domingo, 10 de janeiro de 2016

Imagens: Ser ou não ser? Ter ou não ter?


Existem dois artigos retirados de um site protestante, "Textos da Reforma", cujos títulos mostram os seguintes dizeres "É abominação atribuir forma visível a Deus", dividido em duas partes. Digo o seguinte:CONCORDO PLENAMENTE! Pode parecer estranho afirmar isso, posto que sou católico, mas vou lhe explicar. O texto, muito bem redigido sob aspectos normativos e, aparentemente, científicos, peca em detalhes de comum engano entre a teologia protestante. Um deles é a insistência de impor algo aos católicos, e esse "algo" é a "adoração" de imagens. Sim, a palavra é imposição, pois se há alguém que afirme alguma coisa de forma contínua e insistente, mesmo após o oponente apresentar contra-argumentos já à exaustão, com todas as contra-provas possíveis, esta afirmação se transforma em imposição de idéia.

O mundo é politeísta, pode se dizer assim. Não há concordância mundial entre qual é o "deus" que predomina, se há algum "deus" que predomina no mundo. O Deus dos cristãos é Iahweh, assim como dos judeus. O deus dos muçulmanos é Alah, que nada mais é do que o nome "deus" em árabe. Os espíritas dizem crer no mesmo deus que os cristãos, pois que "o cristianismo e o espiritismo ensinam as mesmas coisas" (citação livre do livro "Evangelho segundo o espiritismo"). Já nos tempos do patriarca Abraão, os babilônios dispunham de vários deuses, assim como todos os demais povos. A saber, Abraão foi o primeiro a professar o monoteísmo. Os romanos e gregos compartilham deuses que mudam de nome de uma cultura para outra, mas completamente antropomórficos. As religiões dos orixás fervilham em entidades deificadas. Os indígenas possuem deuses que hoje já deram até nome de time de futebol (aqui no Maranhão existe um time com nome de Tupã). O hinduísmo, com suas grandes histórias contidas nos Vedas, nos mostram deuses hierarquizados, aos milhares. Nas épocas antigas a superstição imperava no aparecimento de deuses. Para os nórdicos existe Tor, deus do trovão, filho de Odin, o deus dos deuses, e eterno inimigo de seu meio-irmão Loki, deus do mal. E assim vários outros deuses, ligados a algum fato natural ou função humana. Como vimos, "deuses" não faltam.

Entretanto, as três grandes religiões do mundo são monoteístas. A saber, o judaísmo, cristianismo e islamismo. Tudo começou quando Deus chamou o babilônio Abrão para uma terra desconhecida, e lhe prometeu ser "pai de uma multidão de povos". A partir daí se formou o povo hebreu, mais tarde a religião judaica. O cristianismo teve seu embrião quando, na plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho à terra para salvar-nos da segunda morte. Pouco mais de meio milênio após, ao futuro líder religioso Mohhammad foi enviada uma mensagem, proveniente de Deus, pelo arcanjo Gabriel. Era o Alcorão. Estava nascendo a religião islâmica.

É interessante notar que o Deus cristão é Uno e Trino, enquanto no judaísmo e islã Ele é tido como Único, sem Trindade nenhuma.

A estas três religiões Deus fez-se entender através de várias formas. Os livros sagrados das três religiões são incontestavelmente,para elas, obras de Deus, palavra inerrante e perfeita, e deve ser seguida como preceito divino, como o é de fato. O Torah judaico, oEvangelho cristão e o Alcorão islâmico formam o conjunto das revelações de Deus para estes povos. Desobedecer algo que esteja escrito, partindo do pressuposto de que é palavra de Deus, é desobedecer ao próprio.

Moisés e o Pentateuco

Ao profeta Moisés Deus deu autoridade para ir diante do faraó egípcio que mantinha seu povo em cativeiro e reivindicar a liberdade, sob pena de castigo divino. Após o feito, a libertação do povo hebreu, Moisés levou-os ao deserto, tudo sob guia de Deus. No monteSinai Deus teve uma conversa com Moisés, na qual deu a ele, escrita pelo dedo de Deus, as leis. Todo o Pentateuco, com exceção do Gênesis, agora dispõe de uma base legal para a formação da religiosidade do povo liberto por Deus do Egito, o qual fora prometida uma terra "que emana leite e mel".

Essas leis, chamadas de Decálogo, estão escritas no livro do Êxodo, no capítulo 20, e repetidas no livro do Deuteronômio. Este é um dos capítulos mais usados pelos cristãos protestantes para acusar os católicos de "idolatria". Vamos a ele, versículo 4:
Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima no céu, ou embaixo sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra.

Seguem-se os demais itens da lei.

No livro do Deuteronômio, caps. 27 e 28, estão umas das mais belas e mais aterrorizantes expressões de toda a bíblia: as bênçãos e as maldições. Dt 27, 15 cita o seguinte:
Maldito o homem que fabrica ídolo de madeira ou metal (abominação ao Senhor, obras de mãos de artesãos), e o erige mesmo que seja em lugar escondido.

Daí por diante a leitura nos acalma e apavora, nem sempre nessa ordem.

A caminhada de Moisés é encerrada com a idade de 120 anos, antes que ele pudesse atravessar o rio Jordão, por ordem de Deus, que também indicou Josué para ser o novo líder do povo de Israel. Moisés disse a Josué "Mostra-te varonil e corajoso, porque entrarás com esse povo na terra que o Senhor jurou a seus pais dar-lhes, e a repartirás entre eles". (Dt 31, 7). Moisés, após um belo discurso abençoando as tribos de Israel, subiu ao monte Nebo, bem em frente à cidade prometida: Jericó, onde "morreu ali na terra de Moab, como o Senhor decidira" (Dt 34, 5).

Êxodo 20, 4a versus Êxodo 25, 18a.

Logo após Moisés ter recebido a lei do próprio Deus, ao descer do monte Sinai, focalizou algo que, como diríamos, foi o cúmulo. Os israelitas estavam adorando uma imagem, um bezerro feito de ouro que, para aquele povo, era o teu deus, que te tirou do Egito (Ex 32, 4b). É importante notar aqui esta frase, proclamada pelo povo: "Eis, ó Israel, o teu deus". Note que o povo proclamava que o bezerro de ouro era um deus, e cantavam e dançavam ao redor dele. Também é interessante que Israel não tinha por intenção primária adorar outro deus, mas sim o mesmo Deus que os tirou do Egito, mas, fabricando uma imagem do invisível, acabariam poradorar uma criatura esculpida (um bezerro). A causa disto, sem dúvida, foi a demora de Moisés em descer do monte.

Em Êxodo 20, 4a temos estas palavras de Deus:
Não farás para ti escultura

Em Êxodo 25, 18a temos, também de Deus, estas palavras:
Farás dois querubins de ouro.

É comum observar a teologia protestante não atribuir importância a esse fato tão óbvio. O protestantismo alega que esses querubins não foram feitos para o mesmo fim que as imagens católicas são. Afirmam que "os Querubins, de asas estendidas, ocultavam a Deus, o véu o cobria e o próprio lugar, tão escondido, de si mesmo o ocultava (Ex 25.17,18,21). Portanto, salta aos olhos que os que tentam defender uma imagem de Deus ou de santos, citando o exemplo desses Querubins, estão enlouquecidos. Suplico, pois: Que significavam essas imagenzinhas senão que não existem formas apropriadas pelas quais se possam representar os mistérios de Deus? Elas foram feitas para, velando com as asas o propiciatório, impedir não só que os olhos humanos vissem a Deus, mas também com quaisquer de todos os outros sentidos e, dessa forma, pusessem um paradeiro à temeridade dos homens". Essas "imagenzinhas" são, ironicamente, ordens de Deus. O que se discute aqui é a questão de proibir ou não uma imagem, e não de como usá-la. Deus, através da imagem da serpente de bronze, é quem vai nos mostrar como usar uma imagem.

Voltando ao texto, vemos que alude a uma "tentativa" da Igreja Católica de defender uma imagem de Deus ou de santos, mas vamos observar o seguinte:

Deus disse:
Não farás para ti escultura

E depois disse:
Farás dois querubins de ouro

Pode Deus ordenar uma coisa e depois "desordená-la" logo após? Claro que sim, afinal, Ele é Deus e pode tudo. Ele poderia permitir algo que Ele mesmo proibiu? Claro, Ele criou a lei, Ele É acima da lei. Esse detalhe mostra que Deus proibiu a confecção de imagens, mas não o fez de forma absoluta. Para tudo Deus tem motivos, planos. A proibição de imagens teve um motivo, que quem estuda a bíblia mais profundamente, juntamente com a história das civilizações daquela época, consegue discernir. Da mesma forma, apermissão de Deus para que fossem feitas imagens também teve um motivo. Não há aqui contradição, mas uma sabedoria que transcende a nossa razão. Deus permitiu que fossem feitas certas imagens porque elas não teriam a função que as demais imagens porventura feitas pelo seu povo teriam: serem adoradas no Seu lugar. Aliás, não seriam elas, as imagens, o alvo da proibição de Deus, mas a crença em deuses fora dEle, o afastamento da aliança de Seu povo para com Ele. Este era o fim pelo qual o objeto que causava tais coisas, naquele tempo as imagens de deuses estranhos, foram proscritas, pois era assim que os povos representavam seu cotidiano, sua história, seus deuses, etc.

A ordem de Deus na feitura dos querubins era para proteger a tampa da Arca da Aliança, e era onde Deus se manifestaria, do meio dos querubins (Ex 25, 22). Esses pequenos querubins não seriam adorados, mas com certeza, seriam respeitados como objetossagrados, assim como toda a Arca, pois era lá que estava a lei de Deus. É isso que a Igreja Católica entende e ensina sob o nome deVeneração.

Lemos em Números 21, 8-9:
E o Senhor disse a Moisés: faze para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste... Moisés fez, pois, uma serpente de bronze

Se a ordem de Deus em Ex 20, 4 fosse absoluta, sem exceções, Moisés seria, "como os católicos", idólatra? Mas não é esse o caso. Essa imagem também não era feita para adoração, mas era tida pelos hebreus com o maior respeito (veneração), por ser algo sagrado, mandado por Deus, pois quem olhasse para ela seria salvo, no sentido de obter a saúde, mas também uma figura da salvação oferecida por Nosso Senhor na cruz. E não era a imagem que salvava, mesmo o povo olhando em direção a ela, era Deus quem fazia a obra. Qualquer semelhança com hoje não é mera coincidência. A teologia protestante também vê aqui um "engano" católico. Essa serpente de bronze foi destruída pelo rei Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá, pois o povo estava prestando adoração a ela. Vejamos:
Destruiu os lugares altos, quebrou as estelas e cortou os ídolos de pau, Asserás. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés tinha feito, porque os israelitas tinham até estão queimado incenso diante dela (Chamavam-na Nehustã) (2 Rs 18,4)

O protestantismo aqui alega mais uma passagem contra as imagens, dizendo que o próprio Deus ordenou a sua destruição. E têmtoda razão os evangélicos. Deus realmente ordenou a destruição dessa imagem, mas, como sempre, por algum motivo, qual seria?Os israelitas estão queimando incenso diante dela. Em outras palavras, estavam adorando-a, tanto que deram até nome a ela. Aqui não há semelhança com a queima de incenso usada pelos católicos pelo seu significado. Deus deu tal ordem porque Seu povo começou a confundir algo que deveria ser venerado, e passaram a substituir as honras e adoração devida a Deus pela imagem da serpente.

Existe uma frase do direito romano que diz Abusus non tollit usus, o abuso não proíbe o uso. Sendo verdade que existem católicos que adoram imagens, o que não é nada impossível, mesmo assim não seria motivo para destruir nem para deixar de usá-las. Aqui não há proibição para a feitura de imagem, mas fica clara a proibição quanto a adoração de imagem como um verdadeiro deus ou deusa, em esquecimento do Deus único e verdadeiro. Daí a proibição de Êxodo 20, 4. Quando, diante de uma imagem, diz-se "tu és meu Deus", isto é idolatria. Mas é exatamente isto que os católicos não fazem. Veja o exemplo do bezerro de ouro. Os israelitas, com todas as palavras, disseram "Eis o teu deus Israel". Aos santos e santas da Igreja não é dado outro nome que não o seu próprio, e não outra qualidade que não a que Deus os concedeu, a santidade, não a divindade. Não dizemos "ó São Francisco, nosso deus"... Sobre nós, católicos, dizem: "Eles dizem: ?Não chamamos às imagens de nossos deuses.? Nem os judeus nem os gentios chamavam deuses outrora". A observação do episódio do bezerro em si atesta o erro da assertiva.

A Igreja Católica atribui formas visíveis a Deus?

As manifestações de Deus (teofania) eram visíveis. Mas a Igreja nunca intencionou atribuir forma visível a Deus, pois Ele é um Deusinvisível, e não pode ser representado. As visões de Deus na bíblia apontam para um ancião sentado em um trono, mas a Igrejanunca impôs alguma imagem, nem de Deus nem de ninguém, nem repreende quem a faz de livre e espontânea vontade e sem compromisso. Dizer que a Igreja busca reproduzir uma imagem de Deus e que adora outros deuses é um grande absurdo. Deus éinvisível, por isso toda tentativa de representa-lo como Ele deve ser e cultuar como uma divindade essa representação é correr risco de representar um deus desconhecido, e cair na idolatria. Outro motivo para Ex 20, 4.

Entretanto, quando o Senhor fez-se carne e habitou entre nós pelo seio virginal daquela que deve ser proclamada bem-aventurada por todas as gerações, Ele adquiriu forma humana, e, apesar de não haver nenhum "retrato falado" de Jesus, as fontes disponíveis tornaram possíveis as representações de Deus-Filho, nunca de Deus-Pai. Mesmo assim, a Igreja nunca definiu nenhuma imagem oficial, pois ela sabe que não chegará ao fiel. É por isso que Jesus é desenhado até sem a barba por alguns artistas.

Os cristãos sempre atribuíram formas às histórias bíblicas. Nas catacumbas romanas estão desenhos dos mais antigos. Os cristãos primitivos, que eram marginalizados, se reconheciam pela imagem do peixe (ictis). Existem ícones atribuídos a São Lucas, que era grego. Inicialmente Jesus era representado como um pastor de ovelhas, em alusão à figura do Bom Pastor, e posteriormente passou a ser representado como crucificado. Não havia idolatria nenhuma nisso.

Quanto ao texto, este cita o seguinte "Uma vez feitas as imagens que representam Deus, segue-se de pronto a sua adoração, porque nelas os homens pensam contemplar a Deus e nelas também O adoram". Vemos que o erro está na forma de conceber a utilidade das imagens na Igreja Católica: "imagens para representar Deus". Este é outro pecado da teologia protestante. Construir imagempara representar Deus sempre será erro, até heresia, pois Ele não tem forma, é imaterial, não tem limites. Mas Seu Filho feito homemsim! E este pode ser representado. As imagens de santos em nenhum lugar onde pise um católico neste mundo têm objetivo de representar ninguém menos do que o próprio santo, e não Deus.

Não passa pela cabeça de católico algum que um Santo seja um "deusinho" para competir com o Deus verdadeiro; pelo contrário, sabemos todos que os Santos são Santos pela Graça de Deus. Ao se fazer uma imagem de um Santo, sabemos que não está se fazendo um "deusinho", mas homenageando, como se homenageia com uma estátua em via pública, um irmão nosso que, nas palavras de São Paulo, chegou ao fim da corrida assim como admiramos a beleza da ação de Deus e Seu Espírito nesta pessoa, por isso damos tanta importância e respeitamos tanto os Santos do Senhor, pois não eram mais eles que viviam, mas o próprio Cristo que vivia neles, como nos diz São Paulo. Uma imagem não é sacra por ser uma imagem; ela deve ser abençoada, isto é, dedicada por um sacerdote ao serviço de Deus. Por ter sido abençoada, por ter se tornado um Sacramental, um objeto separado pela Igreja para o culto a Deus. Semelhante aos judeus com a arca, devemos ter com ela o cuidado devido a algo que é propriedade exclusiva de Deus, além de representar alguém que é uma obra-prima de Deus: um Santo.

O que, na verdade, ensina a Igreja Católica?

A Igreja ensina o seguinte.
A imagem sacra, o ícone litúrgico, representa principalmente Cristo. Ela não pode representar Deus invisível e incompreensível; é a encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova "economia" de imagens.
Antigamente Deus, que não tem nem corpo nem aparência, não podia ser em absoluto representado por uma imagem. Mas agora, que se mostrou na carne e viveu com os homens, posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus (...) com o rosto descoberto, contemplamos a glória do Senhor (São João Damasceno, Imagens, 1, 16)
A iconografia cristã transcreve pela imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra iluminam-se mutuamente
Todos os sinais da celebração litúrgica são relativos a Cristo: são-no também as imagens sacras da santa mãe de Deus e dos santos. Significam o Cristo que é glorificado neles. Manifestam a "nuvem de testemunhas" (Hb 12,1) que continuam a participar da salvação do mundo e às quais estamos unidos, sobretudo na celebração sacramental. Através dos seus ícones, revela-se à nossa fé o homem criado "à imagem de Deus" (Rm 8, 29) e transfigurando-se "à sua semelhança" (1 Jo 3, 2), assim como os anjos, também recapitulados por Cristo.
Na trilha da doutrina divinamente inspirada por nossos santos padres e da tradição da Igreja Católica, que sabemos ser a tradição do Espírito Santo que nela habita, definimos com toda a certeza e acerto que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da cruz preciosa e vivificante, sejam elas pintadas de mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre os utensílios e vestes sacras, sobre paredes e em quadros, nas casas e nos caminhos, tanto a imagem de Nosso Senhor, Deus e salvador, Jesus Cristo, como a de Nossa Senhora, a puríssima e santíssima mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e dos justos. (II Concílio Ecumênico de Nicéia, 787).
A contemplação dos ícones santos, associada à meditação da Palavra de Deus e ao canto do hinos litúrgicos entra em harmonia dos sinais da celebração para que o mistério celebrado se grave na memória do coração e se exprima em seguida na vida nova dos fiéis.

Estes textos são dos parágrafos 1159-1162 do Catecismo da Igreja Católica.

Entretanto, a observação protestante não vê dessa forma. As imagens católicas, ao invés de "veneráveis" são "adoráveis". Sim, são "adoráveis". "Adorável", tudo neste mundo é! Mas não são adoradas, são veneradas.

Mas "Não ignoro, nem se pode disfarçar, que eles fogem do problema, criando uma distinção enganadora, distinção de que faremos menção, novamente, de forma mais completa, mais adiante. Dizem eles que o culto que prestam às imagens é eidoludeleian(=serviço à imagem) e não eidolatria (=adoração de imagem). Falam assim, quando ensinam que, sem ofensa a Deus, pode-se atribuir ? às representações de escultura e pictória ? o culto a que dão o nome de dulia. Portanto, julgam-se sem culpa se são apenas os servos da imagem, e não adoradores também. Como se o servir não fosse mais importante que o adorar!". Servir não é adorar em si. Poderíamos estender este possível conceito para os demais campos da vida? Se um empregado "serve" ao seu patrão, ele é um idólatra, pois, na verdade, está "adorando" aquele chefe. O que dizer dos responsáveis pela manutenção de esculturas nos museus, pelas empregadas domésticas, etc? Todos estes "servem" algo ou alguém o seu trabalho. Seriam os responsáveis pela limpeza de uma estátua, idólatras, mesmo sendo evangélicos? Poder-se-ia dizer que não é este o sentido da palavra servir. Pois qual seria?Servir no sentido de adorar? Então a palavra não é "servir" e sim "adorar". O serviço a Deus é uma coisa. Adoração a Ele é outra. Muitas pessoas pelo mundo O servem, mesmo sem saber, pois não O conhecem, mas possuem em seus corações a essência de Seu mandamento. Por outro lado, existe quem o "adore", mas não o serve, buscando apenas serem servidos.

É abominação atribuir forma visível a Deus? CONCORDO PLENAMENTE, reafirmo. Qualquer forma de atribuir uma imagem a Deus-Pai é errado. É abominação atribuir forma visível a Deus-Filho? Não! Deus-Filho, Nosso Senhor Jesus, tem forma humana visível,imagem do Deus invisível (Cl 1, 15). Ele pode ser representado, e é isto que os cristãos sempre fizeram, sem perigo de ser um "deus falso".

Quanto à idolatria, a Igreja ensina que
o primeiro mandamento condena o politeísmo. Exige que o homem não acredite em outros deuses afora Deus, que não venere outras divindades afora a única. A Escritura lembra constantemente esta rejeição de "ídolos, ouro e prata, obras das mãos dos homens", os quais "têm boca e não falam, têm olhos e não vêem...". Esses ídolos vãos tornam as pessoas vãs: "os que fazem ficam como eles, todos aqueles que neles confiam" (Sl115, 4-5.8). Deus, pelo contrário, é o Deus "vivo" (Js 3, 10, etc), que faz viver e intervém na história.
A idolatria não diz respeito somente aos falsos cultos de paganismo. Ela é uma tentação constante da fé. Consiste em divinizar o que não é Deus. Existe idolatria quando o homem honra e venera a uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou demônios, do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro, etc. "Não podeis servir a Deus e ao dinheiro" disse Jesus. Numerosos mártires foram mortos por não adorarem "a besta" (Ap 13-14), recusando-se até a simular seu culto. A idolatria nega o senhorio exclusivo de Deus, é, portanto, incompatível com a comunhão divina.
O idólatra é aquele que "refere a qualquer coisa que não seja Deus a sua indestrutível noção de Deus".

A teologia protestante, para esta descrição, diria "mas é isso que os católicos fazem, venerar um santo no lugar de Deus". Esta afirmação carece de entendimento. Nós católicos veneramos santos, mas não no lugar de Deus. Deus continua sendo venerado e adorado sempre, sem "substituição". Se se prestassem bem atenção às orações dirigidas aos santos poderia-se perceber que o fim, o objetivo da oração é a intercessão do santo a alguém maior que ele, e esse alguém é Deus. Apesar de o catolicismo popular geralmente exagerar nas devoções, e, aparentemente, parecer uma "idolatria", na profundidade percebemos que não há culto de adoração a determinado santo ou santa, mas profundíssimo respeito e fé em sua intercessão. Deus conhece o coração de cada um de nós.

Quando se questiona o ato de se prostrar em frente a uma imagem como evidência de adoração se esquece que este ato de se prostrar não significa adorar, mas sim uma forma de representar respeito, humilhação ou humildade. Não podemos acusar o patriarca Abraão de idólatra quando tendo levantado os olhos, apareceram-lhe três homens que estavam em pé junto dele; logo que os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se por terra. E disse: Senhor, se achei graça diante dos Teus olhos, não passes adiante do teu servo (Gn 18,2), pois o ato em frente aos três homens, que na verdade eram anjos, não o desviou de Deus, como atesta sua oração. Os católicos, ajoelhando-se em frente a uma imagem nem por isso estão adorando-a, não a tem como deus, mas como um santo que pode interceder em favor deles, como atestam as suas orações. Creio que ainda vamos conversar sobre a intercessão dos santos...

São Tomás de Aquino, em sua famosa Summa Theologica, diz que
O culto da religião não se dirige às imagens em si como realidade, mas as considera em seu aspecto próprio de imagem que nos conduzem ao Deus encarnado. Ora, o movimento que se dirige à imagem enquanto tal não termina nela, mas tende para a realidade da qual é imagem.

Iconoclastas ? certos ou errados?

Em alguns pontos da história, a população cometeu excessos, fazendo com que houvesse uso abusivo das imagens. No século VIII, na Igreja Oriental, surgiu o movimento chamado iconoclasmo. Desde o começo, a arte cristã representou os santos. Na piedade popular dos gregos os famosos ícones tinham papel importante, sendo, sobretudo monges que incentivavam o uso das imagens como forma de avivar a fé. Contudo, como em outras expressões da Igreja Oriental, também aqui o perigo de excessos e usos errados das imagens era iminente. Desenvolveu-se uma verdadeira comercialização de imagens fora do âmbito da igreja (isso é importante frizar!). Houve abusos na representação de Cristo e Maria Santíssima nos mais variados objetos, desde móveis e roupas até brincos e anéis. Paulatinamente a população começou a confundir a imagem com o santo que a representava. Para esse povo simples, a diferença entre adoração e veneração corria o risco de ser esquecida.

No início do século VIII, desencadeia-se a luta entre os aguerridos adeptos das imagens e seus fanáticos adversários, os iconoclastas (destruidores de imagens). O imperador bizantino Leão III, o Isáurico, que libertara Constantinopla do islã em 717, e empreendia então a reconquista da Ásia Menor, colocou-se à frente dos iconoclastas. Ordenou, em 730, a retirada de todas as imagens das igrejas, inclusive as pintadas nas vestes litúrgicas. Esse movimento tinha influência das culturas judaicas e maometanas, sendo ambas radicais quanto às imagens. Só lembrando que em alguns países muçulmanos nem mesmo um retrato da mãe pode ser visto porque Alá é o único Deus e só Ele pode ser adorado.

Continuando. Leão III combateu os excessos da população com outro excesso, a destruição das imagens sacras. Como já Abusus non tollit usus. A representação de Cristo e dos santos pertencia legitimamente à herança cristã. Sua proibição radical feria a tradição secular da Igreja, e não tardou em assumir o iconoclasmo ares de heresia, pelo fato de parecer negar o direito de representar a humanidade de Cristo.

O patriarca de Constantinopla, Germano, recusou-se a aceitar a ordem do imperador e foi deposto. O papa da época, Gregório II excomungou os iconoclastas. Os monges se rebelaram abertamente. A luta pelas imagens sacras tomou ares de verdadeira guerra civil, que abalou os fundamentos do império. O povo viu no iconoclasmo uma monstruosa manifestação de despotismo político por parte do imperador. Meio século se passaria antes que voltasse a paz. A ortodoxia obteve a vitória quando a imperatriz Irene (797-802) alterou a política em favor da veneração das imagens. O Concílio Ecumênico de Nicéia II (787 d.C) restaurou a veneração das imagens, mas tomou medidas para que novos excesso não viessem a ocorrer de novo. Uma nova perseguição iconoclasta teve lugar sob o governo do imperador leão V, o Armênio (813-820), e seus seguidores. Até que, pela segunda vez, uma mulher assumisse o trono, a Imperatriz Teodora (842-856). Com ela a guerra iconoclasta teve seu fim definitivo em 842.

O Santo Concílio Ecumênico de Nicéia, 787 d. C.

O Concílio Ecumênico de Nicéia (787 d.C) restaurou a veneração das imagens, mas tomou medidas para que novos excesso não viessem a ocorrer de novo. O Santo Concílio disse:
Nós definimos com todo o vigor e cuidado que, à semelhança da representação da cruz preciosa e vivificante, assim as veneradas e sagradas imagens pintadas, quer em mosaico, quer em qualquer outro material adaptado, devem ser expostas nas santas igrejas de Deus, nas alfaias sagradas, nos paramentos sagrados, nas paredes e nas mesas, nas casas e ruas, sejam elas a imagem do Senhor Deus e Salvador Jesus Cristo, a da imaculada Senhora nossa, a santa mãe de Deus, dos santos anjos e de todos os santos justos

A Igreja Católica jamais obrigou alguém a adorar uma imagem - ao contrário do que as igrejas protestantes impõem. Prova disso são os documentos editados nestes 2000 anos pelo Magistério da Igreja, bem como pelos Padres e Teólogos católicos. Há, assim, uma unanimidade entre a Bíblia, a Sagrada Tradição e o Magistério, o que bem demonstra o fiel cumprimento da Palavra de Deus. Aliás, é bom que se diga: a Igreja Católica sempre condenou, desde os tempos apostólicos, a adoração de imagens. O catecismo do Concílio de Trento, em 1566, disse
A idolatria é cometida quando se adoram ídolos e imagens como se fossem Deus, ou quando se acredita que elas possuem qualquer divindade ou virtude que autorizam sua adoração, orando para elas ou confiando nelas

Também o novo Catecismo da Igreja Católica, fiel à Palavra de Deus, condena a adoração de imagens em seus parágrafos 2112 à 2114, já citados aqui. Portanto, por que retirá-las - já que não são deuses - se elas ajudam mais do que atrapalham, principalmente no campo pedagógico? Se, para você, elas são "abominação", simplesmente não faça uso delas, porém, não as condene indiscriminadamente, pois até Deus as mandou fazer (cf.: Ex 25,18-20; 1Cr 28,18-19; Ez 41,15; Nm 21,8-9; etc...).

Não é porque os católicos têm estátuas nos templos e oram na frente delas que estão necessariamente violando o mandamento divino de Ex 20,4. Deus nunca condenou o uso de imagens; o que ele proibiu foi que adorássemos as imagens como, de fato, ocorreu com os hebreus que, verdadeiramente, adoraram um bezerro de ouro e, mais tarde, a própria serpente de bronze. Seria bom se o protestantismo não usasse as imagens para justificar sua posição separado, pois nem a própria Bíblia fornece subsídios suficientes para isso.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

(Download) Novo Testamento interpretado Versículo por Versículo – Completo Autor: R. N. Champlin



                                         

TODOS OS VOLUMES DO NOVO TESTAMENTO


volume 01
http://www.mediafire.com/?okuz76cwwr4o76s



volume 02
http://www.mediafire.com/?12e3hdpv1n2duc6



volume 03
http://www.mediafire.com/?gmc80bew0k37623



volume 04
http://www.mediafire.com/?mplympzr6rh0i7j


volume 05
http://www.mediafire.com/?mhglbmjgo4ligtt


volume 06
  http://www.mediafire.com/?e4k6oqnmh6fyotr

(download) Comentário Bíblico do Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Completo Autor: R. N. Champlin


Comentário Bíblico do Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Completo
Autor: R. N. Champlin
                                                          

O Antigo Testamento é, sem dúvida, uma das mais belas e importantes obras da humanidade nos últimos tempos.

Desde a reunião, em um único livro, das passagens que contam a verdadeira e marcante história do povo de Israel e os grandes feitos do Todo-Poderoso, milhares de tenazes estudiosos há anos vêm se debruçando sobre as páginas desse grandioso livro, com a intenção de ampliar seus conhecimentos sobre os originais do Antigo Testamento. Editada em 7 volumes, esta preciosa obra reúne quase uma década de trabalho do Dr. R. N. Champlin.



Em suas páginas, o leitor terá a oportunidade de acompanhar versículo a versículo todas as passagens do Antigo Testamento, tendo como auxílio:

– Os comentários sobre cada capítulo;
– As explicações de cada versículo no contexto do capítulo;
– O significado das palavras-chave e dos principais termos;
– As referências bibliográficas;
– Além de muitos outros recursos, tudo de maneira bem clara, fiel e confiável.

O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo é um excelente instrumento para estudos, para a preparação de sermões, para o aprofundamento dos seus conhecimentos e, principalmente, para o seu crescimento espiritual.

Uma obra importantíssima e imprescindível na sua biblioteca por muitos e muitos anos.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Padre Fábio de Melo - O Segredo das Bem - Aventuranças

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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Curso Arte, religião e cultura material nos tempos de Akhenaton e Nefertiti

Curso Arte, religião e cultura material nos tempos de Akhenaton e Nefertiti
 
11 a 15 de janeiro de 2016

Dr.ª Gisela Chapot
Rennan de Souza Lemos

Valor: R$ 80,00

Ementa: Este curso tem como objetivo aprofundar os conhecimentos sobre um período específico da história faraônica – a época de Amarna – que engloba o reinado do casal real, Akhenaton e Nefertiti. Neste momento, o Disco Solar, o Aton, foi elevado à categoria de deus dinástico, dominando a cena religiosa e artística do período junto à família real. As estruturas da cidade de Amarna podem ser entendidas como formas de expressão dessa nova religião altamente solarizada, como por exemplo os templos a céu aberto e a tumba real, que funcionava como grande receptáculo que emanava os raios do Aton para a cidade inteira. Essa nova concepção religiosa dominava igualmente as cenas das tumbas da elite de Akhetaton, onde a família real desempenhava papéis diversos na iconografia funerária. Ao mesmo tempo, a cidade de Amarna foi palco para experiências sociais diversas da nova religião que culminaram em reinterpretações simbólicas e práticas e em novas possibilidades de ser/agir no mundo. Os cemitérios de Amarna, em consonância com a paisagem sagrada, expressam opções e possibilidades diversas de interação social, seja com o Aton e a família real, ou com outros grupos sociais que garantiriam benefícios e possibilidades de realizações materiais. Seja em âmbito oficial ou não-estatal, Amarna oferece meios para a análise de fenômenos sociais diversos que culminaram em modificações na estrutura social egípcia de períodos posteriores. Aqui, exploraremos detalhadamente esses processos, tanto na esfera da realeza de da elite, quanto na esfera da não-elite, buscando rever teorias em voga e novas propostas interpretativas.

Mais informações: jesushistorico@gmail.com

Realização: Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional e Laboratório de História das Experiências Religiosas – IH/UFRJ; Apoio: Kline Editora


sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Os Imperadores e a Perseguição na Igreja Primitiva


A partir de 30 dC a 311 dC, um período no qual 54 imperadores governou o Império, apenas cerca de uma dúzia teve o trabalho de perseguir os cristãos. Além disso, não até Decius (249-251) fez qualquer deliberadamente tentar uma perseguição em todo o Império. Até então, a perseguição veio principalmente por instigação de governantes locais, ainda que com a aprovação de Roma. No entanto, alguns imperadores tinha, relações desagradáveis ​​diretos e, para os cristãos com esta fé. Aqui estão as mais significativas desses governantes.

CLAUDIUS (41-54)
TALVEZ O PRIMEIRO A PERSEGUIR OS CRISTÃOS-INADVERTIDAMENTE

Doentio, mal-educado, e recluso, Claudius dedicou seus primeiros dias com o estudo tranquila da história etrusca e cartaginês, entre outros assuntos.Compreensivelmente, ele era uma vergonha para a família imperial ativista.Mas o assassinato de seu sobrinho, o imperador Gaius, em 41 o levou ao trono, no entanto. Durante o seu reinado, ele sabiamente evitou guerras estrangeiras potencialmente dispendiosas, a cidadania romana estendida em casa, e mostrou tolerância para com uma variedade de religiões.
No entanto, "uma vez que os judeus estavam fazendo contínuos distúrbios nas instigações de Cresto, ele [Cláudio] os expulsou de Roma. . . . "Assim escreve o historiador romano Suetônio sobre eventos em Roma cerca de 52." Cresto "pode ​​ter sido um espinho no lado de políticos romanos ansioso para se livrar dele e seus asseclas. Ou "Cresto" pode ser o caminho burocratas desinformados pronunciou o nome sobre o qual os judeus argumentou: Christus. Tais argumentos entre judeus e cristãos não eram desconhecidos (por exemplo, em Éfeso; Atos 19). Claudius provável e, inadvertidamente, foi o primeiro imperador, então, a perseguir os cristãos (que foram percebidos como uma seita judaica) -para, ao que parece, perturbar a paz.
NERO (54-68)

MADMAN SAVAGE EM CUJO REINADO DE PEDRO E PAULO FORAM MARTIRIZADOS

Nero, um homem com olhos claros azuis, pescoço grosso, saliente barriga e pernas finas, foi um imperador louco e cruel, um homem movido pelo prazer que governou o mundo por capricho e medo. Ele só vai para mostrar a diferença uma educação faz.
Sua mãe, a Agrippina plotagem, conseguiu convencer o marido, Cláudio, a adotar seu filho Nero e colocá-lo, à frente do próprio filho de Cláudio, o primeiro na linha de sucessão ao trono. Preocupação materna não satisfeito, ela então assassinado Cláudio, Nero e dominava o mundo aos 17 anos.
O jovem Nero, tendo sido tutelado pelo filósofo servil e pedófilo Seneca, realmente foi repelido pela pena de morte. Mas ele resourcefully transformou esta fraqueza em força: ele finalmente teve sua mãe morta a facadas por traição e sua esposa Octavia decapitado por adultério. (Ele, então, teve a cabeça de Octavia exibido para sua amante, Popéia, que anos mais tarde, ele chutou a morte, quando ela estava grávida) O Senado fez oferendas de agradecimento aos deuses para esta restauração da moralidade pública.
Infelizmente, isso é apenas a ponta do iceberg sangrenta e traiçoeiro do reinado de Nero. No entanto, tais atividades ofuscar as poucas coisas construtivas que tentaram, mas sem sucesso: a abolição dos impostos indiretos (para ajudar os agricultores), a construção de um canal de Corinto, e o reassentamento de pessoas que perderam suas casas no grande incêndio de Roma em 64.
Nero tentou colocar a culpa para que o fogo na pequena comunidade cristã da cidade (considerado como um grupo distinto, dissidente dos judeus), e assim, de forma adequada, ele queimou muitos deles vivos. Pedro e Paulo teriam sido martirizados como resultado. Mas os rumores persistentes de que Nero tinha cantado seu próprio poema "O saco de Troy" (ele não "mexer"), enquanto aprecia o espetáculo luminoso que ele tinha acendido.Esse negócio sobre cantar não era razoável, por Nero teve durante anos fez papel de bobo, jogando publicamente a lira e cantando antes de, literalmente, performances de comando.
As turbulências políticas finalmente forçou o imperador conturbado para cometer suicídio. Suas últimas palavras foram: "O que um showman o mundo está perdendo em mim!"

DOMICIANO (81-96)
O APOCALIPSE MOSTRÁ-LO COMO UM MONSTRO HORRÍVEL?

O historiador Plínio chamou Domiciano a besta do inferno que se sentou em sua toca, lambendo o sangue. No livro de Apocalipse, João do Apocalipse pode ter referido Domiciano quando descreveu uma besta do abismo que blasfemar o céu e bebe o sangue dos santos. 
Domiciano repelidos invasões de Dacia (atual Romênia) -algo imperadores mais tarde viria a têm dificuldade crescente fazendo. Ele também era um mestre de obras e administrador hábil, um dos melhores que já governou o Império. Suetônio, que odiava Domiciano, teve de admitir que "ele tomou tal cuidado para exercer a moderação ao longo dos funcionários municipais e governadores provinciais que em nenhum momento foram estes mais honesto ou justo." 
Mas havia algo de errado com Domiciano. Ele gostava de captura moscas e apunhalando-os com uma caneta. Ele gostava de assistir a lutas de gladiadores entre mulheres e anões. E, durante seu reinado, ele era tão suspeito de conspirações contra a sua vida, o número de espiões e informantes imperiais proliferaram, assim como o número de baixas entre os oficiais romanos suspeitos. 
Domiciano foi o primeiro imperador ter se intitulado oficialmente em Roma como "Deus o Senhor. "Ele insistiu que outras pessoas granizo sua grandeza com aclamações como" Senhor da terra "," Invincible "," Glória "," Santo ", e" Tu Alone. " 
Quando ele ordenou as pessoas a dar-lhe honras divinas, judeus e, sem dúvida cristãos, empacou. A perseguição dos judeus resultante é bem documentado; que dos cristãos não é. No entanto, a besta que o autor do Apocalipse descreve, bem como os eventos no livro, são talvez melhor interpretado como alusões escondidas à regra de Domiciano. Além disso, Flavius ​​Clemens, cônsul em 95, e sua esposa, Flávia Domitila, foram executados e exilou, respectivamente, através de ordens de Domiciano;muitos historiadores suspeitam que foi porque eles eram cristãos. 
Mas o que vai, volta. Um ex-escravo de Clemens, Stephanus, foi mobilizada por alguns dos inimigos de Domiciano e assassinou.

TRAJANO (98-117)
GOVERNANTE HÁBIL QUE ESTABELECEU POLÍTICAS PARA O TRATAMENTO DE CRISTÃOS

Tão bem que Trajano governar que os senadores e imperadores do Império depois desejou que os novos imperadores devem ser "mais sorte do que Augustus, melhor do que Trajano." 
Trajano começou sua intenção regra em conquistas que se destacam as de seu herói Júlio César. Embora ele não tenha sucesso, a conquista da Dácia acabou por ser a última grande conquista da Roma antiga. 
Entre campanhas militares, Trajano encontrou tempo para ser uma forma eficaz, embora conservador, administrador civil, protegendo os privilégios do Senado. Ele também é conhecido pelos impressionantes obras públicas que ele empreendeu, especialmente sua Trajana do Aqua, o último dos aquedutos para servir de Roma; Banhos de Trajano, que incluiu aumento dos arcos de concreto, absides e cofres; e do Fórum complexa e magnífica de Trajano. 
Uma série de letras, com preocupação, governador da Bitínia Plínio exibição de Trajano para o bem-estar das províncias. Infelizmente, para os cristãos, essa preocupação foi combinado com preocupação suspeito com a segurança do Estado e uma tendência a interferir nos assuntos internos das cidades ostensivamente autónomos. Em uma carta, ele diz Plínio, como lidar com os cristãos "Eles não são para serem caçados para fora. [Embora] qualquer que são acusados ​​e condenados devem ser punidos, com a ressalva de que, se um homem diz que ele não é um cristão e torna óbvio por sua conduta, ou seja real, adorando nossos deuses, então, porém suspeito que ele pode ter sido no que diz respeito ao passado, ele deve ganhar o perdão de seu arrependimento. " 
Mesmo que relativamente temperado, o grande Trajano tornou-se o primeiro imperador conhecido por perseguir os cristãos como totalmente distinto dos judeus. Inácio, bispo de Antioquia, foi talvez o melhor conhecido por ter sofrido a morte durante o seu reinado.

MARCO AURÉLIO (161-180)
GRANDE FILÓSOFO ESTÓICO CUJO REINADO ALIMENTADA HOSTILIDADES ANTI-CRISTÃS

Marcus Aurelius prosseguir activamente campanhas militares quase todo o seu reinado. De 161 a 167, Roma lutou contra os partos invasoras na Síria.Para repelir tribos germânicas que estavam saqueando a Itália e depois recuar sobre o Danúbio, Marcus conduziu pessoalmente uma expedição punitiva 167-173. Em uma expedição para estender as fronteiras do norte de Roma, de repente ele morreu em 180 no seu quartel-general militar. 
Este não é, naturalmente, o Marcus Aurelius nós viemos a conhecer e amar.Isso Marcus ruminado eloquente em suas filosóficas Meditações . Após ter convertido em estoicismo no início da vida, estas reflexões pessoais exibir austeridade sublime e órtese: devemos mostrar paciente longanimidade;nossa existência nesta terra é transitório e fugaz. No entanto, há também esta estirpe humana em Marcus: todos os homens e mulheres compartilham a centelha divina, de modo que eles são irmãos e irmãs. "Existem homens para o outro", escreveu ele. "Então quer melhorá-los, ou colocar-se com eles." 
Quanto a ele, ele tentou melhorá-los. Foi durante seu reinado que os Institutos de Caio, um manual elementar sobre o qual o nosso moderno conhecimento do direito romano clássico é baseado, foi escrito. Além disso, foram tomadas várias medidas para suavizar a dureza da lei contra os fracos e indefesos. 
Exceto aqueles cristãos. Oficialmente, Marcus assumiu a posição de seu antecessor Trajan, também seguido por Adriano e Antonino Pio. Mas seus mentores filosóficos convenceram de que o cristianismo era uma força revolucionária perigosa, pregando imoralidades. 
Assim, sob Marcus, literatura anti-cristã floresceu pela primeira vez, mais notadamente de Celso A Doutrina Verdadeira . Mais lamentavelmente, Marcus permitido informantes anti-cristãs para prosseguir com mais facilidade do que no passado, com o resultado de que as perseguições ferozes eclodiu em várias regiões. Em Lyon, em 177, o bispo local foi martirizado, trazendo Irineu para o escritório. Além disso, Justin, o primeiro filósofo cristão, foi martirizado durante o reinado de Marcus. 
Durante o reinado do magnânimo, rei-filósofo Marco Aurélio, em seguida, o sangue fluiu Christian mais profusamente do que nunca.

SEPTÍMIO SEVERO (193-211)
SOLDADO CONSUMADO EM CUJO REINADO PERPETUA FOI MORTO

Severus era um soldado, primeiro e último. Ele militarmente dispensado Pescennius Niger, imperador rival no leste, em 195, e depois com Cláudio Albinus em 197, o imperador rival no Ocidente. Em 208, ele partiu para a Grã-Bretanha para reforçar suas defesas, e nessa viagem sucumbiu à doença em 211. No momento da morte, ele disse ter convocado seus dois filhos, Caracala e Geta, e disse: "Manter boas relações com cada outro, seja generoso aos soldados, e não dão atenção de ninguém. " 
Essa generosidade para com os soldados foi uma das marcas registradas de Severus. Durante o seu reinado, ele levantou seu salário de 67 por cento e enobrecido os militares para que ele tornou-se um caminho promissor para muitas carreiras diferentes. Além disso, a divindade mais popular entre os soldados, o deus-sol Mithras, começou a borda fora da competição no panteão romano. 
Durante a primeira parte de seu reinado, Severo não foi hostil para com os cristãos. Alguns membros de sua família, de fato, professou a fé, e ele confiou a criação de seu filho, Caracalla, com uma enfermeira cristã. 
No entanto, em 202 Severus emitiu um édito que proibia novas conversões ao judaísmo e do cristianismo. A perseguição seguiu, especialmente no Norte da África e no Egito. O teólogo norte-Africano Tertuliano escreveu suas famosas obras apologéticas durante este período, mas sem sucesso.Entre outros, o martírio dramático de Perpétua e seu servo Felicitas ocorreu sob Severus. Clemente de Alexandria também pereceram, como fez o pai de Orígenes. (A tradição afirma que Orígenes, em seu ardor juvenil, quis compartilhar o destino de seu pai, mas a mãe de recursos impediu seu sair de casa por esconder suas roupas.) 
Mas a perseguição terminou com a morte de Severo, e com exceção de um breve ataque sob Maximino ( 235-238), os cristãos estavam livres de perseguição por cerca de 50 anos.

DÉCIO (249-251)
LÍDER DA PRIMEIRA PERSEGUIÇÃO EM TODO O IMPÉRIO

Durante décadas, os imperadores romanos tinham se tornado cada vez mais preocupados com as bordas irregulares do Império e as tribos bárbaras invasores que os perseguiam. Décio, de uma aldeia perto do Danúbio, na fronteira norte do Império, reconheceu as dimensões militares do problema, mas percebido alguns mais espirituais. 
Ele estava preocupado que o politeísmo tradicional estava enfraquecendo, e achei uma ressurreição da devoção à deificado governantes romanos do passado ajudaria a restaurar a força romana. Naturalmente, os cristãos monoteístas ficou no caminho. 
Embora eles ainda constituíam uma pequena minoria, sua organização eficiente e auto-suficiente, sem a necessidade de o Estado, o irritava.Consequentemente, Decius se tornou o primeiro imperador a iniciar uma perseguição em todo o Império dos cristãos, aparentemente, um com intensidade. Depois de executar o Papa Fabian ele disse ter comentou: "Eu preferiria muito mais receber notícias de um rival para o trono do que de outro bispo de Roma." 
Embora ele não chegou a ordenar os cristãos a renunciar à sua fé, ele fez esperar que eles execute uma observância religiosa pagã. Quando realizados, os cristãos receberão um Certificado de Sacrifice ( libellus ) da Comissão sacrificial local e assim ser inocentado de suspeita de minar a unidade religiosa do Império. 
Como esperado, muitos cristãos sucumbiram a essa pressão; outros pago subornos para receber o certificado. Mas muitos se recusaram a se comprometer e morreu como resultado. Orígenes foi preso e torturado durante este tempo. Embora liberado, ele morreu dentro de poucos anos. 
Décio, um general não-incompetente, morreram na Cítia Menor (na atual Bulgária e Romênia) enquanto se envolve em uma batalha, a outra tática ele considerava necessário para reforçar o Império conturbado.

VALERIANO (253-260)
ELE CULPOU OS CRISTÃOS PARA AS ANGÚSTIAS DO IMPÉRIO

Valerian parece ter sido honesto e bem intencionado, mas ele herdou um império quase fora de controle. Plague e guerra civil travada dentro das províncias. Nas fronteiras orientais, germânicas invadiram com maior eficiência e mais números. Enquanto isso, os ataques do norte estavam em andamento. Valerian, reconhecendo que um imperador não poderia defender simultaneamente norte e leste, alargada em 256-257 o princípio da regra de colegiado para o seu filho e colega Galiano, que já estava totalmente ocupada, ao norte. 
Para desviar a atenção dos problemas que afligem o Empire , Valerian culpou os cristãos. Em agosto de 257, ele intensificou as políticas de Décio ordenando clero a sacrificar aos deuses do Estado (embora, com o pragmatismo de costume romano, não foram proibidos de adorar a Jesus Cristo, em particular.) Um ano depois clero tornou-se passível de punição capital. Papa Sisto II e St. Lawrence foram posteriormente queimados até a morte, em Roma, e Cipriano foi executado em Cartago. Além disso, a propriedade de leigos cristãos, especialmente a de senadores e equites (uma classe imediatamente abaixo senadores) foi confiscada, e os inquilinos cristãs de fazendas imperiais foram condenados às minas. 
Em 259, os persas, sob Shapur I, lançou uma segunda série de ataques na Mesopotâmia. (Na primeira, 254-256, tinham capturado e saquearam 37 cidades.) Valerian levou um exército para a Mesopotâmia para conduzir Shapur de volta da cidade sitiada de Edessa. No entanto, maio 260, Valerian foi feito prisioneiro. Nas palavras de Michael Grant, "A captura de um imperador romano por um inimigo externo foi uma catástrofe sem precedentes, o nadir da desgraça Roman." 
Felizmente, logo após a captura de Valerian, em uma tentativa de ganhar o favor dos cristãos orientais contra os persas, Galiano levantou os decretos contra os cristãos.

DIOCLECIANO (284-305)
ORGANIZADOR GIFTED QUE LIDEROU A GRANDE PERSEGUIÇÃO PARA EXTINGUIR CHRISTIANTIY

Diocleciano foi o organizador imperial mais notável desde Augustus, e que o talento, infelizmente, não foi perdido sobre os cristãos. 
Ele é mais famoso por sua reconstrução do Império em um Tetrarchy. O império foi dividido entre quatro homens, dois Augusti e, sob eles, dois Césares. No entanto, a multiplicação de autorizar governantes não facilitar a transição dos governantes, como Diocleciano tinha esperança, mas só se o mais contenda. 
Diocleciano também presidiu uma reconstrução completa do sistema militar do Império, que incluiu a coleta dos enormes impostos para pagar seu meio milhão de soldados, um enorme aumento do século anterior. Ele tentou assegurar que os encargos fiscais foram distribuídos equitativamente, mas para toda a sua justiça, o novo sistema tende a congelar as pessoas em suas profissões e posições sociais, e levou, no papel, a um estado totalitário profunda (na prática, no entanto, houve nenhuma maneira de implementar integralmente as novas regras). 
presente de Diocleciano para organização de massas, infelizmente, estendido para as coisas religiosas e patrióticas. Em 303, incentivado por sua César Galério, e tentando despertar sentimento patriótico, Diocleciano voltou a perseguindo os cristãos, apesar de sua esposa, Prisca, pertencia à fé. 
Foi a primeira vez em quase 50 anos que um imperador tinha dado ao trabalho . No entanto, como nunca antes, o motivo desta grande perseguição foi a total extinção do cristianismo. Era, ao que parece, a luta final entre os antigos e novos pedidos, e, portanto, o mais feroz. 
O primeiro dos editais de Diocletion proibido todo culto cristão e ordenou que as igrejas e livros cristãos ser destruído. Dois outros editais, exigidos nas províncias orientais, ordenou clero a ser preso a não ser que eles sacrificaram aos deuses pagãos. Por 304 este edital foi estendido a todos os cristãos e foi particularmente cruel em África, sob Diocleciano co-Augustus Maximiano. 
Depois de uma doença grave em 304, Diocleciano deu o passo sem precedentes de abdicar do trono. Embora chamado de volta por um breve período, ele retirou-se para a agricultura em Salonae na Dalmácia (na atual Iugoslávia). As perseguições continuaram sob Galerius, agora promovido a Augusto. Mas cair gravemente doente em 311, Galério e seus companheiros imperadores emitiu um decreto cancelando a perseguição dos cristãos. No ano seguinte, Constantine surgiu triunfante no Ocidente depois da batalha na Ponte Mílvia. Em 313 ele e Licínio, em breve para controlar o Império do Oriente, emitiu o Édito de Milão, que decretou tolerância legal completo do cristianismo. 
Para todos os efeitos, nenhum imperador romano perseguidos cristãos novamente

COMO A IGREJA VIU OS MÁRTIRES

A teologia da igreja primitiva do martírio nasceu não em sínodos ou conselhos, mas em coliseus, iluminadas pelo sol-encharcado de sangue e catacumbas, escuros e ainda como a morte. A palavra mártir significa "testemunha" e é usado como tal em todo o Novo Testamento. No entanto, como o Império Romano tornou-se cada vez mais hostil para com o cristianismo, as distinções entre testemunho e sofrimento tornou-se turva e finalmente inexistente.
No segundo século, então, mártir tornou-se um termo técnico para uma pessoa que havia morrido por Cristo, enquanto confessor foi definido como aquele que proclama o senhorio de Cristo no julgamento, mas não sofreu a pena de morte. A passagem de Eusébio descreve os sobreviventes da perseguição em Lyons (em 177 no que hoje é a França): "Eles também eram tão zelosos em sua imitação de Cristo. . . que, apesar de terem atingido a honra, e tinha dado testemunho, não uma nem duas, mas muitas vezes o que está sendo trazida de volta para a prisão dos feras, coberto com queimaduras e cicatrizes e feridas-contudo eles não proclamar-se mártires, nem eles nos sofrer para resolvê-los por este nome. Se qualquer um de nós, na letra ou conversa, falava deles como mártires, que repreendeu-o bruscamente. . . . E eles nos lembrou dos mártires que já haviam partido, e disse: "Eles já estão mártires quem Cristo considerado digno de ser tomado em sua confissão, ter selado seu testemunho pela sua partida; mas somos humildes confessores e humildes. "

RAÍZES DO MÁRTIR IDEAL

O ideal do martírio não se originou com a igreja cristã; foi inspirado na resistência passiva dos judeus piedosos durante a revolta dos Macabeus (173-164 aC). Antíoco IV, o rei selêucida tirânico, iniciou a revolução por uma variedade de atos bárbaros, incluindo a proibição de judeus da Palestina a partir de práticas religiosas como a circuncisão. Histórias abundavam de judeus firmes, como Eleazar, o escriba (2 Mac. 6), que escolheu a tortura e morte de preferência a violar a lei por comer carne de porco. Duzentos anos depois, a guerra judaica de 70 dC viu milhares tornarem mártires por sua fé, em vez de capitular ao paganismo romano.Este nobre tradição ajudaram a moldar emergente a teologia da Igreja de martírio.

WHY NOT RESISTÊNCIA ARMADA?

O período dos Macabeus também, no entanto, deu histórias de rebeldes vingadores como Judas Macabeu. O que levou os cristãos a imitar os resistentes passivos, como Eleazar, ao invés de revolucionários armados como Judas Macabeu?
Para responder a esta pergunta não será preciso ir mais longe do que a si próprio Jesus. A igreja entendeu o martírio como uma imitação de Cristo. O Senhor foi o exemplo da não-violência em seu próprio julgamento e execução, declarando que seus servos não lutaria porque o seu reino não era deste mundo.
As palavras de Jesus se incendiaram profundamente na psique coletiva da igreja Ante-Niceno: "Se alguém te bater numa face, oferece-lhe também a outra (Lucas 6:29); Não resistam ao perverso (Matt 5:39.); bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça (Mateus 5:10.); se eles me perseguiram, também vos perseguirão a vós também (João 15:20). "
Paulo e os outros autores do Novo Testamento manter e desenvolver o tema que os seguidores de Cristo eram a sofrer, não lutar, pelo seu Senhor. Armas de um crente não eram compostos de ferro ou bronze, mas eram feitas de material mais duro (Ef. 6:. 13ss).
Estêvão, o primeiro mártir cristão, teve uma morte semelhante à de Cristo, orando fervorosamente por seus algozes. Eusébio, o historiador da igreja, chamado Stephen "o mártir perfeito", assim ele se tornou um protótipo para todos os mártires de seguir.

O CONCURSO DE FINAL

Resposta não violenta do mártir da experimentação e tortura nunca foi igualado com passividade ou resignação. Para a igreja primitiva, o ato de martírio foi uma batalha espiritual de proporções épicas contra os poderes do próprio inferno. Justin, por exemplo, escreveu uma apologia ao imperador Antonino Pio cobrando que sua punição dos cristãos sem exame foi "por instigação de demônios. "
Apesar de sua oposição moral ao gladiadores e competições atléticas, os cristãos apropriaram livremente a linguagem dos games para descrever suas lutas espirituais com o mal. Eusébio escreveu efusivamente da "disciplina e força muito tentei dos atletas da religião, os troféus ganhos dos demônios, as vitórias colocadas em cima de todas as suas cabeças."
Essa imagem foi utilizada, com alguma ironia, para retratar as mulheres e crianças que fazem a batalha contra a maldade espiritual. Antes de sua morte, Perpetua registrou em seu diário prisão que ela teve uma visão na qual ela derrotou um lutador egípcia (um participante comum nos jogos) antes de Cristo, o árbitro celeste. Conquistando este símbolo do Maligno, ela foi premiada com maçãs, o prêmio em jogos de Apolo em Cartago. Outro mártir, Blandina, foi descrito como "ela os pequenos, os fracos, os desprezados, que tinha colocado em Cristo, o grande e invencível campeão, e que em muitas rodadas venceu o adversário e através do conflito foi coroado com a coroa de incorruptibilidade. "
Essas metáforas esportivas vivas ecoar os pensamentos de outro mártir que morreu anos antes Blandina e Perpétua, durante a perseguição de Nero: "Correi de tal forma a obter o prêmio. Todos os que competem nos jogos vai para treinamento rigoroso. Eles fazem isso para obter uma coroa que não vai durar; mas fazemo-lo para obter uma coroa que dura para sempre "(1 Cor. 9: 24-25).

O MELHOR COMPANHEIRO

Para os primeiros cristãos, tal batalha foi travada não só. A igreja, como notas GW Lampe, entendeu o sofrimento do crente e da morte como um concreto e realização literal da morte e sepultamento com Cristo, promulgada em sentido figurado no batismo de cada converso (Rom. 6: 3).Inácio de Antioquia, em seu caminho para o martírio em Roma, escreveu a igreja lá para não tomar nenhuma medida para evitar a sua morte, pois queria "alcançar a Cristo" e ser um "imitador da paixão de Cristo, meu Deus."
O Novo Testamento proporcionou à Igreja cedo inúmeras explicações deste tema: Para perseguir os cristãos é a perseguir o próprio Jesus (Atos 9: 5);Os discípulos de Cristo sofreria como ele fez (João 15:20); crentes são para ser crucificado com Cristo (Gl 2:20.); Os cristãos devem "alegrar-se na medida em que você compartilha os sofrimentos de Cristo que você pode alegrar e ser feliz quando sua glória se manifestar" (1 Pe. 4:13).
Mártires não só representava a Cristo, mas também encontrou Cristo realmente presente com eles, de forma mística, durante o seu tormento.Com a morte de Blandina (em Lyon, em 177), dizia-se "eles viram ... Aquele que foi crucificado em seu nome, na pessoa de sua irmã." E isso foi escrito sobre Sanctus, que sofreu na vizinha Vienne: "Mas sua pobre corpo foi testemunha de que ele tinha sofrido um ferimento-todo e contusão contraída, tendo perdido a forma exterior de um homem em que o corpo de Cristo sofreu e realizado poderosas maravilhas, levando o adversário a nada ".
A igreja entendeu a fonte de força e testemunho do martírio de ser o Espírito Santo. Apenas por sua inspiração poderia tal proclamação poderosa ser dada antes autoridades hostis. Os mártires contou com a promessa de Jesus: "Sempre que você está preso e levado a julgamento, não vos preocupeis com o que dizer. Basta dizer que vos for dado no momento, pois não é você falando, mas o Espírito Santo "(Mc. 13:11).
Aqueles que confessaram sua fé em face de perseguição eram vistos como receber uma palavra de revelação e proclamação muito parecido com os profetas do Antigo Testamento. Vettius, porta-voz dos mártires de Lyon, foi descrito como tendo "em si mesmo o Paráclito, que é o Espírito de Zacarias," (que foi identificado em Lucas 1:67 como um profeta do Espírito possuído).
O Espírito caiu sobre escravos e livres, batizado e não batizado, a concessão de sonhos e visões como ele bem entendesse. Por exemplo, Policarpo (o bispo de Esmirna martirizado c. 155) viu seu travesseiro no fogo, a compreensão da visão como uma profecia sobre o tipo de morte que ele iria morrer. Basileides, um soldado de Alexandria, foi concedida uma visão do Potamiaena martirizados, que lhe informou que ele logo teria o privilégio de morrer por Cristo. Em ambos os casos foram preenchidas as visões proféticas.

THE ULTIMATE CROWN

O lado negativo para a garantia de inspiração durante o julgamento e tortura era o perigo de apostasia nas mesmas condições. O Shepard de Hermas declarou que um servo que nega o Senhor é o mal. Cipriano foi mais longe, lembrando o lapso que a apostasia é equivalente a blasfêmia contra o Espírito Santo: "Por que ele é um grande crime, eles bem sabem que cometeram-la; uma vez que o nosso Senhor e Juiz disse: 'Quem me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu Pai que está nos céus, mas aquele que me negar, ele vai me negar. " E mais uma vez ele disse: "Todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens e blasfêmias, mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão, mas será réu de pecado eterno." "
Porque eles se levantou contra a apostasia, e porque possuía dons de profecia e visões, mártires e confessores foram tidos em alta conta na igreja.A sua autoridade espiritual, de fato, rivalizava com a dos bispos. O Espírito, RL Fox observa, permitiu-lhes "ligar e desligar", pronunciar-se sobre a heresia e ortodoxia, e perdoar os pecados. Em um exemplo, Saturus de Cartago teve uma visão na qual ele e Perpetua, ambos mártires-a-ser, foram chamados para mediar uma disputa entre um bispo e seus anciãos.
A igreja primitiva também acreditava em mártires como intercessores mestre. A Primeira Epístola de João alude ao poder de intercessão: "Se alguém vir seu irmão cometer um pecado que não leva à morte, ele deve orar e Deus lhe dará a vida" (1 João 5:16). Várias histórias circularam de feitos quase lendários de oração realizadas pelos mártires durante suas vidas. Assim, não foi difícil para os cristãos daquela época para imaginar esses mesmos guerreiros de oração intercedendo na corte celestial após a morte. Essa crença é ilustrada por uma inscrição, um dos muitos semelhantes, nas catacumbas romanas: Paul ed (t) Petre pro victore- "Paul e Peter orar por Victor."
Dizia-se os frutos de uma virgem era 60 vezes maior do que um simples cristão do, mas de um mártir foram 100 vezes maior. Enquanto a morte de Cristo permaneceu central para a compreensão da Igreja primitiva de salvação, acreditava-se que a morte de um mártir apagados todos os pecados cometidos após o batismo. Melito de Sardes afirmou: "Há duas coisas que dão a remissão dos pecados.: Batismo e que sofrem por amor de Cristo" Tertuliano ecoou isso, escrevendo aos mártires: ". Seu sangue é a chave para o paraíso"
A crença na força do martírio gerado o fenômeno de "voluntariado", em que o número de cristãos procuraram ativamente perseguição e morte. Em um relato, um governador romano foi interrompido em seu tribunal por um cristão chamado Euplus que gritou: "Eu sou um cristão. Eu quero morrer. "Seu pedido foi atendido. A igreja primitiva não defendia martírios voluntários e, de fato, Orígenes e Clemente especificamente advertiu contra eles. O próprio Jesus no evangelho de Mateus aconselhou a fugir quando a perseguição era iminente. Assim, aqueles que se ofereceu para morrer eram uma pequena minoria.

DO AMOR À VENERAÇÃO

O sentimento da igreja primitiva em direção a seus mártires movido por amor a reverência a veneração. O autor do relato do martírio de Policarpo escreveu: "Para ele, como Filho de Deus que adoramos; os mártires, como discípulos e imitadores do Senhor, que reverenciamos como eles merecem por causa da sua lealdade insuperável para o seu Rei e Mestre. "
Mártires foram homenageados por terem seus aniversários "celestiais" (ie, os aniversários dos seus mortos) celebrada anualmente. O serviço celebração foi realizada no túmulo do falecido com a oração, oblações, Comunhão, e uma leitura da história do mártir do sofrimento e da morte.Esta prática era totalmente contrário ao raízes judaicas do cristianismo, do judaísmo, seguindo a lei mosaica, declarou que uma sepultura era impura.Assim, um terceiro século sírio-cristão aconselhou companheiros crentes a se reunir em seus cemitérios, sem medo de impureza.
Não é certo exatamente quando a honra prestada aos mortos martirizado foi transferido para os seus restos mortais, mas o relato do martírio de Policarpo, escrito no século II, inclui uma declaração de que a igreja de Esmirna contados os ossos do santo " mais valioso do que pedras preciosas e mais finas do que o ouro. "Os crentes em Antioquia realizou os restos de Inácio em alta estima, enquanto o sangue e roupas de Cipriano tornaram-se objetos de veneração.
A ênfase na relíquias dos mártires procurando produziu muitos abusos, mas não atenuar o desejo da igreja para honrar seus fiéis mortos. A importância de relíquias cresceu a tal proporção que o Concílio Ecumênico Sétimo (em Nicéia, em 787) decretou que relíquias devem ser colocadas no altar de uma nova igreja antes que pudesse ser consagrada.
Quaisquer abusos que cercam a honra dos mártires não deve nos cegar para a dívida espiritual toda a Igreja deve a essas almas corajosas. Por sua fidelidade a Cristo, apesar da tortura e morte, esses homens, mulheres e crianças proclamou ao mundo que Jesus, e não César, é o Senhor. Nas palavras do Livro do Apocalipse: "Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; não amaram as suas vidas tanto quanto a encolher a partir de morte (12:11)

MÁRTIRES DA IGREJA PRIMITIVA
INÁCIO DE ANTIOQUIA 
(107-117 DC)
ESCOLTADOS ATÉ SUA MORTE POR DEZ SOLDADOS ROMANOS

"Eu sou o trigo de Deus e estou chão pelos dentes das feras, para que eu possa ser encontrado o pão puro de Deus." Assim escreveu o bispo Inácio de Antioquia (na Síria), como ele estava sendo levado para Roma sob estreita militar guarda.
Ele não tem certeza por que Inácio tinha sido preso, mas o seu percurso foi mais como um cortejo triunfal do que uma viagem para a morte. Em quase todas as paradas, ele se encontrou com líderes da igreja local, e ele escreveu cartas para uma série de igrejas e uma ao Bispo Policarpo de Esmirna. No entanto, não há nenhuma indicação de que alguém estava sempre em perigo de prisão.
Não sabemos quase nada sobre a vida de Inácio, exceto sua viagem a Roma e sua morte. Em suas cartas, vemos um homem com uma paixão por Cristo, para o martírio, e para a fé correta. Ele adverte contra uma heresia com elementos Docetic (a crença de que o Filho de Deus só parecia ser humano).Inácio estava tão preocupado com a sã doutrina que ele escreveu que qualquer um que disse Cristo só parecia sofrer não poderia realmente ser um mártir. Além disso, Inácio ensinou que o bispo é a salvaguarda adequada para o ensino de som e, de fato, não pode haver igreja sem o bispo.
As cartas de Inácio nos dar uma visão rara na mente de um mártir. Ele queria morrer e considerou a sua morte uma imitação da paixão de Cristo e um sacrifício expiatório. Uma das razões para a sua carta a Roma foi para ter certeza de que não fez nada para garantir a sua libertação.
Inácio foi martirizado em Roma durante o reinado do imperador Trajano, e a tradição diz que ele morreu no Coliseu.

JUSTIN 
(E SEIS AMIGOS, DC 165)
"VOCÊ PODE NOS MATAR", ESCREVEU O IMPERADOR ", MAS NÃO NOS FERIR."

Justin nasceu em Samaria por volta do ano 130. Como um adulto, ele procurou a verdade em filosofia pagã, mas não estava satisfeito, e por volta do ano 130, ele se converteu ao cristianismo. Justin ensinou por um tempo em Éfeso e mais tarde mudou-se para Roma, onde se reuniu discípulos em um filosófica "escola".
Justin Primeira Apologia , dirigida ao imperador Antonino Pio, foi publicado em 155. Apologies foram as declarações de fé, concebido para mostrar que o cristianismo não era uma ameaça para o Estado e deve ser tratado como uma religião legal. Hoje, a Primeira Apologia também é importante para o que ela nos diz sobre batismal do século II e práticas eucarísticas.
Logo depois 155, Justin publicou seu Diálogo com Trifon , uma discussão com um judeu sobre a verdadeira interpretação da Escritura. O Diálogo com Trifon ensina três pontos principais: a antiga aliança está passando, para dar lugar à Nova; o Logos é o Deus do Antigo Testamento; os gentios são o novo Israel.
Justin Segunda Apologia foi escrito logo após Marcus Aurelius tornou-se imperador em 161. Nesses escritos Justin tentou mostrar que a fé cristã só foi verdadeiramente racional. Ele ensinou que o Logos (Palavra) se encarnou para ensinar a humanidade verdade e para resgatar as pessoas do poder dos demônios.
Justin e alguns de seus discípulos foram denunciados como cristãos em algum momento 165 e levado diante do prefeito de Roma. O prefeito perguntou se eles eram cristãos, e se eles iriam sacrificar aos deuses. Justin respondeu: "Ninguém que é justamente importasse passa de uma crença verdadeira como falsa."
Quando o prefeito ameaçou-os com a morte, Justin disse: "Se somos punidos por causa de nosso Senhor Jesus Cristo, esperamos ser salvos. . . . "
Eles foram levados para fora e decapitado.

MÁRTIRES DE LYON E VIENNE 
(D. 177)
AS VÍTIMAS DE UM MASSACRE SANGRENTO

Lyons era a capital romana da Gália e uma das mais importantes cidades do Império. A perseguição lá (e na cidade vizinha de Vienne) em 177 foi local, inspirado talvez por uma celebração em honra da deusa Roma, o gênio de Roma. 
Para ganhar provas contra os cristãos, cidadãos de Lyon (Lyon moderno, França) torturado várias das escravos dos cristãos. Os escravos disse rapidamente seus proprietários eram culpados de incesto e canibalismo, duas acusações comuns contra os cristãos. Essas acusações inflamou os preconceitos da turba, que exigiu ação. Ao todo, 48 cristãos morreram ou na prisão ou na arena. 
Blandina, uma escrava cristã, é típico da incrível sofrimento suportado por esta igreja. Como uma carta da igreja diz: "Blandina foi preenchido com tal poder que aqueles que por voltas manteve torturá-la em todos os sentidos desde o amanhecer até o anoitecer estavam cansados ​​e exaustos, e eles próprios confessaram derrota por falta de qualquer outra coisa para fazer com ela; maravilharam-se que a respiração ainda permaneceu em um corpo todo ferido e coberto com feridas abertas, e eles testemunharam que a única forma de tortura foi suficiente para tornar a vida extinta, muito menos, tais e tantas pessoas. " 
Blandina manteve-se firme em sua fé, no entanto e, quando ela foi devolvido à prisão, ela encorajou os outros prisioneiros para se manter firme em sua fé. 
O calvário de Blandina estava longe de terminar, no entanto. Mais tarde, ela foi amarrada a uma cruz na arena e feras foram soltos em cima dela. A carta diz que os outros que estavam sendo torturados na arena ganhou força, olhando para Blandina e ouvindo suas orações, porque viu nela a imagem do Cristo, que havia sofrido para todos eles. Uma vez que nenhum dos animais a tocaria, Blandina foi cortada e colocada de volta na prisão. 
Mais tarde, Blandina foi trazido de volta para a arena, açoitado, colocar em uma grade de ferro RedHot, e, finalmente, chifrado e jogou por um touro antes de morrer. 
Como suas contrapartes na Ásia e na África do Norte, os mártires em Lyons viu seu sofrimento como parte da batalha contra o Anticristo e um sinal do fim dos tempos e da vitória final de Cristo. Eles acreditavam que sua fidelidade era uma parte chave da vitória de Cristo. 
Irineu diz que logo após essa perseguição a igreja começou uma missão para a população rural da região. Portanto, a fé dos mártires não só viu a igreja por um momento de terrível sofrimento, ele também ajudou a lançar as bases para a missão na próxima década.

OS MÁRTIRES DE SCILLI 
(D. 180)
"EU NÃO RECONHEÇO O IMPÉRIO DESTE MUNDO", DECLAROU O LÍDER DELES.

Sete homens e cinco mulheres foram levados perante o procônsul romano Saturnino em Carthage, África do Norte, em 17 de Julho, 180. A acusação: Eles eram cristãos.
JE Stevenson inclui as "leis" de seu martírio em sua New Eusébio:
"O procônsul Saturnino leu a sentença do seu notebook:« Considerando que Esperado, Nartzalus, Cittinus, Donata, Vestia, Secunda, eo resto têm confessado que viver de acordo com os ritos religiosos dos cristãos, e, quando a oportunidade foi dado a eles de retornar ao uso dos romanos, perseverou em sua obstinação, é o nosso prazer que eles deveriam sofrer pela espada. "
"Esperado disse:" Graças a Deus. "
"Nartzalus disse:" Hoje somos mártires no céu: graças a Deus ' "
Eles foram decapitados.
A conta desses mártires de Scilli, uma aldeia perto de Carthage, é o mais antigo documento que demonstra a existência do cristianismo no norte da África. Ele mostra o que estava em jogo entre Roma ea igreja: duas maneiras opostas de vida. Quando estes cristãos africanos se recusou a voltar para "o uso dos romanos," as autoridades romanas reconhecido havia um profundo perigo para o Império.
A história destes sete homens e cinco mulheres também é importante para o desenvolvimento do cânon das Escrituras. Quando os cristãos foram presos, eles estavam levando "os livros sagrados, e as cartas de Paulo, um homem justo". "Os livros sagrados" pode significar as Escrituras Hebraicas, tornando esta uma indicação de que as cartas de Paulo foram tratados como Escritura. Ou "os livros" pode referir-se os Evangelhos, os quais também dariam uma visão sobre a história da formação do Novo Testamento.

CRISPINA DA NUMÍDIA 
(D. 304)
ST. AUGUSTINE ELOGIARAM

Quando o Imperador Diocleciano decretou que todos os cristãos devem sacrificar aos deuses romanos, muitos se apressaram a fazer exatamente isso. Crispina não o fez. 
Crispina era uma mulher rica, casada, com vários filhos, então ela teve muitos "bons" motivos para sacrifício. O procônsul pediu a ela para estar em conformidade com o decreto imperial. Ela respondeu, de acordo com o dicionário do pinguim dos Santos , "Eu faço observar o edital: a do meu Senhor Jesus Cristo. " 
O procônsul fundamentado com ela, mesmo a ameaçou de morte. Por fim, ele disse: "Nós não podemos colocar-se com esta ímpia Crispina por mais tempo." Ela foi torturado e finalmente morto pela espada. 
Mais uma vez encontramos um mártir do Norte Africano. Crispina se tornou um mártir tão proeminente que Agostinho chamou a atenção para tanto o seu aniversário e seu dia de festa em seus sermões. Em um sermão entregue (mais de cem anos mais tarde) em seu aniversário, ele disse: "Existe alguém na África, meus irmãos, quem sabe ela não? . Para ela foi mais ilustre, nobre no nascimento, cheio de riqueza "Em outro sermão em suas exposições sobre o Livro dos Salmos , diz Agostinho de Crispina: "Ela se alegrou quando ela estava sendo apreendido; quando ela estava sendo levado à presença do juiz; quando ela estava sendo colocado na prisão; quando ela estava sendo trazido encadernado; quando ela estava sendo condenado. "

OS QUARENTA MÁRTIRES DE SEBASTE 
(D. 320)
SOLDADOS DEIXADOS NUS EM UM LAGO CONGELADO

Nunca foi Roma em mais perigo a partir da igreja do que quando os cristãos se recusaram serviço militar. Quando o Império foi ameaçado em três fronteiras ao mesmo tempo, o pacifismo da igreja ameaçou o modo de vida romano. Oficiais romanos viu claramente que uma vasta organização com muitos objetores de consciência, e oposta aos ideais romanos, não poderia ser tolerado em um tempo de guerra. Assim, os cristãos foram expurgados do exército no início do século IV.
Em 320, perto do fim da Grande Perseguição, o imperador Licínio ordenou que todos os cristãos a renunciar à sua fé, sob pena de morte. Quarenta soldados da Décima Segunda Legião, estacionado em Sebaste, na Armênia, recusou. Eles foram despidos, forçado para fora em um lago congelado, e deixado para morrer de exposição. Os incêndios foram construídas na margem, no entanto, e banhos quentes foram preparadas para qualquer um que se retratasse.
Apenas um cedeu. No entanto, quando o fez, um outro soldado, movido pelo exemplo do sofrimento cristãos, declarou-se um cristão e tomou o lugar do apóstata.
Dentro de 24 horas, mais de 40 foram mortos. Os outros foram então condenado à morte.

PAFÚNCIO 
(C TORTURADO. 306-313)
MUTILADOS NA GRANDE PERSEGUIÇÃO

Imperador Constantino entrou no Concílio de Nicéia, em 325 em todo o esplendor do Estado imperial. Eusébio, em sua Vida de Constantino , diz que o imperador era como "resplandecente como um dos anjos de Deus no céu." Apesar da demonstração de poder e riqueza, Constantino também estava consciente da dor sofrida pela igreja durante a Grande Perseguição.
O monge / bispo Paphnutius havia sido torturado nas perseguições da Maximino Daia. Seu joelho esquerdo havia sido destruído e seu olho direito arrancado. Nessa condição aleijado ele tinha sido enviado para trabalhar nas minas, provavelmente na Palestina. Pode ser um dos pequenos milagres das perseguições que Pafúncio sobrevivido.
Quando Pafúncio e Constantine se reuniram no Concílio de Niceia, Constantino, como um sinal de respeito para com o sofrimento do homem velho, beijou sua órbita vazia.

Pafúncio era um discípulo de St. Antony e um monge solitário quando ele foi chamado para ser um bispo, no Alto Egito. No Concílio de Nicéia, ele argumentou contra a proposta que se casou com o clero deve separar de suas esposas. Por causa de sua fama como um asceta e confessor (aquele que sofreu na perseguição, mas não foi morto) suas palavras levaram a melhor. Um historiador, Sócrates, diz com espanto que alguém que nunca tinha conhecido uma mulher, mas pode-se argumentar com tal compaixão por clérigos casados, mudou-se o conselho de uma maneira que ninguém mais poderia. Pafúncio também apoiou Atanásio e da compreensão de Cristo como verdadeiro Deus que emergiria como ortodoxa. Sua era uma voz poderosa em um período em que a posição ortodoxa foi realmente a uma minoria. As longas perseguições acabaram. Constantino de beijar a órbita vazia de Pafúncio sinalizou que um novo dia tinha começado para a igreja.