quinta-feira, 25 de julho de 2013

(Vídeo) Deus, um Delírio - Debate com Richard Dawkins (Completo e Legendado)

(Documentário) Jesus realmente existiu?

(Vídeo) Provando a Existência de Deus (Completo e Dublado)

(Vídeo) Os 3 Reis Magos. O Enigma da Estrela da Natividade


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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Bíblia com mais de 1500 anos é descoberta e preocupa Vaticano

Bíblia com mais de 1500 anos é descoberta e preocupa Vaticano

Uma Bíblia de mais de 1500 anos foi descoberta na Turquia e causa preocupação ao Vaticano. Isso porque a tal bíblia contém o evangelho de Barnabé, que teria sido um dos discípulos de Cristo que viajava com o apóstolo Paulo e descreve Jesus de maneira semelhante à pregada pela religião islâmica.
Gospel-of-Barnabas
O livro teria sido descoberto no ano 2000, e foi mantido em segredo na cidade de Antara. O livro, feito em couro tratado e escrito em um dialeto do aramaico, língua falada por Jesus, tem as páginas negras, por causa da ação do tempo. De acordo com as notícias; peritos avaliaram o livro e garantiram que o artefato é original.
Autoridades religiosas de Teerã insistem que o texto prova que Jesus nunca foi crucificado, não era o Filho de Deus, mas um profeta, e chama Paulo de “Enganador.” O livro também diz que Jesus ascendeu vivo ao céu, sem ter sido crucificado, e que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar. Falaria ainda sobre o anúncio feito por Jesus da vinda do profeta Maomé, que fundaria o Islamismo 700 anos depois de Cristo. O texto prevê ainda a vinda do último messias islâmico, que ainda não aconteceu. 
O Vaticano teria demonstrado preocupação com a descoberta do livro, e pediu às autoridades turcas que permitissem aos especialistas da Igreja Católica avaliar o livro e seu conteúdo. 
Acredita-se que a igreja Católica durante o Concílio da Nicéia tenha feito a seleção dos Evangelhos que fariam parte da Bíblia, suprimindo alguns, dentre deles possivelmente o Evangelho de Barnabé. Há ainda a crença de que existiram muitos outros evangelhos, conhecidos como Evangelhos do Mar Morto.

terça-feira, 23 de julho de 2013

"Jesus no Cinema: Um Balanço Histórico e Cinematográfico entre 1905 e 1927".



As várias faces de Jesus no cinema


Por: Rafael Botelho* em 
Poucos na história têm tanta repercussão quanto Jesus de Nazaré. Mais de dois mil anos depois de seu nascimento, milhões de pessoas se reúnem hoje no Brasil, na Jornada Mundial da Juventude, para celebrar uma religiosidade vinculada a seu nome. Para se ter uma ideia, um terço da humanidade se considera cristã. No Brasil cerca de 150 dos 200 milhões de seus habitantes se declaram cristãos segundo o último censo do IBGE.
Por isso, é natural que, quando os irmãos Lumière projetaram pela primeira vez imagens em movimento num café de Paris, no ano de 1895, muitos pensaram: "Por que não filmar essa história?". E não é que dois anos depois da invenção do cinema, já era lançado o primeiro filme sobre Jesus, "The Horitz Passion Play" (EUA, 1927) de Walter Freeman? Daí em diante foram vários outros que, como toda obra de arte, expressam a forma como cada época pensa.


Por isso mesmo esses filmes são uma boa forma de entender como imaginamos Jesus. É essa análise que faz o historiador do Instituto de História da UFRJ André Leonardo Chevitarese, que acaba de lançar o livro: "Jesus no Cinema: Um Balanço Histórico e Cinematográfico entre 1905 e 1927". O livro voltado para estudantes, pesquisadores e interessados em História, analisa os filmes e os compara ao que temos de pesquisa histórica e arqueológica sobre essa personagem tão importante. Para o autor, apesar do enorme sucesso de público, estas narrativas fílmicas não são exatamente históricas. Elas são mais voltadas para a religiosidade em que foram produzidas e algumas carregam até elementos preconceituosos, como por exemplo, o anti-judaísmo.


Independente da religião é inegável que todos temos uma imagem dele: "De onde vem essa ideia de um Jesus branco, loiro e de olhos azuis? O cinema é um dos principais divulgadores desse estereótipo" disse Chevitarese em entrevista ao Diário do Pará. Ele acrescenta ainda que os diretores não tiraram essa imagem do nada... Se basearam nas pinturas renascentistas, de Da Vinci e Michelangelo, principalmente. Os primeiros anos do Cinema foram uns dos principais responsáveis por estruturar essa imagem em nossas cabeças, diz o historiador.



Esse primeiro livro da trilogia que André pretende lançar, se resume aos filmes antes dos anos 30. A partir daí temos os grandes estúdios de Hollywood e aí a coisa muda um pouco de figura. A Ideia é no terceiro livro, chegar até o filme "A Paixão de Cristo" (2004), de Mel Gibson. Uma das conclusões de Chevitarese é que cada época retrata Jesus à sua maneira: Nuns Jesus combate os judeus, noutros senta de perna aberta, conversa com mulheres e bebe vinho. Nuns é mais humano, noutros é mais Deus. Tudo vai depender de qual são os objetivos dos produtores e diretores dos filmes e, naturalmente, do pensamento de cada época.



*Raphael Botelho é historiador e aluno do curso de jornalismo digital do Extra da Nave do Conhecimento da Penha
Leia mais: http://extra.globo.com/noticias/educacao/nas-pracas-conhecimento/as-varias-faces-de-jesus-no-cinema-9146684.html#ixzz2ZvgvL1YI