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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Robert Funk e o polêmico Seminário de Jesus

Como o pão, massa que toma a forma e a consistência de quem a manipula, Jesus Cristo moldou-se ao imaginário dos povos e se tornou a figura mais importante da história da humanidade.

Seminário de Jesus é uma organização internacional, centrada nos Estados Unidos, que reúne cerca de uma centena de acadêmicos e estudiosos da Bíblia. Em debates frenéticos, o grupo procura atestar a veracidade do que foi escrito nos evangelhos do Novo Testamento sobre a vida e as palavras de Jesus. Funciona, portanto, como uma espécie de cartório, onde se autenticam documentos. São implacáveis nesta função. Enfurecendo cristãos de todas as correntes, os membros do seminário já classificaram de falsas passagens como a Natividade, a Ressurreição, o Sermão da Montanha, a traição de Judas Iscariotes e boa parte das máximas atribuídas a Cristo. Mas nem mesmo esta brigada de agnósticos põe em dúvida o fato de que o profeta de Nazaré comparou o vinho a seu sangue e o pão a seu corpo. Essa metáfora, reconheça-se, tem propriedades particularmente primorosas. Não apenas serve à liturgia cristã, como também ajuda a explicar a longevidade e resistência de uma figura que, em circunstâncias normais, teria sido relegada ao pó há muito tempo. É assombroso que um carpinteiro dos confins do Império Romano tenha se transformado na pessoa mais importante e influente da história da humanidade. Jesus Cristo é o pão: a massa que toma a forma e consistência desejada por quem a manipula. Molda-se ao imaginário de cada um para preencher necessidades. Este é o mistério de sua permanência na vida dos homens e o milagre de sua multiplicação.

Assim como na Ressurreição, Cristo extrapolou os limites exteriores da matéria e ganhou, na crença dos homens, várias configurações. São feitios distintos que competem entre si. O Cristo cultuado hoje já foi em outros tempos, por exemplo, a divindade tripartite da barroca mitologia maniqueísta, que postou um de seus três Jesus, cheio de esplendor, vivendo na Lua. É bom lembrar, para aqueles que acham maluca esta concepção, que Santo Agostinho, um dos maiores filósofos da Igreja Católica, acreditava piamente nesta versão antes de abandonar o maniqueísmo e se converter ao cristianismo. A filosofia maniqueísta, que propunha a eterna luta entre as forças da luz e da escuridão, foi inspirada por Manu – um cristão da Mesopotâmia do terceiro século. Seus adeptos se espalharam do Norte da África ao Sul da China. Na Ásia Central, por exemplo, Jesus foi imortalizado ao fundir-se com a deidade budista Maitreya, numa metamorfose que gerou o futuro Budhisatva – que, igual a Cristo, voltará no final dos tempos. Essa figura entusiasmou os chineses a ponto de provocar a rebelião que derrubou o poderoso Kublai Khan, no século XIV. A dinastia resultante – talvez a mais famosa da China – dedicou seu nome, Ming, a seus soldados da “Luz” – como eram conhecidos os devotos da seita Ming-chiao, seguidores desta espécie de Cristo budista. E a luminosa dinastia Ming, centenas de anos depois, serviria de inspiração aos filósofos europeus do Iluminismo, com suas idéias seculares que questionavam os ensinamentos de Cristo. Neste caso, Deus escreveu certo por linhas tortas: Jesus está no coração dos incréus iluministas.

No entanto, a gênese de toda esta influência é uma figura da qual se tem escassas provas sobre a autenticidade de sua existência real, para além da fé. “Não há confirmação irrefutável de que o homem Jesus tenha vivido”, diz Robert Funk, teólogo da Universidade de Montana e um dos bravos acadêmicos do Seminário de Jesus. “Existem argumentos propondo que Jesus é a somatória de várias personagens, ou que sua pessoa possa ter sido inflada até chegar à condição de mito”, diz. De fato, é preciso se entregar a uma formidável devoção ao fundamentalismo para se acreditar piamente no que a Bíblia contém sobre o assunto. As Escrituras são contraditórias e incompletas. Na verdade, mais simbólicas do que documentais.

Evangelhos – De todo modo, desde o século III, a história de Jesus se baseia principalmente nos quatro textos canônicos que constam do Novo Testamento. Os Evangelhos de Marcos, Mateus, Lucas e João, escritos em grego, são relatos de quem supostamente teria conhecido Jesus pessoalmente. Em 1945, seriam descobertos no Egito os manuscritos Nag Hammadi, que contêm um segmento que é chamado Escrituras de Tomás. O texto é desprovido de narrativa biográfica de Jesus, mas forma uma coleção de máximas e pensamentos do profeta. Passou a ser, desde então, considerado como o quinto Evangelho. Além destes, existem outros textos cristãos que falam de Jesus, sendo o mais importante as Epístolas de São Paulo. E entre todos há passagens contraditórias. Para tornar ainda mais nebuloso o perfil do Cristo, estas páginas foram modificadas em traduções e interpretações. O resultado disso é a polêmica. A própria divisão da Bíblia em Velho e Novo Testamento é fruto de ferozes debates, ocorridos no início da era cristã, sobre a natureza de Jesus.

As disputas sobre a história de Cristo vão fincar raízes em eventos que antecedem seu nascimento. A própria concepção – um dos dogmas do cristianismo – é colocada em dúvida. Várias correntes de pensadores acreditam que Maria gerou um filho ilegítimo. “É claro que não há provas sobre isso”, diz o teólogo americano James Strange, do Seminário de Jesus. “Há muito tempo foram lançadas suspeitas de que a história da concepção de Maria, sem um marido, seria apenas um recurso para encobrir um romance espúrio. Surgiram depois textos apócrifos propondo uma relação de Maria com um legionário romano de nome Panthera. Em alguns textos judaicos, Jesus é até chamado de mamzer, que significa ‘filho da fornicação’, ou seja: um bastardo. Mas esses são textos polêmicos que emergiram somente depois do divórcio entre judaísmo e cristianismo. Parece que visam apenas desmistificar um dos maiores dogmas do cristianismo”, diz Strange.

Mas as virtudes da Virgem não são moldadas apenas por detratores. A própria Igreja Católica complicou a questão quando, séculos depois do nascimento de Cristo, resolveu perpetuar a virgindade de Maria. Assim, ela teria subido aos céus sem ter tido relações sexuais e, portanto, Jesus seria seu único filho. Mas em Marcos 6:3 são dados nomes de irmãos de Jesus e há menções até mesmo de irmãs. Um dos irmãos – e o mais importante – seria Tiago, que liderou a comunidade cristã de Jerusalém. É importante notar que o Evangelho de Marcos é considerado o primeiro, sendo que os de Mateus e Lucas seriam revisões deste texto (as três versões são chamadas “sinóticas”). “Os teólogos datam as escritas do Novo Testamento no último quarto do primeiro século. Algo em torno de 40 anos depois da morte de Jesus. Imagina-se que Marcos escreveu logo depois da queda de Jerusalém, no ano 70”, diz Strange. Já o Evangelho de João é considerado obra do final do século I ou início do século II.

Golgota/c.1900/Munch
Munch Museum, Oslo
O sepultamento c.
1602-4 caravaggio óleo sobre tela (360x202cm) pinacoteca do vaticano, roma
Cristo cai com a cruz /Grüne Wald (195x152,5cm) Pinacoteca do estado, Karlsruhe, Alemanha
A figura de Cristo sempre exerceu um poderoso fascínio sobre os artistas,
fossem eles realistas, barrocos ou expressionistas

Jesus a.C. – Um dos pontos onde parece que todos concordam é que Jesus nasceu no ano 4 antes de Cristo. A discrepância desta data se deve ao famoso erro na elaboração do calendário, feito por um monge no século VI. Nem todos, porém, aceitam a idéia de que o profeta é de Belém. “Há controvérsias: alguns estudiosos acham que Jesus nasceu em Nazaré. Alegam que o nome Nazareno não se deve ao fato de Jesus ter morado boa parte de sua vida na cidade de Nazaré, mas, sim, por ter nascido naquele local”, diz o padre Luke Timothy Johnson, um expert em Novo Testamento, professor da Emory University. “O mais aceito é que Maria, grávida, e José teriam ido a Belém para cumprir um edital de Roma e se inscrever no censo local. Não conseguiram pousada e a criança nasceu numa caverna que servia de estábulo nos arredores da cidade”, diz o professor Johnson. Somente Mateus (2:13-23) descreve uma fuga da sagrada família para o Egito para escapar do infanticídio ordenado por Herodes, o rei da Judéia. “Mateus usou um mosaico de lendas para compor este quadro. Os paralelos entre o recém-nascido Jesus e o infante Moisés são inegáveis, com Herodes cumprindo o papel do déspota amedrontado com o surgimento de outro rei, da mesma forma que o faraó Seti na história de Moisés”, diz o teólogo John Dominic Crossan, membro do Seminário de Jesus.

Os biógrafos da antiguidade geralmente começavam seus textos a partir da vida pública dos protagonistas que perfilavam. O que fosse anterior aos eventos públicos era deixado de lado. Assim, também no caso de Jesus, seus biógrafos dão ênfase às atividades públicas. Mateus e Lucas, por exemplo, falam da infância de Jesus apenas como prefácio da narrativa principal. Em Mateus a história começa mesmo com o Sermão da Montanha, com um Cristo já adulto. Esta é uma das razões do “desaparecimento” de Jesus da idade de 12 anos até os 29.

Desse modo, fica muito difícil retratar o garoto Jesus. Existem textos esparsos creditados a São Pedro e São Paulo – e considerados mera ficção –, que falam de um menino travesso, cheio de humor e predisposto a brincadeiras um tanto perigosas. O que se dá como certo é que o nome Jesus (Yeshu) é uma abreviatura que deriva da interpretação grega do nome hebreu “Yoshua”, que por sua vez é uma corruptela de “Yehoshuah” (que significa Jeová é Redenção). Já Cristo não era nome, mas um título. Vem do grego Christós, e é uma tradução do hebraico Mashiakh (O Escolhido), ou Messias. Cristo foi agregado ao nome de Jesus por seus seguidores que acreditavam ser ele o Messias da salvação de Israel. O título foi definitivamente incorporado ao nome de Jesus por decisão da Igreja.

Assim como esta decisão da Igreja, outros acréscimos foram sendo feitos na vida de Cristo. “A rigor, a história de Jesus deveria ser formada apenas pelos quatro Evangelhos, mais as escrituras de Tomás. Elas são como peças de um quebra-cabeça incompleto, que não mostra o quadro todo, mas delimita com alguma clareza a figura principal da composição”, diz o padre Johnson. “Acredite-se ou não nesta história, nos milagres, nos ensinamentos, nas passagens relatadas nas escrituras, o que me parece importante é não perder de vista que apenas aquilo que está nos Evangelhos pode ser tomado como fonte sobre a vida de Cristo. Tudo mais são improvisações sobre o tema e especulações que obedecem a interesses políticos”, diz.

Sob esta ótica, os debates sobre a existência ou não de Jesus acabam por se transformar em uma questão meramente acadêmica. “Nós o pensamos, logo ele existe”, como diz o padre Johnson. Nos atos mais cotidianos – como consultar um calendário para se saber que dia é hoje –, passando pela irresistível expansão da cultura ocidental pelo mundo até o fato de pelo menos 1,9 bilhão de pessoas acreditarem numa ética forjada por este homem extraordinário, está a prova de que Jesus Cristo existiu e existe. Como o pão, ele faz parte da história da humanidade.


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

John Dominic Crossan, Marcus Borg e as Pretensões do Jesus Seminar x William Lane Craig e a Defesa da Fé Cristã

O SEMINÁRIO JESUS X WILLIAM L. CRAIG

Embora não compartilhe da corrente apologética do Dr. William Lane Craig, não posso ser injusto e deixar de atribuir-lhe o destaque que tem, merecidamente, recebido por seu vigo em defender o Cristianismo Histórico. Sua abordagem Clássica, que emprega a Teologia Natural (Five Views on Apologetics, p. 15), tem sido influente nos estudantes da disciplina no Brasil. Isto não quer dizer que não existam falhas seríssimas nesta corrente (ver. Plantinga, Alvin. A objeção Reformada à Teologia Natural. In: Grandes Temas da Tradição Reformada, pp. 50 - 60). Apesar disso, considero o Dr. Craig uma das maiores autoridades em Defesa da Fé Cristã, em especial por seu poderoso raciocínio lógico.

O Dr. Craig já tem mais de 40 debates públicos e tem sido considerado imbatível por muitos ateístas. Bendigo a Deus pela vida do Dr. Craig.

Abaixo um artigo do Dr. Craig acerca do Seminar Jesus, um projeto que tenta reconstruir (os Evangelhos já fizeram isso!) o Jesus Histórico. O Dr. Craig dá uma verdadeira exposição sobre as pressuposições deste projeto. O artigo é longo, mas recomendo firmemente a sua leitura.

Redescobrindo o Jesus histórico: Pressuposições e pretensões do Jesus Seminar

Nesta primeira parte de um artigo em duas parttes, as pressuposições e pretensões do Jesus Seminar [Seminário Jesus]† são expostas e avaliadas. Nota-se que as principais pressuposições (i) do naturalismo científico, (ii) da primazia dos evangelhos apócrifos e (iii) da necessidade de um Jesus politicamente correto são injustificadas e resultam em um retrato distorcido do Jesus histórico. Embora o Jesus Seminar faça pretensão de falar em nome da erudição na busca pelo Jesus histórico, mostra-se que, de fato, é um pequeno grupo de críticos em busca de cumprir uma pauta cultural.

Em 1985, um proeminente estudioso do Novo Testamento chamado Robert Funk fundou um grupo de pesquisa no Sul da Califórnia ao qual ele deu o nome de Jesus Seminar [Seminário Jesus]. O propósito ostensivo do Seminar era descobrir a pessoa histórica de Jesus de Nazaré usando os melhores métodos da crítica bíblica científica. Na visão de Funk, o Jesus histórico tem sido sobreposto por lenda, mito e metafísica cristãos e, assim, certamente não se parece com a figura de Cristo apresentada nos Evangelhos e adorada pela Igreja hoje. O alvo do Seminar é arrancar essas camadas e recuperar o Jesus autêntico, aquele que realmente viveu e ensinou.

Fazendo isso, Funk espera atear uma revolução que trará fim ao que ele considera uma era de ignorância. Ele bombardeia a organização religiosa estabelecida por “não permitir que a inteligência da alta erudição infiltre-se em pastores e sacerdotes até chegar a uma massa faminta”1. Ele vê o Jesus Seminar como um meio de denunciar aos leigos a respeito da figura mitológica que lhes ensinam a adorar e de trazê-los face a face com o verdadeiro Jesus da história.

O grau com que os Evangelhos têm supostamente distorcido o Jesus histórico é evidente na edição dos Evangelhos publicada pelo Jesus Seminar. Chamada The Five Gospels [Os Cinco Evangelhos], por incluir o chamado Evangelho de Tomé, ao lado de Mateus, Marcos, Lucas e João, essa versão imprime em vermelho somente aquelas palavras que os membros do Seminar determinam como sendo autênticas, realmente faladas por Jesus. Como resultado, menos de 20% dos ditos atribuídos a Jesus são impressos em vermelho.

O Jesus real e histórico parece ter sido uma espécie de crítico social itinerante, o equivalente judeu a um filósofo cínico grego. Ele nunca reivindicou ser o Filho de Deus, nem perdoar pecados, nem inaugurar uma nova aliança entre Deus e o homem. Sua crucificação foi um acidente na história; seu cadáver foi provavelmente lançado em uma sepultura suja e rasa, na qual apodreceu ou foi comido por cães selvagens.

A essa altura, se essas conclusões estão corretas, nós que hoje somos cristãos somos vítimas de um delírio em massa. Continuar a adorar Jesus atualmente, à luz dessas conclusões, seria ou idolatria ou mitologia – idolatria caso se adore a figura meramente humana que realmente viveu; mitologia caso se adore a ficção da imaginação da Igreja. Ora, não sei quanto a você, mas eu não quero ser nem um idólatra, nem um mitólatra. Portanto, é de máxima importância avaliar se as afirmações do Jesus Seminar são verdadeiras.

Hoje, portanto, quero falar sobre as pressuposições e pretensões do Jesus Seminar.

Pressuposições do Jesus Seminar

Primeiramente, falemos de pressuposições. O que é uma pressuposição? Uma pressuposição é uma suposição que se faz antes de se observarem as evidências. Pressuposições são cruciais porque determinam como se interpretam as evidências. Deixe- me dar-lhe um exemplo. Você ouviu falar sobre o homem que pensava estar morto? Esse sujeito acreditava firmemente que estava morto, mesmo sendo um ser humano vivo, funcionando normalmente. Bem, a esposa dele persuadiu-o para visitar um psiquiatra, que em vão tentou convencê-lo de que, de fato, estava vivo. Finalmente, o psiquiatra teve um plano. Ele mostrou ao homem relatórios médicos e evidências científicas de que mortos não sangram. Após minuciosamente convencer o homem de que mortos não sangram, o psiquiatra pegou um alfinete e fez um furinho no dedo do homem. Quando o homem viu a gota de sangue respingar em seu dedo, seus olhos se esbugalharam. “Ah!”, ele gritou, “Mortos sangram, sim, afinal!”.

A crença desse homem de que estava morto foi uma pressuposição que determinou como ele interpretou as evidências. Ele se apegava tão fortemente àquela pressuposição que ela distorceu como ele observava os fatos. Ora, da mesma maneira, o Jesus Seminar tem certas pressuposições que determinam como olham para as evidências. Felizmente, o Jesus Seminar deixou abundantemente claras algumas de suas pressuposições.

Naturalismo

A pressuposição número um do Seminar é o antissobrenaturalismo ou, mais simplificadamente, o naturalismo. Naturalismo é a visão segundo a qual todo evento no mundo tem uma causa natural. Não há eventos com causas sobrenaturais. Em outras palavras, milagres não podem acontecer.

Ora, essa pressuposição constitui absoluto divisor de águas para o estudo dos Evangelhos. Caso se pressuponha o naturalismo, então coisas como a encarnação, o nascimento virginal, os milagres de Jesus e Sua ressurreição são jogados pela janela antes mesmo que se sente à mesa para se observarem as evidências. Como eventos sobrenaturais, não podem ser históricos. Mas caso a pessoa esteja ao menos aberta ao sobrenaturalismo, então esses eventos não podem ser excluídos de antemão. Deve-se estar aberto para observar honestamente as evidências de que eles ocorreram. De fato, caso não se pressuponha o naturalismo, então os Evangelhos vêm à tona parecendo fontes históricas muito boas sobre a vida de Jesus.

R. T. France, estudioso neotestamentário britânico, escreveu:

No nível de seu caráter literário e histórico, temos boa razão para tratar seriamente os Evangelhos como fonte de informação sobre a vida e o ensino de Jesus... Realmente, vários historiadores antigos se considerariam sortudos por terem quatro relatos responsáveis [como os Evangelhos], escritos dentro de uma ou duas gerações a partir dos eventos, e preservados em tal riqueza de evidências de manuscritos primitivos. Além desse ponto, a decisão de aceitar o registro que oferecem é provavelmente influenciada mais pela abertura a uma visão de mundo sobrenaturalista do que estritamente por considerações históricas.2

Em outras palavras, o ceticismo quanto aos Evangelhos não se baseia na história, mas na pressuposição do naturalismo. A Introdução a The Five Gospels [Os Cinco Evangelhos] declara:

A controvérsia religiosa contemporânea volta-se para a questão de se a visão de mundo refletida na Bíblia pode ser levada adiante nesta era científica e sustentada como um artigo de fé ... o Cristo do credo e do dogma ... não pode mais comandar a aprovação daqueles que têm visto os céus através do telescópio de Galileu.3

Mas por que, poderíamos perguntar, é impossível, em uma era científica, acreditar em um Cristo sobrenatural? Afinal, diversos bons cientistas são cristãos e a física contemporânea mostra-se bastante aberta à possibilidade de realidades que estão fora do domínio da física. Que justificação existe para o antissobrenaturalismo?

Nesse ponto, as coisas ficam realmente interessantes. De acordo com o Jesus Seminar, o Jesus histórico por definição deve ser uma figura não-sobrenatural. É aí que apelam para D. F. Strauss, o crítico bíblico alemão do século XIX. O livro de Strauss The Life of Jesus, Critically Examined [A vida de Jesus, criticamente examinada] baseou-se abertamente na filosofia do naturalismo. Segundo Strauss, Deus não age diretamente no mundo; Ele age apenas indiretamente, através de causas naturais. No que diz respeito à ressurreição, Strauss declara que o ressuscitar de Jesus por Deus “é irreconciliável com idéias ilustradas da relação de Deus com o mundo”4.

Observe atentamente, então, o que o Jesus Seminar diz sobre Strauss:

Strauss distinguiu nos Evangelhos o que ele chamou o “mítico” (por ele definido como qualquer coisa lendária ou sobrenatural) do histórico ... A escolha que Strauss admitiu em sua avaliação aos Evangelhos foi entre o Jesus sobrenatural – o Cristo da fé – e o Jesus histórico.5

Qualquer coisa sobrenatural é, por definição, anistórica. Nenhum argumento é dado; somente se define dessa maneira. Assim, temos um divórcio radical entre o Cristo da fé, ou o Jesus sobrenatural, e o Jesus real e histórico. Ora, o Jesus Seminar dá um visível endosso à distinção de Strauss: eles vêem que a distinção entre o Jesus histórico e o Cristo da fé é “o primeiro pilar da sabedoria acadêmica”6.

Mas, a essa altura, toda a busca pelo Jesus histórico se torna uma charada. Caso se inicie pressupondo o naturalismo, então, é claro, termina-se com um Jesus puramente natural! Esse Jesus reconstruído e naturalista não se baseia em evidências, mas na definição. O incrível é que o Jesus Seminar não faz qualquer tentativa para defender tal naturalismo; apenas o pressupõe. Mas essa pressuposição é completamente injustificada. Desde que a existência de Deus seja mesmo possível, então temos de estar abertos à possibilidade de que Ele tem agido miraculosamente no Universo. Somente se existe uma prova a favor do ateísmo pode-se justificar o pensamento de que milagres são impossíveis.

Isso levanta exatamente a questão de se os parceiros do Jesus Seminar sequer acreditam que Deus realmente existe. Em um debate com John Dominic Crossan, o co- presidente do Jesus Seminar, eu levantei exatamente essa questão. Veja atentamente como ele responde:

Craig: Essa distinção que você faz entre declarações de fé e declarações de fatos me perturba. Eu gostaria de saber o seguinte: o que você acha da declaração de que “Deus existe”? É uma declaração de fé ou de um fato?

Crossan: É uma declaração de fé para todos os que a fazem.

Craig: Quer dizer que, de acordo com sua visão, então, falando factualmente, não é verdade que Deus existe.

Crossan: Essa não seria uma maneira muito agradável de expressar isso. Deixe-me expressar-me dessa maneira a você. O que eu estou dizendo aqui é para tentar levar a fé seriamente. Entendam que o dr. Craig quer equacionar fé e fato. Há pessoas neste mundo que não acreditam que Deus existe. Eu entendo isso. Eu chego a pensar que eles estão errados, mas isso não se torna nem mais um pouco um ato de fé. Eles estão tendo um ato de fé em algo mais...

Craig: Mas se a existência de Deus é uma declaração de fé, e não uma declaração de um fato, isso quer dizer que a existência de Deus é simplesmente uma concepção interpretativa que uma mente em particular – um crente – coloca no Universo. Mas no Universo não existe um ser como Deus. Isto é, isso é simplesmente uma interpretação que um crente coloca dentro do Universo. Parece-me que, em um nível da realidade, independentemente da consciência humana, sua cosmovisão é realmente ateísta e que a religião é simplesmente uma estrutura interpretativa que indivíduos em particular colocam no mundo, mas nenhuma dessas é factual e objetivamente verdadeira...

Crossan: Não, eu diria que o que você está tentando fazer é imaginar o mundo sem nós. Ora, infelizmente, não posso fazer isso. Se você fosse me pedir (o que acabou de fazer) para considerar a partir da fé como Deus seria se nenhum ser humano existisse, seria como me perguntar: “Será que eu ficaria incomodado se não tivesse sido concebido?”. Eu realmente não sei como responder a essa questão.

Craig: É claro que você sabe!

Crossan: Espere um minuto! Nós só conhecemos Deus do modo como Deus revelou-nos Deus; isso é tudo que poderíamos saber em qualquer religião.

Craig: Durante a era jurássica, quando não existiam seres humanos, Deus existia?

Crossan: Pergunta insignificante.

Craig: Claramente, essa pergunta não é insignificante. É uma pergunta factual. Existia um Ser que era o Criador e Sustentador do Universo durante aquele período de tempo em que nenhum ser humano existia? Parece-me que, pela sua visão, seria dito um “Não”.

Crossan: Bem, eu provavelmente prefiriria dizer “Não”, porque o que você está fazendo é tentar se colocar na posição de Deus e perguntar: “Como é Deus à parte da revelação? Como é Deus à parte da fé?” Não sei se você pode fazer isso. Você pode fazer isso, suponho, mas não sei se teria realmente algum sentido.7

Parece muito óbvio que o dr. Crossan nem mesmo afirmaria que realmente há um Deus que existe fora da imaginação humana. Bem, se Deus é apenas uma projeção da consciência humana, se realmente não há ninguém “lá fora”, além daqui, então é claro que é impossível que Deus tenha agido sobrenaturalmente no mundo, como os Evangelhos afirmam. Então, a primeira pressuposição do Jesus Seminar, uma pressuposição à qual não fazem qualquer tentativa para justificar, é naturalismo ou talvez até ateísmo. Rejeite essa pressuposição e toda a construção entra em colapso.

Primazia dos Evangelhos Apócrifos

Ora, se o Jesus histórico não é o Jesus dos Evangelhos, o Jesus sobrenatural, então como estudiosos céticos entendem quem o Jesus histórico realmente era? Bem, isso leva à segunda pressuposição que gostaria de discutir, a saber, críticos céticos pressupõem que nossas fontes mais primárias para a vida de Jesus não são os Evangelhos, mas em vez disso escritos fora do Novo Testamento, especificamente os chamados evangelhos apócrifos. Esses são evangelhos forjados sob os nomes dos apóstolos, como o Evangelho de Tomé, o Evangelho de Pedro, o Evangelho de Filipe, e assim por diante. Diz-se que esses escritos extrabíblicos são a chave para se reconstruir corretamente o Jesus histórico.

O professor Luke Johnson, distinto estudioso de Novo Testamento na Universidade Emory, aponta que toda a recente enxurrada de livros reivindicando revelar o Jesus verdadeiro seguem o mesmo padrão previsível:

1. O livro começa fazendo alardes das credenciais acadêmicas do autor e sua pesquisa prodigiosa.
2. O autor afirma oferecer uma nova, e talvez até mesmo reprimida, interpretação de quem Jesus realmente era.
3. Diz-se que a verdade acerca de Jesus é descoberta por meio de fontes fora da Bíblia, as quais nos capacitam a ler os Evangelhos de uma nova maneira que está em desacordo com o sentido literal, ao pé da letra.
4. Essa nova interpretação é provocante e até erótica, dizendo, por exemplo, que Jesus casou- se com Maria Madalena ou era o líder de uma seita alucinógena ou um filósofo cínico andarilho.
5. Implica-se que as crenças cristãs tradicionais são, portanto, solapadas e precisam ser revisadas.8

Se você ouvir falar de livros com esse padrão familiar, sua antena crítica deve automaticamente se levantar. Você está prestes a ser ludibriado. Pois o fato é que não há fonte fora da Bíblia que ponha em questão o retrato de Jesus pintado nos Evangelhos.

Deixe-me tomar apenas alguns exemplos do que são fontes favoritas do Jesus Seminar. Primeiramente, o chamado Evangelho de Tomé. O Jesus Seminar considera-o uma fonte tão importante que o inclui ao lado de Mateus, Marcos, Lucas e João em sua edição de The Five Gospels [Os Cinco Evangelhos].

Ora, o que é o Evangelho de Tomé? É um escrito que foi descoberto no Egito logo após a Segunda Guerra Mundial. Era parte de uma coleção de documentos gnósticos. O Gnosticismo foi uma antiga filosofia do Oriente Próximo a qual sustentava que o mundo físico é mau e a esfera espiritual é boa. A salvação vem através do conhecimento secreto da esfera espiritual, o qual libera de seu encarceramento no mundo físico a alma. O chamado Evangelho de Tomé é anuviado com a filosofia gnóstica. Era, sem dúvida, parte da literatura da seita gnóstica, muito semelhante a seitas da Nova Era em nossos dias. Fragmentos, em grego, do Evangelho de Tomé que remontam a 200 d.C. foram encontrados, e a maioria dos estudiosos dataria o original como tendo sido escrito na última metade do século II d.C. Uma evidência desse fato é que o Evangelho de Tomé usa vocabulário proveniente de traduções e harmonias dos Quatro Evangelhos feitas no século II.

Assim, a vasta maioria de estudiosos, atualmente, considera o Evangelho de Tomé como uma fonte derivada do século II d.C. e que reflete a visão do Gnosticismo cristão.
Inacreditavelmente, contudo, os parceiros do Jesus Seminar consideram o Evangelho de Tomé como uma fonte primária primitiva concernente a Jesus e a utiliza para revisar o retrato de Jesus encontrado nos Evangelhos. Ora, que razões eles têm para datar o evangelho de Tomé como tão primitivo? Incrivelmente, toda a abordagem deles a essa questão é um raciocínio em círculo. Ele funciona assim:

1. O Evangelho de Tomé é uma fonte primária primitiva.“Como você sabe?”
2. Porque nenhum dito apocalíptico é encontrado no Evangelho de Tomé.“Por que isso é evidência para uma data primitiva?”
3. Isso é evidência para uma data primitiva porque Jesus não estava envolvido na Apocalíptica.“Como você sabe que Ele não estava envolvido nisso?”
4. Porque o Evangelho de Tomé prova que Ele não estava.“Por que acreditar no que o Evangelho de Tomé diz?”
5. O Evangelho de Tomé é uma fonte primária primitiva.

Desse modo, Howard Clark Kee, da Universidade de Boston, declara esse procedimento como “um triunfo do raciocínio circular”9. O estudioso neotestamentário britânico Thomas Wright diz que isso é como o Ursinho Puff seguindo seu próprio rastro na neve, ao redor de uma moita, e cada vez que vê mais rastros toma-os como evidência de que sua presa é até mais numerosa e mais real do que o que ele pensou antes!10 Não é de admirar que os parceiros do Jesus Seminar não têm sido capazes de convencer, por meio de argumentos como esse, muitos dos seus colegas!

Um segundo exemplo é o chamado Evangelho de Pedro. Embora esse escrito tenha sido condenado como espúrio, pelos primitivos Pais da Igreja, o texto real nos era desconhecido até que uma cópia foi descoberta num túmulo egípcio em 1886. Semelhantemente ao Evangelho de Tomé, traz as marcas da influência gnóstica e usa unicamente vocabulário do século II, de modo que os estudiosos unanimemente o consideram como um escrito do século II.

Apesar disso, John Dominic Crossan, o copresidente do Jesus Seminar, baseia toda sua reconstrução da morte e sepultamento de Jesus em sua afirmação de que o Evangelho de Pedro realmente contém a mais antiga fonte primária sobre Jesus e que os Quatro Evangelhos são todos baseados nela. Portanto, diz ele, os Evangelhos não têm valor histórico porque não têm qualquer fonte de informação sobre a morte de Jesus a não ser o relato do Evangelho de Pedro. Mesmo que o próprio Evangelho de Pedro descreva a ressurreição de Jesus, o naturalismo de Crossan o previne de acreditar nesse evento. Mas, com os Evangelhos bíblicos fora de seu caminho, Crossan pode afirmar que o Evangelho de Pedro é apenas lendário e que não há testemunho confirmatório à ressurreição de Jesus.

Um dos aspectos mais estranhos do raciocínio de Crossan é que ele parece ter se esquecido completamente do Apóstolo Paulo. Mesmo se Crossan estivesse correto quanto ao Evangelho de Pedro ser primário, o testemunho deste ainda seria independentemente confirmado pelos escritos de Paulo, que se refere ao sepultamento de Jesus e até lista as testemunhas das aparições da ressurreição de Jesus. Assim, mesmo se o relato da ressurreição no Evangelho de Pedro fosse fundamental para os Quatro Evangelhos, não há razão histórica para negar a ressurreição.

Porém, de fato, a teoria de Crossan a respeito da primazia do relato do Evangelho de Pedro é virtualmente rejeitada universalmente pelos estudiosos de Novo Testamento. O proeminente estudioso canadense Ben Meyer chamou os argumentos de Crossan de “excêntricos e implausíveis”11. Até mesmo Helmut Koester, da Universidade Harvard, rejeita o raciocínio de Crossan como sendo “seriamente defeituoso”12. Não existe qualquer sinal de dependência literária dos Quatro Evangelhos com relação à narrativa do Evangelho de Pedro. A conclusão óbvia é que o Evangelho de Pedro é baseado nos Quatro Evangelhos, e não o contrário. Thomas Wright resume isso tudo declarando que a hipótese de Crossan “ainda não foi aceita por qualquer outro estudioso sério” e a data e origem sugeridas por Crossan “são puramente imaginárias”13.

O que eu disse sobre o Evangelho de Tomé e o Evangelho de Pedro poderia ser dito sobre todos os outros evangelhos apócrifos, também. De acordo com John Meier, proeminente crítico neotestamentário norte-americano, a idéia de que os evangelhos apócrifos fornecem-nos novas informações acerca de Jesus é “em grande medida fantasia”14. O fato é que esses escritos são tardios, escritos secundários moldados pela teologia do século II e pela posterior. Nas palavras do Professor Johnson, isso significa que, a despeito de toda publicidade, “os escritos do Novo Testamento permanecem como nossas melhores testemunhas históricas” para a vida de Jesus15.

Religião Politicamente Correta

A terceira pressuposição do Jesus Seminar é que a religião em geral e Jesus em particular devem ser politicamente corretos. Em nossos dias de relativismo e pluralismo religiosos, é politicamente incorreto reivindicar que uma religião é absolutamente verdadeira. Todas as religiões têm de ser, igualmente, caminhos válidos até Deus. Mas caso se insista em ser politicamente correto, então de alguma maneira deve-se tirar Jesus do caminho. Pois suas afirmações radicais e pessoais de ser o singular Filho de Deus, a revelação absoluta de Deus Pai, o único mediador entre Deus e o homem, são francamente embaraçosas e ofensivas para a mentalidade politicamente correta. O Jesus dos Evangelhos não é politicamente correto!

O desejo de ter uma religião politicamente correta e, em particular, um Jesus politicamente correto, distorce o julgamento histórico do Jesus Seminar. Eles desconsideram como sendo anistórico qualquer aspecto de Jesus que acham ser politicamente incorreto. Julgamentos históricos estão, pois, sendo feitos, não com base nas evidências, mas com base na polidez política.

Em lugar algum esse procedimento é mais evidente do que na obra de Marcus Borg, um dos membros mais célebres do Seminar. Como adolescente, Borg perdeu sua fé em Deus, em Cristo e na Bíblia. Mas alguns anos após formar-se no seminário, ele teve um número de experiências místicas que lhe deram um novo conceito sobre Deus. Ele diz: “Percebi que Deus não se refere a um ser sobrenatural ‘lá fora’ [...] Antes, Deus se refere ao sagrado no centro da existência, o santo mistério que está ao redor e dentro de nós”16. Ora, se essas palavras são entoadas da maneira certa, podem soar muito significativas e profundas. Mas são raquíticas em seu entendimento de Deus. O que Borg quer dizer quando afirma que “Deus é mais do que tudo e, apesar disso, tudo está em Deus”17?

De qualquer forma, Borg então reinterpreta Jesus à luz de suas próprias experiências místicas. Se imaginamos Jesus dessa maneira, diz Borg, isso “solapa uma crença cristã amplamente difundida segundo a qual Jesus é singular, o que é comumente ligado à noção de que o Cristianismo é exclusivamente verdadeiro e que ‘Jesus é o único caminho’”18. Nesse ponto, parece muito óbvio que o desejo de Borg por ter uma religião politicamente correta determina sua reconstrução do Jesus histórico. Como aponta Douglas Geivett, a rejeição de Borg da figura tradicional de Jesus tem “menos a ver com pesquisa histórica sobre Jesus e mais a ver com as próprias crenças de Borg sobre Deus”19.

O resultado de se permitir que a polidez política dite o que é e não é histórico é que se acaba criando um anacronismo: um Jesus politicamente correto, de fins do século XX, é apenas um reflexo de si mesmo [e não de Jesus]. Assim, o Jesus de Borg mostra ser um liberal social, dirigido por uma “política de compaixão”, a fim de defender os direitos das mulheres e dos pobres contra uma situação social opressiva. O caráter compassivo de Jesus, diz Borg, também implica a defesa dos direitos dos gays e a provisão de saúde universal imediatamente! É difícil discordar do veredicto de Howard Kee: os parceiros do Jesus Seminar sucumbiram à tentação de criar Jesus à sua própria imagem20. Eles olharam para o longo poço da história e viram seus próprios rostos refletidos no fundo dele21.

Em suma, as conclusões do Jesus Seminar se baseiam não tanto em evidências, quanto nas pressuposições do naturalismo, na primazia dos evangelhos apócrifos e na religião politicamente correta. Não há justificação para qualquer dessas pressuposições. Rejeite-as, e todo o Jesus reconstruído deles colapsa em ruína.

Pretensões do Jesus Seminar

Bem, a essa altura, você pode estar se perguntando como, nesse mundo, a erudição do Novo Testamento poderia ser baseada em fundações tão frágeis como essas. De fato, não o é. Isso me leva para o meu segundo ponto principal: as pretensões do Jesus Seminar.

O Jesus Seminar se retrata para a mídia como a voz representativa da erudição do Novo Testamento hoje, passando por cima das cabeças dos clérigos a fim de contar a leigos sem desconfiança, que têm sido ludibriados pela Igreja, como Jesus realmente era. Apenas uma evidência dessa pretensão é que eles nomearam a tradução deles dos Evangelhos “A Versão do Acadêmico” [The Scholar’s Version] – como se as equipes de linguistas e especialistas que produziram traduções tais quais a RSV [Revised Standard Version], a NEB [New English Bible] ou a NIV [New International Version]‡ não fossem de acadêmicos! Eles são muito preocupados em retratar-se como historiadores desinteressados, e não teólogos. Essa é a visão da mídia sobre o Jesus Seminar – um grande grupo de historiadores, acadêmicos representativos, falando a verdade sem tendências. Essas são as pretensões. Qual é a realidade?

Bem, a realidade vem a ser muito diferente. A reivindicação deles de terem 200 acadêmicos no Seminar é grosseiramente inflacionada: essa cifra inclui qualquer um que, de alguma maneira, esteve envolvido nas atividades do Seminar, como estar numa lista de correpondências. O número real de participantes regulares é somente de aproximadamente 40. E quanto às credenciais acadêmicas dos membros? Dos 74 listados na sua publicação The Five Gospels, somente 14 seriam figuras importantes no campo dos estudos de Novo Testamento. Mais da metade é de basicamente desconhecidos, que publicaram somente dois ou três artigos. Dezoito dos membros não publicaram absolutamente nada sobre estudos do Novo Testamento! A maioria tem posições acadêmicas relativamente inexpressivas – por exemplo, ensinar na faculdade de uma comunidade. De acordo com Johnson, “Os números, sozinhos, sugerem que qualquer reivindicação de representar ‘erudição’ ou a ‘academia’ é ridícula”22.

Realmente, é a reivindicação do Seminar de representar o consenso da erudição que tem deveras cutucado os estudiosos de Novo Testamento. E eu quero enfatizar que não estou falando sobre as reações de conversadores ou evangélicos: estou falando sobre a ampla gama de estudiosos de Novo Testamento. Por exemplo, Howard Kee denuncia o Jesus Seminar como “uma desgraça acadêmica”, e diz que as conclusões deles são “prejudiciais” e “periféricas”, não “um desenvolvimento substancial no estudo acadêmico responsável sobre o Jesus histórico”23.

De acordo com Johnson, a verdadeira pauta do Jesus Seminar não é acadêmica, mas social. Ele declara:

A pauta do Seminar não é erudição desinteressada, mas uma missão social contra a maneira como a igreja é dominada pela teologia evangélica – isto é, uma teologia enfocada na verdade literal dos Evangelhos. É importante notar, desde o princípio, que Robert Funk não concebe o Seminar como dando uma contribuição à erudição, mas como cumprindo uma missão cultural. Os inimigos declarados do Seminar não são simplesmente fundamentalistas ou a Convenção Batista do Sul [Southern Baptist Convention], mas todos aqueles que contribuem para qualquer entendimento tradicional de Jesus como Senhor Ressurreto e Filho de Deus.24

É essa pauta sociocultural que determina, de antemão, as conclusões do Jesus Seminar. Longe de representar o consenso da erudição de Novo Testamento, o Seminar na verdade representa as visões de uma minoria radical da periferia da ala esquerda da erudição bíblica. Não é de admirar que Jacob Neusner, um dos mais proeminentes teólogos judeus de nossos dias, tenha dito que o Jesus Seminar é ou a maior farsa acadêmica desde o Homem de Piltdown ou, senão, representa a falência dos estudos neotestamentários!25

Conclusão

Felizmente, a corrente principal da erudição neotestamentária tem se movido para uma direção muito diferente da periferia da ala esquerda representada pelo Jesus Seminar. Passados são os dias em que Jesus era tratado como uma figura da mitologia grega e romana. Passados são os dias em que Seus milagres eram desconsiderados como sendo contos de fada baseados em histórias de heróis mitológicos. Passados são os dias em que seu túmulo vazio e as aparições da ressurreição eram depreciados como sendo lendas ou alucinações. Atualmente, concorda-se amplamente que os Evangelhos são fontes históricas de valor com relação à vida de Jesus e que o contexto adequado para se compreenderem os Evangelhos não é a mitologia, mas o Judaísmo Palestino. Concorda-se amplamente que o Jesus histórico colocou-se e falou como estando no lugar do próprio Deus, proclamou o advento do Reino de Deus, e realizou ministério de operação de milagres e exorcismos, como sinais do Reino. Acho tremendamente gratificante ver que o movimento da erudição neotestamentária como um todo está em direção a confirmar com o entendimento tradicional de Jesus conforme retratado nos Evangelhos. Em particular, minha própria pesquisa concernente à ressurreição de Jesus me convenceu mais do que nunca que isso foi um evento histórico, verificável pelas evidências. O cristão pode estar confiante de que os fundamentos históricos de sua fé permanecem seguros. Você pode apostar sua vida nisso.

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Notas finais
1 Robert Funk, "The Issue of Jesus", Forum 1 (1985): 8.
2 R. T. France, "The Gospels as Historical Sources for Jesus, the Founder of Christianity", Truth 1 (1985): 86.
3 R. W. Funk, R. W. Hoover, and the Jesus Seminar, "Introduction" a The Five Gospels (Nova Iorque: Macmillan, 1993), p. 2.
4 David Friedrich Strauß, The Life of Jesus, Critically Examined, trad. George Eliot, ed. com Introdução por Peter C. Hodgson, Lives of Jesus Series (Londres: SCM Press, 1973), p. 736.
5 Funk, et. al., "Introduction", p. 3.
6 Ibid., pp. 2–3.
7 William Lane Craig e John Dominic Crossan, Will the Real Jesus Please Stand Up?, ed. Paul Copan, com Respostas de Ben Witherington III, Craig Blomberg, Marcus Borg e Robert Miller (Grand Rapids, Mich: Baker Bookhouse, 1998).
8 Luke Timothy Johnson, The Real Jesus (São Francisco: Harper San Francisco, 1996), p. 31.
9 Howard Clark Kee, "A Century of Quests of the Culturally Compatible Jesus", Theology Today 52 (1995): 22.
10 N. T. Wright, "Taking the Text with Her Pleasure", Theology 96 (1993): 307.
11 Ben Meyer, nota crítica a The Historical Jesus, de John Dominic Crossan, Catholic Biblical Quarterly 55 (1993): 575.
12 Helmut Koester, Ancient Christian Gospels (Londres: SCM, 1990), p. 220.
13 N. T. Wright, Jesus and the Victory of God (Minneapolis: Fortress Press, 1996), p. 49.
14 John P. Meier, A Marginal Jew, vol. 2: Mentor, Message and Miracles, Anchor Bible Reference Library (Nova Iorque: Doubleday, 1994), p. 5.
15 Johnson, Real Jesus, p. 89.
16 Marcus Borg, Meeting Jesus Again for the First Time (São Francisco: Harper San Francisco, 1994), p. 14.
17 Ibid.
18 Ibid., p. 37.
19 R. Douglas Geivett, "Is Jesus the Only Way?" in Jesus under Fire, ed. J. P. Moreland e M. J. Wilkins (Grand Rapids, Mich.: Zondervan, 1995), p. 187.
20 Kee, "Century of Quests", p. 26.
21 Uma memorável caracterização, feita por George Tyrell, sobre a escola da Antiga Busca pelo Jesus Histórico, Christianity at the Crossroads (Londres: Longman, Green, & Co., 1909), p. 44.
22 Johnson, Real Jesus, pp. 4–5.
23 Howard Clark Kee, Editorial: "Controversial Jesus Seminar", Los Angeles Times, 12 March 1991, p. B6; idem, "Century of Quests," p. 28.
24 Johnson, Real Jesus, p. 6.
25 Jacob Neusner, citado por Richard N. Ostling, "Jesus Christ, Plain and Simple", Time (January 10, 1994), p. 39.
† A importância deste artigo para o cenário brasileiro não pode ser diminuída. Embora o Jesus Seminar não seja alardeado na mídia deste país – diferentemente do que ocorre nos E.U.A. –, é inegável a influência do pensamento de seus membros em diversas revistas, jornais e documentários televisivos aqui difundidos. Não bastando tal injustificada tendência popular à posição do Seminar, vêem-se seus ensinos repercutindo em ambientes acadêmicos. Este tradutor pôde ouvir, dos lábios de diretor de certo seminário pentecostal (pós- graduado em uma prestigiada instituição teológica de orientação liberal), declaração segundo a qual John Dominic Crossan – um dos decanos do Seminar – seria a autoridade contemporânea em assuntos concernentes ao Jesus histórico. Enquanto isso, importantes estudiosos que reconhecem a confiabilidade dos Evangelhos em questões históricas – como N. T. Wright, Gary Habermas, Craig Blomberg ou mesmo William Lane Craig, autor do presente artigo – são esquecidos ou sequer conhecidos. Mal se publicam suas obras em língua portuguesa; por sua vez, os textos de alguns notáveis membros do Seminar são facilmente encontrados, no vernáculo, nas livrarias nacionais. A esperança desta tradução é pôr a lume a perspectiva crítica aos (aparentemente revolucionários) críticos da visão evangélica de Cristo, propondo ao contexto brasileiro uma alternativa conservadora academicamente respeitável e razoável quanto à “busca do Jesus histórico”. (Nota do Tradutor)
‡ Em Língua Portuguesa, seria possível pensar na NVI (Nova Versão Internacional), na Bíblia de Jerusalém e nas diversas edições baseadas na tradução de João Ferreira de Almeida. (N. do T.)
© William Lane Craig

sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Polêmico "Seminário de Jesus"

O Seminário de Jesus é um grupo de aproximadamente 150 indivíduos que incluem “scholars com graus avançados em estudos biblical, a religião ou os autores publicados relacionados dos campos [assim como] que são as autoridades reconhecidas no campo da religião”,[1] fundado dentro 1985 pelo atrasado Funk de Robert e John Dominic Crossan sob os auspices do Instituto de Westar.[2] Um dos grupos os mais ativos dentro criticism biblical,[3] os usos do seminário votos com grânulos coloridos para determinar historicity de Jesus, especificamente o que pode ou não pode ter dito ou ter feito como uma figura histórica.[4] Além, o seminário popularizes quest para o Jesus histórico. O público é bem-vindo assistir às reuniões twice-yearly. Produziram traduções novas do Testament novo mais Gospel de Thomas para usar-se como fontes textual. Publicaram seus resultados em três relatórios Os cinco Gospels (1993),[5] Os atos de Jesus (1998),[6] e O Gospel de Jesus (1999).[7] Funcionam também uma série dos lectures e das oficinas em vários ESTADOS UNIDOS. cidades.

O reconstruction do seminário de Jesus portrays o como itinerant Sábio Jewish Hellenistic quem não morreu como a substituto para sinners nem ascensão dos mortos, mas preached “gospel social“em startling parables e aphorisms. Um iconoclast, Jesus quebrou com dogmas theological Jewish estabelecidos e as convenções sociais em seus ensinos e comportamentos, frequentemente girando comum-detetam as idéias de cabeça para baixo, confundindo as expectativas de suas audiências: Preached do “da régua imperial Heaven” (traduzida tradicional como”Reino de deus“) como sendo já atual mas despercebido; descreve Deus como um pai loving; fraternizes com outsiders e critica insiders.

O seminário trata gospels como os artifacts históricos, representando não somente palavras de Jesus e ações reais mas também as invenções e os elaborations do cristão adiantado comunidade e dos autores do gospel. Os companheiros colocaram burden de prova naqueles que advogam o historicity de toda a passagem. Unconcerned com canônico limites, afirmaram que Gospel de Thomas pode ter o material mais authentic do que Gospel de John.[8]
Quando analisar os gospels como criações humanas fallible for um padrão método histórico-crítico,[9] a premissa do seminário que Jesus não prendeu apocalyptic a vista do mundo é controversa. Melhor que revelando um apocalyptic eschatology, que instrui his disciples para preparar-se para extremidade do mundo, os companheiros discutem que as palavras authentic de Jesus indicam que preached a eschatology sapiential, que incentiva tudo Crianças do deus a repare o mundo.[10][11]

Índices
1 Uso de métodos históricos
1.1 “Sete colunas da sabedoria scholarly”
2 A tradução dos Scholars
3 Continuações do seminário
3.1 Provérbios de Jesus
3.1.1 Critérios para o authenticity
3.1.2 Critérios para o inauthenticity
3.1.3 Provérbios Authentic, como determinado pelo seminário
3.1.4 Alguns provérbios provavelmente authentic, como determinado pelo seminário
3.1.5 Confiabilidade total dos cinco gospels
3.1.6 Gehenna e Hades
3.1.7 Exemplo: os beatitudes
3.2 Atos de Jesus
4 Criticism do seminário de Jesus
4.1 Jesus divorciando de seu contexto cultural e seguidores
4.2 Uso de um sistema votando danificado
4.3 Ignorando a evidência para ensinos eschatological de Jesus
4.4 Criando um Jesus baseado nos presuppositions dos membros
4.5 Polarização de encontro às fontes canônicas e para fontes non-canônicas
4.6 Composição do seminário e das qualificações dos membros
4.7 Resposta do seminário de Jesus
5 Companheiros do seminário de Jesus
6 Veja também
7 Referências
8 Ligações externas

Uso de métodos históricos

Os scholars que atendem à tentativa a reconstruct a vida do Jesus histórico. Tentam perguntar-lhes quem era, o que fêz, o que ele disseram, e o que seus provérbios significaram, usando um número de ferramentas. Seu reconstruction é baseado em social anthropology, história e textual análise. A característica chave é a rejeção de apocalyptic eschatology. Usam estudos anthropological cruz-cultural ajustar o fundo geral, narrow dentro na história e sociedade de primeiro-século Palestina, e análise textual do uso (junto com mais anthropology e história) ao foco em Jesus ele mesmo. Usam uma combinação de fontes preliminares, fontes secundárias, e archaeological evidência. Seu metodologia, que foi desenvolvido por uma equipe dos scholars (quem expounded papéis para a revisão de outros companheiros e publicou muitos dentro Forum) e é explicado dentro Os cinco Gospels (os quatro canônicos gospels mais Gospel de Thomas), envolve canvassing os registros dos primeiros quatro séculos para tradições sobre Jesus e sifting as por critérios como attestation múltiplo, distinctiveness, e orality.

“Sete colunas da sabedoria scholarly”

Os cinco Gospels listas sete bases para o scholarship crítico moderno de Jesus. Estas “colunas” tornaram-se desde o fim do 18o século.

1-Distinguir entre Jesus histórico e o Christ da fé (veja Hermann Samuel Reimarus, David Strauss).
2-Reconhecendo os gospels synoptic como mais historicamente exato do que John (a tradição alemão do 19o século, vê criticism mais elevado).
3-prioridade da marca antes de Matthew e de Luke (por 1900)
4-Identificação do Original de Q (por 1900)
5-Rejeção de Jesus (apocalyptic) eschatological (1970s e 1980s).
6-Distinção entre a cultura oral e escrita
7-Reversão do burden de prova daqueles que consideram o índice do gospel ser ahistorical àqueles que o consideram histórico.
Quando algumas destas colunas forem noncontroversial, alguns scholars do Jesus histórico seguem Albert Schweitzer[12] em considerá-lo como apocalyptic. Os cinco Gospels diz que a vista non-apocalyptic ganhou terreno nos 1970s e nos 1980s em que pesquisa em Jesus deslocado fora dos ambientes religiosos e no academia secular. Marcus Borg diz que “o consenso velho que Jesus era um prophet eschatological que proclame a extremidade imminent do mundo desapareceu,” e identifica duas razões para esta mudança[13]. Primeiramente, desde os 1960s, as referências do gospel à vinda Filho do homem têm sido vistos às vezes como inserções pela comunidade Christian adiantada. Em segundo, muitos scholars vieram ver Jesus reino de deus como uma realidade atual, “eschatology realizado“, melhor que uma extremidade imminent do mundo. Os elementos apocalyptic atribuíram a Jesus, de acordo com Os cinco Gospels, venha de John o Baptist e cristão adiantado comunidade (P. 4).

A tradução dos Scholars

O seminário começou traduzindo os gospels em moderno Inglês americano, produzindo dos “a versão Scholars,” (para ser encontrado dentro Os cinco Gospels). Esta tradução usa colloquialisms atuais e frasear contemporary em um esforço fornecer um sentido contemporary dos estilos dos autores do gospel, se não suas palavras do literal. O objetivo era deixou o leitor ouvir a mensagem enquanto um ouvinte de primeiro-século pôde ter. Os tradutores evitaram outras traduções archaic, a tradução literal do texto, ou um update superficial dele. Por exemplo, traduzem o “woe a você” como “dum raio você” porque soa como algo que alguém hoje diria realmente. Os autores de Os cinco Gospels discuta que algumas outras traduções do gospel tentaram unify a língua dos gospels, quando elas mesmas tentarem preservar a voz distinta de cada autor.

Continuações do seminário

O seminário de Jesus, como os comitês da tradução que criaram Rei James Versão e Versão padrão revisada do Bible e Novum Testamentum Graece, escolheu votar como os meios os mais eficientes de determinar o consenso em um grupo montado. O sistema emprestou-se também ao publicity, que o seminário perseguiu ativamente.[citação necessitada]
Os companheiros usaram do “um sistema grânulo” votar no authenticity de aproximadamente 500 indicações e eventos. A cor do grânulo representou como certo o companheiro era que um provérbio ou um ato eram ou não era authentic.

Grânulos vermelhos - indicou o eleitor acreditado Jesus diga a passagem citada, ou algo muito bem como a passagem. (3 pontos)
Grânulos cor-de-rosa - indicou que o Jesus acreditado eleitor disse provavelmente algo como a passagem. (2 pontos)
Grânulos cinzentos - indicou o eleitor acreditou que Jesus não disse a passagem, mas contem idéias de Jesus. (1 ponto)
Grânulos pretos - indicou o eleitor acreditou Jesus não disse que passagem-vem de uns admiradores mais atrasados ou de uma tradição diferente. (0 pontos)

A posição do consenso foi determinada pela contagem tornada mais pesada média, melhor que pela maioria simples. Isto significou que todas as opiniões estiveram refletidas nas decisões. O sistema votando significa que o leitor pode segundo-supõe cada voto. Os cinco Gospels define não somente o resultado do voto (vermelho, cor-de-rosa, cinzento, ou preto) mas também quantas votações eram necessárias para alcançar uma conclusão (se algumas eram necessárias em tudo) e de porque os vários companheiros escolheram votar em maneiras diferentes.

Os participantes, entretanto, fizeram mais do que o voto. Encontraram-se com semi-annually para debater os papéis apresentados. Alguns versos requereram o debate extensivo e repetiram votos.

Provérbios de Jesus

Os primeiros findings do seminário de Jesus foram publicados dentro 1993 como Os cinco Gospels: A busca para as palavras Authentic de Jesus.[5]

Critérios para o authenticity

Como outros scholars do Jesus histórico, o seminário de Jesus trata os gospels como artifacts históricos fallible, contendo o material authentic e inauthentic. Como seus colegas, os companheiros usaram diversos critérios determinando se um provérbio ou uma história do detalhe são authentic, including os critérios de attestation múltiplo e embarrassment. Entre os critérios adicionais usados pelos companheiros são os seguintes:
Orality: De acordo com estimativas atuais, os gospels não foram escritos até décadas após a morte de Jesus. Os Parables, os aphorisms, e as histórias foram passados abaixo oral (CE 30 - 50). Os companheiros julgaram se um provérbio era um pericope curto, catchy que poderia possivelmente sobreviver intact da morte do altofalante até décadas mais tarde quando era primeira escrita para baixo. Se assim, é mais provável ser authentic. Por exemplo, “gire o outro mordente."

Irony: Baseado em diversos parables narrativos importantes (tais como Parable do Samaritan bom), os companheiros decidiram-se que o irony, a reversão, e a frustração das expectativas eram característicos do estilo de Jesus. Um pericope apresenta opostos ou impossibilities? Se, é mais provável ser authentic. Por exemplo, “ame seus inimigos."
Confiança no deus: Um discurso longo atestado em três gospels tem Jesus dizer seus ouvintes para não fret mas confiar no pai. Os companheiros procuraram este tema em outros provérbios que julgaram authentic. Por exemplo, “Peça -- ser-lhe-á dado."

Critérios para o inauthenticity

O seminário procurou diversas características que, em seu julgamento, identificaram um provérbio como inauthentic, including o self-reference, edições da liderança, e temas apocalyptic.
Self-reference: O texto tem Jesus himselfconsultar-? Por exemplo, “eu sou a maneira, e eu sou a verdade, e eu sou vida” (John 14:1 - 14).

Material de quadro: São os versos usados introduzir, explicar, ou o frame o outro material, que pôde próprio ser authentic? Por exemplo, em Luke, o parable “vermelho” do samaritan bom é moldado por cenas sobre Jesus que diz o parable, e o seminário julgou palavras moldando de Jesus nestas cenas para ser “pretas.”

Edições da comunidade: Os versos consultam aos interesses da comunidade Christian adiantada, tais como instruções para missionários ou introduções da liderança? Por exemplo, Peter como “a rocha” em que Jesus constrói sua igreja (Matthew 16:17 - 19).
Agenda de Theological: Faça os versos suportam uma opinião ou um outlook que sejam originais ao gospel, indicando possivelmente polarização do redactor? Por exemplo, a profecia dos carneiros e das cabras (Matthew 25:31 - 46) era o preto votado porque os companheiros o viram como a representação da agenda de Matthew do discurso para fora de encontro aos membros unworthy da comunidade Christian.

Provérbios Authentic, como determinado pelo seminário

Os provérbios vermelhos (com os % que indicam a média tornada mais pesada daqueles no acordo), dados próprios no do seminário do “tradução da versão Scholar”, são:
1. Gire o outro mordente (92%): Mt 5:39, Lk6:29 a
2. Revestimento & camisa: Mt5: 40 (92%), Lk6: 29b (90%)
3. Felicitações, pobres!: Lk6: 20b (91%), Th54 (90%), Mt5: 3 (63%)
4. Segunda milha (90%): Mt5: 41
5. Ame seus inimigos: Lk6: 27b (84%), Mt5: 44b (77%), Lk6: 32,35a (56%) (compare a preto rated “Pray para seus inimigos”: POxy6:1 1224 a; Didache 1:3; Poly-Phil 12:3; e “Amor um outro”: John 13:34 - 35, Romans 13:8, 1 Peter 1:22)
6. Leaven: Lk13: 20-21 (83%), Mt13: 33 (83%), Th96: 1-2 (65%)
7. Emperor & deus (82%): Th100: 2b-3, Mk12:17 b, Lk20: 25b, Mt22: 21c (também Gospel de Egerton 3:1-6)
8. Dê aos pedintes (81%): Lk6: 30a, Mt5: 42a, Didache1: 5a
9. Samaritan bom (81%): Lk10: 30-35
10. Congrats, com fome!: Lk6: 21a (79%), Mt5: 6 (59%), Th69: 2 (53%)
11. Congrats, sad!: Lk6: 21b (79%), Mt5: 4 (73%)
12. Gerente Shrewd (77%): Lk16: 1-8a
13. Laborers do vinhedo (77%): Mt20: 1-15
14. Abba, pai (77%): Mt6: 9b, Lk11: 2c
15. A semente da mostarda : Th20: 2-4 (76%), Mk4: 30-32 (74%), Lk13: 18-19 (69%), Mt13: 31-32 (67%)

Alguns provérbios provavelmente authentic, como determinado pelo seminário

Os 15 (de 75) provérbios cor-de-rosa superiores são:
16. Em ansiedades, não fret (75%): Th36, Lk12: 22-23, Mt6: 25
17. Moeda perdida (75%): Lk15: 8-9
18. As raposas têm dens: Lk9: 58 (74%), Mt8: 20 (74%), Th86 (67%)
19. Nenhum respeito no repouso: Th31: 1 (74%), Lk4: 24 (71%), Jn4:44 (67%), Mt13: 57 (60%), Mk6: 4 (58%)
20. Amigo na meia-noite (72%): Lk11: 5-8
21. Dois mestres : Lk16: 13a, Mt6: 24a (72%); Th47: 2 (65%)
22. Tesouro: Mt13: 44 (71%), Th109 (54%)
23. Carneiros perdidos: Lk15: 4-6 (70%), Mt18: 12-13 (67%), Th107 (48%)
24. O que vai dentro: Mk7: 14-15 (70%), Th14: 5 (67%), Mt15: 10-11 (63%)
25. Corrupt o juiz (70%): Lk18: 2-5
26. Filho Prodigal (70%): Lk15: 11-32
27. Deixe os mortos (veja também Mas para trazer uma espada, Nazirite): Mt8: 22 (70%), Lk9: 59-60 (69%)
28. Castration para o Heaven (veja também Origen, Antithesis da lei) (70%): Mt19: 12a
29. Por sua fruta (69%) (veja Antinomianism): Mt7: 16b, Th45: 1a, Lk6: 44b (56%)
30. O partido do jantar, o celebration do casamento: Th64: 1-11 (69%), Lk14: 16-23 (56%), Mt22: 2-13 (26%)

Confiabilidade total dos cinco gospels

O seminário concliu que das várias indicações nos “cinco gospels” atribuiu a Jesus, only aproximadamente 18% deles foram expressados provavelmente por Jesus ele mesmo (vermelho ou cor-de-rosa). Gospel de John mais mau fared do que gospels synoptic, com quase todas suas passagens atribuiu a Jesus que está sendo julgado inauthentic[14]. Gospel de Thomas inclui apenas dois provérbios originais que o seminário atribui a Jesus: o frasco vazio (97) e o assassino (98). Cada outro provérbio provável-authentic ou authentic tem paralelas no synoptics.

Gehenna e Hades

Os gospels usam os termos gehenna e hades para lugares da punição e da morte impetuosas. Os companheiros avaliaram referências de Jesus ao gehenna e aos hades como o cinza no melhor dos casos, frequentemente preto. Algumas tais referências (tais como o parable de Lazarus e mergulhos) tenha as características que os companheiros puderam considerar como authentic, como reversões dramáticas da fortuna. Estes receberam designações cinzentas. Os companheiros consideraram outras referências como invenções dos cristãos adiantados que respondem àqueles que rejeitaram a mensagem de Jesus ou aos cristãos “falsos” dentro da comunidade.

Exemplo: os beatitudes
O seminário de Jesus avaliou vários beatitudes como vermelhos, cor-de-rosa, cinzento, e preto.

Para analisar os beatitudes, innovated primeiramente uma tradução nonliteral para a fórmula “blessed são,” como em “Blessed são os pobres.” Os leitores modernos são familiares bastante com os beatitudes que esta construção não choca nem não surpreende, como os provérbios originais alegada. Como o equivalente moderno, a versão do Scholar usa “felicitações!”

Três beatitudes são “paradoxical” e atestado dobro. São vermelho rated (authentic) como aparecem em Luke 6:20 - 21.

Felicitações, você pobre!
O domínio do deus pertence-lhe.
Felicitações, você com fome!
Você terá uma festa.
Felicitações, você que weep agora!
Você rirá.
Estes beatitudes caracterizam a apresentação e a reversão dramáticas das expectativas que o seminário considera como a característica de Jesus.
O beatitude para aqueles persecuted no nome de Jesus pôde seguir para trás a Jesus como um beatitude para aqueles que sofrem, companheiros decididos, mas em seu formulário final o provérbio representa interesses da comunidade Christian melhor que da mensagem de Jesus. Assim recebeu uma avaliação cinzenta.
A versão de Matthew dos três beatitudes authentic era cor-de-rosa rated. O autor tem spiritualized dois deles, de modo que consultem agora aos pobres “no espírito” e àqueles que desejam “e thirst para a justiça.” Matthew inclui também beatitudes para o meek, o merciful, o puro do coração, e peace-makers. Estes beatitudes não têm nenhum segundo attestation, faltam o irony, e receberam uma avaliação preta.

Atos de Jesus

Em 1998 o seminário de Jesus publicou Os atos de Jesus: A busca para as ações Authentic de Jesus.[6] De acordo com o sumário dianteiro da aleta: “Com a pesquisa e o debate rigorous, combed os gospels para a evidência do homem atrás dos mitos. A figura que descobriram é muito diferente do ícone do Christianity tradicional. “

De acordo com o seminário de Jesus:

Jesus de Nazareth era carregado durante o reino de Herod o grande.
O nome da sua mãe era Mary, e teve um pai humano cujo o nome não pudesse ter sido Joseph.
Jesus foi carregado dentro Nazareth, não dentro Bethlehem.
Jesus era um itinerant sábio quem compartilhou de refeições com os outcasts sociais.
Healing praticado Jesus sem o uso da medicina ou da mágica antiga, aliviando afflictions nós consideramos agora psychosomatic.
Não ande na água, alimente o multitude com loaves e peixes, mude a água no vinho ou aumento Lazarus dos mortos.
Jesus era prendido em Jerusalem e crucified pelo Romans.
Foi executado como um incômodo público, não reivindicando seja Filho do deus.
túmulo vazio é um fiction -- Jesus não era levantado em pessoa dos mortos.
Opinião no resurrection é baseado no experiências visionary de Paul, Peter e Mary Magdalene.

Os 10 (“vermelho”) atos authentic de Jesus são:
7-Crucifixion: o evento do núcleo considerou authentic mas todos os relatórios do gospel são “improbable ou fictive” (“preto”)
8-A morte de Jesus: o evento do núcleo considerou authentic mas todos os relatórios do gospel são “improbable ou fictive” (“preto”)
9-A primeira lista das aparências: Jesus aparecido a Cephas: 1Cor 15:3 - 5
10-Nascimento de Jesus: Os pais de Jesus foram nomeados Joseph e Mary: partes de 1:18 Matt - 25 e Luke 2:1 - 7

Os 19 “atos da cor-de-rosa” (“uma aproximação próxima de que Jesus”) são:

15-Emperor & deus: Marca 12:13 - 17, 22:15 Matt - 22, Luke 20:19 - 26, Thomas 100:1 - 4, Egerton 3:1 - 6
16-A apreensão: evento do núcleo gravado não exatamente
17-Antes do priest elevado: evento do núcleo gravado não exatamente
18-Antes do conselho: evento do núcleo gravado não exatamente
19-Antes de Pilate: evento do núcleo gravado não exatamente
Também 1 “sumário vermelho e ajuste” (não um provérbio ou uma ação): Companheiros das mulheres de Jesus: Luke 8:1 - 3.

Criticism do seminário de Jesus

Muitos scholars conservadores, incluindo Evangelical os scholars, questionaram a metodologia, as suposições e a intenção do seminário de Jesus.[15][16] Os Scholars que expressaram interesses com o trabalho do seminário de Jesus incluem Fenos de Richard,[17] Ben Witherington,[18] Gregory A. Boyd,[19] N.T. Wright,[20] Pista Craig de William,[21] Craig A. Evans,[22] Craig Blomberg,[15] Darrell Bock,[15] e Edwin Yamauchi.[15] Os criticisms específicos nivelaram de encontro ao Jesus que o seminário inclui cargas isso:
*o seminário de Jesus cría um Jesus que seja separado de seu ajuste cultural e de seus seguidores;
*o sistema votando é seriamente danificado;
*definir dos critérios o que constitui vermelho/cor-de-rosa/cinza/preto é inconsistent;
*era um erro para excluir mensagens apocalyptic do ministry de Jesus;
*a tentativa de popularize a pesquisa de Jesus degradou o valor scholarly do esforço;
*as conclusões representam pela maior parte as premisoes dos companheiros, mesmo que o seminário diga que “Beware de encontrar um Jesus inteiramente congenial a você”;
*o seminário de Jesus é hypercritical de clientes canônicos de Jesus, mas impropriamente credulous e uncritical quando vem aos clientes extra-canônicos relativamente atrasados;
*somente aproximadamente 14 dos companheiros são figuras principais no scholarship do Testament novo; e
*os companheiros não representam um cross-section justo dos viewpoints.

Umas reações mais extremas vieram das organizações Christian tais como a associação fundamental de Evangelistic,[23] e o guarda Expositor.[24] O Arsenal Christian vai assim distante a respeito de descreve o seminário de Jesus como uma ferramenta de Satan, significado undermine a opinião Biblical.[25]

Jesus divorciando de seu contexto cultural e seguidores

Um dos testes do seminário para o inauthenticity é que “combina pròxima com a opinião da comunidade adiantada da igreja”. Matthias Zahniser, Seminário de Asbury Theological critica este provérbio que proíbe a possibilidade que Jesus estaria concernido com o qualquer coisa que a igreja adiantada é concernida com.[a citação necessitou] J. O Ed Komoszewski e co-autores indica que critérios do seminário de Jesus os “para In/Authenticity” críam “um eccentric Jesus que não aprenda nada de sua própria cultura e não faça nenhum impacto em seus seguidores”.[26] Outros pedem rhetorically, “porque tal Jesus crucified?”[27] O mesmo criticism foi feito por Craig Evans.[22]

Uso de um sistema votando danificado

O sistema votando foi criticado por, entre outro, NT Wright, que diz '… Eu não posso compreender como, se uma maioria… pensou de um provérbio authentic ou provavelmente authentic, “tornou mais pesada a média” girada para fora para ser “provavelmente inauthentic”. Um sistema votando que produza um resultado como este ought ser desfeito. '[28]

Ignorando a evidência para ensinos eschatological de Jesus

Dale Allison de Seminário de Pittsburgh Theological, em seu livro 1999 Jesus de Nazareth: Prophet de Millenarian, cited o que sentiu eram os problemas com o trabalho de (particularmente) John Dominic Crossan e Marcus Borg, discutindo que suas conclusões estavam pelo menos na parte predeterminada por suas posições theological. Indicou também as limitações de suas presunções e metodologia. Allison discutiu que apesar das conclusões do seminário, Jesus era uma figura prophetic focalizada a uma extensão grande em pensar apocalyptic.[16] Alguns scholars reasserted Opinião eschatological de Albert Schweitzer Jesus.[29]

Criando um Jesus baseado nos presuppositions dos membros

Timothy Johnson de Luke[30] do Escola de Candler do Theology em Universidade de Emory, em seu livro 1996 O Jesus real, interesses expressos com o trabalho do seminário. Criticou as técnicas do seminário, acreditando as ser mais limitado distante para o reconstruction histórico do que os membros do seminário acreditam. Suas conclusões “foram determinadas já antes de o tempo,” Johnson diz, que “não é responsável, ou mesmo scholarship crítico. É um charade self-indulgent. “

Polarização de encontro às fontes canônicas e para fontes non-canônicas

Daniel L. Akin, escrevendo no jornal do Convenção de Baptist do sul, chamado o trabalho do seminário “criticism destrutivo” de Jesus.[31] Craig Blomberg notas que se os findings do seminário de Jesus deverem ser acreditados então “ele requerem a suposição que alguém, sobre uma geração removida dos eventos na pergunta, transformou radical a informação authentic sobre Jesus que estava circulando naquele tempo, sobreposto um corpo do material quatro vezes tão grandes, fabricado quase inteiramente fora do pano inteiro, quando a igreja sofreu o amnesia coletivo suficiente para aceitar a transformação como legitimate.” Craig Evans discute que o seminário de Jesus aplica um formulário do hypercriticism aos gospels canônicos que supõe unreasonably que de “os comtemporâneos Jesus (isto é, a primeira geração de seu movimento) eram incapable de recordar ou uninterested em recalling exatamente que Jesus disse e fêz, e em o passar em” quando, no contraste, privilegiando textos extra-canônicos com uma aceitação uncritical que se levante às vezes ao nível de pleading especial.[22]

Composição do seminário e das qualificações dos membros

Timothy Johnson de Luke[32] do Escola de Candler do Theology em Universidade de Emory, em seu livro 1996 O Jesus real, discutido também que quando muitos membros do seminário forem scholars respeitáveis (Borg, Crossan, Funk, outro), outro é relativamente desconhecido ou undistinguished no campo de estudos biblical. Um membro, Paul Verhoeven, preensões um Ph.D. na matemática e na física,[33] os estudos nao biblical, e são os mais melhores sabidos como um diretor da película. Johnson critiqued também o seminário para que suas tentativas ganhem a atenção dos meios para 2000 Notícia do ABC programe “a busca para Jesus” hospedado pela escora da notícia Peter Jennings.

A pista Craig de William do crítico do seminário discutiu que os membros self-selected do grupo não representam o consenso de Testament novo scholars. Escreve:

Dos 74 [scholars] alistados em sua publicação Os cinco Gospels, somente 14 seriam figuras principais no campo de estudos do Testament novo. Mais do que meios são bàsicamente os desconhecidos, que publicaram somente dois ou três artigos. Dezoito dos companheiros não publicaram nada em tudo em estudos do Testament novo. A maioria têm undistinguished relativamente posições académicos, por exemplo, ensinar em uma faculdade de comunidade.[34]
Outros fizeram o mesmo ponto e indicaram mais mais que trinta e seis daqueles scholars, quase meio, têm um grau de ou o ensinam atualmente em uma de três escolas, Harvard, Claremont, ou Vanderbilt: tudo considerado favorecer interpretações “liberais” do Testament novo. [35]

Resposta do seminário de Jesus

Os membros do seminário de Jesus responderam a seus críticos nos vários livros e nos diálogos, que defendem tipicamente sua metodologia e suas conclusões. Entre estas respostas seja O seminário de Jesus e seus críticos por Robert J. Moleiro, um membro do seminário; O Jesus Apocalyptic: Um debate, um diálogo com o Allison, Borg, Crossan, e Stephen Patterson; A controvérsia de Jesus: Perspectives no conflito, um diálogo entre Crossan, Johnson, e Werner H. Kelber. O Meaning de Jesus: Duas visões, por Borg e por N. T. Wright demonstrou como dois scholars com posições theological divergent podem trabalhar junto para compartilhar e discutir creativamente de seus pensamentos.

Companheiros do seminário de Jesus

Esta é uma lista parcial de membros passados e atuais do seminário de Jesus por Os cinco Gospels e O Web site do instituto de Westar. Mesmo os críticos reconhecem aquele sobre uns dúzias deles são, em suas próprias direitas, figuras principais no campo.[a citação necessitou] Tanto como como dois cem participaram no trabalho.

Robert W. Funk, Ph.D.John Dominic Crossan, Ph.D.Andries G. camionete Aarde, D.D.Valerie A. Abrahamsen, Th. D.Martin L. AppeltKaren ArmstrongRichard L. Arthur, Th.D.Harold W. Attridge, Ph.D.Robert Bater, Ph.D.William Beardslee, Ph.D.Joseph Bessler-Northcutt, Ph. D.Edward F. Beutner, Ph.D.Bjorndahl Sterling, Ph.D.Anthony Blasi, Ph.D., Th.D.Marcus Borg, D.Phil.Willi Braun, Ph.D.James R. Butts, Ph.D.Marvin F. Cain, Ph.D.Ron Cameron, Ph.D.Bruce D. Chilton, Ph.D.Kathleen E. Corley, Ph.D.Wendy J. Contrapino C.S.J., Ph.D.Don CupittJon Daniels, Ph.D.Jean Jacques D'AoustStevan L. Davies, Ph.D.Jon F. Dechow, Ph.D.Arthur J. Dewey, Th.D.Joanna Dewey, Ph.D.John Dillenberger, Ph.D.William DotyDarrell J. DoughtyDennis C. Duling, Ph.D.Susan M. Elliott, Ph.D.Robert T. Fortna, Ph.D.Robert M. FowlerDavid GalstonJames Goss, Ph.D.Heinz Guenther, Th.D.Sakari HakkinenMaurice Hamington, Ph.D.Walter Harrelson, Th.D.Stephen L Harris, Ph.D.Charles W. Hedrick, Ph.D.James D. Hester, D.Theol.C.M. Kempton Hewitt, Ph.D.Jack A. Monte, Ph.D.
V. Julian. Montes, Th.D.Richard Holloway, D.D., D.Litt.Roy W. Hoover, Th.D.Benjamin J. HubbardMichael L. Humphries, Ph.D.Margaret D. HutaffGlenna S. Jackson, Ph.D.Arland D. Jacobson, Ph.D.Clayton N. Jefford, Th.M, Ph.D.Gregory C. Jenks, Ph.D.Bob JonesF. Stanley Jones, D.Theol, Ph.D.Larry Kalajainen, Ph.D.Perry Kea, Ph.D.John C. KellyKelly de William Doane, Ph.D.Chan-Hie Kim, Ph.D.Karen L. Rei, Ph.D.John S. Kloppenborg, Ph.D.Ron grandePaul Alan Laughlin, Ph.D.Folhas de Nigel, Ph.D.Lloyd Geering, D.D.Davidson Loehr, Ph.D.Sanford Lowe, D.Min, D.D.John Lown, Ph.D.Gerd Luedemann, D.Theol., D. Habil.Dennis R. MacDonald, Ph.D.Burton L. Mack, Ph.D.Mack-Fisher de Loren, Ph.D.Francis Macnab, Ph.D. , D.D., D.Sc.Shelley Matthews, Th.D.Arroz McCarthy de BrianPista C. McGaughy, Ph.D.Robin B. McGonigle, Dr. MEdward J. McMahon II, Ph.D.Daniel MargueratMarvin W. Meyer, Ph.D.Darren MiddletonJ. Ramsey Michaels, Th.M., Ph.D.William R. MillarL. Bruce Moleiro, Ph.D.Robert J. Moleiro, Ph.D.Robert L'H Moleiro, Th.D.Milton MorelandWinsome Munro, Ed.D.Culver H. Nelson, D.D., D.D.
Rob Parrott, Ph.D.Stephen J. Patterson, Ph.D.Richard I. Pervo, Th.D.Robert M. Preço, Ph.D.Anne Primavesi, D.Phil.Arroz de HowardVernon K. Robbins, Ph.D.James M. Robinson, D.Theol, Ph.D.John J. Rousseau, Ph.D., D.Rel.Stan RummelMarianne Sawicki, Ph.D.Daryl D. Schmidt, Ph.D.Oswald SchragBernard Brandon Scott, Ph.D.Andrew D. ScrimgeourPhilip Sellew, Th.D.Shea de Chris, Ph.D.Thomas Sheehan, Ph.D.Lou H. Silberman, D.H.L.Dennis Smith, Th.D.Mahlon H. Smith, M.S.L.Graydon SnyderJohn Shelby Spong, D.D.John StatenMichael G. Steinhauser, Th.D.Robert F. Inclina-se, Jr., Ph.D.Johann Strijdom, D.Litt., et Phil.Jon SveinbjornssonJarmo Tarkki, Ph.D.W. Barnes Tatum, Ph.D.Hal Taussig, Ph.D.Barbara Thiering, Ph.D.Joseph B. Tyson, Ph.D.Leif E. Vaage, Ph.D.James Veitch, Ph.D., Th.D.Paul Verhoeven, Ph.D. (matemática)Wesley Hiram Wachob, Ph.D.William O. Walker, Jr., Ph.D.Donna Wallace, Ph.D.Robert L. Webb, Ph.D.Theodore J. Weeden, Sr., Ph.D.James E. Ocidental, Th.D.John L. Branco, Ph.D.John L. Branco, B.D.L. Branco de MichaelWalter pisca, Th.D.Sara C. Inverno., Ph.D.