nosso mundo: Um louco, um alienado social, um modelo da sociedade, tomado de ódio, vingança, tira a vida de uma “criança” de 15 anos.

Todos nós que somos pais, filhos, irmãos, cidadãos de bem, todos nós gostaríamos que esse canalha apodrecesse na cadeia, porém com uma pena de 30 anos de cadeia, após 1/6 de cumprimento este canalha em 05 anos já receberá os privilégios da Lei e passará a ter a liberdade condicional.

No inicio do meu texto fiz menção ao Artigo 174 do Código Penal e em seguida ao filme que foi indicado para representar o Brasil na premiação do Oscar em 2009.

Queridos amigos foi proposital a analogia entre o 174 do C.P e o 174 do filme, pois vejam, somente acreditando que todos nós brasileiros somos em sua totalidade imbecis, irracionais, produtos de uma sociedade controlada por uma mídia escrita, falada, televisiva, vagabunda, imoral e hipócrita, é que se pode acreditar que um lixo, uma aberração social, uma declaração de inversão de valores, um decreto de falência moral de um país abandonado, desmoralizado, comandado por governantes ladrões, corruptos, pode ser concorrente ao Oscar o prêmio máximo do cinema norte-americano. Não que os americanos sejam imunes a todo esse processo de degradação moral que o mundo se encontra, em especial os chiqueiros de 3 º mundo. Não! Os Estados Unidos são os grandes mantenedores de todo o lixo mundial.

O que se pretende demonstrar com este filme 174 na verdade é o próprio espírito brasileiro, o cineasta Bruno Barreto quer fazer a apologia ao crime, onde a imagem do seqüestrador é transformada em tragédia e da vítima é mudada para responsável por este crime perverso. Vejamos de que forma: O diretor do filme pretende cauterizar a mente de toda a sociedade para que todos acreditem que o seqüestrador foi levado a cometer tamanha covardia por ser fruto do descaso social, de ter sido um sobrevivente da Chacina da Candelária, que é um aborto humano gerado por um descaso dos governantes.

Todos nós sabemos muito bem que nossos governantes desde os primórdios sempre tiveram a intenção única de roubar, saquear e destruir o Brasil, e que passados 1500 anos esse sentimento de roubar, saquear e destruir permanece, e com isso toda nação perece. O que não podemos acreditar é que condições de miséria, descaso, sirvam de motivações para barbáries como está do ônibus 174. Se acreditarmos nisso estaremos tirando a honra, o respeito, a dignidade do cidadão de bem que é assalariado ou sem salário, do cidadão que sobrevive acima de toda expectativa de morte: doença, fome, sede, medo e solidão, e nem por isso pratica o mal.

Devemos combater esses destruidores da moralidade, homens abomináveis que incentivam a pratica do mal, inventores de modelos para uma sociedade enferma. Vamos relembrar alguns desses modelos; Lúcio Flávio (assaltante de bancos), Leonardo Paeja (seqüestrador) e agora o assassino do ônibus 174 todos estes viraram vítimas ao invés de culpados.

Voltando a comentar o trágico desfecho do seqüestro que durou mais de 100 horas em que resultou na morte de uma “criança” de 15 anos, peço a todos os amigos que reflitam sobre algo que a mídia, psicólogos, psiquiatras, sociólogos, sexólogos, Órgãos de Defesa da Infância e Juventude, Organizações de Direitos Humanos não abordam: O que levou um rapaz de 23 anos a tirar à vida de uma jovem de 15 anos. Algo que não fazem questão de alertar, algo que vai contra a moralidade, algo que é o “propulsor” de toda degradação moral das sociedades modernas: o sexo na infância e na adolescência.

Com toda a certeza essa menina de 15 anos já era mulher desse canalha, e conforme depoimento dos próprios pais da jovem “há três anos eles já tinham relacionamento amoroso”, e com toda a certeza, há três anos ela já mantinha relações sexuais com esse canalha.

Longe de mim querer justificar tamanha bestialidade, o que observo é: onde estão os pais que não educam, ensinam, observam, acompanham seus filhos para que não sigam o rumo desse mundo mau? Onde estão os pais que não acompanham seus filhos, que não determinam valores morais e espirituais aos seus filhos?
Com toda a certeza esse não era um namoro decente, com toda a certeza era uma relação de marido e mulher entre uma criança de 15 anos e um homem de 23 anos.

Esse caso trágico será mais um na estatística e, com toda a certeza nenhuma autoridade irá se manifestar em favor de uma mudança de atitude com relação ao sexo, com relação ao namoro, com relação ao casamento, com relação ao mercado livre do sexo na infância e adolescência, da pornografia, do erotismo, do homossexualismo, do adultério, da vulgaridade explícita e “pedagogicamente” ensinada e incentivada em todos os meios de comunicação.

A sociedade não pode se mostrar indignada com a violência, com a fome, com a guerra, com as doenças, com a prostituição infantil, pois a sociedade se alimenta justamente dessa vulgaridade, do entretenimento imundo, das baixarias, das bestialidades, do bizarro.

Que Deus tenha piedade de nós!

O Verdadeiro Discípulo de Jesus

O Verdadeiro Discípulo de Jesus

Pessoas de meu convívio diário, social, e desconhecidos, ficam surpresos com minha resposta quando sou perguntado: Você é crente? É cristão? É evangélico? E respondo: Não! Sou apenas um simpatizante da Bíblia e da pessoa do Senhor Jesus.

Para muitos essa afirmação pode parecer honesta, depreciativa, ou escárnio. Mas, de acordo com a Bíblia, e segundo as palavras do próprio Mestre, quem é “O Verdadeiro Discípulo de Jesus”.

A Bíblia relata as profundas palavras de Jesus dirigidas aos judeus que criam nele “Se permanecerdes no meu ensino, verdadeiramente sereis meus discípulos”. O versículo citado apresenta a palavra “verdadeiramente” que merece relevância, pois, de acordo com Jesus existem duas classes de discípulos: Os falsos discípulos e os verdadeiros discípulos.

Agora, fazendo uso de um dicionário da língua portuguesa, vejamos o que significa a palavra Discípulo: Quem recebe ensino de alguém; aluno; Quem segue as idéias ou as doutrinas de um mestre.

Até quando se faz uso de um dicionário escrito por homens falhos encontra-se a Sabedoria do Mestre Jesus, pois, em concordância com as suas palavras, o dicionário apresenta duas classes de Discípulos: 1° o aluno: aquele que recebe o ensino de alguém; 2° o seguidor: aquele que segue as idéias ou as doutrinas de um mestre.

Nem as multidões, os discípulos, os apóstolos, as mulheres fiéis, sua mãe e irmãos, foram seus verdadeiros discípulos: “Em verdade, em verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais miraculosos que vistes, mas porque comestes do pão, e vos fartastes. Não quereis vós também retirar-vos?” Sim, este era o sentimento dominante entre todos os seguidores de Jesus: O de saciar suas necessidades.

Longe se ser um modelo de fé para judeus e gentios, o testemunho dos seguidores de Jesus muitas vezes serviu como pedra de tropeço para a pregação do Evangelho. Nenhum deles tinha fé, eram apenas movidos pela emoção, impulsividade e, uma forte ideologia nacionalista. Desejavam um Messias popular, alguém com status de libertador. Eram homens e mulheres de raciocínio acanhado que traziam consigo ressentimentos dos exílios, deportações, destruições, nutriam ódio pelos samaritanos, romanos, pelos homens e pelo mundo. Jamais conseguiram compreender a verdadeira missão de Jesus.

A maior prova de suas dificuldades em serem verdadeiros discípulos ficou evidente com a morte de Jesus. O abatimento foi total, nenhum dos discípulos, apóstolos, seguidores, ninguém teve fé nas palavras proféticas de Jesus “Todos vós está noite vos escandalizareis por minha causa, pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. Mas, depois de eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia”.

Jesus ao se apresentar aos discípulos de Emaús descreveu de forma incontestável o momento espiritual de todos aqueles que por três anos conviveram diariamente com ele: “Ó néscios, e tardios de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Não era necessário que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória?”

Todos eram judeus, descendentes de uma raça incrédula por índole, um povo desprezível que em momento algum chamou a atenção de Deus, a não ser pela sua própria fragilidade.

Não necessitavam crer em Jesus, pois ainda não tinham sentido sua falta. Eram crédulos somente aos seus próprios olhos sempre em busca de sinais e prodígios. Seus irmãos e sua mãe certa feita saíram para prendê-lo, pois achavam que estava louco. Como pode uma mulher (supostamente) receber a visitação de um anjo, anunciando que o ente que ela conceberia era fruto não da relação de homem-mulher, mas obra do Espírito Santo, ser tão incrédula e cometer tamanho desatino. A verdade é que muitos perderam o tempo da visitação do Senhor Jesus e poucos tiveram fé para crer.

Eram pessoas sem fé, tinham apenas uma leve disposição em ouvir e muito pouca vontade de obedecer. Algo muito parecido com os falsos discípulos que são formados pelas religiões e seus religiosos. Gritam e batem o pé, mandam o diabo sair e amarram o mal, se dizem fortes e imunes ao sofrimento, mas não vivem o Evangelho, não trazem as marcas de Cristo no espírito, são sepulcros caiados bem adornados por fora, porém cheios de podridão no interior. Clamam em alta voz como os convencidos discípulos de Jesus “Senhor, queres que mandemos que desça fogo do céu e os consuma, (os samaritanos) assim como fez Elias?”. Achavam-se fortes, mas, na verdade eram covardes e incrédulos “Quando ouviram que Jesus vivia e que tinha sido visto pelas mulheres, não acreditaram”.

A história do jovem rico demonstra o protótipo dos falsos discípulos “Ainda te falta uma coisa. Vende tudo o que tens, reparte-o com os pobres, e terás um tesouro no céu. Depois vem, e segue-me”. _ “Mas, ouvindo ele isto, encheu-se de tristeza, porque era muito rico”. É como crêem e agem os falsos discípulos. Deturpam a Verdade e seguem os seus próprios conselhos: Compro mais bens, além dos que já tenho, e desfaço-me do imprestável dando aos pobres. Nunca receberam o firme fundamento da fé O Senhor Jesus.

Somente, após, a ressurreição e a ascensão de Jesus, houve uma transformação na vida espiritual daqueles homens e mulheres. A partir de agora, sabiam que a missão de levar o Evangelho a toda criatura deveria ser realizado por cada um. Seu mestre Jesus não estaria mais presente e, a escassez de pão e água, o temor da morte e da prisão, o pavor dos açoites e escárnios, agora, seria presente todos os dias e precisaria ser enfrentado com a própria vida.

Foi necessário que perdessem toda a segurança que tinham ao lado de Jesus para que ganhassem a confiança e a virtude de serem feitos Os Verdadeiros Discípulos de Jesus.

Por tudo isso, somente poderá ser chamado O Verdadeiro Discípulo de Jesus, o homem ou mulher que ousar ser igual a Ele, ou que tenha um testemunho semelhante do apóstolo Paulo “Eu combati o bom combati, acabei com a minha carreira (dinheiro, fama, fortuna, saúde, amigos, companhia, alegria, prazer), mas guardei a minha Fé”.

Amém!



sábado, 11 de julho de 2009

Feliz dia natalício Jesus






Muita literatura tem sido escrita ao longo de 2000 anos sobre este personagem único, que marcou a história do mundo e particularmente do Cristianismo. Muitos se ocupam em descrever sua atividade como sendo de um profeta apocalíptico, um enviado de Deus para uma exortação espiritual, um essênio dissidente da Comunidade de Qumran, o Filho unigênito de Deus, ou mais um “Messias libertador de Israel” entre tantos que pululavam na Israel no século I.
Ao que tudo indica parecem existir várias vozes dissonantes sobre a verdadeira descendência de Jesus. Contudo, certa coisa ecoa uniforme a respeito dessa figura ímpar no mundo, é quando cientistas, historiadores, teólogos, cristãos, budistas, espíritas, mórmons, islâmicos, judeus, e até mesmo os céticos, definem a mensagem (o kerigma) de Jesus: Ele veio pregar o Amor, o Amor incondicional a todos os homens.
Hoje, várias escolas teológicas têm se debruçado sobre a Escandalosa morte de Jesus na Cruz do Calvário, um ato covarde, horrendo, motivado por um deus sádico, sedento de sangue. Querem reavaliar a morte vicária, buscam outro sentido de redenção para a humanidade que não necessitasse do sangue do Justo Jesus. Julgam incompatíveis que um Deus de Amor, perdão, justiça, misericórdia, onipotência, estabeleça a pena capital de Seu próprio Filho como a única forma para justificar o pecador. (horrível)
Opiniões a parte, o que não se nega é o grande Amor de Jesus.
Em suas Palavras, ao longo de todas as páginas do Novo Testamento jamais se ouviu engano, ódio, ciúmes, vinganças, pragas, maldições, estatutos ou leis que servissem de laços de morte para os seus ouvintes, chacinas, homicídios, acepções de pessoas seja por nacionalidade, cor, credo, escravo ou livre, contradições, atitudes vergonhosas, nada disso se ouviu falar de Jesus. É uma pena ter que afirmar tal coisa! Mas o Deus Pai de Jesus parece ser o inverso do Deus do Antigo Testamento, onde constantemente se ouvia falar sobre: morte, assassinato, chacinas, violências, vinganças, discriminações, covardias, medo, bipolaridade: em alguns momentos era um deus bom em outros momentos um deus extremamente cruel. Mas, deixamos isso de lado e voltamos a falar do Mestre.
É chegado o Natal, se é 25, 13, 01,27, dezembro, março, junho não importa a data, o que importa é que Jesus nasceu, viveu, morreu (se justa ou injustamente, nada poderemos fazer) e ressuscitou. Sua mensagem transformou e transforma a vida de todos aqueles que a acolhem. Ninguém é a mesma pessoa depois de ouvir falar de Jesus. O mundo é o mesmo: guerras, assassinatos, dramas, vinganças, covardias, adultérios, roubos, mortes, injustiças, medo, destruição, porém aqueles que ouviram falar do Homem Jesus, ainda que pratiquem o mal, terão sempre a lembrança de que um dia um Homem justo veio a este mundo, viveu debaixo de toda a condenação deste mundo, sentiu todas as calúnias, sentiu todo o sofrimento e abandono, e mesmo assim, conseguiu vencer todas as adversidades esgotando todo o seu precioso sangue em nome do Amor e da Justiça.
Jesus tu és inigualável. Infelizmente nem todos que te conheceram puderam lhe dar um feliz dia natalício.
FELIZ NATAL, FELIZ 2009 PARA TODOS OS MEUS AMIGOS. TODOS UNIDOS COM
O SENHOR JESUS, O CRISTO.


RIO 04, DE DEZEMBRO DE 2008.