quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A Bíblia: Sua Origem e Formação

O termo Bíblia tem origem no grego "Biblos" e somente foi usado a partir do ano 200 d.C. pelos cristãos. É um livro singular, inspirado por Deus, diversos Escribas, Sacerdotes, Reis, Profetas e Poetas (2Tm 3.16; 2Pe 1.20,21) a escreveram, num período aproximado de 1.500 anos, foram mais de 40 pessoas e notadamente vê-se a mão de Deus na sua unidade. Estes textos foram copiados e recopiados de geração para geração em diversos idiomas, tais como Hebraico, Aramaico e Grego, até chegar a nós.

Verificou-se através do Método Textual, que 99% dos textos mantêm-se fiel aos originais. É certamente uma obra divina, levando em consideração os milhares de anos entre a escrita e nossos dias. As partes mais antigas das Escrituras encontradas são um pergaminho de Isaías em Hebraico do segundo século a.C., descoberto em 1947 nas cavernas do Mar Morto e um pequeno papiro contendo parte do Livro de João 18.31-33,37,38 datados do segundo século d.C.
Divisão em Capítulos. A Bíblia em sua forma original é desprovida das divisões de capítulos e versículos. Para facilitar sua leitura e localização de "citações" o Prof. Stephen Langton, no ano de 1227 d.C. a dividiu em capítulos.

Divisão em Versículos. Até o ano de 1551 d.C. não existia a divisão denominada versículo. Neste ano o Sr. Robert Stephanus chegou a conclusão da necessidade de uma subdivisão e agrupou os texto em versículos.

Até a invenção da gráfica por Gutenberg, a Bíblia era um livro extremamente raro e caro, pois eram todos feitos artesanalmente (manuscritos) e poucos tinham acesso às Escrituras. Os povos de língua portuguesa só começaram a ter acesso à Bíblia de uma forma mais econômica a partir do ano de 1748 d.C., quando foi impressa a primeira Bíblia em português, uma tradução feita a partir da "Vulgata Latina".

A Bíblia é composta de 66 livros, 1.189 capítulos, 31.173 versículos, mais de 773.000 palavras e aproximadamente 3.600.000 letras. Gasta-se em média 50 horas (38 VT e 12 NT) para lê-la ininterruptamente ou pode-se lê-la em um ano seguindo estas orientações: 3,5 capítulos diariamente ou 23 por semana ou ainda, 100 por mês em média.

Encontra-se traduzida em mais de 2.400 línguas e dialetos. Há uma estimativa que já foi comercializado no planeta milhões de exemplares entre a versão integral e o NT. Mais de 500 milhões de livros isolados já foram comercializados. Afirmam ainda que a cada minuto 50 Bíblias são vendidas, perfazendo um total diário de aproximadamente 72 mil exemplares!

Encontra-se nas livrarias com facilidade as seguintes versões em português. (1) Revista e Corrigida, (2) Revista e Atualizada, (3) Contemporânea, (4) Nova Tradução na Linguagem de Hoje, (5) Viva, (6) Jerusalém, (7) NVI - Nova Versão Internacional, (8) Revisada e Corrigida - FIEL.

No segundo domingo de Dezembro, comemora-se o Dia Nacional da Bíblia, aprovado pelo Congresso Nacional.

Materiais em que foram escritos os textos bíblicos.

A Palavra de Deus foi escrita em diversos materiais, vejamos os principais. Pedra. Inscrições encontradas no Egito e Babilônia datados de 850 a.C. Argila e Cerâmica. Milhares de tabletes encontrados na Ásia e Babilônia. Madeira. Usada por muitos séculos pelos gregos. Couro. O AT possivelmente foi escrito em couro. Os rolos tinham entre 26 a 70 cm de altura. Papiro. O NT provavelmente foi escrito sobre este material, feito de fibras vegetais prensadas. Velino ou Pergaminho. Velino era preparado originalmente com a pele de bezerro ou antílope, enquanto o pergaminho era de pele de ovelhas e cabras. Quase todos os manuscritos conhecidos são em velino, largamente usado há centenas de anos antes de Cristo. Papel. Forma amplamente utilizada hoje.

Inegavelmente o Senhor Deus queria que sua Palavra se perpetuasse pelos séculos e providenciou meio para isto acontecesse. É um fato que evidencia a sua credibilidade como Livro inspirado pelo Espírito Santo. Mas conhecer dados históricos não o aproxima do Senhor e tão pouco abre seus ouvidos para a voz do Espírito que revela a Palavra. Isto apenas enriquece-nos intelectualmente e é dispensável. O que realmente precisamos é estarmos aptos para ouvir o Espírito que flui através das páginas do Livro Sagrado e isto só acontece quando nos colocamos em santidade e abertos para o santo mover.

A palavra grega Bíblia, em plural, deriva do grego bíblos ou bíblion (βίβλιον) que significa "rolo" ou "livro". Bíblion, no caso nominativo plural, assume a forma bíblia, significando "livros". No latim medieval, biblìa é usado como uma palavra singular — uma colecção de livros ou "a Bíblia". Foi São Jerónimo, tradutor da Vulgata Latina, que chamou pela primeira vez ao conjunto dos livros do Antigo Testamento e Novo Testamento de "Biblioteca Divina". A Bíblia é uma coleção de livros catalogados, considerados como divinamente inspirados pelas três grandes religiões dos filhos de Abraão, que são o Cristianismo, o Judaismo e o Islamismo. São, por isso, conhecidas como as "religiões do Livro". É sinónimo de "Escrituras Sagradas" e "Palavra de Deus".

Os livros bíblicos considerados canônicos pelas igrejas cristãs são ao todo 66 livros, sendo 39 livros no Antigo Testamento e 27 livros no Novo Testamento. A Bíblia Católica contém 7 livros a mais no Antigo Testamento do que outras traduções bíblicas usadas pelas religiões cristãs não-católicas e pelo Judaísmo. Esses livros são chamados pela Igreja Católica de deuterocanónicos ou livros do "segundo Cânon". A lista dos livros deuterocanónicos é a seguinte. Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico (Ben Sira ou Sirácida) e Baruque. Além disso, ela possui alguns trechos a mais em alguns livros protocanônicos (ou livros do "primeiro Cânon") de Ester e Daniel. Outras denominações religiosas consideraram estes livros deuterocanônicos como apócrifos, ou seja, livros ou escritos que carecem de inspiração divina, reconhecendo, porém, o valor histórico dos livros dos Macabeus.

A Bíblia é um livro muito antigo

Ela é o resultado de longa experiência religiosa do povo de Israel. É o registro de várias pessoas, em diversos lugares, em contextos diversos. Acredita-se que tenha sido escrita ao longo de um período de 1600 anos por cerca de 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais.

Os cristãos acreditam que estes homens escreveram a Bíblia inspirados por Deus e por isso consideram a Bíblia como a Escritura Sagrada. No entanto, nem todos os seguidores da Bíblia a interpretam de forma literal, e muitos consideram que muitos dos textos da Bíblia são metafóricos ou que são textos datados que faziam sentido no tempo em que foram escritos, mas foram perdendo seu sentido dentro do contexto da atualidade.

Para o cristianismo tradicional, a Bíblia é a Palavra de Deus, portanto ela é mais do que apenas um bom livro, é a vontade de Deus escrita para a humanidade. Para esses cristãos, nela se encontram, acima de tudo, as respostas para os problemas da humanidade e a base para princípios e normas de moral.

Os agnósticos vêem a Bíblia como um livro comum, com importância histórica e que reflete a cultura do povo que os escreveu. Os não crentes recusam qualquer origem Divina para a Bíblia e a consideram como de pouca ou de nenhuma importância na vida moderna, ainda que na generalidade se reconheça a sua importância na formação da civilização ocidental (apesar de a Bíblia ter origem no Médio Oriente).

A comunidade científica tem defendido a Bíblia como um importante documento histórico, narrado na perspectiva de um povo e na sua fé religiosa. Muito da sua narrativa foi de máxima importância para a investigação e descobertas arqueológicas dos últimos séculos. Mas os dados existentes são permanentemente cruzados com outros documentos contemporâneos, uma vez que, a história religiosa do povo de Israel singra em função da soberania de seu povo que se diz o "escolhido" de Deus e, inclusive, manifesta essa atitude nos seus registros.

Independente da perspectiva que um determinado grupo tem da Bíblia, o que mais chama a atenção neste livro é a sua influência em toda história da sociedade ocidental e mesmo mundial, face ao entendimento dela nações nasceram (Estados Unidos da América etc.), povos foram destruídos (Incas, Maias, etc), o calendário foi alterado (Calendário Gregoriano), entre outros fatos que ainda nos dias de hoje alteram e formatam nosso tempo. Sendo também o livro mais lido, mais pesquisado e mais publicado em toda história da humanidade, boa parte das línguas e dialetos existentes já foram alcançados por suas traduções. Por sua inegável influência no mundo ocidental, cada grupo religioso oferece a sua interpretação, muitas vezes, sem a utilização da Hermenêutica.

Os idiomas originais

Foram utilizados três idiomas diferentes na escrita dos diversos livros da Bíblia. o hebraico, o grego e o aramaico. Em hebraico consonantal foi escrito todo o Antigo Testamento, com excepção dos livros chamados deuterocanónicos, e de alguns capítulos do livro de Daniel, que foram redigidos em aramaico. Em grego comum, além dos já referidos livros deuterocanónicos do Antigo Testamento, foram escritos praticamente todos os livros do Novo Testamento. Segundo a tradição cristã, o Evangelho de Mateus teria sido primeiramente escrito em hebraico, visto que a forma de escrever visava alcançar os judeus.

O hebraico utilizado na Bíblia não é todo igual

Encontramos em alguns livros o hebraico clássico (por ex. livros de Samuel e Reis), em outros um hebraico mais rudimentar e em outros ainda, nomeadamente os últimos a serem escritos, um hebraico elaborado, com termos novos e influência de outras línguas circunvizinhas. O grego do Novo Testamento, apesar das diferenças de estilo entre os livros, corresponde ao chamado grego koiné (isto é, o grego "comum" ou "vulgar", por oposição ao grego clássico), o segundo idioma mais falado no Império Romano.

Inspirada por Deus

O apóstolo Paulo afirma que "toda a Escritura é inspirada por Deus" [literalmente, "soprada por Deus", que é a tradução da palavra grega θεοπνευστος, theopneustos] (2 Timóteo 3.16). Na ocasião, os livros que hoje compõem a Bíblia não estavam todos escritos e a Bíblia não havia sido compilada, entretanto muitos cristãos crêem que Paulo se referia à Bíblia que seria posteriormente canonizada. O apóstolo Pedro diz que "nenhuma profecia foi proferida pela vontade dos homens. Inspirados pelo Espírito Santo é que homens falaram em nome de Deus." (2 Pedro 1.21) Veja também os artigos Cânon Bíblico e Apócrifos.

Os cristãos crêem que a Bíblia foi escrita por homens sob Inspiração Divina, mas essa afirmação é considerada subjetiva na perspectiva de uma pessoa não-cristã ou não-religiosa. A interpretação dos textos bíblicos, ainda que usando o mesmo Texto-Padrão, varia de religião para religião. Verifica-se que a compreensão e entendimento a respeito de alguns assuntos pode variar de teólogo para teólogo, e mesmo de um crente para outro dependendo do idealismo e da filosofia religiosa defendida, entretanto, quanto aos fatos e às narrações históricas, existe uma unidade.

A fé dos leitores religiosos da Bíblia baseia-se na premissa de que "Deus está na Bíblia e Ele não fica em silêncio", como declara repetidamente o renomeado teólogo presbiteriano e filósofo, o Pastor Francis Schaeffer, dando a entender que a Bíblia constitui uma carta de Deus para os homens. Para os cristãos, o Espírito Santo de Deus atuou de uma forma única e sobrenatural sobre os escritores. Seguindo este raciocínio, Deus é o verdadeiro autor da bíblia, e não os seus escritores, por si mesmos. Segundo este pensamento Deus usou as suas personalidades e talentos individuais, para registrar por escrito os seus pensamentos e a revelação progressiva dos seus propósitos em suas palavras. Para os crentes, a sua postura diante da Bíblia determinará o seu destino eterno.

A interpretação bíblica

Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na Bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na Bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.

Os judeus acreditam que todo o Velho Testamento foi inspirado por Deus e, por isso, constitui não apenas parte da Palavra Divina, mas a própria palavra. Os cristãos, por sua vez, incorporam também a tal entendimento os livros do Novo Testamento. Os ateus e agnósticos possuem concepção inteiramente diferente, descrendo por completo dos ensinamentos religiosos. Tal descrença ocorre face ao entendimento de que existem personagens cuja real existência e/ou atos praticados são por eles considerados fantásticos ou exagerados, tais como os relatos de Adão e Eva, da narrativa da sociedade humana ante-diluviana, da Arca de Noé, o Dilúvio, Jonas engolido por um "grande peixe", etc. Os ateus não crêem na existência de Deus algum, portanto para eles qualquer ensinamento religioso, venha da Bíblia ou do Alcorão é falso, desnecessário e até mesmo prejudicial.

A hermenêutica

Uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as regras principais desta ciência encontramos. 1.A Bíblia - coleção de livros religiosos - se interpreta por si mesma, revelando toda ela uma doutrina interna; 2.O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente; 3.Deve-se buscar a intenção do escritor, e não interpretar a intenção do autor; 4.A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes; 5.O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, geologia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia...

Sua estrutura interna

A Bíblia é um conjunto de pequenos livros ou uma biblioteca. Foi escrita ao longo de um período de cerca de 1600 anos por 40 homens das mais diversas profissões, origens culturais e classes sociais, segundo a tradição judaico cristã. No entanto, exegetas cristãos divergem sobre a autoria e a datação das obras.

Origem do termo "Testamento"

Este vocábulo não se encontra na Bíblia como designação de uma de suas partes. A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith (que significa aliança, pacto, contrato), e designa a aliança que Deus fez com o povo de Israel no Monte Sinai, tal como descrito no livro de Êxodo (Êxodo 24.1-8 e Êxodo 34.10-28). Tendo sido esta aliança quebrada pela infidelidade do povo, Deus prometeu uma nova aliança (Jeremias 31.31-34) que deveria ser ratificada com o sangue de Cristo (Mateus 26.28). Os escritores neotestamentários denominam a primeira aliança de antiga (Hebreus 8.13), em contraposição à nova (2 Coríntios 3.6-14). Os tradutores da Septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral). As respectivas expressões "antiga aliança" e "nova aliança" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança. O termo testamento veio até nós através do latim quando a primeira versão latina do Velho Testamento grego traduziu diatheke por testamentum. São Jerônimo, revisando esta versão latina, manteve a palavra testamentum, equivalendo ao hebraico berith — aliança, concerto, quando a palavra não tinha essa significação no grego. Afirmam alguns pesquisadores que a palavra grega para "contrato", "aliança" deveria ser suntheke, por traduzir melhor o hebraico berith. As denominações "Antigo Testamento" e "Novo Testamento", para as duas coleções dos livros sagrados, começaram a ser usadas no final do século II, quando os evangelhos e outros escritos apostólicos foram considerados como parte do cânon sagrado.

Livros do Antigo Testamento

O Antigo Testamento é composto de 46 livros. 39 conhecidos como protocanônicos e 7 conhecidos como deuterocanônicos. Os livros deuterocanônicos fazem parte apenas da Bíblia Católica, não sendo incluídos na Bíblia Protestante ou na Tanakh judaica.

Livros Protocanônicos

Pentateuco. Gênesis - Êxodo - Levítico - Números – Deuteronômio. Históricos. Josué - Juízes - Rute - I Samuel - II Samuel - I Reis - II Reis - I Crônicas - II Crônicas - Esdras - Neemias – Ester. Poéticos e Sapienciais. Jó - Salmos - Provérbios - Eclesiastes (ou Coélet) - Cântico dos Cânticos de Salomão. Proféticos. Profetas Maiores. A designação “Maiores” não se trata porém da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros, maiores se comparados aos livros dos Profetas “Menores”. Isaías - Jeremias - Lamentações de Jeremias - Ezequiel – Daniel. Profetas Menores. Como referido acima, a designação “Menores” não se trata da relevância histórica destes personagens na história de Israel, mas tão somente ao tamanho de seus livros. Oséias - Joel - Amós - Obadias - Jonas - Miquéias - Naum - Habacuque - Sofonias - Ageu - Zacarias – Malaquias.

Livros Deuterocanônicos

Tobias - Judite - I Macabeus - II Macabeus - Baruque - Sabedoria - Eclesiástico (ou Ben Sira) - e alguns acréscimos ao texto dos livros Protocanônicos. Adições em Ester (Ester 10.4 a 11.1 ou a 16.24) e Adições em Daniel (Daniel 3.24-90; Cap. 13 e 14). Os livros deuterocanônicos (ou apócrifos) foram, supostamente, escritos entre Malaquias e Mateus, numa época em que segundo o historiador judeu Flávio Josefo, a Revelação Divina havia cessado porque a sucessão dos profetas era inexistente ou imprecisa. O parecer de Josefo não é aceito pelos cristãos católicos e ortodoxos, porque Jesus afirma que durou até João Batista (cf. Lucas 16.16; Mateus 11.13). No período entre o século III e o século I a.C. ocorre a Diáspora judaica helenística, numa época em que os judeus já estavam, em partes, dispersos pelo mundo. Uma colônia judaica destaca-se esta se localiza em Alexandria no Egito, onde se falava muito a língua grega. A Bíblia foi então traduzida do hebraico para o grego. Alguns escritos recentes foram-lhe acrescentados sem que os judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados. Somente no final do século I d.C. foi fixado o cânon (=medida) hebraico, portanto numa época em que a diferenciação entre judaísmo e cristianismo já era bem acentuada. E os escritos acrescentados não foram aceitos no cânon hebraico. Quando Jerônimo traduziu a Bíblia para o latim (a famosa Vulgata), no início do Século V, incluiu os deuterocanônicos, e a Igreja Católica admitiu-os como inspirados da mesma forma que os outros livros. No século XVI, com o surgimento da Reforma Protestante, é novamente colocada em dúvida a canonicidade dos deuterocanônicos pelo fato de não fazerem parte da Bíblia hebraica primitiva. No Concílio de Trento, em 8 de abril de 1546, no Decretum de libris sacris et de traditionibus recipiendis (DH 1501), a Igreja Católica novamente os confirmou como partes integrantes da Bíblia Católica, mas desde então foram considerados apócrifos no Protestantismo e no século XVII deixaram de fazer parte das Bíblias protestantes.

Livros do Novo Testamento

O Novo Testamento é composto de 27 livros. Evangelhos. Mateus, Marcos, Lucas e João. Livro Histórico. Atos dos Apóstolos (abrev. Atos). Cartas Paulinas. Romanos - I Coríntios - II Coríntios - Gálatas - Efésios - Filipenses - Colossenses - I Tessalonicenses - II Tessalonicenses - I Timóteo - II Timóteo - Tito – Filemom. Cartas Gerais. Hebreus - Tiago - I Pedro - II Pedro - I João - II João - III João – Judas. Livro profético. Apocalipse.

Versões e traduções bíblicas

Livro do Gênesis, Bíblia em Tamil de 1723. Apesar da antiguidade dos livros bíblicos, os manuscritos mais antigos que possuímos datam a maior parte do III e IV Século d.C.. Tais manuscritos são o resultado do trabalho de copistas (escribas) que, durante séculos, foram fazendo cópias dos textos, de modo a serem transmitidos às gerações seguintes. Transmitido por um trabalho desta natureza o texto bíblico, como é óbvio, está sujeito a erros e modificações, involuntários ou voluntários, dos copistas, o que se traduz na coexistência, para um mesmo trecho bíblico, de várias versões que, embora não afectem grandemente o conteúdo, suscitam diversas leituras e interpretações dum mesmo texto. O trabalho desenvolvido por especialistas que se dedicam a comparar as diversas versões e a selecioná-las, denomina-se Crítica Textual. E o resultado de seu trabalho são os Textos-Padrão. A grande fonte hebraica para o Antigo Testamento é o chamado Texto Massorético. Trata-se do texto hebraico fixado ao longo dos séculos por escolas de copistas, chamados Massoretas, que tinham como particularidade um escrúpulo rigoroso na fidelidade da cópia ao original. O trabalho dos massoretas, de cópia e também de vocalização do texto hebraico (que não tem vogais, e que, por esse motivo, ao tornar-se língua morta, necessitou de as indicar por meio de sinais), prolongou-se até ao Século VIII d.C.. Pela grande seriedade deste trabalho, e por ter sido feito ao longo de séculos, o Texto Massorético (sigla TM) é considerado a fonte mais autorizada para o texto hebraico bíblico original.

No entanto, outras versões do Antigo Testamento têm importância, e permitem suprir as deficiências do Texto Massorético. É o caso do Pentateuco Samaritano (os samaritanos eram uma comunidade étnica e religiosa separada dos judeus, que tinham culto e templo próprios, e que só aceitavam como livros sagrados os do Pentateuco), e principalmente a Septuaginta Grega (sigla LXX).

A Versão dos Setenta ou Septuaginta Grega

Designa a tradução grega do Antigo Testamento, elaborada entre os séculos IV e II a.C., feita em Alexandria, no Egipto. O seu nome deve-se à lenda que referia ter sido essa tradução um resultado milagroso do trabalho de 70 eruditos judeus, e que pretende exprimir que não só o texto, mas também a tradução, fora inspirada por Deus. A Septuaginta Grega é a mais antiga versão do Antigo Testamento que conhecemos. A sua grande importância provém também do facto de ter sido essa a versão da Bíblia utilizada entre os cristãos, desde o início, e a que é citada na grande parte do Novo Testamento.

Da Septuaginta Grega fazem parte, além da Bíblia Hebraica, os Livros Deuterocanônicos (aceitos como canônicos apenas pela Igreja Católica), e alguns escritos apócrifos (não aceitos como inspirados por Deus por nenhuma das religiões cristãs ocidentais).

Encontram-se 4 mil manuscritos em grego do Novo Testamento, que apresentam variantes. Diferentemente do Antigo Testamento, não há para o Novo Testamento uma versão a que se possa chamar, por assim dizer, normativa. Há contudo alguns manuscritos mais importantes, pelas sua antiguidade ou credibilidade, e que são o alicerce da Crítica Textual.

Uma outra versão com importância é a chamada Vulgata Latina, ou seja, a tradução latim por São Jerónimo, em 404 d.C., e que foi utilizada durante muitos séculos pelas Igrejas Cristãs do Ocidente como a versão bíblica autorizada.

De acordo com o Scripture Language Report, a Bíblia já foi traduzida para 2.403 línguas diferentes, sendo o livro mais traduzido do mundo.

Uma cópia da Bíblia de Gutenberg é propriedade do Congresso norte-americano.

A Bíblia em Português

Os primeiros registros da tradução de trechos da Bíblia para o português remontam ao final do século XIII, por Dom Dinis. Mas a primeira Bíblia completa em língua portuguesa foi publicada somente em 1753, na tradução de João Ferreira de Almeida (1628-1691), que apesar de muitos não o saberem, não era pastor ou padre.

O missionário e tradutor João Ferreira de Almeida foi o principal tradutor da Bíblia para a língua portuguesa. Ele já conhecia a Vulgata, já que seu tio era padre. Após converter-se ao protestantismo aos 14 anos, Almeida partiu para a Batávia. Aos 16 anos traduziu um resumo dos evangelhos do espanhol para o português, que nunca chegou a ser publicado. Em Malaca traduziu partes do Novo Testamento também do espanhol.

Aos 17, traduziu o Novo Testamento do Latim, da versão de Theodore Beza, além de ter se apoiado nas versões italiana, francesa e espanhola.

Aos 35 anos, iniciou a tradução diretamente dos originais, embora seja um mistério como ele aprendeu os idiomas originais. É certo que ele usou como base o Texto Massorético para o Antigo Testamento, o Textus Receptus, editado em 1633 pelos irmãos Elzevir, e alguma tradução da época, como a Reina-Valera. A tradução do Novo Testamento ficou pronta em 1676.

O texto foi enviado para a Holanda para revisão. O processo de revisão durou 5 anos, sendo publicado em 1681, e teve mais de mil erros. A razão é que os revisores holandeses queriam harmonizar a tradução com a versão holandesa publicada em 1637. A Companhia das Índias Orientais ordenou que se recolhesse e destruísse os exemplares defeituosos. Os que foram salvos foram corrigidos e utilizados em igrejas protestantes no Oriente, sendo que um deles está exposto no Museu Britânico. Após sua morte foram detectados 1.119 erros de tradução.

Traduções no Brasil

A primeira tradução realizada no Brasil foi feita pelo bispo Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré. Era um Novo Testamento traduzido a partir da Vulgata. No prefácio, havia acusações contra os protestantes, chamando suas versões da Bíblia de "falsificadas". Foi publicada em São Luís, no Maranhão, em 1847, sendo impressa em Portugal em 1875.

Em 1879, a Sociedade de Literatura Religiosa e Moral publica uma revisão do Novo Testamento de Almeida. Foi revisada por José Manoel Garcia, pelo pastor M. P. B. de Carvalhosa e pelo pastor Alexandre Latimer Blackford.

O imperador D. Pedro II era um profundo admirador da cultura judaica. Após aprender o Hebraico, que era a sua língua favorita, traduziu partes da Bíblia, como o livro de Neemias, além de partes do Velho Testamento para o Latim.

F. R. dos Santos Saraiva, autor de um dicionário latino-português, traduziu os Salmos, com o título de Harpa de Israel, em 1898.

Duarte Leopoldo e Silva traduziu e publicou os Evangelhos em forma de harmonia. O Colégio da Imaculada Conceição, Botafogo, Rio de Janeiro, publicou uma tradução dos Evangelhos e Atos, do Francês, preparada por um padre, em 1904. Padres franciscanos iniciaram um trabalho de tradução a partir da Vulgata, sendo concluído em 1909. No mesmo ano, o padre Santana traduziu o Evangelho de Mateus diretamente do Grego. É a primeira tradução parcial da Bíblia, em Português, dos idiomas originais feita por um padre católico, embora tenha sido apoiado pelo Latim.

J. L. Assunção traduziu o Novo Testamento a partir da Vulgata em 1917. Surge, no mesmo ano, o livro de Amós, traduzido por Esteves Pereira. Foi traduzido do etíope. Em 1923, J. Basílio Pereira traduz o Novo Testamento e os Salmos a partir da Vulgata.

O então padre Huberto Rohden foi o autor de uma tradução do Novo Testamento. Começou a traduzir enquanto estudava na Leopold-Franzens-Universität Innsbruck, Áustria, completando em 1930. Foi publicado pela Cruzada da Boa Imprensa (atualmente é pela editora Martin Claret). Utilizou como base o Textus Receptus.

O rabino Meir Matzliah Melamed traduz a Torá, numa edição sem data, com o nome de A Lei de Moisés e as Haftarot. Foi publicada em 1962. A tradução foi revisada e lançada, em 2001, com o nome de A Lei de Moisés. Está disponível pela Editora Sêfer.

Em 1993 é publicado o Novo Testamento da Nova Versão Internacional. Em 2005, o pastor batista Fridolin Janzen traduziu o Novo Testamento em Português, baseado no Textus Receptus.

Traduções completas

A primeira tradução completa foi a Tradução Brasileira. Foi uma tradução da Bíblia que não contava apenas somente com teólogos, como H. C. Tucker, William Campbell Brown, Eduardo Carlos Pereira, mas também com eruditos como Ruy Barbosa, José Veríssimo e Virgílio Várzea.

A tradução se principiou em 1902. Os dois primeiros evangelhos foram editados em 1904, e depois de alguma crítica e revisão, o Evangelho de Mateus saiu novamente em 1905. Os Evangelhos e o livro dos Atos dos Apóstolos foram publicados em 1906, e o Novo Testamento completo em 1910. Publicada em sua inteireza em 1917, apresenta características eruditas, sendo bastante literal em relação aos textos originais.

Não obteve o agrado dos leitores, por traduzir nomes hebraicos de uma maneira próxima à daquela língua, falta de literalidade e falta de revisões.

A Almeida Revista e Corrigida foi a primeira Bíblia a ser impressa no Brasil, em 1948. Está em circulação a revisão de 1995.

Publicada em 1959, a Almeida Revista e Atualizada utiliza o Texto Crítico, ao invés do Textus Receptus. Ganhou aprovação da CNBB.

Em 1959 é publicada a tradução dos monges Maredsous em Português. O trabalho de tradução foi coordenado pelo franciscano João José Pedreira de Castro, do Centro Bíblico de São Paulo. Foi traduzida a partir da versão francesa publicada na Bélgica.

A Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas

É uma tradução da Bíblia feita com direcionamento específico para as Testemunhas de Jeová. Foi publicada em 1963, sendo traduzida da versão inglesa.

A Versão Revisada foi publicada em 1967, pela Imprensa Bíblica Brasileira e pela Juerp. É de orientação batista.

Em 1976 é publicada a Bíblia de Jerusalém, pelas Edições Paulinas. É baseada na versão francesa, sendo que as notas e comentários são traduzidos. Em 2002 é publicada a revisão, chamada de Nova Bíblia de Jerusalém.

Em 1981 é publicada a Bíblia Viva, uma paráfrase da Bíblia. A versão original foi elaborada por Kenneth Taylor e foi traduzida na base da equivalência dinâmica (idéia por idéia). Já está na 2ª edição.

Em 1982 é publicada a Bíblia Vozes, pela editora Vozes, traduzida por uma comissão, presidida pelo franciscano Ludovico Garmus. No mesmo ano é publicada uma versão pela Editora Santuário. No ano seguinte é publicada a Bíblia Mensagem de Deus pelas edições Loyola.

Em 1988 é publicada A Bíblia na Linguagem de Hoje, caracterizada por ter uma linguagem popular e tradução flexível. Um exemplo é a tradução de Juízes 3:24: “Aí os empregados chegaram e viram que as portas estavam trancadas. Então pensaram que o rei tinha ido ao banheiro”. Muitos eruditos vêem uma excessiva utilização de linguagem popular, que pode comprometer a fidelidade com o texto original. Devido a esses problemas, essa tradução passou por um grande processo de revisão, que resultou na Nova Tradução na Linguagem de Hoje, em 2000.

Em 1990 é publicada a Edição Pastoral. Coordenada pelo teólogo Ivo Storniolo, é uma tradução afinada com a teologia da libertação, sendo voltada para uso dos leigos.

Ainda em 1990, a Editora Vida publicou a sua Edição Contemporânea da Bíblia de Almeida (EAC). Essa edição eliminou arcaísmos e ambigüidades do texto original de Almeida, mas com a promessa de preservar as excelências do texto que lhe serviu de base.

Em 1997 é publicada a Tradução Ecumênica da Bíblia (sendo baseada na versão francesa), sendo parte de sua comissão católicos, protestantes e judeus. O Antigo Testamento foi mantido do modo como se utiliza nas Bíblias judaicas.

Em 2001, a CNBB produziu uma tradução comemorativa dos 50 anos da CNBB, e já está na 3ª edição e envolveu cooperação entre sete editoras católicas. No mesmo ano é publicada a Torah Viva, traduzida por Adolfo Wasserman, baseada na versão inglesa. É publicada também a versão completa da Nova Versão Internacional.

Em 2002 é publicada a Bíblia do Peregrino, traduzida por Luís Alonso Schökel. É uma tradução da versão espanhola.

Em 2006 é publicada a Bíblia Hebraica. É o primeiro Tanakh completo publicado em Português, desde 1553. Os tradutores foram David Gorodovits e Jairo Fridlin e foi revisada por rabinos e professores.

Em 2007 é publicada a Bíblia Almeida Século 21, uma atualização da "Versão Revisada" do texto de Almeida (também conhecida como "Versão revisada segundo os melhores textos") por uma parceria entre a Imprensa Bíblica Brasileira/Juerp, a Editora Hagnos e a Editora Atos.

Traduções feitas em outros países

A Sociedade Bíblica Trinitariana, fundada no Reino Unido em 1831, também produziu uma versão para o Português do Novo Testamento, em 1883. É baseada, no Textus Receptus, assim como todas as Bíblias da Sociedade Bíblica Trinitariana.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

A Verdadeira Face da Inquisição

Como os livros de história foram em grande parte reescritos, de forma a amenizar os fatos reais, poucas pessoas conhecem os detalhes específicos de uma campanha nefanda que em 1200 anos torturou e matou dezenas de milhões de pessoas. Depois de compreender os horrores da Inquisição, você nunca mais verá o catolicismo romano da mesma forma novamente.

A Inquisição Católica Romana foi uma das maiores desgraças que ocorreram na história da humanidade. Em nome de Jesus Cristo, sacerdotes católicos montaram um esquema enorme para matar todos os "hereges" na Europa. A heresia era definida da forma como Roma quisesse definir; isso abrangia desde pessoas que discordavam da política oficial, aos filósofos herméticos (praticantes de Magia Negra), judeus, bruxas, e os reformadores protestantes.

Chacinar os inimigos é claramente fruto espiritual podre. Durante a primeira parte de seu ministério, Jesus Cristo foi abordado por dois de seus discípulos — Tiago e João — que tinham acabado de voltar da pregação da mensagem do evangelho por todo o Israel. Esses dois discípulos estavam aborrecidos, porque algumas cidades inteiras tinham recusado ouvir sua mensagem; eles perguntaram ao Senhor:

"Senhor, queres que digamos que desça fogo do céu e os consuma, como Elias também fez?" [Lucas 9:54].

Jesus Cristo ficou horrorizado e respondeu:

"Vós não sabeis de que espírito sois. Porque o Filho do homem não veio para destruir as almas dos homens, mas para salvá-las." [Lucas 9:55-56].

Em nenhum lugar nas Sagradas Escrituras Jesus matou alguém que discordasse dele, tampouco ensinou que seus seguidores fizessem isso. Nenhum dos apóstolos deu essa instrução à igreja mais tarde no Novo Testamento.

Em outra passagem, Jesus Cristo anuncia o tipo de espírito suave que oferece ao mundo. Veja:
"Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve." [Mateus 11:29-30].

Nosso precioso Salvador nunca ordenou que alguém seja morto por qualquer razão, especialmente por dureza de coração contra sua mensagem, ou por discordar dele em questões espirituais. No entanto, os pagãos regularmente partem para a matança de seus adversários, normalmente com grande gosto e dureza de coração. Em tais matanças, o assassinato não é o bastante; antes que a vítima morra, os pagãos gostam de infligir a máxima dor em suas vítimas. Os praticantes de Magia Branca e Negra acreditam que a dor infligida antes da morte transfere grande poder ocultista para eles, de modo que tentam prolongar a morte de uma pessoa enquanto for possível, infligindo a máxima dor antes que a morte ocorra. Os hábeis executores da Inquisição levavam a vítima ao ponto da morte muitas vezes, e depois paravam a tortura, de forma que a vítima revivesse e depois pudesse ser torturada novamente.

Portanto, a monstruosidade da Inquisição está diante a humanidade como a maior evidência do satanismo inerente da Igreja Católica Romana. Aqueles que tiverem a coragem para examinar esse "fruto podre" final, verão a verdade da Igreja Católica. E não pense que Roma mudou, porque a Bíblia nos diz que um leopardo não muda suas manchas (Jeremias 13:23), e Roma se orgulha de que nunca muda. Uma prova concreta desse fato é que o papa Paulo VI (1963-1978) restaurou o Ofício da Inquisição, renomeado agora como Congregação para a Doutrina da Fé.

Hoje, esse nefando Ofício da Inquisição é controlado pelo cardeal Ratzinger.

Por que o papa Paulo VI reinstituiu o Ofício da Inquisição? Será se ele sabe que o Ofício logo poderá ser necessário outra vez? Com todas as profecias sobre o aparecimento do Anticristo ocorrendo quase em conjunto, exatamente como Jesus ratificou (Mateus 24:32-34), o tempo deve ter parecido apropriado para Paulo VI reinstituir esse Ofício sangüinário, pois mesmo apesar de a Inquisição original ter matado dezenas de milhões em 1200 anos, a profecia bíblica nos diz que o Falso Profeta matará bilhões de pessoas em três anos e meio! Visto que o papa católico romano foi escolhido como o futuro Falso Profeta, faz sentido que o Ofício de Inquisição seja reinstalado.

Verdade Arrojada Ou Camuflagem de Sensibilidade?

Lendo livros de 50-150 anos atrás, vemos autores cristãos lutando com essa mesma questão; eles decidiram "sanear" a verdade de forma a não ofender a sensibilidade cristã. Portanto, seus livros escondem o horror verdadeiro da Igreja Católica Romana! Neste fim dos tempos, em que o Anticristo está aparentemente próximo, e em que o Falso Profeta já foi escolhido e é o papa, e quando as igrejas protestantes liberais estão se tornando íntimas da própria besta que matou um número estimado de até 75 milhões de protestantes, chegou o tempo de "tirar fora as viseiras de sensibilidade".

Citarei documentos católicos exatamente como eles foram impressos, para que você possa ver a verdadeira face dessa besta que matou entre 75-100 milhões de pessoas ao longo de 1200 anos; se você acha que ficará ofendido, não leia o restante deste artigo.

Apresentarei aqui uma extensa exposição sobre a verdadeira face da prática católica romana de adoração ocultista sob a máscara de cristianismo. No fim deste artigo, você verá como é possível que os escândalos sexuais atuais de padres pedófilos puderam ocorrer e ser ocultados pela hierarquia eclesiástica. Você verá quão duro de coração um sacerdote tinha de ser para ameaçar suas paroquianas com a Inquisição se elas se recusassem a fazer sexo com ele; verdadeiramente, tal sacerdote tinha uma "consciência cauterizada por um ferro quente", e representava a maioria dos sacerdotes católicos.

Esta é a face de Roma
As Mulheres Penitentes Eram Ameaçadas Com a Inquisição se Não Fizessem Sexo Com o Sacerdote
O artigo N1675 (não traduzido), diz que os padres ameaçavam suas penitentes no confessionário que, a menos que fizessem sexo com eles, seriam entregues à Inquisição! Tão efetiva era essa ameaça que um sacerdote agonizante revelou em 1710 que "por essas persuasões diabólicas elas estavam ao nosso comando, sem medo de revelar o segredo." (pg 36, Master-Key to Popery, Padre Givens].

Visto que tão poucas pessoas hoje estudaram até mesmo os rudimentos de história, a maioria não sabe que a Inquisição foi REAL e VERDADEIRA. A maioria das pessoas hoje não tem nenhuma idéia do barbarismo flagrante e da tortura infligida sobre os infelizes habitantes da Europa durante 1200 anos! A maioria das pessoas não tem nenhuma idéia sobre como a população inteira foi consumida pelo medo, pois batidas na porta de alguém no meio da noite significavam o começo imediato de uma morte torturante nas mãos dos inquisidores.

A acusação era equivalente à culpa

Portanto, se um sacerdote ameaçasse uma mulher dizendo que ele iria mentir sobre ela aos oficiais da "Santa" Inquisição, ela sabia o tipo de tortura e morte que a esperava. O sacerdote poderia provavelmente delatar a mulher aos inquisidores como bruxa. Como você verá em instantes, os inquisidores tratavam as mulheres acusadas de bruxaria com especial deleite, júbilo e atenção.

Muitas das vítimas eram simplesmente queimadas na estaca. Normalmente, essas execuções na fogueira eram realizadas em público, para que a população visse o que acontecia com aqueles que enfrentavam Roma. Entretanto, na maioria das vezes, as pessoas que eram queimadas em público, primeiro eram torturadas privadamente. Em toda a Europa, os reis e seus súditos sabiam que os torturadores do papa eram absolutamente os melhores; eles podiam forçar "confissões" por meio de técnicas de tortura hábeis e os reis sabiam que podiam contar com eles, caso seus homens não pudessem extrair as confissões. Veja: as confissões proviam a fina fachada de responsabilidade; o rei poderia mostrar a confissão de uma vítima ao público para convencê-lo que a tortura e a morte eram justificadas.

Um historiador secular — John J. Robinson — dá uma rápida e singular visão neste mundo papal tenebroso da tortura e do assassinato no ano de 1310. Escrevendo em seu livro, Born In Blood: The Lost Secrets of Masonry [Nascida em Sangue: Os Segredos Perdidos da Maçonaria], Robinson revela: "Dois anos se passaram, e os Templários interrogados sem tortura não confessaram nada, constantemente reafirmando sua inocência... Em resposta a uma exigência papal que a tortura fosse empregada, o rei Eduardo replicou que ela nunca tinha desempenhado um papel na jurisprudência eclesiástica ou secular na Inglaterra, de modo que ele não tinha no reino nem mesmo pessoas qualificadas que soubessem como realizá-la.

Exasperado, o papa Clemente V escreveu, advertindo Eduardo que ele devia considerar o destino de sua própria alma ao mofar dessa maneira das ordens diretas do vigário de Cristo na Terra, e dizendo que iria tentar somente mais uma vez, dando ao rei o benefício da dúvida. O papa estava despachando dez torturadores hábeis à Inglaterra sob a responsabilidade de dois experimentados dominicanos; agora Eduardo não teria mais desculpas... Diz alguma coisa da resolução do papa que ele separou tempo do seu ofício sagrado na véspera do Natal de 1310, para lidar com o problema dos prisioneiros templários. O presente de Natal dele ao povo inglês foi a introdução da tortura no sistema judicial do interrogatório." [pg 148].

Embora o imperador Constantino (ano 321) tenha iniciado a política de suprimir todas as pessoas e as doutrinas que não estavam em conformidade com o dogma oficial, a maioria dos estudiosos coloca o começo da Inquisição oficial com o papa Teodoro I (642-649), que iniciou a prática de mergulhar sua pena dentro de vinho consagrado antes de assinar a sentença de morte dos hereges. [The Magic of Obelisks, de Peter Thomkins, pg 55].

No livro Lives of the Popes, ficamos sabendo que o "vinho consagrado" com o qual o papa Teodoro I assinava esses mandados de morte era o vinho da eucaristia [McBrien, pg 105].

A Inquisição foi iniciada nesse período, e foi direcionada contra as heresias dos filósofos herméticos, isto é, os praticantes de Magia Negra da Europa. A Inquisição gerava medo entre a população geral nas aldeias e nas cidades; os agentes da Inquisição entravam na cidade, armados com a bula papal que autorizava o líder das forças papais que tinham entrado na cidade.

O representante principal do Vaticano caminhava até a praça central da cidade e, cercado por soldados fortemente armados, lia a declaração papal. Uma vez que a declaração tinha sido lida, os soldados começavam a prender os "hereges" — definidos como aqueles que discordam da Igreja de Roma. O dogma romano era o padrão, não a Bíblia Sagrada.

Exatamente como os pagãos sempre fizeram em todas as eras, os católicos romanos utilizaram a dor e tortura pelo puro pânico que espalham entre as pessoas. Houve o caso de um bispo católico tendo seus olhos arrancados para fora das órbitas por causa de alguma heresia da qual foi acusado e não se arrependeu. O vazamento dos olhos geralmente era aplicado nas pessoas cultas porque seu meio de vida e sua paixão na vida eram o estudo acadêmico. Depois que os olhos eram perfurados ou arrancados, essas pessoas ficavam destituídas e não podiam influenciar mais ninguém com sua "heresia". Verdadeiramente, esses aterrorizados aldeões logo descobriram que o jugo de Roma era pesado, horrível de ser carregado e terrivelmente opressor.

O jugo suave do Salvador parecia uma memória distante, perdida nas névoas de muitos séculos, oculta pelo véu da Roma pagã.

Uma vez que os "hereges" eram presos e ajuntados no local escolhido para as execuções públicas, histeria pura tomava conta dos soldados do Vaticano, ao iniciarem a matança. Os ocultistas não têm nenhuma dificuldade em ver a influência pesada e penetrante das hordas demoníacas tomando esses soldados. Uma vez que começavam a matar, ficavam repentinamente fervilhando no puro poder dos demônios. O pastor Richard Wurmbrand, narrando suas observações pessoais durante as matanças comunistas na Rússia e na China escreveu:

"As revoluções não fazem o amor triunfar. Em vez disso, matar torna-se uma mania. Nas revoluções russa e chinesa, depois que os comunistas tinham assassinado dezenas de milhões de inocentes, não podiam parar de assassinar, e brutalmente matavam-se uns aos outros... O comunismo é uma forma de possessão demoníaca coletiva." ["Marx and Satan", Richard Wurmbrand, pg 107-108).

Os praticantes de Magia Negra podem confirmar para você que o período inteiro de 1200 anos da Inquisição representou o ápice da infestação demoníaca em toda a história européia. A "Santa" Inquisição foi "possessão demoníaca coletiva", um documento católico que justificou os 1200 anos de assassinato.

O número de mortes foi incomensurável
"E assim foi infligido no sul da França um dos mais ferozes massacres da história. Grupos de brigadas do norte pilhavam e saqueavam. Na Catedral de Saint-Nazaire, doze mil 'hereges' foram mortos... Aqueles que tentaram fugir foram cortados e mortos. Milhares mais foram queimados na estaca. Em Toulouse, o bispo Foulque levou à morte dez mil pessoas acusadas de heresia. Em Béziers, a população inteira de mais de vinte mil pessoas foi chacinada. Em Citeau, quando questionado sobre como os soldados deveriam distinguir os católicos dos cátaros gnósticos, o abade respondeu com seu cinismo afamado: 'Matem todos; Deus saberá quais são os seus'." [Thompkins, pg 58].

Não é segredo algum por que os soldados da Inquisição escolhiam queimar na estaca como um de seus métodos favoritos de execução. Satanás literalmente treme de medo ao pensar em seu destino final no Lago de Fogo. Durante este tempo, ele gosta de queimar tantas pessoas quanto puder na estaca. Ele verdadeiramente gostava de queimar os protestantes na estaca, por essa mesma razão.

Durante sacrifícios anuais, como os treze dias do Sacrifício à Besta — de 19 de abril a 1 de maio — os sacrifícios humanos devem ser pelo fogo, e devem produzir tanto terror humano quanto possível. Um sacrifício que é mais agradável ao senhor Satanás contém os seguintes elementos, cada qual elevado ao mais alto nível possível:

Trauma, tensão, e angústia mental, terror puro. O ato final do drama deve ser a destruição pelo fogo, preferivelmente uma conflagração. As pessoas devem morrer como sacrifícios humanos.

Depois que a matança começou, o Vaticano decidiu que o esforço era tão válido que precisava ser sistemático, não dependente totalmente dos líderes católicos locais. Nesse tempo, foi estabelecido o Ofício da Inquisição. Não apenas esse Ofício fornecia uma liderança central para a matança, mas também podia usar os recursos da Igreja Católica para melhor treinar os executores e, mais importante de tudo, treinar cuidadosamente homens sádicos selecionados para serem os melhores torturadores do mundo.

Embora a maior parte das execuções fosse realizada publicamente, a tortura para obter "confissões" era realizada em recintos secretos, normalmente em um calabouço em uma igreja, especificamente projetado para a tortura.

Certo homem uma vez foi pendurado por cordas amarradas atrás de suas costas, enquanto um oficial da Inquisição se prepara para torturar um prisioneiro usando uma tenaz quente que ele logo colocará na ponta dos dedos do pé do homem. O prisioneiro ficava deitado em uma padiola que está sendo puxada por cordas e correias para uma posição vertical, em que ele permanecerá por várias horas, sujeito a todo tipo de torturas feitas nos ouvidos, olhos, nariz e boca. Nessa posição, bem como no enforcamento as juntas da pessoa podiam facilmente ser deslocadas, produzindo dores terríveis.

Uma simples acusação equivalia a ser culpado de um crime. Nenhuma pessoa condenada saía ganhadora da causa, provando sua inocência e saindo livremente. Bem falou Jesus Cristo a respeito desses homens quando disse: "... vem mesmo a hora em que qualquer que vos matar cuidará fazer um serviço a Deus." [João 16:2].

Essa profecia descreve a Inquisição católica romana perfeitamente! Por 1200 anos, centenas de milhares de católicos leais torturaram e mataram dezenas de milhões de "hereges", pensando que estavam servindo ao Salvador por obedecer aos cruéis ditames do papa. Eles realmente pensaram que estavam fazendo "um serviço a Deus".

Então, Jesus Cristo nos diz por que esses homens podiam fazer tais coisas terríveis aos que criam no nome de Deus.

"E isto vos farão, porque não conheceram ao Pai nem a mim." [João 16:3].

Aí você tem, dos lábios do Salvador; esses pobres iludidos católicos levaram a cabo essas torturas horríveis porque nem eles, nem os bispos, cardeais e o papa conheceram a Jesus Cristo! Eles foram os falsos cristãos acerca de quem Jesus Cristo disse: "... tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão." [Apocalipse 13:11].

Falsos cristãos!

Outro pobre homem foi amarrado com uma corda apertada em torno do pescoço e da cintura, que estão presos em uma tábua no formato de uma porta. Os pés do homem foram colocados em um tronco, e diante das solas dos pés está uma bacia com carvão em brasa. O homem sentenciado será torturado com fogo nos pés enquanto seu pescoço será cada vez mais apertado pela correia que está presa à tábua. Lembra muito na feitiçaria onde maior poder oculto flui aos perpetradores do sacrifício satânico se a vítima sofrer horrivelmente. Assim, um bruxo que sacrifique uma vítima procurará de todo o modo infligir a máxima dor enquanto a vítima morre lentamente sob tortura. Todo esse ódio e toda essa tortura planejada faz muito sentido uma vez que você compreenda esse princípio da feitiçaria.

A Tortura Torna-se Mais Sofisticada
À medida que a Inquisição se desenrolou, outro espírito demoníaco varreu a igreja e as pessoas que executavam a Inquisição. Esse espírito era de um absoluto e diabólico ódio à humanidade, acompanhado por um amor correspondente à tortura. Na Inquisição, a dor infligida nos órgãos sexuais era muito predominante, outro sinal claro da obsessão sexual trazida à luz pelas perversões do celibato. Esse tipo de perversão sexual ocorreu em todas as religiões de mistério em toda a história: os mistérios satânicos babilônios, os mistérios egípcios, os mistérios gregos e os mistérios da Roma Imperial. Os sacerdotes católicos celibatários foram somente os mais recentes a sentir o flagelo da perversão sexual provocada pelo celibato.

As Mulheres Sentiam Um Medo Especial da Inquisição
Se uma mulher fosse acusada de bruxaria, ficava na iminência de sofrer uma tortura muito especial por parte do clero sedento de sexo. As mulheres eram especialmente visadas para perseguição como prováveis bruxas. Se uma mulher fosse meramente lançada de um lugar alto, podia chamar a si mesma de sortuda por ter uma morte relativamente rápida e com pouca dor. E sendo assim, um espírito demoníaco de obsessão de desvio sexual e luxúria soprou em toda a Inquisição. Em 5 de dezembro de 1484, o papa Inocêncio III emitiu a bula papal que estabeleceu esse documento como o padrão pelo qual a Inquisição deveria ser conduzida. O celibato clerical já estava em vigor há 361 anos, tempo bastante para tornar os sacerdotes em verdadeiros desviados sexuais.

Essa obsessão sexual rapidamente cresceu ao ponto em que uma mulher vivia com medo de que um dia, a partir do nada, pudesse ser acusada por alguém de ser uma bruxa; visto que a acusação era equivalente à culpa, aquela mulher podia esperar uma morte lenta sob tortura nas mãos de sacerdotes celibatários e com desvio sexual.

Uma mulher condenada, acusada de bruxaria, era despida e forçada a engatinhar, diante dos olhares lascivos da multidão, para uma gaiola onde ela será colocada e depois pendurada para todos verem. Os padres acreditavam que uma bruxa perdia seus poderes quando era suspensa do chão; portanto, quando os soldados da Inquisição prendiam uma mulher acusada de bruxaria, podiam puxá-la fisicamente do chão e carregá-la à masmorra de confinamento.

Um dos mais hediondos de todos os instrumentos de tortura utilizados contra as mulheres na Inquisição eram os "fura-bruxas". Esses instrumentos são na verdade facas.

As bruxas têm uma "marca do Diabo" em algum lugar em seu corpo. Isso exigia que o sacerdote investigador fizesse ele mesmo uma inspeção minuciosa no corpo nu da pobre mulher. Essa inspeção era freqüentemente realizada em meio a um grupo de homens que agiam como voyeurs, mas ostensivelmente eram forçados a testemunhar essa "inspeção" por causa de seu ofício religioso!

"Para aumentar o número de toques [perfurações], foi inventada a noção sutil de que a marca do Diabo deixava um ponto insensível à dor, discernível apenas por um inspetor perito com uma ponta afiada [uma dessas facas]. Assim, surgiu uma guilda de 'perfuradores de bruxas', que eram remunerados apenas quando descobriam uma bruxa, o que por sua vez levou à 'prova cabal' do sistema de usar uma ponta retrátil auxiliar. O 'perfurador' oficial, tendo dolorosa e visivelmente retirado sangue de vários pontos da vítima nua, penetrava o perfurador substituto [a faca] ao máximo, surpreendendo a multidão, e assegurando seus honorários pela bruxa entregue para julgamento."

Em outras palavras, essa faca retrátil não penetrava na carne quando era pressionada com força, mas retraía para dentro do cabo. No entanto, a multidão não sabia disso, e acreditaria que a razão por que a mulher não gritava, e por que não jorrava sangue ao ser perfurada, era por que ela era uma bruxa.

Esses "fura-bruxas" procuravam também outras "marcas do Diabo" no corpo da mulher.

"Segundo a Igreja, em algum lugar no corpo da bruxa, o Diabo deixava sua marca, a mais óbvia das quais era um mamilo supranumerário — 'sinal seguro' de dedicação à deusa Diana, de muitos seios, a rainha das bruxas. E, enquanto a profissão médica moderna estima que três de cada cem mulheres tenham tais vestígios, as chances de 'encontrar' uma bruxa eram consideráveis.

(Nota: O Novo Dicionário Aurélio define "supranumerário" como "que excede o número estabelecido"; portanto, uma mulher com um mamilo a mais tem um "mamilo supranumerário").
Certamente, os sacerdotes celibatários e "castos" estariam muito interessados em examinar cem mulheres para encontrar três que tivessem um "mamilo supranumerário"! No entanto, os "fura-bruxas" penetravam cada uma dessas "marcas do Diabo" com um desses "perfuradores", essas repugnantes facas de exame. Visto que o episódio inteiro era conduzido por um sacerdote celibatário e "casto", eles ficavam excitados sexualmente ao examinar as mulheres dessa maneira.

Assim, o celibato — a "doutrina de demônios" — invadiu e tomou posse de uma parte enorme da "Santa" Inquisição. Para Satanás, foi fácil invadir a Igreja Católica poderosamente, pois já a tinha movido para a prática da feitiçaria desde o ano 321, quando o imperador Constantino afirmou seu comando sobre a igreja. Quando finalmente esse período da Inquisição começou, a Igreja já estava separada da videira verdadeira — Jesus Cristo — há mais de 800 anos.

Portanto, a madeira estava muito seca, suscetível ao fogo do Inferno que Satanás soprou, usando a Inquisição. Um praticante de Magia Negra pode confirmar para você que o espírito do demônio sexual, Larz, e suas hordas demoníacas, virtualmente tomaram posse da Inquisição com sua luxúria e suas obsessões sexuais, uma conquista que foi extremamente fácil devido à imposição do celibato. Os sacerdotes católicos tornaram-se assassinos, estupradores e voyeurs. Um número estimado de 75 milhões de pessoas pagou o preço final, enquanto milhões de outras foram intimidadas, torturadas, e forçadas a manter relações sexuais pelos sacerdotes que manejavam essa arma terrível contra as mulheres que queriam levar para a cama!


quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Os homossexuais podem mudar"

O que se segue abaixo é apenas o INÍCIO de uma ditadura gay a ser implantada no país e no mundo. O Movimento Homossexual fala em "homofobia" e contra "intolerância". Começou contra Júlio Severo. Agora, o Conselho Federal de Psicologia PROIBIU a Psicóloga Rozângela Justino de ORIENTAR a homossexuais que DESEJAM ESPONTANEAMENTE abandonar o comportamento homossexual, nada mais fizeram do que, INTOLERANTEMENTE, discriminá-la, repreendendo-a publicamente. Preparem-se! Após Rozângela Justino, o próximo poderá sermos nós, através dos bate-paus do Movimento Gay que estão na polícia, nos juizados e em todos os setores.

Leiam a matéria abaixo.

Aceitar as diferenças e entender as variações da sexualidade são traços comuns das sociedades contemporâneas civilizadas. A psicóloga Rozângela Alves Justino, 50, faz exatamente o contrário. Formada em 1981 pelo Centro Universitário Celso Lisboa, do Rio de Janeiro, com especialização em psicologia clínica e escolar, ela considera a homossexualidade um transtorno para o qual oferece terapia de cura. Na semana passada, foi censurada publicamente pelo Conselho Federal de Psicologia (formado, segundo ela, por muitos homossexuais "deliberando em causa própria") e impedida de aceitar pacientes em busca do "tratamento". Solteira, dedicada à profissão e fiel da Igreja Batista, Rozângela diz que ouviu um chamado divino num disco de Chico Buarque e compara a militância homossexual ao nazismo. Só se deixa fotografar disfarçada, por se sentir ameaçada, e faz uma defesa veemente de suas opiniões.

A senhora acha que os homossexuais sofrem de algum distúrbio psicológico?

O Conselho Federal de Psicologia não quer que eu fale sobre isso. Estou amordaçada, não posso me pronunciar. O que posso dizer é que eu acho o mesmo que a Organização Mundial de Saúde. Ela fala que existe a orientação sexual egodistônica, que é aquela em que a preferência sexual da pessoa não está em sintonia com o eu dela. Essa pessoa queria que fosse diferente, e a OMS diz que ela pode procurar tratamento para alterar sua preferência. A OMS diz que a homossexualidade pode ser um transtorno, e eu acredito nisso.

O que é não estar em sintonia com o seu eu, no caso dos homossexuais?

É não estar satisfeito, sentir-se sofrido com o estado homossexual. Normalmente, as pessoas que me procuram para alterar a orientação sexual homossexual são aquelas que estão insatisfeitas. Muitas, depois de uma relação homossexual, sentem-se mal consigo mesmas. Elas podem até sentir alguma forma de prazer no ato sexual, mas depois ficam incomodadas. Aí vão procurar tratamento. Além disso, transtornos sexuais nunca vêm de forma isolada. Muitas pessoas que têm sofrimento sexual também têm um transtorno obsessivo-compulsivo ou um transtorno de preferência sexual, como o sadomasoquismo, em que sentem prazer com uma dor que o outro provoca nelas e que elas provocam no outro. A própria pedofilia, o exibicionismo, o voyeurismo podem vir atrelados ao homossexualismo. E têm tratamento. Quando utilizamos as técnicas para minimizar esses problemas, a questão homossexual fica mínima, acaba regredindo.

Há estudos que mostram que ser gay não é escolha, é uma questão constitutiva da sexualidade. A senhora acha mesmo possível mudar essa condição?

Cada um faz a mudança que deseja na sua vida. Não sou eu a responsável pela mudança. Conheço pessoas que deixaram as práticas homossexuais. E isso lhes trouxe conforto. Conheço gente que também perdeu a atração homossexual. Essa atração foi se minimizando ao longo dos anos. Essas pessoas deixaram de sentir o desejo por intermédio da psicoterapia e por outros meios também. A motivação é o principal fator para mudar o que quiser na vida.

A senhora é heterossexual? Sou.

Pela sua lógica, seria razoável dizer que, se a senhora quisesse virar homossexual, poderia fazê-lo?

Eu não tenho essa vivência. O que eu observei ao longo destes vinte anos de trabalho foram pessoas que estavam motivadas a deixar a homossexualidade e deixaram. Eu conheço gente que mudou a orientação sem nem precisar de psicólogo. Elas procuraram grupos de ajuda e amigos e conseguiram deixar o comportamento indesejado. Mas, sem dúvida, quem conta com um profissional da área de psicologia tem um conforto maior. Eu sempre digo que é um mimo você ter um psicólogo para ajudá-lo a fazer essa revisão de vida. As pessoas se sentem muito aliviadas.

Esse alívio não seria maior se a senhora as ajudasse a aceitar sua condição sexual?

Esse discurso está por aí, mas não faz parte do grupo de pessoas que eu atendo. Normalmente, elas vêm com um pedido de mudança de vida.

Se um homem entrar no seu consultório e disser que sabe que é gay, sente desejo por outros homens, só precisa de ajuda para assumir perante a família e os amigos, a senhora vai ajudá-lo?

Ele não vai me procurar. Eu escolho os pacientes que vou atender de acordo com minhas possibilidades. Então, um caso como esse, eu encaminharia a outros colegas.

Não é cruel achar que os gays têm alguma coisa errada?

O que eu acho cruel é ser uma profissional que quer ajudar e ser amordaçada, não poder acolher as pessoas que vêm com uma queixa e com um desejo de mudança. Isso é crueldade. Eu estou me sentindo discriminada. Há diversos abaixo-assinados de muitas pessoas que acham que eu preciso continuar a atender quem voluntariamente deseja deixar a atração pelo mesmo sexo.

Por que a senhora acha que o Conselho Federal de Psicologia está errado e a senhora está certa?

Há no conselho muitos homossexuais, e eles estão deliberando em causa própria. O conselho não é do agrado de todos os profissionais. Amanhã ele muda. Eu mesma posso me candidatar e ser presidente do Conselho de Psicologia. Além disso, esse conselho fez aliança com um movimento politicamente organizado que busca a heterodestruição e a desconstrução social através do movimento feminista e do movimento pró-homossexualista, formados por pessoas que trabalham contra as normas e os valores sociais.

Gays existem desde que o mundo é mundo. Aparecem em todas as civilizações. Isso não indica que é um comportamento inerente a uma parcela da humanidade e não deve ser objeto de preconceito?

Olha, eu também estou sendo discriminada. Estou sofrendo preconceito. Será que não precisaria haver mais aceitação da minha pessoa? Há discriminação contra todos. Em 2002, fiz uma pesquisa para verificar as violências que as pessoas costumam sofrer, e o segundo maior número de respostas foi para discriminação e preconceito. As pessoas são discriminadas porque têm cabelo pixaim, porque são negras, porque são gordas. Você nunca foi discriminada?

Não como os gays são. Não? Nunca ninguém a chamou de nariguda? De dentuça? De magrela? O que quero dizer é que as pessoas que estão homossexuais sofrem discriminação como todas as outras. Eu tenho trabalhado pelos que estão homossexuais. Estar homossexual é um estado. As pessoas são mulheres, são homens, e algumas estão homossexuais.

Isso não é discriminação contra os que são homossexuais e gostam de ser assim?

Isso é o que você está dizendo, não é o que a ciência diz. Não há tratados científicos que digam que eles existem. Eu não rotulo as pessoas, não chamo ninguém de neurótico, de esquizofrênico. Digo que estão esquizofrênicos, que estão depressivos. A homossexualidade é algo que pode passar. Há um livro do autor Claudemiro Soares que mostra que muitas pessoas famosas acreditam que é possível mudar a sexualidade. Entre eles Marta Suplicy, Luiz Mott e até Michel Foucault, todos historicamente ligados à militância gay.

Quantas pessoas a senhora já ajudou a mudar de orientação sexual?

Nunca me preocupei com isso. Psicólogo não está preocupado com números. Eu vou fazer isso a partir de agora. Vou procurar a academia novamente. Vou fazer mestrado e doutorado. Até hoje, eu só me preocupei em acolher pessoas.

O que a senhora faria se tivesse um filho gay?

Eu não teria um filho homossexual. Eu teria um filho. Eu iria escutá-lo e tentaria entender o que aconteceu com ele. Os pais devem orientar os filhos segundo seus conceitos. É um direito dos pais. Olha, eu quero dizer que geralmente as pessoas que vivenciam a homossexualidade gostam muito de mim. E também quero dizer que não sou só eu que defendo essa tese. Apenas estou sendo protagonista neste momento da história.

A senhora se considera uma visionária?

Não. Eu sou uma pessoa comum, talvez a mais simplesinha. Não tenho nenhum desejo de ficar famosa. Nunca almejei ir para a mídia, ser artista, ser fotografada.

A senhora já declarou que a maior parte dos homossexuais é assim porque foi abusada na infância. Em que a senhora se baseou?

É fato que a maioria dos meus pacientes que vivenciam a homossexualidade foi abusada, sim. Enquanto nós conversamos aqui, milhares de crianças são abusadas sexualmente. Os estudos mostram que os abusos, especialmente entre os meninos, são muito comuns. Aquelas brincadeiras entre meninos também podem ser consideradas abusos. O que vemos é que o sadomasoquismo começa aí, porque o menino acaba se acostumando àquelas dores. O homossexualismo também.

A senhora é evangélica. Sua religião não entra em atrito com sua profissão?

Não. Sou evangélica desde 1983. Nos anos 70, aconteceu algo muito estranho na minha vida. Eu comprei um disco do Chico Buarque. De um lado estavam as músicas normais dele. Do outro, em vez de tocar Carolina, vinha um chamamento. Eram todas canções evangélicas. Falavam da criação de Deus e do chamamento da ovelha perdida. Fui tentar trocar o LP e, na loja, vi que todos os discos estavam certinhos, menos o meu. Fiquei pensando se Deus estava falando comigo.

O espírito cristão não requer que os discriminados sejam tratados com maior compreensão ainda?

Se eu não amasse as pessoas que estão homossexuais, jamais trabalharia com elas. Até mesmo os ativistas do movimento pró-homossexualismo reconhecem o meu amor por eles. Sempre os tratei muito bem. Sempre os cumprimentei. Na verdade, eles me admiram.

Por que a senhora se disfarça para ser fotografada?

Um dos motivos é que eu não quero entrar no meu prédio e ter o porteiro e os vizinhos achando que eu tenho algum problema ligado à sexualidade. Além disso, quero ser discreta para proteger a privacidade dos meus pacientes. Por fim, há ativistas que têm muita raiva de mim. Eu recebo vários xingamentos; eles me chamam de velha, feia, demente, idiota. Trabalho num clima de medo, clandestinamente, porque sou muito ameaçada. Aliás, estou fazendo esta entrevista e nem sei se você não está a serviço dos ativistas pró-homossexualimo. Eu estou correndo risco.

Que poder exatamente a senhora atribui a esses ativistas pró-homossexualismo?

O ativismo pró-homossexualismo está diretamente ligado ao nazismo. Escrevi um artigo em que mostro que os dois movimentos têm coisas em comum. Todos os movimentos de desconstrução social estudaram o nazismo profundamente, porque compartilham um ideal de domínio político e econômico mundial. As políticas públicas pró-homossexualismo querem, por exemplo, criar uma nova raça e eliminar pessoas. Por que hoje um ovo de tartaruga vale mais do que um embrião humano? Por que se fala tanto em leis para assassinar crianças dentro do ventre da mãe? Porque existe uma política de controle de população que tem por objetivo eliminar uma parte significativa da nação brasileira. Quanto mais práticas de liberação sexual, mais doenças sexualmente transmissíveis e mais gente morrendo. Essas políticas públicas todas acabam contribuindo para o extermínio da população. Essas pessoas que estão homossexuais estão ligadas a todo um poder nazista de controle mundial.

Não há certo exagero em comparar a militância homossexual ao nazismo?

Bom, se você acha que isso pode me prejudicar, então tire da entrevista. Mas é a realidade.

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Fonte: REVISTA VEJA


segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Carta enviada a Srta. Cristina Amore assessora de imprensa das sandálias Havaianas, em protesto a propaganda perniciosa das sandálias Havaianas


Rio de Janeiro, 06 de Setembro de 2009

Srta. Cristina Dell Amore assessora de imprensa das sandálias Havaianas:

Gostaria em primeiro momento lhe desejar um bom dia. Bem! O que me leva a escrever este desagravo ou manifesto, considere como achar melhor, se deve ao meu profundo desprezo com relação ao anúncio das sandálias Havaianas veiculado na Rede Globo de Televisão que foi ao ar no dia 06 de Setembro com o título “Avó sempre dá ótimos conselhos”, título este que consta no próprio site das sandálias Havaianas www.havaianas.com.br/

Srta. Cristina eu não irei lhe perguntar se a Srta é mãe ou se já é avó, e muito menos, se daria a sua neta ou filha os mesmos conselhos que são reproduzidos neste maldito comercial, afinal de contas é foro íntimo de cada um, além do que vivemos num mundo pós-moderno em que a liberdade sexual é livre.

Agora o que me chama atenção é o fato de que às pessoas de boa vontade, boa índole, boa formação moral, caso raro nos dias atuais, àquelas pessoas que ainda prezam pela disciplina, pela moralidade, pelo pudor, pessoas que são norteadas pelo Único legislador de leis imutáveis do mundo, o Senhor Jesus, estas estão sendo ameaçadas com a chamada Lei da Mordaça, ou seja, qualquer tentativa de repúdio a livre expressão sexual seja tratada como crime.

E não para por aí, em breve será imposta censura também para críticas ao consumo de drogas, e em breve, guarde este anúncio profético que estou lhe dizendo, no máximo daqui a uns 10 anos o crime de pedofilia não existirá mais.

Guarde este email com a Srta, pois um dia irá lembrar-se do que lhe disse.

Bem! Voltando ao assunto deste infeliz comercial somente posso dizer que este foi um dos maiores estímulos para a prostituição. Como é que uma pessoa em sã consciência poderia dar um conselho desses.

Creio que se faz desnecessário narrar aqui partes desse diálogo maldito entre uma avó devassa e uma neta que por incrível que possa parecer se mostra perplexa com este conselho, que se pode parafrasear desse modo: “Qualquer homem bonito que aparecer você deve ir para a cama com ele”.

Sabe, Srta Cristina, o que mais me choca? Vou lhe dizer: é a cara de pau das pessoas em se perguntarem pelos motivos que levam este mundo em que vivemos ser tão tenebroso. E a resposta é simples: as pessoas perderam a noção de justiça, juízo, moral. Vivemos numa sociedade onde tudo é permitido desde que nada seja correto. E o resultado disso é a maldade, a malícia, a crueldade, a falta de amor pelo próximo.

Para encerrar gostaria de registrar um versículo da Bíblia, o Verdadeiro instrutor para os Homens. É uma frase que o Senhor Jesus disse em João 15:5 “Sem mim nada podeis fazer”. Contudo tomo a liberdade para completar este dito do Senhor Jesus, diria assim “Sem mim nada podeis fazer de bom”. Pois o Homem é capaz de fazer tudo sem o Senhor Jesus, tudo o que existe de pior nesta vida.

É uma pena que as pessoas se acomodem diante do estrago que a mídia faz com suas novelas desprezíveis, e comerciais imorais como este. Mas, os que são do Senhor Jesus devem clamar.

Tenha mais uma vez um bom dia Srta Cristina e Deus lhe abençoe!

Sem mais,
Humberto

domingo, 6 de setembro de 2009

Aqui Jaz Uma Geração de Dementes

Não irei estender-me demais no assunto por dois simples motivos: primeiro, porque já escrevi alguns artigos sobre este tema; segundo, o tema somente apresenta relevância para pessoas de boa índole e pudor. E acredito, que apenas 10% da população brasileira ainda conserve tais princípios.

Também serei resumido pois, se fosse enumerar todas as práticas malignas e depravadas que fazem parte do card dessa sociedade doente me faltaria tempo para tal coisa.

Desta vez o último escárnio contra a moral e a decência aconteceu nesta tarde de Sábado 05/09/09. Mais uma investida deste mundo doente em tornar homens, mulheres e crianças em párias de uma sociedade dominada pelo pecado e pela depravação total.

Uma propaganda de chinelos, que por precaução não irei citar o nome, pois pretendo enviar este desagravo para vários meios de comunicação, e com isso não quero incorrer num processo de danos morais por parte dessa poderosa indústria de sandálias. Na propaganda estão sentadas à mesa de um restaurante a avó e sua neta, e sua neta lhe mostra as sandálias e, a avó faz o comentário: “bonitinhas”. De repente, entra no restaurante um ator e, (pelo mesmo motivo não irei citar o nome) a avó fala para a sua neta: “você deveria arrumar um desse aí”. E sua neta responde: “mas deve ser muito complicado ser casada com um famoso”. E, a avó dispara: “quem disse que eu estou falando de casamento, eu estou falando de SEXO. Depois você diz que a atrasada sou eu”.
E para que não fiquem dúvidas em relação à depravação dessa empresa, qualquer pessoa que desejar poderá acessar o site das sandálias Havaianas www.havaianas.com.br/ e comprovar a diabólica frase "avó sempre dá ótimos conselhos".
Só mesmo uma avó diabólica e pervertida daria um conselho tão maldito desses para qualquer pessoa, ainda mais para a sua neta.

Pórem, que mais me indigna nisso tudo é que toda sociedade se diz vítima da violência, das drogas, da prostituição, da corrupção, do desrespeito aos pais, aos idosos, aos professores, as autoridades. Toda sociedade se diz perplexa com a falta de Amor ao próximo, da insensibilidade humana, da bestialidade do Homem. Porém, é essa mesma sociedade que alimenta uma mídia corrupta, suja, depravada, prostituida e drogada, que só privilegia a prostituição, a apologia as drogas, o desrespeito aos valores morais e espirituais da pessoa humana.

Todas as mídias, quer seja, escrita, falada, televisiva, se contituem no maior câncer da espécie humana. Pois, em sua grande maioria, escritores, autores, comentaristas, analistas, são pessoas sem termor a Deus, são pessoas movidas pelo curso deste mundo. Um mundo que caminha a passos largos e de maneira irrevogável para o caos total. Se é que já não se encontra!
Enquanto isso, todas as Verdades e Valores Absolutos ordenados por Deus são tratados como obsoletos, mau interpretados, fora de contextualização na pós-modernidade.

E assim, tudo o que Deus ordenou cede vez aos deleites do Homem: Homossexualismo, Adultério, Prostituição, Pornografia, Vícios, Violência, Ciúmes, Guerras, Assassinatos, Traições. Estes são os valores que regem o curso desse Mundo maligno.

E os meios de comunicação a pretexto de “apenas estarem retratando o dia-dia que vivemos”, cauterizam todos os dias a mente de milhões e milhões de miseráveis de espírito, através de suas “programações malignas”.

Mentira! Tudo isso é uma grande farsa!

O que ocorre é que os meios de comunicação são dirigidos por homens e mulheres desprezíveis, descendentes de uma geração anárquica-revolucionária dos anos 70, amantes da libertinagem, do sexo grupal e livre, das drogas. Utopias que tem em seu mote principal a corrupção dos valores morais e espirituais.

As mulheres passaram a ser vista como mero objeto de prazer algo desprezível, e sua promiscuidade sexual as desvirtuou para um bestial lesbianismo, os homens por sua vez tornaram-se insaciáveis, e sua devassidão sexual os conduziu a um bestial homossexualismo, e os jovens, estes tiveram a sua emancipação sexual da fase adulta para a infância. O que se constitui numa aberração em todos os sentidos.

A verdade é que somos “cobaias-mudas” de uma mídia enferma que privilegia a riqueza, a beleza, o narcisismo, a arrogância, a soberba, o mau-caratismo, o vício, e tudo que é detestável.
E, assim, a ideologia e a cultura do povo brasileiro (mundial) fica resumida a imagem de uma prostituta nua, rebolando um som tribal acompanhado de obscenidades que fazem apologia ao consumo e tráfico de drogas, a prostituição e, a violência.

E essa é a herança maldita que as gerações atuais e futuras carregarão sobre os ombros: A Ideologia do Homem Lixo.

sábado, 29 de agosto de 2009

SÁBADO: Um Estatuto Perpétuo do Senhor Anterior à LEI

O Domingo foi instituído pelo imperador romano Constantino em 7 de março de 321 d.C, como Dia do Sol ( Sunday ), dia pagão que já era observado a longo tempo no 1º dia da semana, a Igreja Católica aderiu em 364 d.C, através do Concílio de Laodicéia, já como Domingo (dia do Senhor) abolindo o Sábado, que eles alegaram ser somente dos judeus.
Veja na Enciclopédia on-line: http://pt.wilkipedia.org/wiki/Domingo


Na Enciclopédia Britânica podemos ler claramente:
“O mais antigo reconhecimento da observância do domingo como uma obrigação legal é uma constituição de Constantino, de 321 d.C., decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no (venerabili die Solis), exceção feita apenas àqueles que estivesses ocupados em trabalho de agricultura”. - Enciclopédia Britânica (11ª Edição.) Artigo - “Domingo".

“Constantino o Grande fez uma lei para todo o império, (321 d.C.), instituindo que o Domingo fosse observado como dia de repouso em todas as cidades e vilas; mas permitindo que os camponeses prosseguissem em seus trabalhos”. - Enciclopédia Americana, artigo Sábado.

“A idéia de transpor a solenidade do Sábado para o Domingo, é uma idéia estranha ao cristianismo primitivo. O Domingo foi justaposto ao Sábado”.“Foi um ecletismo político de Constantino que queria agradar tanto a cristãos como a pagãos adoradores do sol”. A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Vol. IX pág. 232 item Domingo.

ADORADORES DO SOL SEGUIDORES DE JESUS
Pagãos. Cristãos.
Constantino promoveu a união do paganismo com o cristianismo.

veja abaixo os dois símbolos juntos:

No Concílio de Laodicéia de forma oficial e sem nenhuma intervenção divina, o Poder Papal mudou o dia de guarda, o Sábado para o Domingo: “Os cristãos não devem judaizar, ou estar ociosos no Sábado, mas trabalharão nesse dia; o Dia do Senhor (Domingo), entretanto, o honrarão especialmente; e como Cristãos não devem se possível fazer qualquer trabalho nele. Se, porém, forem achados judaizando, serão separados de Cristo”.(Cânon 29, do Concílio de Laodicéia, em 364 d.C.).

E O 4º MANDAMENTO MUDADO PARA O DOMINGO?
O frei Mauro responde em seu livro na pág. 65
“A Bíblia fala em guardar o Sábado como o dia do Senhor; a Igreja manda observar o Domingo. O importante é a observância do dia do Senhor”.
O frei diz mais: “A palavra Domingo’’ como designativo do dia do Senhor (dies domini) foi usada na Igreja pela primeira vez por são Justino”. “Bíblia: Perguntas que o povo faz”. Pág. 65
Cardeal Gibbon’s em “A Fé de Nossos Pais, 1892, pág. 89”.
“Podereis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma única linha que autorize a santificação do Domingo. As Escrituras ordenam a observância religiosa do Sábado”.

CATECISMO DA CONVERSÃO:

Perguntas e respostas Peter Giereaman, 1948, página 50:
Qual é o dia do Sábado?
R: É o dia de Sábado.
Porque observamos o Domingo e não o Sábado?
R: Porque a Igreja Católica transferiu a solenidade de Sábado para Domingo.

Enciclopédia Católica, Volume 4, página 153:

A Igreja depois de trocar o dia de descanso do Sábado dos Judeus, ou o sétimo dia da semana, para o primeiro dia, fez o terceiro mandamento e se refere ao Domingo que seja sagrado como o Dia do Senhor.
Karl Keating um dos mais famosos autores Católicos escreveu sobre fundamentalismo e Protestantismo no livro CATOLICISMO e FUNDAMENTALISMO, 1988, página 38; Veja abaixo: ...os fundamentalistas se reúnem para adorar no Domingo. No entanto ainda não existe evidências na Bíblia que a adoração conjunta deveria ser aos Domingos. O Sábado judeu, dia de descanso, era, naturalmente no Sábado. Foi a Igreja Católica que decidiu que o Domingo deveria ser o dia de adoração para os cristãos, em honra da ressurreição.

CATECISMO CONTROVERSO pág. 60, que responde as controvérsias de diversos temas:

P: Quando os protestantes profanam o trabalho no Sábado, ou no sétimo dia da semana, eles estão seguindo as escrituras como única regra de fé?

R: Pelo contrário, eles têm apenas a autoridade da tradição para está prática. Ao profanar o Sábado, eles violam um dos mandamentos de Deus, que em seus princípios nunca foi revogado: “Lembra-te do dia de Sábado para o santificar”.

Documento católico chamado “CANONE E TRADIÇÃO, pág. 263” relata o seguinte:
“A autoridade da Igreja não poderia estar presa à autoridade das Escrituras, porque a Igreja havia mudado o Sábado para o Domingo, não por comando de Cristo, mas por sua própia autoridade”.

Versículos para reflexão:
(Mateus 15: 8, 9) “Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”.

(Atos 5: 29) “ Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens.”

Veja quem admite o Domingo no cristianismo:

Igreja Católica (que o criou), Igrejas Evangélicas e Espíritas; o Ecumenismo ou união já é uma realidade entre todas as religiões, até não cristãs, através do papa João Paulo II o ecumenismo se tornou realidade; e breve virá a Lei Dominical que será Símbolo e Sinal da união de todas as religiões para a “paz mundial”.

Veja dois trechos da carta do Papa “Dies Domini” de 31 de maio de 1998 que comprovam a futura observância do Domingo:

"27... De facto, uma perspicaz intuição pastoral sugeriu à Igreja de cristianizar, aplicando-a ao domingo, a conotação de dia do sol, expressão esta com que os romanos denominavam este dia e que ainda aparece em algumas línguas contemporâneas, (29) subtraindo os fiéis às seduções de cultos que divinizavam o sol e orientando a celebração deste dia para Cristo...".
67. Por isso, é natural que os cristãos se esforcem para que, também nas circunstâncias específicas do nosso tempo, a legislação civil tenha em conta o seu dever de santificar o domingo. (Dies Domini, João Paulo II, 31 de maio de 1998 - Carta Apostólica).
CONCLUSÃO

Domingo é um dia pagão dedicado ao falso deus sol, cristianizado pela Igreja Católica e aceito por suas filhas, as Igrejas Protestantes.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CRISTO MORREU NUMA QUARTA-FEIRA

A “Regra De Ouro” da interpretação é: “Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.” (Dr. David L. Cooper).

(Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo). À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos Mat 12:40:... Estará o Filho do Homem três dias e três noites no seio da terra.”

Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)! Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!

“Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54,56, e com João 19:31???
E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado, (Marcos 15:42)

E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado. (Lucas 23:54)

E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento. (Lucas 23:56)

Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. (João 19:31) . Que ensinam que o dia subseqüente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma sexta-feira???...”

Não e verdade! Porque?

Porque a palavra “sábado”, usada em Marcos 15:42, Lucas 23:54,56 e João 19:31, somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos: tanto (1) ao sétimo dia da semana (vide Exo 20:8-11) quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, vide Num 28:17-18). A propósito, Luc 23:56 (“E, voltando elas, prepararam especiarias e ungüentos; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.”) mostra-nos que as mulheres prepararam as especiarias ANTES de um sabath, ao passo que Mar 16:1 (“E, passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.”) mostra-nos que as mulheres compraram tais especiarias DEPOIS de um sábado, e estes dois fatos só podem ser reconciliados através do fato de aquela semana ter tido dois sabaths.

Ora, uma vez que Mat 12:40 só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais),FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.

Portanto, sob a luz de Mat 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:

a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):Neste caso, as três noites seriam:

1 - a da quinta-feira para a sexta-feira,

2 - a da sexta-feira para o sétimo dia, e

3 - a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 - finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);

2 - todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e

3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas.

O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 - comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!

FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA QUINTA-FEIRA.
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):

Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:

- Cristo morreu na quarta-feira;

- A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mat 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).

Para maior clareza, repitamo-nos:

As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:

- a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);

- a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e

- a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).


E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:

- o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);

- o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e

- o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).

Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.

(Note que, naquele ano, os saduceus determinaram e a grande maioria do povo seguiu um calendário atrasado em 1 dia, por causa de pequena imprecisão na determinação da exata hora da fase padrão da lua do mês padrão, e por uso de diferentes critérios de arredondamento. Esta discrepância ocorria de vez em quando. Cristo, como Deus onisciente e infalível, seguiu o calendário correto, por isso celebrou a Páscoa 1 dia antes da maioria dos judeus.).

FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA QUARTA-FEIRA.

Cristo verteu Seu sangue ao anoitecer (não às 3 horas da tarde, como é dito)

HB 10:1 (e 8:5) nos ensina que tudo do VT é [exata] sombra do real que aconteceria no NT:
"Porque tendo a lei a sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam". (Hebreus 10:1)

Ora, a sombra tem que corresponder exatamente ao corpo real.

Por isto, para aprendermos mais detalhes sobre a crucificação de Cristo, temos que examinar não só as passagens do NT como também uma passagem nem sempre suficientemente valorizada para tal estudo: a instituição da páscoa para os judeus, em Ex. 12. "E falou o SENHOR a Moisés e a Arão na terra do Egito, dizendo: 2 Este mesmo mês vos será o princípio dos meses; este vos será o primeiro dos meses do ano. 3 Falai a toda a congregação de Israel, dizendo: Aos dez deste mês tome cada um para si um cordeiro, segundo as casas dos pais, um cordeiro para cada família. 4 Mas se a família for pequena para um cordeiro, então tome um só com seu vizinho perto de sua casa, conforme o número das almas; cada um conforme ao seu comer, fareis a conta conforme ao cordeiro. 5 O cordeiro, ou cabrito, será sem mácula, um macho de um ano, o qual tomareis das ovelhas ou das cabras. 6 E o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o sacrificará à tarde. 7 E tomarão do sangue, e pô-lo-ão em ambas as ombreiras, e na verga da porta, nas casas em que o comerem. 8 E naquela noite comerão a carne assada no fogo, com pães ázimos; com ervas amargosas a comerão. 9 Não comereis dele cru, nem cozido em água, senão assado no fogo, a sua cabeça com os seus pés e com a sua fressura. 10 E nada dele deixareis até amanhã; mas o que dele ficar até amanhã, queimareis no fogo. 11 Assim pois o comereis: Os vossos lombos cingidos, os vossos sapatos nos pés, e o vosso cajado na mão; e o comereis apressadamente; esta é a páscoa do SENHOR. 12 E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. 13 E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. 14 E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. (Êxodo 12:1-14)

Sugerimos fortemente que você mesmo examine cuidadosamente e note as exatas correspondências da sombra (VT) com a realidade (NT), indo muito além e mais profundamente que as sugestões que fizemos em negrito: Cordeiro casa perfeitamente com Cristo, segundo João 1:29 (“No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”); ache as correspondências para “macho”, “sem mácula”, “14 de Nissan”, “sacrificar”, “ázimo”, “sangue”, a aplicação deste sangue, o poder deste sangue, etc.

Agora, queremos chamar a atenção para um fato importante mas nem sempre percebido. O verso 6 diz que o Cordeiro tinha que ser sacrificado (ser morto por se derramar todo seu sangue), e isto “à tarde”. Os melhores especialistas em hebraico esclarecem-nos que aqui, literalmente, é dito “entre os dois anoitecer”. Isto é comprovado por alguns comentaristas e por algumas Bíblias terem uma nota de rodapé defendendo tal sentido. Um exemplo em português: a Almeida Revista e Corrigida em nossas mãos (Imprensa Bíblia Brasileira, 6a impressão, 1996) diz, em rodapé: “Heb. Entre as duas tardes”.

Você pergunta: “Entre os dois anoitecer”? Que significa isto??!!...”

Bem, alguns estudiosos abordaram o assunto e nos esclarecem que a expressão significa o intervalo de tempo que vai entre o total desaparecer do sol no horizonte (em um sentido, este é o primeiro anoitecer) e a percepção da primeira estrela no céu (em outro sentido, este é o segundo anoitecer).

Portanto, a lança do soldado romano perfurou o lado de nosso Senhor Jesus Cristo, traspassou seu coração (e fez jorrar todo o Seu sangue) em algum instante entre o total desaparecer do sol no horizonte e o aprofundamento gradativo do céu até que a primeira estrela se fez visível.

Uma vez que isto está seguramente determinado, vejamos como as passagens paralelas se harmonizam:

Mateus 27:46-50 "E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactáni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 47 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Este chama por Elias, 48 E logo um deles, correndo, tomou uma esponja, e embebeu-a em vinagre, e, pondo-a numa cana, dava-lhe de beber. 49 Os outros, porém, diziam: Deixa, vejamos se Elias vem livrá-lo. 50 ¶ E Jesus, clamando outra vez com grande voz, rendeu (afhken) o espírito (pneuma). (Mateus 27:46-50)

Só é dito que foi perto da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eli, Eli, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 50. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor).

Marcos 15:34-37: "E, à hora nona, Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloí, Eloí, lamá sabactáni? que, traduzido, é: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? 35 E alguns dos que ali estavam, ouvindo isto, diziam: Eis que chama por Elias. 36 E um deles correu a embeber uma esponja em vinagre e, pondo-a numa cana, deu-lho a beber, dizendo: Deixai, vejamos se virá Elias tirá-lo. 37 E Jesus, dando um grande brado, expirou (egkatelipev). (Marcos 15:34-37)

Só é dito que foi na hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus) que Jesus exclamou em alta voz “Eloi, Eloi, ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 36. Portanto, Cristo pode ter rendido o Espírito (com grande brado) somente entre os dois entardecer. Ou pode ter rendido o Espírito (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

Lucas 23:44-46: "E era já quase a hora sexta, e houve trevas em toda a terra até à hora nona, escurecendo-se o sol; 45 E rasgou-se ao meio o véu do templo. 46 E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou (exepneusen) (Lucas 23:44-46)

Só é claro que foi depois da hora nona (3:00 h da tarde, para os judeus), que Jesus bradou com grande voz “Pai, nas tuas ...”. Não é dito quanto tempo se passou até o verso 46. Portanto, Cristo pode ter expirado (jogado o fôlego para fora e parado), após grande brado, somente entre os dois entardecer. Ou pode ter expirado (com grande brado) um pouco antes, e Seu coração pode ter continuado a bater e Seu sangue continuado líquido, para todo ele jorrar, quando, entre os dois anoitecer, o soldado perfurou tão alto o corpo do nosso Senhor.

João 19:30-34: "E, quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou (paredwken) o espírito (pneuma). 31 ¶ Os judeus, pois, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, visto como era a preparação (pois era grande o dia de sábado), rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados. 32 Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; 33 Mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto (teynhkota), não lhe quebraram as pernas. 34 Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. (João 19:30-34)

Não se mencionam horas exatas.

Cristo teve seu corpo enrolado com faixas de tecido (não com um lençol, o manto de Turim, dos católicos)

José ousadamente pediu e obteve permissão para cuidar do corpo de Cristo, comprou um fino lençol (sindon), retirou o corpo de Cristo da cruz, o envolveu neste lençol [temporariamente, somente para transportá-lo!] e o levou até o caro túmulo, virgem, que, “estranhamente”, havia mandado laboriosa e demoradamente escavar na rocha próximo a um local horrível, o Calvário, em Jerusalém (a 40 km do local onde morava, Arimatéia!). Mt 27: 59; Mc 15:46; Lc 23:53

E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, (Mateus 27:59)

O qual [José] comprara um lençol fino, e, tirando-o da cruz, o envolveu nele, e o depositou num sepulcro lavrado numa rocha; e revolveu uma pedra para a porta do sepulcro. (Marcos 15:46)

E, havendo-o tirado, envolveu-o num lençol, e pô-lo num sepulcro escavado numa penha, onde ninguém ainda havia sido posto. (Lucas 23:53)

(Provavelmente este lençol temporário foi comprado de alguém que havia tomado o lençol referido em Mc 14:51-52). "E um certo jovem o seguia, envolto em um lençol sobre o corpo nu. E lançaram-lhe a mão. 52 Mas ele, largando o lençol, fugiu nu. (Marcos 14:51-52)

Uma vez chegado ao túmulo novo, o corpo de Cristo foi despido, preparado, e, como no processo de mumificação praticado no Egito (e que os judeus muito ricos conheciam e praticavam), foi enrolado com longas TIRAS DE TECIDO (othonion) Lc 24:12; Jo 19:40; 20:6-7. "Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis (oyonioiv = tiras de pano) com as especiarias, como os judeus costumam fazer, na preparação para o sepulcro. (João 19:40)

Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis (oyonia = tiras de pano) ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso. (Lucas 24:12)

6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), 7 E que o lenço {soudarion = lenço-guardanapo), que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn = tiras de pano), mas enrolado um lugar à parte. (João 20:6-7)

A cabeça de Cristo foi coberta com lenço-guardanapo (soudarion) (Jo 20:7, acima).

As “tiras de pano” e o “lenço-guardanapo” todos estavam profusamente embebidos com especiarias (mirra e aloés) Jo 19:39: "E foi também Nicodemos (aquele que anteriormente se dirigira de noite a Jesus), levando quase cem arráteis de um composto de mirra e aloés. (João 19:39)

(cem arráteis são cerca de 45 kg. O peso da mirra e aloés deve corresponder à metade do peso do corpo vivo. Portanto, o corpo de Cristo deve pesar cerca de 90 kg. Sendo 100% Deus e 100% homem-perfeito, cremos que era naturalmente alto, grande, e musculoso. Isto harmoniza-se com o ter sido carpinteiro e incansável andarilho).

Quando Cristo ressuscitou, cremos que Seu corpo glorificado miraculosamente atravessou o invólucro de tiras embalsamantes (como faria às paredes para falar com os apóstolos), sem desfazer-desarrumar-descosturar-cortar-rasgar as tiras. Note que João e Pedro crerem ao fitarem as tiras de pano! Havia algo de milagroso no modo em que as tiras de pano estavam: cremos que o invólucro de tiras de pano abundantemente embebidas de mirra e aloés estava “murcho” mas ainda com a arrumação original impecável, como se o corpo tivesse “evaporado”, provando que houvera ressurreição miraculosa, não homens roubando o corpo Jo 20:4.8. "E os dois corriam juntos, mas o outro discípulo correu mais apressadamente do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro. 5 E, abaixando-se, viu no chão os lençóis (oyonia); todavia não entrou. 6 Chegou, pois, Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro, e viu no chão os lençóis (oyonia = tiras de pano), E que o lenço (soudarion = lenço-guardanapo) que tinha estado sobre a sua cabeça, não estava com os lençóis (oyoniwn =tiras de pano), mas enrolado num lugar à parte. 8 Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu. (João 20:4-8)

Parece também ter havido algo de extremamente especial na maneira do lenço-guardanapo ter sido enrolado num lugar à parte (Cristo não era preguiçoso, relaxado, desarrumado!): será que a maneira de enrolar o lenço-guardanapo era típica somente de Cristo, era-lhe exclusiva e inconfundível, e os dois discípulos reconheceram tudo isto como uma assinatura de Cristo, dizendo-lhes “Ressuscitei, estou vivo, sou Eu!”



terça-feira, 11 de agosto de 2009

OS DOIS CAMINHOS

A chamada do mais novo filme com tonalidade cristã nos Estados Unidos segue mais ou menos esta forma: “Dois homens ouviram o chamado de Deus. O primeiro se tornou ateu. O outro se tornou Billy Graham”. O longa “Billy Graham, the early years” (ainda sem título em português), que não foi lá tão bem recebido pela crítica especializada, conta a história dos primeiros anos do ministério do evangelista mais respeitado do mundo.

Desperta a atenção na publicidade do filme, a saga de dois homens que sentiam-se vocacionados a pregar o evangelho e tiveram destinos absolutamente diversos. O ateu é Charles Templeton, então o melhor amigo de Graham, que, no decorrer da caminhada, desertou da fé cristã.

O que leva um evangelista a converter-se ao ateísmo, isto é, a render-se a um sistema que consiste na exata negação dos fatos que ele pregava? A revista Time publicou, em 1993, em sua reportagem de capa, uma matéria sobre Billy Graham em que relata o episódio da influência de Templeton sobre a vida do evangelista.

Segundo o relato da Time, tanto Graham quanto o seu amigo pregavam o evangelho, até o momento em que Templeton se deparou com os questionamentos da teologia liberal à verdade bíblica e com as conclusões avassaladoras que o método de investigação materialista faziam contra as Escrituras. Billy Graham não possuía muitas respostas para os questionamentos do seu melhor amigo. Sem dispor de adequados conhecimentos científicos para argumentar em favor de sua fé, ele se viu num daqueles momentos de definição que todo cristão enfrenta, quando reflete honestamente sobre sua fé diante dos desafios do secularismo.

Graham, então, optou por uma saída pragmática: “Eu percebo que quando eu digo ‘Deus diz’ ou ‘a Bíblia diz’ eu consigo resultados. Por conta disso, decidi não lutar mais com esse tipo de questão”.

Essa história ensina que a apostasia tem um caminho. E esse caminho não está relacionado com o encontro que se pode ter com o grande conhecimento científico que o homem acumulou na sua história. A ciência pode levantar algumas questões que transitoriamente angustiam o coração do crente, mas não são suficientes para minar sua fé. Não é isso que leva à deserção.

Na verdade, a derrocada tem início quando o crente começa a duvidar das Escrituras. O liberalismo teológico é a ante-sala da apostasia. O crente que duvida da confiabilidade da Palavra de Deus serra o galho de árvore sobre o qual a sua fé está sentada. É por isso que Dinesh d’Souza acerta quando chama o teólogo liberal de evangelista ao avesso. Segundo o autor indiano, os missionários eram enviados ao mundo para pregar o evangelho, enquanto que o teólogo liberal é um emissário do mundo para pregar à igreja.

É certo que a cantiga do secularismo exerce fascínio sobre todos nós, especialmente sobre aqueles que amam a cultura e a arte. Em tempo de mediocridade na produção cultural no meio cristão, é difícil não se encantar com a superioridade estética da cultura secular, em todas as suas manifestações - literatura, música, teatro, etc. Mas devemos cuidar para que esse encanto não chegue ao ponto de nos levar a aceitar, no coração, a questão que é a pedra fundamental da teologia liberal: “Foi assim que Deus disse?”.