domingo, 19 de dezembro de 2010

Os Infortúnios da vida, segundo Jesus.

Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses galileus foram mais pecadores que todos os galileus, por terem padecido tais coisas? Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerem, todos de igual modo perecereis. Ou aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, pensais que foram mais culpados do que todos os outros habitantes de Jerusalém? Não, vos digo! Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. (Mt. 13.2:5).
Sempre Jesus! Ele é o Mestre! Não por acaso o profeta Isaías chamou-o profeticamente de Maravilhoso, Conselheiro e Príncipe da Paz. Jesus é incomparável em palavra, ação, reação e emoção, de seus lábios saiam palavras de consolo, esperança, vida, e também proferidas duras palavras de condenação, sentença e morte. Jesus nunca fez acepção das pessoas que vinham ao seu Encontro, prostitutas, cobradores de impostos, fariseus, saduceus, leprosos. O Mestre Jesus nunca se esquivou em doar uma palavra de vida aos que jaziam esperando pela morte física, mental, espiritual, material, todas às vezes que Jesus emprestou suas palavras o milagre aconteceu.

Acerca dos infortúnios da vida o Senhor Jesus também sempre foi verdadeiro como o texto inicial demonstra. Jesus tentou quebrar a falácia antiga de que o mundo era governado debaixo de uma Lei de Retorno ou Retribuição onde os justos eram Bem-Aventurados e os ímpios Amaldiçoados. O Senhor Jesus em suas palavras fez alusão ao livro de Eclesiastes “Pelo que eu disse no meu coração: Como acontece ao tolo, assim sucederá a mim”.

O Senhor Jesus jamais prometeu vida sem batalhas, vida sem derrotas, vida sem amarguras, vida sem tristezas, e seus discípulos compreenderam muito bem, e dentre todos os seus seguidores um em especial aprendeu na carne o que é ser convocado para uma vida de sofrimentos, dor, mágoas, injustiças, derrotas, choro, frio, sede, solidão, esse se chamava Paulo.

Sobre os infortúnios da vida O Senhor Jesus somente advertiu “... se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis...”. Afinal, de que modo todos perecerão, segundo Jesus? Todos deveriam morrer amputados por uma espada romana, ou então, esmagados e soterrados entre escombros?

Não! O Mestre apenas afirmou que pela morte todos devem passar não importando as circunstâncias: enfermidade, acidente, velhice, assassinato, violência, porém é o arrependimento durante a vida que irá determinar a vida pós-morte.

“Antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis”.

Amém!

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