sexta-feira, 26 de abril de 2013

Série: Bereshit bara Elohim et hashmayim ve'et ha'arets - Bereshit 1:1 No princípio criou os Deuses os céus e a terra - Gênesis 1 - Zacharia Sitchin e a saga dos habitantes do planeta Nibiru


A história dos Anjos Caídos é um desses eventos que aparece em quase todas as civilizações da antiguidade. Faz parte da mitologia hindu, judaica, sumeriana, inca... Sempre me chamou atenção tudo que envolve esse evento bizarro onde criaturas celestiais descem a terra, como o nome diz, e tomam pra si as humanas que eram belas aos olhos deles naquela época...
 Antes de desenvolvermos qualquer teoria a respeito de quem eram os anjos caídos e o porquê desta atitude ser tão condenável aos olhos dos deuses ou de Deus, é necessário fazer rápida passagem por todas as histórias que descrevem esse evento trágico e decisivo para humanidade.

Lembrando que mito, ao contrário do que muitos pensam, não são estórias inventadas aleatoriamente e de pouco valor na elucidação da nossa gênese ou teoria de como tudo começou. Muito pelo contrário o mito é a forma ou formato da expressão de um povo sobre acontecimentos reais, sendo de menor importância a veracidade de cada detalhe contado no mito. O interessante é deter-se na forma, nos arquétipos que nada mais são que a visão ou o olhar de um povo sobre eventos reais de sua história.

Partindo do princípio de que o mito é um registro válido e importante é interessante apurar o olhar e tentar analisar quais os pontos em comum nesses mitos de diferentes povos que relatam o mesmo acontecimento (cada um a sua maneira), neste caso o evento dos anjos caídos, ou os neflins que vem ao planeta Terra e quebram as regras tendo relações com as filhas dos homens, gerando inclusive uma raça híbrida, seres de grande estatura descritos na bíblia como gigantes sem moral e perversos. Vindo mais tarde a ser o motivo da ira de YAVEH que varreu a humanidade da Terra mandando o dilúvio também descrito em todos esses povos.

No Livro (apócrifo) de Enoque é descrito com detalhes todo o desenrolar da desgraça que se abateu a esse grupo de seres, que por hora chamaremos de celestiais, liderados por Samyaza, um anjo de grande poder que liderou a rebelião e deste grupo de anjos e não LUCIFER.

A palavra Lúcifer, do latim Lux + fero = que traz luz é citado na Vulgata (versículo 12 cap. 14 Isaias) Mas na tradução das bíblias grega e hebraica esse nome não aparece , veja na tradução correta: “Como caíste do céu, estrela filha da manhã. Foste atirada na Terra como vendedora das nações” e São Gerônimo a reescreve desta forma: "quomodo cecidisti de caelo LUCIFER (astro brilhante, ou luz matutina) qui mane oriebaris corruisti in terram qui vulnerabas gentes".

Fica evidente que o termo é latino e lançado por São Gerônimo quando da tradução da Vulgata.
Essa correção é necessária para que possamos abandonar um pouco a interpretação religiosa que se utilizou deste evento para criar ou dar explicação do bem e do mal, colocando Lúcifer como o anjo caído (moralmente) que desafiando a Deus tornou-se Satanás ou Diabo ou qualquer dos diversos nomes dados a este ser que sendo quase perfeito, decaiu, involuiu, degradando-se a ponto de tornar-se o próprio mal e causador de toda iniquidade. Da mesma os outros anjos decaídos tornaram-se os demônios, espíritos sem moral e atormentadores do homem. Porém isto nada mais é que uma interpretação conveniente para a igreja e vigente até hoje nos meios religiosos. 

O que nos interessa, como já foi dito é juntar os pontos, linkar as informações contidas nos vários relatos de outros povos e assim encontrar elementos parecidos, quem sabe assim podemos chegar a vislumbrar o que realmente pode estar por trás do episódio dos anjos caídos.

O Dilúvio é relatado, segundo Antropólogos, em centenas de povos e culturas diferentes do mundo é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, egípcias e persas,  entre outras, de forma  semelhante ao episódio bíblico.

O Deus Inca Viracocha teria mandado o dilúvio para acabar com uma raça de gigantes (neflins) e após este evento teria designado a repovoação da Terra a dois irmãos.

No Dilúvio Maia, deuses após criarem seres para povoar a Terra, percebem que estes seres eram arrogantes, não obedientes e insatisfeitos mandaram o dilúvio para acabar com essa raça de seres (não poupando nenhum deles).

No Dilúvio Sumeriano, o grande Gilgamesh semideus em suas andanças em busca da imortalidade encontra a Utnapishtim e sua esposa (únicos imortais) os quais contam a ele a história do dilúvio (do qual foram poupados pelo Deus EA), que havia sido mandado pelos deuses para exterminar com a humanidade desobediente.

No Dilúvio Grego, Poseidon a mando de deus resolve inundar a terra para por fim a vida da humanidade que havia aceitado o fogo de prometeu no Monte Olimpo.

No dilúvio Hindu, nas escrituras védicas da índia, Svayambuva Manu foi avisado sobre o dilúvio por uma encarnação de Vishnu.

Os elementos em comum sempre são que algum Deus insatisfeito com a raça de viventes na Terra, resolve por fim a esses seres mandando um dilúvio, em quase todos os relatos, algum ser é poupado desse castigo (testemunha que conta os fatos).

Há um consenso nessas histórias que seres que habitavam o planeta não obedeciam aos deuses e foi necessário um evento a nível mundial que os exterminasse, destruindo também quase toda a humanidade.

Interessante verificar que os tais gigantes, ou seres desobedientes não eram humanos comuns, já que para destruí-los era necessário destruir junto à humanidade inteira, portanto não se tratavam de rebeldes comuns.

Bem e afinal quem eram esses seres, anjos caídos, neflins ou gigantes?  Recorrendo as escrituras bíblicas encontramos uma passagem interessante, com interpretação dúbia por parte dos teólogos principalmente:
"Também vimos ali gigantes, filhos de Enoque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos. Números 13:33"
Eram como gafanhotos é sempre interpretado como se referindo a quantidade, porém o mais provável é que fosse quanto à aparência desse seres (diferentes na sua aparência). O termo Neflim é traduzido como gigante, porém analisando esta passagem podemos ver que o termo Neflim não é adjetivo para designar o tamanho desses seres:

"E infamaram a terra que tinham espiado, dizendo aos filhos de Israel: A terra, pela qual passamos a espiá-la, é terra que consome os seus moradores; e todo o povo que vimos nela são homens de grande estatura. Números 13:32"
Comparando essas duas passagens nota-se que Neflins e homens de grande estatura são dois tipos de seres, se não fosse assim porque a diferença na designação desses seres, nessas duas passagens.
Além disso, temos esta outra passagem, de tradução que omite a diferenciação entre os vários seres que habitavam aqui naquela época. Vejam a diferença:
"Também essa foi considerada terra de gigantes; antes nela habitavam gigantes, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e numeroso, e alto, como os gigantes; e o SENHOR os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar; Deuteronômio 2:21"
A tradução como originalmente escrita:
"Também essa foi considerada terra dos Rephaim; os Rephaim habitavam ali anteriormente, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e numeroso, e alto, como os Anaquins e o SENHOR os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar; Deuteronômio 2:21"
Ao traduzir tudo como gigantes, perde-se uma informação crucial: de que havia mais de uma raça de seres, diferente dos humanos, habitando nosso planeta.
Zacharia Sitchin, pesquisador e especialista de escrita cuneiforme dedicou sua vida a tradução das tabuinhas sumerianas, povo que descreve a saga de seres alienígenas oriundos de um planeta Nibiru, que aqui chegaram em busca de um mineral (ouro) para salvar a degradação da atmosfera de seu planeta. Estes seres, os Anunnakis, exímios geneticistas precisaram criar uma raça de seres que os servissem no trabalho de mineração e para isso misturaram seu próprio DNA com o do símio que habitava o planeta para criar o homem. Toda a saga dos Anunnakis é descrita nas tabuinhas sumérias com precisão de detalhes, o povo sumeriano considerava os Anunnakis os deuses criadores, os que do seu vieram. Na bíblia encontramos a correspondência nos Elohim palavra que designa o criador, mas que está no plural, portanto criadores. 
Os neflins seriam segundo as traduções de Sitchin, fruto do cruzamento de alguns Anunnakis com as humanas, onde retornamos ao episódio dos anjos caídos.
Para mim fica muito claro que anjos caídos nada mais são que seres advindos do espaço, divinizados e contados em forma de mitos por todos os povos e culturas. Nada mais natural que interpretar desta forma. Inconcebível para o homem simples e tacanho descrever seres de alta tecnologia que chegaram aqui numa época em que nem a roda existia, o que dizer espaçonaves e toda tecnologia que cercava estes seres que chegaram como criadores e colonizadores aqui no planeta.
Porém ouso dizer que não foram só os Anunnakis que habitaram a Terra nessa época primordial, outras raças parecem ter passado por aqui. Os Anunnakis criaram o homem a sua semelhança, portanto aspecto humanóide. Porém há inúmeros registros de outro tipo de ser, também vastamente descrito em toda a mitologia, que são seres de aspecto mais bizarro, geralmente reptóide, descrito em várias culturas como o povo Serpente, ou dragão. Este povo pode ter habitado o planeta até anterior aos Anunnakis, ter sido tão ou mais avançado tecnologicamente e que por algum motivo não deixou descendência, como foi o caso dos Anunnakis.
Sobre esse assunto há varias teorias, a grande maioria especulativa e não conclusiva, sendo a mais difundida de todas a do canalizador David Icke, que se autodenomina contatado ou escolhido, e que através de revelações foi informado que uma raça reptiliana vive ainda aqui na Terra em mundos subterrâneos, ligadas a algumas famílias detentoras do poder atual. Alex Collier, outro famoso canalizador, também se denomina contatado e apregoa que essa raça de reptilianos é maligna, carnívora e é responsável pelo desaparecimento de crianças e pessoas por todo o mundo.
Tirando o excesso de especulação e fantasia que cerca o assunto, não podemos ignorar que são centenas de registros em centenas de culturas que falam desse povo de aparência híbrida meio humano, meio réptil.



Voltando ao assunto deste texto, anjos caídos, podemos conjecturar que talvez a história envolvendo seres rebeldes que tomaram humanas para si e foram amaldiçoados pelos deuses podem ser na verdade, duas raças distintas de seres que habitaram este planeta. Uma disputa interplanetária pelo comando do planeta. Não se trata de uma teoria, afinal não temos fundamentação para isto. Mas há indícios de que este evento dos anjos caídos seja uma das pistas de que a história da humanidade e do nosso planeta possa ter começado muito longe daqui, envolvendo disputa de poder, recursos naturais, engenharia genética e muito mais. Cabe a nós sempre abrirmos nossa mente e expandirmos nossa consciência, para conectar as várias informações disponíveis que passam despercebidas e sofrem todo tipo de distorção no decorrer da história por tantos grupos e seus interesses escusos.

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