sexta-feira, 26 de abril de 2013

Série: Bereshit bara Elohim et hashmayim ve'et ha'arets - Bereshit 1:1 No princípio criou os Deuses os céus e a terra - Gênesis 1 - Samuel Noah Kramer e Zecharia Sitchin: Os Sumérios


Venho estudando os Sumérios e sua influência na história da Civilização por alguns anos, inclusive, para identificar a presença deste povo em nosso território. Não tenho feito isso de forma aleatória e sim seguindo os rastros de um estudioso autor chamado Frei Fidélis, que utilizava o pseudônimo de Peregrino Vidal, e o texto que formulei vem demonstrar as evidências da presença deste povo na América. 

Algumas teorias sobre a origem da civilização Suméria são muito polêmicas, e este texto vem comprovar que estas teorias têm bastante ou todo sentido. Quando falo em polêmicas, estou falando de Zecharia Sitchin, escritor que vem sendo atacado pelas frentes céticas de desinformação, e que têm levado pessoas a acreditar que este senhor é um charlatão, sem ao menos ler uma única palavra dos estudos do autor.

A notável capacidade dos Sumérios como construtores da primeira civilização conhecida pelo homem vai mais além do que possamos imaginar, e tenho a impressão de que esta civilização foi formada por pessoas muito mais capacitadas do que simples homens primitivos sem qualquer conhecimento técnico, ou simplesmente eram homens primitivos que foram auxiliados por seres mais capacitados, e os Sumérios acreditavam na segunda opção.



Acredito que esse povo foi responsável pelo progresso técnico da época, influenciando e criando civilizações por todo globo terrestre. Dezenas de autores como Samuel Noah Kramer e Zecharia Sitchin descrevem sobre o notável conhecimento Sumério em navegação, sendo que eles possuíam mais de cem verbetes relacionados com os tipos de barcos existentes e mais aproximadamente setenta verbetes que tratam da construção destes e equipamentos. Outro conhecimento importante para navegar grandes distâncias é astronomia, e os Sumérios eram especialistas nisso.

A estória que nos é contada fala sobre o “Descobrimento da América” por Cristovão Colombo, o que é ridículo, já que a “America” sempre esteve lá e era vastamente habitada. O que os “descobridores” vieram fazer aqui foi matar, escravizar, explorar, roubar e destruir as civilizações que aqui existiam. Esses “descobridores” também foram responsáveis pela destruição de monumentos, oráculos e documentos de uma antiga civilização mais brilhante do que a modesta européia. Foram responsáveis por modificar antigas histórias contadas pelos nativos, transformando-as em mitos cristãos.

Hoje é sabido e pouco divulgado que outras civilizações estiveram e colonizaram o ocidente. Os Vikings estiveram no Canadá, Os Fenícios em várias partes da América (assunto que trataremos), talvez troianos, cartagineses, gregos e uma lista infindável de povos.

O conhecimento que a civilização contemporânea tem sobre os Sumérios é muito novo, pois ficaram totalmente esquecidos até o século XIX, e até este século os historiadores acreditavam que o berço da civilização era a Grécia, mesmo que Heródoto e outros autores gregos descrevessem sobre a superioridade e antiguidade do Egito. Estudos práticos do antigo Egito também iniciaram-se no século XIX, o que comprova que sabemos pouco sobre eles.

Vamos esquecer um pouco da estória que somos forçados a acreditar, que nos fala de povos primitivos que regavam suas plantações com baldes e vamos embarcar na verdadeira história desta civilização altamente desenvolvida que surgiu as margens do rio Tigre e Eufrates: os Sumérios colonizaram a América há 5.000 anos.



Fuente Magna ou Pedra Rosetta das Américas

Um grande recipiente/vaso de pedra, nomeado Fuente Magna ou Pedra Rosetta das Américas, foi encontrado na área do lago Titicaca, Bolívia, cerca de 80 km de La Paz, na propriedade da família Manjón, por um camponês no final da década de 50 do século XX. Este achado arqueológico foi resgatado e restaurado pelo arqueólogo boliviano Don Max Portugal Zamora, que intitulou o vaso comoFuente Magna, e neste objeto foram encontradas inscrições de origem Sumério-Acadianas, confirmadas e traduzidas pelo Dr. Clyde Winters (PhD).

O magnífico achado não foi mostrado até começarem as investigações, tendo ficado desconhecido até o ano 2000 (passaram-se 40 anos!). De forma impressionante o sítio arqueológico não foi objeto de investigação até a chegada dos arqueólogos Bernardo Biadós Yacovazzo e Freddy Arce, que acabaram fazendo mais descobertas.



Os dois arqueólogos nomearam o recipiente como Pedra Rosetta das Américas, e segundo relatos do antropólogo Mario Montano Aragon o local tem sido investigado com restrições, com acompanhamento de dois Prefeitos locais, mesmo o trabalho não tendo financiamento estatal.



Em nota os investigadores acrescentam os itens mais importantes do trabalho que realizam:

1-     Estamos lidando com um objeto feito de acordo com as tradições da Mesopotâmia;
2- Eles contêm dois textos: um em escrita cuneiforme e outro em língua semítica da região do Sinai, de possíveis influências cuneiforme;
3-  De acordo com os símbolos utilizados é um objeto que, evidentemente, pertence ao período de transição entre a escrita ideográfica e cuneiforme.
4-  Cronologicamente, isto nos leva à 3500/3000 A.C., o período sumério/ acadiano.

Quando os investigadores chegaram ao local onde foi encontrado o objeto tiveram sérias dificuldades para localizá-lo, pois ninguém conhecia a antiga família Manjón, que tivera suas terras trocadas pelo General Armando Escobar Uria, para que as investigações de Max Portugal Zamora pudessem ser feitas a contento. Fica evidente que na época do achado, Don Portugal teve toda a proteção do Estado para que fizesse o seu trabalho. Altamente misterioso foi o “abandono” e a “ocultação” dos estudos por tantos anos.                                                                                                                        

Para superar as dificuldades contaram com a ajuda do ancião Maximiliano de 98 anos, que foi o único a reconhecer a foto do vaso que a equipe carregava, ao qual chamou de "El Plato del Chancho". O mais impressionante foi o relato do ancião, que disse existirem vários pratos com inscrições parecidas que foram retiradas do local. O ancião demonstrou o exato local aonde foi extraída a Fuente Magna.

 Sr. Maximiliano


Monólito de Pokotia

Uma estátua de quase 2 metros foi descoberta por um grupo de pesquisadores (entre eles os arqueólogos resgataram a Fuente Magna, Bernardo Biados e Arce Fraddy) em 04 de janeiro de 2002. O incrível monólito tem inscrições de origem Sumérias e Semíticas, confirmadas e traduzidas pelo Dr. Clyde Winters (PhD)

Foram encontradas inscrições na parte da frente e de trás das pernas do monólito, sendo que as decifrações sugerem que o Monólito foi utilizado como oráculo Putaki (Pai da Sabedoria) pelos habitantes da região do Titicaca, ou talvez por vários povos da América do Sul.

Lembrando a todos os leitores que essa região, mais precisamente a cidade perdida de Tiahuanaco, situada a mais de 4000 metros de altitude, com blocos esculpidos de arenito de mais de 100 toneladas, e um calendário extraordinário chamado Porta do Sol, foi popularizada pelo polêmico escritor Erich Von Daniken, no livro Eram os Deuses Astronautas?

O oráculo foi utilizado, segundo o Dr. Clyde Winters, para adivinhar o futuro, comunicação com os deuses ou ancestrais, ou simplesmente obter notícias e bênçãos.”


Estudos comprovam

As descobertas dos pesquisadores na Bolívia vão de encontro a alguns estudos que sugerem a presença dos Sumérios e outros povos do antigos Oriente Médio na América do Sul.

1)  Segundo os estudos de A.H. Verril e R. Verril, do livro Americas ancient civilizations(New York: Putnam, 1953), e de J. Bailey Sailing do livro Paradise, (New York: Simon & Schuster, 1994), afirmam que o lago Titicaca pode ter sido chamado de Lago Manu pelos Sumérios.
2)   Segundo Verrills Bailey, os Sumérios chegaram aos Andes em busca de estanho. Ele sugere que os Sumérios partiram em direção a América a qual chamavam de “Terra Tin do Ocidente” ou “Terra do Sol” (lembrando do monumento Porta do Sol). Diz também que Potosi, grande centro na Bolívia, está ligado ao SumérioPatesi ou “sacerdote rei”.
3)  A palavra Inca pode ser traduzido para En-ka (Grande Senhor), e pode ser referência a En-Ki (Senhor da Terra), epíteto de Ea, o deus das águas Sumério(EA/Enki era o deus das águas doces, filho de Anu, senhor do céu. Por que água doce? Porque água tinha o mesmo significado de sabedoria e conhecimento. Sendo assim era muito mais que o deus das águas, era o deus do conhecimento, o mais sábio, portando os segredos da vida e da morte, vide a postagem O Mistério das Serpentes Voadoras..
4) Mario Montano encontrou evidências lingüísticas surpreendentes que indicam um substrato sumério nas línguas Aymara e Quéchua. Essas línguas são faladas no Peru e Bolívia.
5)     Foi publicado no blog que os deuses Sumérios vieram ao Planeta Ki (Planeta Terra) em busca de minérios, incluindo Nazca. ( A Origem da Raça Humana - Mineiros Escravos na Coleta de Ouro. Evidências lingüísticas apóiam que os Sumérios que estiveram na América do Sul eram mineiros. Cobre em Sumério éurudu, e na língua Aymara é yawri é cobre e ouri significa ouro. A semelhança nos termos sugere que os Sumérios foram os primeiros a explorar metais naquela região.
6)     A presença de termos sumérios na língua Aymara, e escrita sumérias sobre aFuente Magna e na estátua Pokotia torna óbvio que a civilização suméria era anteriormente difundida na América do Sul.


Sumé e o Caminho Peabirú

O Caminho Peabirú é uma rede de antigas estradas na América do Sul a qual os Incas utilizavam para chegar até o oceano atlântico, em território brasileiro. Esse caminho vai deCuzco a São Vicente, sendo que projetos de grandes estradas no Estado de São Paulo, como a Castelo Branco, foram estruturados por esse caminho. De Potosi (Patesi em Sumério) a Santa Catarina e outras ramificações que passam por Peru, Bolívia, Paraguai e Brasil.



Segundo os nativos esse caminho foi construído pelo civilizador Sumé ou Xumé, ao qual os jesuítas posteriormente alegaram ser São Tomé. A versão nativa diz que Sumé era um homem barbudo, branco que veio sobre as águas. Os deuses Sumérios e seus reis híbridos são retratados com grandes barbas e eram excelentes navegadores. É evidente que o caminho não foi construído por um homem e sim por vários, sendo que Sumé representa um povo de homens brancos e barbados.

Outra evidência é o próprio nome Peabiru, um termo Sumério popularizado por Zecharia Sitchin foi Nibiru ou Nibru. Este termo foi utilizado em muitas tábuas Sumérias, Acadianas, Assírias e Babilônicas. Uma das tábuas que trata do assunto é Jornada de Enki a Nibru/Nibiru”.

Outro termo que se encaixaria perfeitamente nos idiomas do Oriente Médio é Habiru ouApiru que era o nome dado pelos Sumérios aos nômades, imigrantes e migrantes que saiam de suas terras para trabalhar. Fica óbvio que esta descrição se encaixa exatamente com a de trabalhadores mineiros imigrando para América do Sul.

Sem querer fazer qualquer tradução, demonstro de forma prática que o nome do caminho é mais uma evidência lingüística da ligação entre os nativos do continente americano e os Sumérios, mais precisamente entre Incas (En-ka) e Sumérios.

Obs: Caso queira saber mais sobre o Caminho Peabirú acesse http://claringlobal.blogspot.com/2011/07/caminho-do-peabiru-trilhas-e-monumentos.html


Sumérios e seus descendentes no Brasil

Alguns estudos já foram feitos no Brasil sobre a influência de civilizações oriundas do oriente médio em nosso território. Esses estudos tiveram duas linhas: a primeira linha trata da presença de colonizadores Fenícios no norte e nordeste do Brasil, estudos feitos por Bernardo de Azevedo da Silva Ramos e Ludwig Schwenhagen. A segunda linha é sobre a presença da civilização Suméria na América, mais precisamente no Estado de São Paulo, por Peregrino Vidal, pseudônimo utilizado por Frei Fidélis.

O arqueólogo Bernardo de Azevedo coletou mais de 1500 fotos reunidas no valioso, enorme e raro livro Inscrições e Tradições da América Pré-histórica, que propunha através de larga análise epígrafe e de inscrições rupestres a colonização de Fenícios e Gregos no norte e nordeste brasileiro. Os seus estudos se deram principalmente no Estado do Amazonas. 


O austríaco Ludwig Schwenhagen escreveu o livro Antiga História do Brasil – de 1100 a.c. a 1500 d.c. . Nele reúne fotos, desenhos e evidências lingüísticas que comprovam a presença de Gregos e Fenícios no Norte e Nordeste brasileiro. Pesquisou uma área chamada Sete Cidades, a qual disse não ser uma formação rochosa e sim uma Fortaleza construída pelo homem. Também comprovou que muitos nativos se autodenominavam Caras, Cariri, Cari e etc, eram os Cários brasileirosprovenientes da Fenícia e Grécia. Os pagés chamavam os padres brancos portugueses de Cários. Outra evidência interessante é a palavra Oka (casa dos índios) é o grego Oeka, Oika, que também quer dizer casa. Exemplo a palavra Cari-oka, “Casa dos brancos” ou “Casa dos Cários”.


Sabidamente, os Fenícios eram descendente da civilização Sumério/Acadiana, assim como todos os povos daquela região. Os Sumérios e Acadianos influenciaram largamente a escrita, astronomia, religião, construção das cidades, leis, agricultura e principalmente a navegação dos Fenícios. Quando os Fenícios apontaram como uma potência marítima a civilização Sumério/Acadiana já estava perto do fim, ou seja, já tinha longos 4.000 anos.

Esquecendo um pouco dos Fenícios e voltando aos Sumérios, é necessário que falemos do grande visionário Frei Fidélis (Peregrino Vidal), nascido na cidade de Primiero, Trento-Itália, em 06 de janeiro de 1885, e brasileiro por opção. Este homem esteve setenta anos a frente do seu tempo, quando afirmou sobre a presença dos Sumérios na América “pré-histórica”. Conhecia com perfeição os idiomas Sânscrito, Italiano, Francês, Latim, Grego, Aramaico, Hebraico, Tupi, Guarani e Sumério/Acadiano, sendo especialista na origem das palavras. Estudou a presença dos Sumérios na América e traduziu toda a Bíblia (de forma subjetiva) para o idioma Sumério/Acadiano.

Escreveu ao todo 4 livros e fez muitos ensaios. Acreditava que América era Atlântida de Platão. Seus estudos estavam baseados em evidências lingüísticas. Demonstrou que os nomes de algumas cidades do interior de São Paulo são de origem Suméria, inclusive o nome do Rio Tietê.



Três Pedras


O local dos seus estudos era na região do Gigante Adormecido, na divisa de Bofete, Pardinho e Botucatu, ao qual faz parte as Três Pedras, que ele acreditava ser um Templo Sumério. Em seus estudos Frei Fidélis afirmava que houve duas grandes imigrações provindas do Oriente, e que o idioma falado na América “Pré-histórica” era o Sumério/Acadiano.


Série: Bereshit bara Elohim et hashmayim ve'et ha'arets - Bereshit 1:1 No princípio criou os Deuses os céus e a terra - Gênesis 1 - Da Paganização do Cristianismo a Teologia da Prosperidade.



A PAGANIZAÇÃO DO CRISTIANISMO DA IGREJA ROMANA AOS DIAS DE HOJE.
PAGÃO É TODO RITUAL DE OUTRAS CULTURAS INCORPORADA AO CRISTIANISMO
OU AINDA PRECEITOS DE OUTRAS RELIGIÕES AGREGADA A SUA.

CRONOGRAMA:

SÉCULO
ANO
DOGMA OU CERIMÔNIA
ORIGEM
I – II      
196-265
Sacerdote chamado Bispo Único
Egito, Judaica Grego-Romana.
Tradução Grega da Bíblia por Alexandre o Grande nome do Deus de Israel substituído por SENHOR
Grécia
Criação da Igreja C. Romana.
Igreja C. Romana
Batismo Infantil
Água benta. Criada por Santo Alexandre
IV
270-321
Vigília de Oração Ecumênica
Igreja C. Romana
Emperador Romano Constantino se declara o 13°Apostolo de Deus
O domingo como dia de descanso. (Mitra)
Egito, Persa, Greco-romana
Celebração de Natal / 25 de Dezembro (copiado dos Deuses Mitra: face da nota do Cruzeiro e Semiramis: face da nota do Real)
Babilônia, Persa, Greco-romana
IV
327
Templos passam a se chamar Igreja.
Igreja C. Romana
Objetos sagrados, simbologia e crucifixo.
Igreja C. Romana
Coro: música profissional usada nos cerimoniais
Cultura Greco-romana
IV
330
Vestes Clericais
Babilônicos, persas, Greco-romana.
Liderança Hierárquica, Bispo, Padre (Pai)...
IV
370
Culto dos santos
Cultura Greco-romana
Altares pagãos
Duas Velas Colocadas Sobre a “Mesa da Comunhão” e Queima de Incenso
IV
400
Oração pelos mortos
Igreja C. Romana
Sinal da cruz feito no ar
Tradução Latina da Bíblia por Jerônimo de Strídon
V
431
Maria é proclamada mãe Celestial de Deus
Igreja C. Romana
VI
593
Purgatório
Igreja C. Romana
VI
600
Latim - língua oficial das celebrações litúrgicas
Igreja C. Romana
VII
608
Começo do papado
Igreja C. Romana
VIII
609
O culto a virgem Maria e a invocação de mortos são estabelecidos por lei na igreja.
Igreja C. Romana
VIII
758
A confissão auricular por religiosos do Oriente
Igreja C. Romana
VIII
787
Inicio do culto das imagens e das relíquias
Igreja C. Romana
IX
819
A festa da Assunção da Maria
Igreja C. Romana
IX
880
Canonização dos santos
Igreja C. Romana
X
998
Estabelecido o Dia de Finados
Igreja C. Romana
X
998
Inicio da Observação da quaresma
Igreja C. Romana
X
1000
Estabelecido o cânon da missa.
Igreja C. Romana
XI
1074
Proíbe-se o casamento dos sacerdotes
Igreja C. Romana
XI
1075
Os sacerdotes casados devem divorciar-se
Igreja C. Romana
XI
1095
Indulgências plenárias
Igreja C. Romana
XI
1100
Pagamento da missa e o culto aos anjos.
Igreja C. Romana
XII
1115
A confissão é transformada em artigo de fé.
Igreja C. Romana
XII
1125
Imaculada Conceição de Maria.
Igreja C. Romana
XII
1160
Estabelecidos os 7 sacramentos.
Igreja C. Romana
XII
1186
O Concilio de Verona estabelece a Inquisição.
Igreja C. Romana
XII
1190
Venda de indulgências para salvação
Igreja C. Romana
XII
1200
Rosário, por São Domingos, chefe da Inquisição.
Igreja C. Romana
XIII
1220
Hóstia.
Igreja C. Romana
XIII
1226
Introduz-se a elevação da hóstia.
Igreja C. Romana
XIII
1229
Proíbe-se aos leigos a leitura da Bíblia.
Igreja C. Romana
XIII
1264
Festa do Sagrado Coração.
Igreja C. Romana
XIV
1303
A Igreja Católica Apostólica Romana é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode encontrar a salvação.
Igreja C. Romana
XIV
1311
Procissão do Sacramento e a oração da Ave Maria.
Igreja C. Romana
XV
1414
Definição da comunhão só com um elemento, a hóstia. O uso do cálice fica restrito ao sacerdote.
Igreja C. Romana
XV
1415
Somente os sacerdotes podem celebrar missas.
Igreja C. Romana
XV
1484
Tomar a Ceia do Senhor Trimestralmente.
Igreja C. Romana
XV
1509
Levanta-se e Canta Quando o Clero Entra.
Igreja C. Romana
XVI
1543
Seminário Filosófico e Teológico.
Igreja C. Romana
XVI
1546
Tradição da Igreja, autoridade igual à Bíblia.
Igreja C. Romana
XVI
1523.
A Centralidade do Púlpito no Culto - Lutero.
Protestantismo
XVI
1530
Deus fala através do Pastor, portanto, devemos todos escutar o pastor, não como homem, mas como Deus- Martin Lutero.
Protestantismo
XVI
1590
Um versículo bíblico por si só correto e pode ser utilizado para comprovar uma doutrina ou uma prática independente do contexto.
Escolástica Protestante
XIV
1662
O Prato de Coleta.
Igreja Protestante
XVI
1562
Missa é oferta propiciatória.
Igreja C. Romana
XVI
1573
Canonicidade dos livros apócrifos.
Igreja C. Romana
XVIII
1708
O Título de “Pastor” ou Reverendo.
Igreja Protestante
XVIII
1709
Cristãos Vestindo Suas Roupas Dominicais.
Igreja Protestante
XVIII
1799
Dízimo: Justificado pelo Velho Testamento.
Igreja Protestante
XIX
1854
Dogma da imaculada Conceição de Maria.
Igreja C. Romana
XIX
1870
Declaração da infalibilidade Papal-Papa não falha.
Igreja C. Romana
XIX
1887
Boletim da Igreja (liturgia escrita).
Igreja C. Romana
XX
1900
Música e Coral Tocada Durante a Oferta.
Igreja Protestante
XX
1930
Curvar a Cabeça com os Olhos Fechados e Elevar a Mão em Resposta à Mensagem de Salvação.
Igreja Protestante
XX
1950
Incorporação- técnicas psicológicas e motivação.
Igreja Protestante
Marketing - O Poder do Pensamento Positivo.
A Teologia da Fé/Prosperidade Financeira.
XX
1965
Grupo de Louvor –concerto de rock secular.
Igreja Protestante
XX
1980
Liturgia Judaica, bandeira Israel, Arca, relíquias.
Igreja Protestante




Algumas datas são aproximadas, pois as doutrinas eram discutidas e poderia levara anos, para se tornar em artigo de fé.)A igreja que fora chamada para influenciar o mundo foi por ele influenciada. A igreja chamada, convocada para ser santa, com o passar dos tempos entrou num descrédito moral. O líder estava morto e o restante estava apenas esperando a confirmação da morte, o nome era de igreja, porém os atos nada tinham a ver com o nome ( Ap. 3.1-3)    
  
Dicionário Histórico:


Antigo Testamento =   A primeira parte da Bíblia Cristã  corresponde ao Livro dos Judeus,   que são os Livros da Lei (ou Torá), os livros dos profetas (ou Nevi'im), e os chamados escritos (Ketuvim). Entretanto, a tradição cristã divide o antigo testamento em outras partes, e reordena os livros dividindo-os em categorias; Lei, história, poesia (ou livros de sabedoria) e Profecias. Algumas tradições cristãs possuem um diferente cânone para o Antigo Testamento.
                          
Novo Testamento = A Segunda parte da Bíblia Cristã é denominada Novo Testamento  do grego: Διαθήκη Καιν, Kaine Diatheke). Fazem parte dessa coleção de textos as 13 cartas do apóstolo Paulo (maior parte da obra, escritas entre os anos 50 e 68 dC), os evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João (narrativas da vida, ensino e morte de Jesus Cristo, conhecidos como os Quatro Evangelhos), Atos dos Apóstolos (narrativa do ministério dos Apóstolos e da história da Igreja primitiva). Por fim, o Apocalipse do apóstolo João.

Sumo-Sacerdote = Único-Intercessor entre Deus e o Homem (pelo Antigo Testamento e por Roma )-( pelo Novo Testamento Único intercessor entre Deus e Homem passa a SER JESUS CRISTO )

Bispo, Pastor, Diácono, Presbítero (Pelo Novo Testamento, do Grego πίσκοπος πρεσβυτερος, διάκονος são Guias, ajudantes e anciões não é Sacerdote)

Bispo, Padre, Papa, Pastor, Diácono, Presbítero Sacerdote = Hierarquia deintercessores entre Deus e o Homem (Por Roma)
Padre/Papa = Pai (Latim)
Padre= Sacerdote intercessor entre Deus e o Homem abaixo do Bispo (definida por Roma) 
Papa = Sacerdote  intercessor entre Deus e o Homem e representante da vontade de Deus na Terra. (definida por Roma) 
Igreja= Pessoas de Cristo (definida pelo Novo Testamento) e Templo/Edifício (definida por Roma) 
Roma=Cidade Religiosa que junto com os Judeus assassinaram vários seguidores de Jesus e os Apóstolos e posteriormente fundou o Cristianismo  
Semíramis=cerca de 2000. a.C., Uma figura Responsável na origem do que chamamos hoje de Natal. Uma personagem histórica, que teria sido uma rainha, fundadora da Babilônia. Deixando de ser considerada lenda após descobertas arqueológicas na região (encontrou-se várias tábuas a respeito), é considerada também a 1ª suma-sacerdotisa de uma religião própria. Ela Está na nota do Real Brasileiro, ela é a Estátua da Liberdade dos EUA,  é a Logo da produtora Columbia Pictures e também a Estatua da Justiça Brasileira com uma balança nas Mãos e faixa nos olhos.

Mitra=cerca de 1.400 a.C., como um deus-sol ariano. no Egito era chamado de Horus, na Babilônia onde nasceu era chamado de Tamuz (DEUS FILHO DA SEMÍRAMIS)  divindade suméria. Forma por que os semitas conheciam Adônis, da mitologia fenícia . NA TORÁ JUDAICA OU ANTIGO TESTAMENTO CRISTÃO, Tamuz era um deus dos sumérios conhecido como Dumuzi e pelos egípcios como Horus. Antigos babilônios usavam cruzes como símbolos na adoração do deus da fertilidade, Tamuz. Os seguidores de Mitra acreditavam que seu deus nascera no solstício de inverno (época em que o sol, parando de se afastar do equador, começa a se reaproximar), o que ocorre normalmente a 25 de dezembro, no Calendário Juliano. O Imperador Aureliano, adepto do mitraísmo, oficializou, por decreto, esse dia como o do nascimento de Mitra, aproximadamente no ano 270 da Era Cristã 

Apocalipse = A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", O título correto do livro é "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os eventos descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a seus servos as coisas que aconteceriam em breve. João, o escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro ditado pelo autor, Jesus. Por duas vezes, João relata que o conteudo do livro foi revelado através de anjos. O livro Revela que O anticristo é uma cidade religiosa que imita Babilônia, Persas e Egito, também diz que esta cidade está entre 7 colinas e cometeu as mesmas perversidades de Sodoma durante a muitos anos, refer-se ainda as suas filhas capitalistas que hão de enganar muitas pessoas.

Seguindo a trilha dos pagãos, o catolicismo adotou a prática das virgens vestais (sagradas) e da queima do incenso. Felizmente os protestantes aboliram o uso do sacrifício da Ceia do Senhor, das virgens vestais e da queima de incenso. Mas eles retiveram tanto a casta sacerdotal (o clero) como o edifício sagrado.

Os primeiros cristãos acreditavam que a presença de Jesus é a própria presença de Deus. Eles acreditavam que o corpo de Cristo, a Igreja, constitui o templo.
Quando o Senhor Jesus estava na terra, Ele fez algumas declarações negativas referindo-se ao templo judaico.A maior foi que o templo seria destruído!

Mesmo Jesus referindo-se ao templo que existia no sentido arquitetônico, na realidade, Ele estava falando de seu próprio corpo. Jesus disse que depois da destruição do templo, Ele o levantaria novamente dentro de três dias. Ele estava se referindo ao templo real, a Igreja, a qual Ele levantou em si mesmo no terceiro dia. Significativamente, Ele se referia ao templo real — a igreja — que Ele levantaria. Ele levantaria a Si mesmo no terceiro dia.

A atitude de Jesus limpar o templo significa que a “adoração do templo” judaico seria substituída pela adoração a Ele próprio. Com Sua vinda, o Pai não seria adorado em uma montanha ou templo. Ele seria adorado em espírito e em verdade.

Quando o cristianismo nasceu, foi a única religião na terra sem objetos sagrados, pessoas sagradas, espaços sagrados.Mesmo rodeado por sinagogas judaicas e templos pagãos, os primeiros cristãos foram as únicas pessoas religiosas na terra que não edificavam templos sagrados de adoração. A fé Cristã nasceu em casas, fora de pátios, ao longo das margens da estrada, e em salas de estar.

Quando o cristianismo nasceu, foi a única religião na terra sem objetos sagrados, pessoas sagradas, espaços sagrados.Mesmo rodeado por sinagogas judaicas e templos pagãos, os primeiros cristãos foram as únicas pessoas religiosas na terra que não edificavam templos sagrados de adoração. A fé Cristã nasceu em casas, fora de pátios, ao longo das margens da estrada, e em salas de estar.

Durante os primeiros três séculos, os cristãos não tiveram edifícios especiais.Como disse um erudito, “O cristianismo que conquistou o Império Romano era essencialmente um movimento centrado em casas”. Alguns dizem que o fato deles reunirem-se em casas era devido à repressão. Isso não é verdade.Foi uma opção consciente e deliberada.(É importante ressaltar que a cruz enquanto referência artística à morte de Cristo não foi adotada antes de Constantino. O crucifixo, a representação artística do Salvador pregado na cruz, surgiu no século V. O costume de fazer o “sinal da cruz” com a mão teve origem no século II).

Por volta do século II, os cristãos passaram a venerar os ossos dos santos, tidos como santos e sagrados. Eventualmente, isso deu origem às coleções de relíquias A reverência aos mortos foi a maior motivação na formação de comunidades no Império Romano.Agora os cristãos acrescentavam tais coisas à sua própria fé

No final do século II houve uma mudança na forma de ver a Ceia do Senhor. A Ceia era uma refeição completa dentro de um cerimonial chamado “Comunhão Santa”.
Pelo século III, os cristãos tinham não apenas lugares sagrados, eles tinham também objetos sagrados. (Logo eles desenvolveriam um sacerdócio sagrado).  Dessa forma, os cristãos dos séculos II e III começaram a assimilar o pensamento mágico característico dos pagãos.Todos estes fatores prepararam o terreno para que o homem desse início à construção de edifícios eclesiásticos

Em 312 d.C., Constantino tornou-se César do Império Ocidental. Em 324, ele tornou-se Imperador de todo Império Romano. Pouco tempo depois ele começou a ordenar a construção de edifícios de igreja. Ele fez isso para promover a popularidade e a aceitação da cristandade. Se os cristãos tivessem seus próprios edifícios sagrados — como tinham os judeus e os pagãos — a fé cristã seria legitimada no Império.

Mesmo após sua conversão ao cristianismo, Constantino nunca abandonou sua adoração ao deus sol. Ele manteve a imagem do sol cunhada na moeda. Ele montou uma estátua do deus sol que sustentava sua própria imagem no Foro de Constantinopla (sua nova capital). Constantino também mandou construir uma estátua da deusa Cibele, (embora apresentada em postura de adoração cristã).

Em 321 d.C., Constantino decretou o domingo como dia de descanso — um feriado legal. Parece que a intenção de Constantino era honrar ao deus Mitras, o Sol Invencível. Além disso, toda evidência histórica indica que Constantino era egomaníaco. Quando construiu a nova “Igreja dos Apóstolos”, ele erigiu monumentos aos doze Apóstolos, os quais ladeavam um único sepulcro central. Esta tumba Constantino reservou para si mesmo — nomeando-se o décimo terceiro e principal Apóstolo! Constantino não apenas deu continuidade à prática pagã de veneração aos mortos,ele também pretendeu incluir-se no rol desses mortos ilustres! Constantino também fortaleceu a noção pagã de objetos e espaços sagrados Devido principalmente à sua influência, o comércio de relíquias passou a ser bem comum na igreja. Pelo século IV, a obsessão pelas relíquias se disseminou de tal forma que alguns cristãos se posicionaram contra essa prática definindo-a como “Uma odiosa observância introduzida nas igrejas sob o disfarce da religião... Uma obra de idólatras”.

Também foi adotado o costume romano de iniciar o culto com músicos profissionais. Para este propósito, corais foram treinados e trazidos para a igreja cristã. O culto tornou-se mais profissional, dramático e cerimonial.

Todas estas características foram copiadas da cultura greco-romana e diretamente inseridas nas atividades da igreja cristã. A cristandade do século XIV foi profundamente moldada pelo paganismo grego e pelo imperialismo romano.O resultado imediato de tudo isso foi uma perda da intimidade e da participação aberta. Enquanto os clérigos profissionais dirigiam os atos do culto, os leigos os observavam como espectadores.

Os cristãos do século I eram avessos ao mundo e evitavam qualquer contato com o paganismo. Tudo isso mudou durante o século IV quando a igreja emergiu como uma instituição pública no mundo e começou a “absorver e cristianizar idéias e práticas religiosas pagãs”.Como disse certo historiador, “o edifício da igreja substituiu o templo; o patrimônio da igreja substituiu as terras e os tesouros dos templos”. Sob Constantino, todas as propriedades da igreja eram isentas de impostos.Conseqüentemente, a história do edifício da igreja é a triste saga do cristianismo adotando práticas da cultura pagã. Foi uma adoção que transformou radicalmente a cara de nossa fé. Os edifícios das igrejas das Eras Constantino e pós Constantino tornaram-se santuários sagrados. Os cristãos abraçaram o conceito de templo. Eles se impregnaram com a idéia pagã de que existe um lugar especial onde Deus mora de uma maneira especial. E que esse lugar é feito “por mãos [humanas]”.

Usar o Antigo Testamento como justificativa para o edifício da igreja é não apenas incorreto como também contraproducente. A velha parafernália mosaica de sacerdotes sagrados, edifícios sagrados, rituais sagrados e objetos sagrados foi destruída para sempre na cruz de Cristo. Além disso, no lugar de tudo isso foi colocado um organismo sem hierarquia, sem rituais, sem liturgia, chamado ekklesia (igreja). Embora o dízimo seja bíblico, não é cristão. Jesus Cristo não o afirmou. Os cristãos do século I não o observaram. E por cerca de 300 anos o povo de Deus não o praticou. Dizimar não foi uma prática aceita em grande escala entre os cristãos até o século VIII!O ato da oferta no NT era segundo a capacidade de cada um. Os cristãos doavam para ajudar outros tanto como para apoiar obreiros apostólicos, permitindo-lhes viajar e fundar igrejas.Um dos testemunhos da Igreja Primitiva foi o de revelar o quão liberais eram os cristãos com relação aos pobres e necessitados. Foi isto que fez com que gente de fora da igreja. O dízimo é mencionado apenas quatro vezes no NT. Mas nenhuma destas quatro ocorrências se refere a cristãos.Definitivamente, o dízimo pertence ao VT onde um sistema de tributação foi estabelecido para apoiar aos pobres e onde havia um sacerdócio especial separado para ministrar ao Senhor. Com a vinda de Jesus Cristo, houve uma “mudança na lei” — o 

O dízimo obrigatório representa opressão aos pobres. Não são poucos aqueles que são empurrados para uma pobreza mais profunda porque alguém lhes disse que se não dizimarem estarão roubando a Deus.Quando se ensina o dízimo como um mandato de Deus, os cristãos que têm muita dificuldade econômica para viver, são culpados se não o cumprem e mergulham em uma pobreza maior ao cumpri-lo. Desta maneira, o dízimo esvazia o evangelho enquanto “boas novas aos pobres”.Em vez de boas notícias, o dízimo chega como um fardo. Em vez de liberdade, chega a ser opressão. Esquecemos que o dízimo original que Deus estabeleceu para Israel era para beneficiar aos pobres, não para prejudicá-los!

Por outro lado, o dízimo moderno é uma boa notícia para o rico. Para uma pessoa com altos rendimentos, 10% é uma soma ínfima. Dizimar, portanto, apazigua a consciência do rico na medida em que não exerce nenhum impacto significante sobre seu estilo de vida. Não são poucos os cristãos ricos que são levados a erroneamente pensar que estão “obedecendo a Deus” pelo fato deles colocarem um mísero 10% de suas rendas no prato da oferta.

 O pastor é tão predominante nas mentes da maioria dos cristãos que, na realidade, ele é mais bem conhecido, mais louvado, mas mais confiado do que o próprio Jesus Cristo!

Mas há aqui uma profunda ironia. Não há um só versículo em todo NT que apóie a existência do moderno pastor dos nossos dias! Ele simplesmente nunca existiu na igreja primitiva.
Até o início da Idade Média, os presbíteros (agora comumente chamados de “sacerdotes”) tocaram segundo o violino do Bispo. Mas durante a Idade Média houve uma mudança. Os presbíteros começaram a representar o sacerdócio enquanto os Bispos dedicavam seu tempo com ofícios políticos

Pelo século IV, a Igreja seguiu os mesmos passos do Império Romano. O imperador organizou a igreja em dioceses segundo o modelo dos distritos regionais romanos. (A palavra “diocese” era um termo secular que se referia às maiores unidades administrativas do Império Romano).Mais adiante, o Papa Gregório desenhou o ministério de toda igreja segundo a lei romana

Sob Constantino, o cristianismo foi reconhecido e honrado pelo Estado. Isto apagou a linha entre a igreja e o mundo. A fé cristã já não era uma religião de minoria. Melhor dizendo, era protegida pelo Imperador. Como conseqüência, a quantidade de membros aumentou rapidamente. Formaram-se levas de novos convertidos. Por serem mal convertidos trouxeram consigo uma grande quantidade de idéias pagãs para dentro da igreja. Nas palavras de Will Durant, “enquanto o cristianismo convertia o mundo, o mundo convertia o cristianismo, tornando o paganismo algo natural para a humanidade”. pertencia a uma ordem especial.

Veja como Lutero exalta a figura do pastor: “Deus fala através do pregador… Um pregador cristão é um ministro de Deus que foi separado, sim, é um anjo de Deus, um Bispo enviado por Deus, um salvador de muitas pessoas, um rei e príncipe no reino de Cristo... Nesta vida e nesta terra não há nada mais precioso nem mais nobre que um pregador verdadeiro e fiel”.

Disse Lutero, “Não devemos permitir que nosso pastor fale as palavras de Cristo como se as falasse por si mesmo; pois ele é a boca de todos nós e falamos as palavras com ele em nossos corações. É uma coisa maravilhosa que a boca de cada pastor seja a boca de Cristo, portanto, devemos todos escutar o pastor, não como homem, mas como Deus”.Dá para escutar o eco e Inácio ressoando através das palavras de Lutero.

Estas idéias corromperam a visão de Lutero quanto à igreja. Ele acreditava que ela não era outra coisa a não ser um posto de pregação. “A congregação cristã”, disse Lutero, “nunca deve reunir-se a menos que a Palavra de Deus seja pregada e a oração oferecida, não importa quão curto seja o tempo de tal reunião”. Lutero acreditava que a igreja era simplesmente uma reunião de pessoas que escutavam a pregação. Por esta razão, ele descreveu o edifício da igreja como Mundhaus, que significa “a casa que fala"!Ele também declarou que “as orelhas são os únicos órgãos do cristão”.

Tanto Calvino como Lutero compartilharam o pensamento de que as duas principais funções do pastor eram proclamar a Palavra (pregação) e celebrar a Eucaristia (comunhão). Mas Calvino agregou um terceiro elemento. Ele enfatizou que o pastor tinha a obrigação de prover o cuidado e a sanidade da congregação. Isto é conhecido como “cura de almas”.
A “cura de almas” remonta aos séculos IV e V. Encontramos isso nos ensinamentos de Gregório de Nacianceno. Gregório chamava o Bispo de “pastor” — um médico de almas que diagnostica as enfermidades do paciente e receita remédio ou cirurgia.

As reformas feitas pelos reformadores não foram suficientemente radicais para mudar as coisas iniciadas por Inácio e Cipriano. A Reforma irrefletidamente aceitou a estrutura hierárquica católica e manteve a distinção antibíblica entre ordenado e não ordenado.

A palavra usada no NT para ministro é diakonos. Tal palavra quer dizer “servo”. Mas esta palavra foi corrompida porque os homens profissionalizaram o ministério. Tomamos a palavra “ministro” e a equiparamos com a palavra pastor sem nenhuma justificação bíblica. Da mesma maneira, equiparamos a pregação e o ministério com o sermão do púlpito. Novamente sem justificação bíblica.

Seguindo a tendência de Calvino e Lutero, os escritores puritanos John Owen (1616-1683) e Thomas Goodwin (1600-1680) elevaram o pastor a uma posição fixa na casa do Senhor. Owen e Goodwin conduziram os puritanos a enfocar toda autoridade na figura ou na função do pastor. Em suas mentes, ao pastor era dado “o poder da chave”. Somente ele é ordenado para pregar; ministrar sacramentos, ler as Escrituras publicamente, e ser treinado nos idiomas originais da Bíblia. Algo bem semelhante à lógica e filosofia.

Tanto reformadores como puritanos adotaram a idéia de que os ministros de Deus precisam ser profissionais competentes. Portanto, os pastores necessitavam um extenso treinamento acadêmico para cumprir sua função.

 Todas estas características explicam como e por que o pastor é tratado como elite… Como um cristão especial… Alguém que merece ser reverenciado (daí o título “Reverendo”). O pastor e seu púlpito são a parte central da adoração protestante.
O pastor moderno é o elemento mais inquestionado no cristianismo moderno. Mesmo assim ele não tem uma única linha nas Escrituras que justifique sua existência, nem uma folha de figueira para cobri-lo!

Assim, o pastor moderno nasceu da regra do bispado único engendrado por Inácio e Cipriano. O Bispo transformou-se em presbítero local. Na Idade Média o presbítero se converteu em sacerdote católico. Durante a Reforma ele foi transformado em “pregador”, “ministro”, e finalmente em “pastor” — o homem sobre o qual se dependura todo Protestantismo. Em suma: O pastor protestante é nada mais que um sacerdote católico um pouco reformado!

O sacerdote católico tinha sete ofícios durante o tempo da Reforma: Pregar, ministrar sacramentos, rezar pelo rebanho, vida santa, disciplina, ritos da igreja, apoiar pobres e visitar enfermos. O pastor protestante além de assumir todas estas responsabilidades — eventualmente também abençoava eventos cívicos.

O famoso poeta John Milton foi bem preciso quando disse: “O moderno presbítero não é outra coisa senão o velho sacerdote!” Outra versão disso seria: O pastor moderno não é outra coisa senão o velho sacerdote!

Durante a reforma, o rompimento com a tradição e as vestimentas clericais foi lento e gradual. No lugar das vestes clericais tradicionais, os reformadores adotaram a batina negra dos estudantes. Esta batina também foi conhecida como batina do filósofo, sendo que os filósofos as utilizaram durante os séculos IV e V A nova batina foi tão predominante que chegou a ser a vestimenta do pastor protestante.

O pastor luterano usava longas vestes pretas pelas ruas. Ele também usava um ruff ao redor do pescoço [guarnição de pano franzido usada como gola dos vestuários antigos] redondo que cresceu com o tempo. Cresceu tanto que antes do século XVII foi chamado de “ruff de fábrica”. (O ruff ainda é usado em algumas igrejas luteranas hoje).

Todavia, é interessante o reformador preservar as vestes clericais. O pastor protestante usava-a ao administrar a Ceia do Senhor.Este ainda é o caso hoje na maioria das denominações protestantes. O pastor coloca sua batina clerical quando levanta o pão e o cálice. Nesse momento ele revela-se ou apresenta o que ele é verdadeiramente: Um sacerdote católico reformado!

Assim, a batina do pastor reformado simboliza a autoridade espiritual. O ato de colocar a batina negra revela seu poder espiritual de ministro. Esta tendência continuou através dos séculos XVII e XVIII. Os pastores sempre usavam uma roupa escura, de preferência negra. (Cor tradicional para os advogados e doutores durante o século XVI. Era a cor dos “especialistas”).

A cor negra prontamente chegou a ser a cor de cada ministro em cada ramo da igreja. A batina negra eventualmente evoluiu a um “sobretudo” nos anos 1940-50. A manta foi posteriormente substituída por um “traje de passeio” do século XX.

No começo do século XIX, o clero em geral usava colarinho branco e gravata. De fato, era considerado altamente indecente um clérigo aparecer sem tal colarinho. Os pastores da igreja baixa (batistas, pentecostais, etc.) usavam colarinho e gravata. Os da alta (anglicanos, episcopais, luteranos, etc.) o colarinho clerical — muitas vezes chamado “coleira de cachorro”.

A Teologia da Fé/Prosperidade tem raízes pagam e veio de E. W. Kenyon na década de 30, nos anos 50, essa teologia se tornou conhecida, através de um dos livros mais vendidos chamado, “O Poder do Pensamento Positivo” que foi lançado em Nova York, no Templo Religioso de Marble Collegiate. 

Mais tarde, alguns discípulos de Kenyon, colocaram-na em prática em seus Templos, cresceram num sucesso absoluto por incorporarem técnicas psicológicas de motivação carreira e sucesso que hoje, se aprende em qualquer curso de marketing, posteriormente outros homens incorporaram as técnicas de lavagem cerebral e manipulação mental dos Nazistas. 

Seus pilares de respaldo estão em histórias do Antigo Testamento na Bíblia, exemplos dos personagens da antiga aliança como de Jó, Rei Davi e Salomão, Cade o Rico Paulom, Pedro, Mateus e Jesus? Não sabem ainda que a prosperidade terrena foi trocada pela prosperidade no reino dos Céus depois do Sacrifício de Cristo? 

terça-feira, 23 de abril de 2013

3º Seminário de Introdução ao Jesus Histórico


Integralização de créditos em Teologia e Complementação pedagógica em Filosofia



O Instituto Limudaat em Parceria com o Instituto Ômega e Casa do Mestre abre oportunidade para complementação pedagógica em Filosofia. O Curso tem duração de 1 ano com um encontro semanal. Ao final do curso o aluno terá licenciatura plena em Filosofia, podendo lecionar em Instituições de Ensino. 
Informações (21) 3046-2737 / 9714-8772 / 8592-7619 / 8280-6063 ou limudaat@gmail.com

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domingo, 21 de abril de 2013

Em Busca do Jesus Histórico & André Chevitarese

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Queridos amigos é com grande honra e imensa satisfação, que passo a partir dessa data a formar parceria com o site do Ms. André Chevitarese, historiador e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Acesse o link acima e você terá acesso A revista Jesus Histórico dedicada a publicar artigos, resenhas e entrevistas com especialistas renomados e jovens pesquisadores. O interesse editorial está associado a todo o enfoque ligado às recentes pesquisas sobre o Jesus Histórico e Cristianismos Originários. Assim, por exemplo, a revista se interessa em receber trabalhos relacionados tanto ao contexto judaico do século I EC, quanto às múltiplas e variadas manifestações culturais e artísticas desde o século I até os dias atuais que tenham como foco Jesus de Nazaré e a sua recepção (cristianismos e história das religiões em geral). Trata-se, portanto, de um projeto editorial transdisciplinar, acadêmico e laico, interessado em congregar profissionais das mais diferentes áreas acadêmicas que pesquisem o tema Jesus Histórico.