sábado, 23 de fevereiro de 2013

Inédito! Está chegando: Jesus no Cinema (André Leonardo Chevitarese)

Prepare-se! 
Em Breve !
JESUS NO CINEMA
Mais uma grande obra literária de
André Leonardo Chevitarese.
"Belo, impactante"
"Simplesmente sublime"
"Uma preciosidade"
"Literatura e Arte"
AGUARDE!



Jerônimo e Damaso, um acordo entre apóstatas.

 Tradução da carta escrita por S.Jerônimo ao Papa Damaso no ano 384, acerca de adulterações, a serem feitas nos 4 evangelhos do Novo testamento. Segundo Damaso, tais alterações serviriam para dar um padrão único aos  Evangelhos. E assim exprimir melhor a fé católica. O documento só reforça o que a Crítica textual da Bíblia afirma que, antes, durante, e após o fechamento do Cânon, textos da Bíblia foram suprimidos e interpolados. Algo que pode facilmente ser verificado também no Antigo Testamento.

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1ª IMAGEM- CARTA DE JERÔNIMO EM LATIM

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2ª IMAGEM- CARTA DE JERÔNIMO EM LATIM

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3ª IMAGEM  
SELO DA AUTENTICAÇÃO DA CARTA DE JERÔNIMO

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4ª IMAGEM 
 CARTA DE JERÔNIMO EM PORTUGUÊS  (PT I)

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5ª IMAGEM 
 CARTA DE JERÔNIMO EM PORTUGUÊS  (PT II)

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6ª IMAGEM 
 CARTA DE JERÔNIMO EM PORTUGUÊS  (PT III)


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Epopeia de Gilgamés e o Paraíso Perdido


O Paraíso no Golfo Pérsico

Considerada por alguns especialistas como a mais antiga obra da literatura mundial, a Epopeia de Gilgamés já se referia à existência do paraíso numa ilha do Golfo Pérsico.

Cerca de 3 mil anos antes de Cristo, os sumérios já falavam a respeito da existência de um local conhecido como o Jardim do Éden. Nos textos cuneiformes da Suméria – talvez os mais antigos do planeta – o local surge com o nome de Dilmun, um lugar puro, limpo e claro, onde a doença, a violência e o envelhecimento não existiam. Inicialmente, nesse Éden faltava água, mas o deus da água, Enki, providenciou isso, e Dilmun foi transformado num jardim repleto de árvores frutíferas, plantas e flores.

Ao contrário da teoria defendida por vários pesquisadores, situando o Jardim do Éden citado na Bíblia numa região entre os rios Tigre e Eufrates, os textos sumérios o situam numa ilha, hoje em dia conhecida como Bahrein, situada no Golfo Pérsico. Ali estava o centro de um reino que se estendia por boa parte da atual Arábia Saudita.
Diferentemente do Éden da Bíblia, Dilmun era considerado um paraíso apenas para os deuses. O único humano admitido nesse paraíso foi Ziusudra, também conhecido como Utnapishtim, citado na Epopeia de Gilgamés como o homem que, avisado pelo deus Enki, sobreviveu ao dilúvio construindo uma arca.

Essas narrativas sumérias reforçam a ideia de que muitas histórias da Bíblia foram, na verdade, baseadas na Epopeia de Gilgamés, adaptando-se à cultura babilônica que posteriormente dominou a região da Mesopotâmia, depois chegando aos hebreus.

O Bahrein já foi chamado de “ilha dos mortos”, devido à imensa quantidade de montes funerários pré-históricos existentes no local. No entanto, as escavações arqueológicas comprovaram que o Bahrein era o centro de um império que se estendia à atual Arábia Saudita. Mais do que isso, teria sido a única região que sobreviveu ao dilúvio.
O fotógrafo e arqueólogo saudita Nabiel Al Shaikh, do Dammam Regional Museum, entende que um dos sítios encontrados, com cerca de quatro mil anos de idade, comprova que a civilização Dilmun foi uma das primeiras a utilizar um calendário solar.

Dilmun estava localizada na encruzilhada das rotas de comércio entre o vale do Indo e a Mesopotâmia, e era um importante elo de ligação entre as duas civilizações.
As escavações arqueológicas no Bahrein começaram em 1954, lideradas por Geoffrey Bibby, que liderou a expedição dinamarquesa do Museu Moesgaard. Muitos objetos foram encontrados em sepulturas, assentamentos e templos, como ferramentas e armas da idade da pedra, com mais de sete mil anos de idade. Geralmente, os arqueólogos determinam o primeiro período da civilização entre 3.200 e 2.200 a.C. O período áureo teria sido entre 2.200 e 1.600 a.C., com a civilização se estendendo até cerca de 300 a.C., quando ocorreu um declínio no comércio de cobre que era controlado por Dilmun.

Claro que os objetos encontrados estão longe de sustentar o status de “morada dos deuses” atribuído à ilha na Epopeia de Gilgamés. No entanto, essa é uma situação que ocorre também com relação a vários documentos ou textos antigos do mundo. Por exemplo, a maioria dos estudiosos afirma que o texto sumério sobre Gilgamés foi escrito cerca de 3 mil anos antes de Cristo, também a idade aproximada da civilização suméria; mas outras linhas de pesquisa se referem a datas que chegam a 8 ou 10 mil a.C. Não são poucos os que situam o dilúvio em cerca de 10 mil a.C., de modo que uma civilização estruturada já deveria existir nessa época.

Quase todos os estudos preferem entender que as referências a um “paraíso terrestre” ou um “local onde os deuses residiam” não devem ser entendidas literalmente. A chamada “linha alternativa” de pesquisas vai por outro lado, partindo da especulação de que esses “deuses” de fato existiram, estabeleceram seus centros em várias regiões do planeta. A partir desses centros, dominaram ou ajudaram diferentes culturas, fornecendo informações que alavancaram o desenvolvimento ou, nos casos mais graves, escravizaram a população local.

A descoberta de que Dilmun era um centro importante no comércio entre a Mesopotâmia e o Vale do Indo, especialmente com Harapa, considerada uma das cidades mais antigas do mundo, reforça o argumento de inúmeros historiadores e arqueólogos segundo o qual as antigas civilizações do planeta tinham estabelecido entre elas um sistema de comunicação muito mais efetivo e constante do que se imaginava até alguns anos atrás. Por exemplo, hoje em dia, expedições científicas estão procurando comprovar a existência de comunicação entre o antigo Egito e a América do Sul, algo tido como certo por muitos especialistas.









Imagem do deus sumério Enki, que permitiu que Utnapishtim sobrevivesse ao dilúvio. Foi Enki quem aconselhou a criação dos seres humanos a partir da argila formada em apsu, "o abismo das águas".
Os mitos dizem que Enki convenceu os demais deuses a deixarem suas moradas para vir à Terra instruir os seres humanos.







Taça com pedestal, objeto da civilização Dilmun, datado entre 2.000 e 1.800 a.C.


Ruínas do templo Ba bar, onde estaria localizada a "fonte da juventude", em Dilmun.

Enki


O deus sumério Enki, que às vezes surge com o nome de Ea, é considerado o deus que sugeriu a criação dos seres humanos a partir da argila, outra semelhança com a criação do homem descrita na Bíblia, e que levou os especialistas a acreditar que o Gênesis foi baseado nos textos da Suméria.

Foi Enki quem convenceu os demais deuses a deixarem o local onde moravam e virem à Terra para instruir os humanos, que ainda andavam nas quatro patas e nus. Esse e outros relatos fizeram com que alguns ufólogos relacionassem esses deuses com a presença de seres extraterrestres num passado longínquo do nosso planeta, ideia rechaçada pela maioria dos historiadores e arqueólogos.

Alguns textos afirmam que, para ficar em paz, Enki se isolou na cidade de Eridu, que na época ficava às margens do Golfo Pérsico. Seu palácio se situava debaixo do mar, e ali ele dormia profundamente. Esse conceito parece que se estendeu até as civilizações posteriores, como a babilônica e a assíria, que se referiram à presença de seres conhecidos como akpalos; eles surgiam do mar, carregando aparelhos estranhos às costas, e ensinavam uma série de conhecimentos científicos às populações locais.


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Igreja Universal afirma que o "Banho do Abre Caminhos de 2013" é o mesmo que abriu os caminhos de Jesus para o seu ministério.

A água nas terras da Bíblia: 

Especialista alerta sobre a poluição no Rio Jordão.

VAI ENCARAR!!!


"A Igreja Universal anuncia "Banho do Abre Caminhos" especial de ano novo, com água supostamente vinda do rio Jordão

A Igreja Universal anunciou que na próxima terça feira, 01 de janeiro 2013 fará um trabalho em todos os cenáculos do Brasil oferecendo o "banho do abre caminhos", distribuindo água que seria do rio Jordão a fim de abençoar o ano novo dos fiéis.

Durante o programa "Duelo dos Deuses", o bispo Guaracy Santos, que se apresenta como especialista em paranormalidade, falou sobre rituais de ano novo feitos em cachoeiras e praias, afirmando que esse tipo de ritual faz com que a pessoa busque trevas, quando acha que está buscando luz.

Guaracy afirmou ainda que o banho que será distribuído nos templos da Universal é o mesmo que abriu os caminhos de Jesus para o seu ministério, que curou Naamã da sua lepra, preparando-o para fazer "um estrago no reino das trevas". Afirmando que as águas do Jordão foram divisoras de histórias em vários momentos da Bíblia, o bispo diz que foi pessoalmente ao rio para trazer a água que será entregue na igreja.

Ele afirma ainda que esse banho vai lavar toda a nação brasileira da imundície espiritual."

O fato é que atualmente rio Jordão em Israel tem mais coliformes fecais do que uma fossa. Está super poluído em quase todo os seus trechos", sendo assim, não é possível que a água utilizada pela Universal seja realmente do Jordão. A não ser que seja um "banho de doenças de pele, hepatite, diarreia...



Daniel B. Wallace, Paul Johnson, Bruce Metzger, sobre o “Evangelho de Barnabé”.


O evangelho de Barnabé


Uma bíblia secreta?


Será que uma “Bíblia secreta” descoberta em uma operação de contrabando turca contém a verdade real sobre a identidade de Jesus Cristo? De acordo com um oficial turco, um texto envolto em couro de 1.500 anos, oculto secretamente por 12 anos, poderia ser a versão autêntica do Evangelho de Barnabé.

Blogs muçulmanos estão enlouquecendo com as notícias da descoberta.  De acordo com alguns estudiosos islâmicos, o Evangelho de Barnabé foi “ocultado pela igreja cristã por conter fortes paralelos com a visão muçulmana de Jesus”.[1] Refletindo essa crença muçulmana, uma pesquisa do site islâmico revela que mais da metade dos leitores acreditam que o Evangelho de Barnabé é o verdadeiro Evangelho de Jesus.] O autor muçulmano Muhammad Ata ur-Rahim declara: “O Evangelho de Barnabé é o único evangelho remanescente escrito por um discípulo de Jesus… ”. Rahim afirma que o evangelho circulou amplamente na igreja primitiva até 325 d.C.

De acordo com esta “Bíblia secreta”, Barnabé foi um dos doze apóstolos originais de Jesus. Contudo, no livro de Atos, Lucas apresenta Barnabé como um apóstolo que veio depois dos doze originais, e um colega missionário do apóstolo Paulo. Em suas viagens, Paulo e Barnabé declararam firmemente a morte, ressurreição e domínio de Jesus no primeiro século.

Um Jesus diferente?

Apesar de o documento chamado Evangelho de Barnabé conter a maior parte das mesmas informações contidas nos evangelhos do Novo Testamento, ele difere profundamente com relação à identidade de Jesus Cristo. Essas são algumas das diferenças significativas no Evangelho de Barnabé:
  1. Nega a divindade de Jesus
  2. Rejeita a trindade
  3. Nega a crucificação de Jesus
  4. Nega Jesus como messias (essa visão não está de acordo com a do Alcorão)
O antigo manuscrito turco diverge dos ensinamentos do Alcorão chamando Maomé de messias em vez de Jesus. Contudo, como no Alcorão, o Evangelho de Barnabé apresenta Jesus como um mero mortal. Nele, Jesus supostamente diz:
“Confesso perante os céus e tenho como testemunha tudo o que habita a terra, que estou alheio àquilo que os homens falam de mim, dizendo que sou mais que um homem. Pois eu sou um homem, nascido de uma mulher e sujeito ao julgamento de Deus, que vive aqui como qualquer outro homem, sujeito aos mesmos tormentos”.
Claramente o Evangelho de Barnabé mostra Jesus negando sua divindade, onde o apóstolo Paulo nitidamente escreve de Jesus como Deus Filho, Criador do mundo:
No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava com Deus no início. Através dele todas as coisas são criadas, sem ele nada pode ser feito. … O Verbo se tornou carne e veio habitar entre nós. Nós vimos sua glória…

Quem é o Jesus real?


Nesta passagem, João declara que realmente viu Jesus. Posteriormente ele nos conta que o tocou, viajou com ele e ouviu seus ensinamentos por três anos. Ele fala de Jesus como um amigo. Mas o autor do Evangelho de Barnabé não faz tais declarações.

Ambos as escrituras também divergem quanto à crucificação de Jesus. O Evangelho de Barnabé apresenta Judas Iscariotes como aquele que morreu na cruz no lugar de Jesus, enquanto que no Novo Testamento, Judas trai Jesus.  Ao contrário do ensinamento islâmico de que a morte de Jesus na cruz nunca ocorreu e teria sido desnecessária, toda a mensagem cristã baseia-se na morte de Jesus como o Salvador dos nossos pecados e sua ressurreição como esperança de vida eterna.

Ambas as mensagens não podem ser verdadeiras. Então como sabemos qual Jesus é real?

Apesar de estudiosos usarem vários testes para determinar a confiabilidade de um manuscrito, o mais importante é se este é ou não um relato de uma testemunha ocular. Em um tribunal de júri, uma testemunha ocular é sempre considerada superior ao testemunho de alguém que não presenciou o crime.

Podemos saber se o Evangelho de João ou o Evangelho de Barnabé são relatos de uma testemunha ocular?

Uma das razões de os estudiosos citarem a autoria de João é o fato de os historiadores da igreja primitiva atribuírem-lhe a escritura do evangelho. Mas para ter sido escrito por ele, deve tê-lo sido durante a vida de João. Se houver evidências de o evangelho ter sido escrito após o início do segundo século, quando João já estava morto, este não poderia ter sido escrito por ele.

Da mesma maneira, se o Evangelho de Barnabé foi escrito após a vida de Barnabé, ele não poderia ser um relato de uma testemunha ocular. Contudo, se qualquer dos evangelhos puder ter suas origens rastreadas até primeiro século, a probabilidade de serem confiáveis aumenta muito. Então, o que as evidências mostram? Comecemos pelo Evangelho de Barnabé.

O  Evangelho de Barnabé é o relato de uma testemunha ocular?

A “Bíblia secreta” descoberta na Turquia é considerada uma cópia de quinze séculos de idade. Se isso for verdade, ela teria sido escrita de 400 a 500 anos após a morte e ressurreição de Jesus, quando as testemunhas oculares já estavam mortas. Mas, visto que é uma cópia, o original poderia ter sido escrito no início do primeiro século. Para descobrir, precisamos verificar os registros históricos das histórias cristã e muçulmana.

Existem somente dois manuscritos antigos do Evangelho de Barnabé além do descoberto na Turquia: um manuscrito italiano datado do século XV ou XVI e uma cópia espanhola do mesmo período que foi perdida. O texto recém-descoberto no manuscrito turco está em aramaico. Nenhuma dessas cópias está em grego, a língua de Barnabé e dos apóstolos.

Duas listas cristãs de trabalhos apócrifos, dos séculos V e VII, mencionam “um Evangelho de Barnabé.” Se estas referem-se ao mesmo evangelho, o texto teria sido escrito cerca de 400 a 500 anos depois de Cristo, ou antes. Mas isso ainda seria várias centenas de anos após o primeiro século.

Os Atos de Barnabé é um trabalho apócrifo do século V dirigido à igreja de Chipre que é por vezes confundido com o Evangelho de Barnabé.

O único livro do primeiro século atribuído ao apóstolo Barnabé é a Epístola de Barnabé, que é uma escritura apócrifa, não incluída no Novo Testamento. Essa carta do primeiro século fala de Jesus como o Senhor crucificado e revivido. Os estudiosos acreditam que foi escrito por Barnabé entre 70 e 90 d. c.

Mas, se Barnabé escreveu sobre Jesus como o Senhor no primeiro século na Epístola de Barnabé, por que teria escrito de Jesus como um mero profeta no Evangelho de Barnabé? Por que escreveria dois relatos contraditórios sobre Jesus?

A Epístola de Barnabé é aceita por estudiosos como um autêntico relato de Jesus do primeiro século, que está de acordo com o Novo Testamento. Contudo, o Evangelho de Barnabé é um livro completamente diferente com uma linha temporal diferente.

As seguintes evidências sugerem que o Evangelho de Barnabé não foi reconhecido como um evangelho do primeiro século pelos muçulmanos ou cristãos antigos:
  • Nenhum escritor muçulmano faz referência a ele até o século XV ou XVI.
  • Nenhum escritor cristão faz referência a ele desde o século I até o século XV.
  • A referência mais antiga a ele é do século XV, mas isso ainda é duvidoso.
  • Ele cita fatos históricos que ainda não iriam existir por centenas de anos.

Uma falsificação medieval?


A grande questão que não quer calar é: Por que não teriam os estudiosos muçulmanos escrito sobre o Evangelho de Barnabé, se este existia quando ambos muçulmanos e cristãos debatiam acaloradamente sobre a identidade de Cristo, entre os séculos VII e XV? Não existe nenhuma menção desse trabalho.

Além disso, escritores cristãos (como Irineu) escreveram extensivamente sobre documentos anticristãos, como os evangelhos gnósticos, classificando-os como hereges. Ainda assim, apesar das afirmações do escritor islâmico Rahim, nenhuma das cartas ou documentos de Irineu menciona o Evangelho de Barnabé. Não existe simplesmente nenhuma menção dele por nenhum escritor cristão ou muçulmano antigo.

Talvez a maior indicação de sua data tardia seja que o Evangelho de Barnabé descreve a vida medieval na Europa ocidental, bem como um jubileu de 100 anos, que não foi declarado até o século XIV. Como Barnabé ou qualquer outro escritor do século I poderia saber tais detalhes históricos anos antes deles serem declarados?

O Dr. Norman Geisler conclui: “As evidências de que esse não foi um evangelho do século I, escrito por um discípulo de Cristo, são esmagadoras”.

As evidências não só vão contra ele ter sido escrito por Barnabé no primeiro século, mas alguns estudiosos acreditam também que o evangelho é uma falsificação. Um especialista declara: “na minha opinião a pesquisa acadêmica provou completamente que esse ‘evangelho’ é falso”.

Estudiosos cristãos e seculares não estão sozinhos em seu veredito de que alguém alterou o texto, fazendo-o parecer de forma fraudulenta o trabalho do companheiro de Paulo, Barnabé. Essa opinião também é sustentada por diversos estudiosos muçulmanos. The Concise Encyclopedia of Islam afirma: “com relação ao Evangelho de Barnabé, não há dúvidas que se trata de uma falsificação medieval”.

Porém, como indicado anteriormente, estudiosos muçulmanos também argumentam que a mensagem do Novo Testamento foi “corrompida” pela Igreja, apresentando um Jesus diferente do que viveu na Galileia de 2 mil anos atrás. Isso nos leva à questão de sua confiabilidade. Podemos descobrir o Jesus real através dessas páginas?

O Novo Testamento é confiável?

Teriam os livros do Novo Testamento sido escritos cedo o suficiente para serem relatos de testemunhas oculares? Se sim, devem ter sido escritos durante o primeiro século. Examinemos as evidências e comparemos as datas do Novo Testamento com o que descobrimos sobre o Evangelho de Barnabé.

A história fornece pistas de três fontes primárias das datas de origem dos 27 livros do Novo Testamento:
  1. Testamentos de inimigos da igreja
  2. Relatos cristãos antigos
  3. Cópias de manuscritos antigos

Testemunho dos hereges


A primeira pista é uma lista parcial dos livros do Novo Testamento criada pelos inimigos da igreja chamados de hereges. Como párias da igreja, os hereges não precisariam concordar com os líderes da mesma sobre a autoria ou data do Novo Testamento. Ainda assim, dois hereges antigos, Marcião e Valentim, de fato atribuíam as escrituras de vários livros do Novo Testamento e suas passagens aos apóstolos.
  1. Em 140 d.C., o herege Marcião listou 11 dos 27 livros do Novo Testamento como sendo os escritos autênticos dos apóstolos.
  2. Por volta da mesma época, outro herege, Valentino, faz menção a uma ampla variedade de temas do Novo Testamento e suas passagens.
Isso nos diz que em meados do século II, muitos livros do Novo Testamento já circulavam há algum tempo. Mesmo “párias” hereges aceitavam essas narrativas do Novo Testamento como relatos do testemunho dos apóstolos.

Relatos cristãos antigos


Nossa segunda pista é o vasto número de cartas, sermões, comentários e crenças cristãs antigas que fazem referência a Jesus como o Senhor revivido. Eles aparecem a partir de cinco anos após sua crucificação. Apesar de muitas escrituras terem sido queimadas sob o edito do imperador romano Diocleciano, milhares sobreviveram.

O número de tais documentos é impressionante, mais de 36 mil escrituras completas ou parciais foram descobertas, algumas até mesmo do primeiro século. Suas palavras poderiam praticamente reproduzir todo o Novo Testamento, com a exceção de poucos versos.

Como isso se compara com o Evangelho de Barnabé? Já notamos que existem apenas duas citações deste que são anteriores ao século XV, e há dúvidas de que essas referências sejam sobre o “Evangelho de Barnabé” em questão.

As escrituras mais antigas, fora do Novo Testamento, eram de homens que conheciam e seguiam Paulo, Pedro, João e os outros apóstolos. Esses líderes da igreja antiga não eram testemunhas oculares de Jesus, mas souberam dele através daqueles que realmente o viram e ouviram. De maneira significativa, suas escrituras confirmam muitos detalhes do Novo Testamento sobre Jesus, incluindo sua crucificação e ressurreição.

As mais importantes escrituras antigas, fora do Novo Testamento, são de Clemente Romano, Inácio de Antioquia e Policarpo de Esmirna.
  • Em 96 d. c., Clemente Romano escreveu uma longa carta para a igreja de Corinto na qual citou Mateus, João e 1 Coríntios. Alguns acreditam que ele é o Clemente mencionado por Paulo em Filipenses 4:3. Visto que a carta de Clemente foi escrita em 96 d.C., esses três livros devem ter sido escritos antes disso.
  • Em cerca de 110 d.C., Inácio de Antioquia, um discípulo do apóstolo João, escreveu seis cartas a igrejas e uma a um colega bispo, Policarpo, nas quais faz referências a seis das cartas de Paulo.
  • Policarpo de Esmirna, outro discípulo do apóstolo João, faz referência a todos os 27 livros do Novo Testamento em sua carta à igreja filipense (110 a 135 d.C.). Portanto, os evangelhos devem ter existido durante o primeiro século enquanto algumas testemunhas (incluindo João) ainda estavam vivas.
Não vemos tal referência antiga à existência do Evangelho de Barnabé.

Cópias de manuscritos antigos


Nossa terceira pista é a abundância de manuscritos antigos do Novo Testamento que ajudaram os estudiosos a determinar a data aproximada de sua composição original. Arqueólogos descobriram mais de 5.600 cópias de manuscritos do Novo Testamento no idioma grego original, alguns livros completos e alguns fragmentos. Contando outros idiomas, existem mais de 24 mil.

Claramente, 5.600 contra três é uma vantagem numérica enorme de manuscritos para o Novo Testamento. Além disso – e comparando-se ao período tardio do Evangelho de Barnabé – arqueólogos descobriram fragmentos do Novo Testamento que datam de uma a duas gerações depois de Cristo.

No início do século XX, um fragmento do Evangelho de João foi descoberto no Egito (especificamente P52: João 18:31-33) datando de 117 a 138 d.C. O renomado estudioso bíblico Bruce Metzger comentou a significância desta notável descoberta:
Assim como Robinson Crusoé viu nada mais que uma única pegada na areia, e concluiu que um ser humano de dois pés estava presente na ilha com ele, o P52 [o título do fragmento] prova também a existência e o uso do Quarto Evangelho durante a primeira metade do século II… ”
A descoberta deste fragmento significa que uma geração depois de João ter escrito seu evangelho, uma cópia havia migrado da Ásia menor até o Egito.

Existem muitos outros manuscritos antigos datados da metade do século II até os séculos IV e V. Livros completos do Novo Testamento datam de 200 a 1500 d.C., e estão preservados em vários museus (Papiros de Bodmer).

Um fragmento de papiro ainda mais antigo dos Manuscritos do Mar Morto (7Q5) foi identificado por um paleógrafo como uma parte do Evangelho de Marcos datando de cerca de 50 d.C., significativamente antes do fragmento P52 de João.

O professor do Novo Testamento, Daniel B. Wallace, que estudou o fragmento dos Manuscritos do Mar Morto, concorda que este é do primeiro século.[22] Apesar de haver discussões sobre este fragmento, as evidências coletivas de outros manuscritos apoiam fortemente um Novo Testamento escrito no primeiro século.

Consenso dos estudiosos


Antes dessas descobertas, importantes estudiosos alemães do final do século XIX e início do século XX argumentavam que o Novo Testamento havia sido escrito por autores desconhecidos no século II. Porém essa nova evidência revela que os livros foram todos escritos no primeiro século. O historiador Paul Johnson escreve:
A noção do fim do século XIX e início do século XX de que o Novo Testamento era uma coleção de registros tardios e altamente imaginativos, não pode mais ser seriamente mantida. Ninguém duvida agora que as epístolas de São Paulo – os registros cristãos mais antigos – são autênticas ou datam-nas depois da década de 50 d.C.
O arqueólogo William Albright concluiu que todo o Novo Testamento foi escrito “muito provavelmente em algum momento entre 50 e 75 d.C.”.

O estudioso de Cambridge John A. T. Robinson afirma datas ainda mais antigas. Ele acredita que a maior parte do Novo Testamento foi escrita entre 40 e 65 d.C. Robinson baseia sua conclusão primariamente no fato de todos os livros do Novo Testamento não mencionarem a destruição de Jerusalém. Um evento chave como esse com certeza seria mencionado por eles caso tivesse ocorrido antes de serem escritos.

Outras evidências de uma data anterior são as mortes de Pedro e Paulo em 66 d.C., que não são mencionadas em nenhum livro. Há uma quantidade incrível de detalhes sobre suas vidas no Novo Testamento, por que não de suas mortes? Isso convence muitos estudiosos de que tais mortes não haviam ocorrido na época em que os textos foram escritos.

O consenso da maioria dos estudiosos hoje é que as cartas de Paulo começaram no início da década de 50 e os evangelhos sinópticos (Mateus, Marcos e Lucas) foram escritos de início a meados da década de 60. As estimativas sobre os outros livros variam de 40 a 95 d.C., mas o consenso é que todas as escrituras do Novo Testamento foram compostas no primeiro século.

Essas conclusões significam que os relatos do Novo Testamento sobre Jesus foram escritos de sete a 30 anos após sua morte, quando milhares de testemunhas estariam vivas para negar tais fatos se eles estivessem errados. Apesar disso, não existem contestações dos relatos dessas testemunhas.

As evidências de confiabilidade do Novo Testamento excedem todas as outras da história antiga. John A. T. Robinson escreve: “a riqueza dos manuscritos e sobretudo o breve intervalo entre sua escritura e as cópias mais antigas existentes, tornam-no certamente o texto mais aceito dentre todas as escrituras antigas do mundo”.

De fato, o Novo Testamento possui muito mais manuscritos com datas muito mais antigas que o Evangelho de Barnabé, como se vê no quadro abaixo.

Compare o Novo Testamento e o Evangelho de Barnabé

TESTES DE CONFIABILIDADE

NOVO TESTAMENTO

EVANGELHO DE BARNABÉ

Data do original40 a 95 d. c.400 a 1500 d. c.
Cópias verificadas mais antigas117 a 138 d. c.400 a 1500 d. c.
Intervalo desde o original22 a 98 anosIndeterminado
Anos depois de Cristo7-30370-1,470
Número de manuscritos no idioma original5,600+Nenhum
Número de manuscritos em todos os idiomas24,000+3
Citações em outros documentos históricos36,000+2

Conclusão


Enquanto a “Bíblia secreta” chamada de Evangelho de Barnabé foi escrita de 400 a 1500 anos depois de Cristo, a maioria dos estudiosos acredita que os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas foram escritos no primeiro século, uma geração depois de Cristo.

Ao ler o Novo Testamento, é evidente que os escritores tentaram registrar verdadeiramente a vida, palavras e eventos relacionados a Jesus. Lucas, autor do Evangelho de Lucas e do livro dos atos, coloca desta maneira:
Muitas pessoas puseram-se a escrever relatos sobre os eventos realizados entre nós. Eles usaram relatos de testemunhas que circulam entre nós pelos primeiros discípulos. Tendo investigado tudo detalhadamente desde o início, I também decidir escrever um relato detalhado para você, nobre Teófilo, para que possa ter certeza da verdade de tudo o que lhe foi ensinado.

As antigas escrituras do Novo Testamento sugerem fortemente que podemos saber o que Jesus ensinou e como ele realmente era, através das palavras dos que o conheceram, suas testemunhas. Uma testemunha, o apóstolo Pedro, escreveu:
Porque não vos fizemos saber a virtude e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, seguindo fábulas artificialmente compostas; Nós vimos seu esplendor majestoso com nossos próprios olhos.

Pedro e as outras testemunhas proclamaram audaciosamente “Jesus como Senhor” sob o risco de perderem suas vidas. Talvez o legado de seu compromisso inabalável seja a evidência mais convincente de todas que o Novo Testamento, e não o Evangelho de Barnabé, apresenta o Jesus real.







quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Imperdível! 2ª participação do prof. André Chevitarese no programa Menorah na TV


Dr. André Chevitarese (Historiador, Arqueólogo, Pesquisador) UFRJ.

OLÁ QUERIDOS AMIGOS E PARTICIPANTES DO BLOG EM BUSCA DO JESUS HISTÓRICO. É COM GRANDE HONRA E SATISFAÇÃO QUE DIVULGO COM EXCLUSIVIDADE O CONVIDADO DO PROGRAMA MENORAH NA TV, DESTA QUARTA FEIRA (26/12/2012) ÁS 22:00 NO CANAL NET CIDADE (CANAL 14), SERÁ O PROFESSOR ANDRÉ CHEVITARESE, QUE FARÁ A SUA SEGUNDA APRESENTAÇÃO, AGORA COM O TEMA "INTOLERÂNCIA RELIGIOSA NO MUNDO CONTEMPORÂNEO". IMPERDÍVEL! CASO, VOCÊ NÃO POSSA ASSISTIR AS REPRISES QUE OCORRERÃO DURANTE A SEMANA, VEJA AQUI NO SEU BLOG.
UM ABRAÇO A TODOS!

História do Cristianismo: Palestra sobre os primeiros cristãos e sua literatura


              

Este é um resumo da primeira parte do curso sobre o Novo Testamento apresentada pela Companhia de Ensino. As palestras deste curso são ministradas pelo Prof Bart D. Ehrman. Emérito de Estudos Religiosos da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill. Sua especialidade é o ambiente cultural greco-romano do início do cristianismo e da crítica textual do Novo Testamento. Para quem estiver interessado em adquirir este curso e ouvir as palestras completas, acesse http://www.thegreatcourses.com

Bart Ehrman tem ministrado cursos na Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill desde 1988. Ele diz que o Novo Testamento é o livro mais venerado, e ainda mais desconhecido da civilização ocidental. Este curso é projetado para aqueles que querem saber mais sobre o Novo Testamento, utilizando uma abordagem acadêmica.

Esta primeira conferência irá cobrir o porquê de tal estudo acadêmico valer a pena, indicam a abordagem utilizada no estudo, o que objetivos serão apresentados, e alguns dos principais pontos de informação de fundo crucial para o estudo.

1. Significado Cultural do Novo Testamento
Segundo a maioria dos historiadores, o Novo Testamento é certamente o livro mais significativo na história da civilização ocidental. As artes visuais, bem como a literatura Inglês de Beowulf através do século 20, estão repletos de referências do Novo Testamento.

Embora certamente determine opiniões religiosas dos cristãos modernos, que também afeta o ambiente político e social em que vivemos. Referências ao Novo Testamento foram usados ​​no século anterior por ambos os lados no Congresso dos EUA em debates sobre temas tão diversos como o aborto e desarmamento nuclear, e foram usados ​​no século 19 para justificar a escravidão, a supressão dos direitos das mulheres, e intervenção militar no exterior.

Há muitas diferentes denominações do cristianismo, cujas interpretações do cristianismo não derivam apenas de diferenças de cultura, geografia e história, mas a partir de seus entendimentos diferentes do Novo Testamento.

Em suma, o professor Ehrman acredita que vale a pena estudar o Novo Testamento a partir de um ponto de vista cultural sozinho, mesmo que você não é um crente cristão.

2. Abordagem cultural para o Novo Testamento
Há três abordagens para o estudo do Novo Testamento. A primeira abordagem (listados abaixo em amarelo) é um estudo do texto de "dentro para fora", ou seja, alguém que acredita na religião do cristianismo. Quando o Prof Ehrman leciona em uma instituição pública, ele sente que não é o seu lugar para ensinar a partir dessa perspectiva. A abordagem, segundo e terceiro (listados abaixo em verde) são os estudos do texto do "fora para dentro", ou seja, alguém que não quer acreditar ou não acreditar na religião do cristianismo. A segunda abordagem estuda o Novo Testamento, mostrando como isso tem impactado a cultura ao longo da história da civilização ocidental. Este é o método utilizado pelo historiador cultural. A terceira abordagem, o que o Prof Ehrman realmente pretende fazer o curso, estudar o Novo Testamento em seu próprio contexto histórico, e é o método utilizado pelo historiador antigo.

O benefício da terceira abordagem será que ele vai iluminar a diferença entre o que o Novo Testamento tem significado para aqueles que realmente vivendo em um tempo histórico e do uso a que tenha sido ao longo da história da civilização ocidental.
Aproximação
Explicação
1.DoutrinalIsso se aproxima do Novo Testamento a partir do ponto de vista de um crente na religião. Isso não vai ser a abordagem deste curso.
2.CulturalIsso se aproxima do Novo Testamento a partir do ponto de vista de seu efeito sobre a sociedade, a economia, a política ea cultura ao longo da história da civilização ocidental.
3.HistóricoIsso se aproxima do Novo Testamento a partir do ponto de vista de seu próprio contexto histórico (o mundo greco-romano do século 1 º).

O desafio desta terceira abordagem histórica é a) suspendendo nossa própria crença ou descrença nos ensinamentos do Novo Testamento (ou seja, desligando abordagem # 1 acima) e b) suspender os nossos próprios preconceitos culturais no que diz respeito à interpretação do Novo Testamento ( desengatar abordagem # 2 acima). Isso não é fácil de fazer, mas é essencial para determinar o que o Novo Testamento poderia ter significado para as pessoas que estavam os leitores originais.

3. Informação de fundo para o Novo Testamento

Prof Ehrman é surpreendido com a forma como as pessoas pouco sabem sobre o Novo Testamento, e isso inclui aqueles que se consideram crentes no Cristianismo.Ele conta uma história divertida sobre ele dá um questionário a todos os seus alunos de graduação da UNC em Chapel Hill, no primeiro dia de aula. Este questionário contém informações básicas sobre o Novo Testamento, alguns dos quais estão resumidas na tabela abaixo. Ele se ofereceu para comprar o jantar a todos os alunos de graduação que podem responder quantos 9 de 11 das perguntas corretamente, mas em todos os anos de 300 estudantes + tendo seu curso, ele só teve de pagar uma vez!

Aqui está algumas informações básicas sobre o Novo Testamento listadas na forma de FAQs (perguntas mais freqüentes). Novo Testamento é abreviado como "NT" no gráfico.

Perguntas Mais FreqüentesResponder
1.Quantos livros estão no NT?Vinte e sete (ver secção 4)
2.Que língua foram os livros do NT originalmente escritos em?Grego (não em hebraico)
3.Quando foram os livros do NT escrito?De cerca de 50-120 dC (ou seja, 20-90 anos após a morte de Jesus em 30 dC).
4.Quem escreveu o livro de 1 Andrew?Não há regras para tal no NT! (Muitos alunos vão escrever "Andrew")

Eu pensei que o último ponto sobre a questão curveball sobre "1 Andrew" para ser divertido, mas não mostra a extensão da ignorância entre os estudantes universitários sobre o conteúdo do que é essencialmente um dos textos fundamentais da civilização ocidental, a ignorância que o professor . Ehrmann diz infelizmente é refletido na população em geral.

4. Os livros do Novo Testamento
Os livros do Novo Testamento foram posteriormente atribuída, isto é, mais tarde afirmou ter sido escrito por qualquer discípulos ou apóstolos de Jesus eram discípulos um dos 12 homens que Jesus escolheu para segui-lo;. Apóstolos eram aqueles que não conhecem a Jesus pessoalmente mas que sentiram que eles foram enviados em uma missão para espalhar a palavra sobre Jesus.

Por exemplo, dos quatro evangelhos do Novo Testamento, Mateus e João foram atribuídos a discípulos de Jesus. A palavra "discípulo" vem de uma palavra que significa "seguidor". Mateus era um cobrador de impostos, que era um discípulo de Jesus, e João era o discípulo amado chamado de Jesus. Os próprios livros não afirmam que eles foram escritos por um dos discípulos; essas atribuições foram feitas por outros, mais tarde, no século 2 º.

Outros livros, de fato, afirmam ser escrito por um dos apóstolos de Jesus. "Apóstolo" significa "aquele que é enviado", como o apóstolo Paulo. Treze dos 21 epístolas na afirmação do Novo Testamento ter sido escrito por ele, então ele é muito importante para a nossa compreensão do cristianismo. (Em uma palestra mais tarde, o tema será discutido por estudiosos duvida se todas as 13 dessas epístolas foram escritas por ele.)

Aqui está um gráfico contendo as quatro categorias ou gêneros de livros no Novo Testamento, juntamente com o número de livros nessa categoria, e uma explicação do que a categoria exige.
Categoria
Número de Livros 
no NT
Explicação da Categoria
1.
Evangelhos
4
Descrever a vida de Jesus e as origens do cristianismo.
2.
Atos
1
Descreve a propagação do cristianismo pelos apóstolos de Jesus e missionários após a morte de Jesus.
3.
Epístolas
21
Cartas escritas por autores cristãos de outros cristãos (indivíduos ou comunidades) sobre as crenças e éticado cristianismo.
4.
Apocalipse
1
Descreve o fim dos tempos, ou oculminar do cristianismo.
5. Cânon do Novo Testamento

Os 27 livros do Novo Testamento são os escritos dos primeiros cristãos que sobreviveram e conseguiu entrar no Cânon do Novo Testamento. Bispo Athenasius de Alexandria, no AD 367 anos escreveu uma carta listando os 27 livros que conhecemos agora como o Novo Testamento. Esta foi a primeira vez que alguém tinha criado o que chamaríamos de um Cânon do Novo Testamento ou listagem definitiva dos livros do Novo Testamento. A criação de uma Canon significava que esses 27 livros e não outros estavam a ser oficialmente considerado como a escritura do cristianismo. Note que este é 300 anos após a maioria desses livros foram escritos.

Ao longo das próximas décadas, houve debates entre os cristãos sobre o que livros para incluir ou não na escritura. Os critérios para considerar se um livro pode ser incluído como parte do Cânon do Novo Testamento foram os seguintes:
CritérioExplicação
1.AutoriaLivros foram considerados se tivessem sido escritas por qualquer um apóstolo ou um companheiro de um dos apóstolos.
2.Tempo EscritoLivros foram considerados, se eles foram escritos em torno do tempo de Jesus, ou seja, no primeiro século dC.
3.DistribuiçãoLivros foram considerados, se eles eram conhecidos não apenas em uma localidade, mas em todo o mundo cristão, como era conhecido na época.
4.TeologiaLivros foram considerados somente se coincidiu com os ensinamentos da Igreja primitiva. Este é o um dos critérios mais importantes.

6. Livros não canônicos dos primeiros cristãos

Havia, no entanto, os escritos dos primeiros cristãos que não sobreviveram, e, portanto, não torná-lo para o Novo Testamento. Sabemos deles só por referência os escritos dos primeiros cristãos. Outros escritos ter sobrevivido até hoje, mas não torná-lo para o Novo Testamento, e estes são chamados de "não-canônicos" livros ou escritos. Esses escritos incluem livros de todas as categorias listadas no gráfico na seção 4 acima: evangelhos, atos, epístolas e apocalipses mesmo.

Um exemplo de um dos evangelhos não canônicos é o Evangelho de Tomás. Este foi um dos achados arqueológicos mais significativos do século 20 relacionada com o Novo Testamento. É composto de 114 ditos de Jesus, alguns dos quais são semelhantes aos contidos no Novo Testamento, e alguns dos quais são bastante diferentes daqueles no Novo Testamento, que contêm ensinamentos gnósticos.Ensinamentos gnósticos assumir que Jesus era um ser divino, mas a sua missão não era para atingir a salvação da humanidade através do sacrifício de sua própria vida, mas através da revelação da verdade, que seria libertar o homem da prisão deste mundo material.

Este Evangelho não torná-lo para o Novo Testamento, nem fez o Evangelho de Pedro, que contém uma narração da ressurreição de Jesus. (As Novo Testamento fala sobre as consequências da ressurreição, mas não narra a própria ressurreição.)

7. Conclusão

Os 27 livros do Novo Testamento são os principais artefatos religiosos e culturais.Eles são os primeiros documentos sobreviventes para a maior parte de vir de cristãos. Eles eram considerados por estes primeiros cristãos como representando a Sagrada Escritura. Para saber mais sobre os primeiros cristãos, que escreveu esses textos, Prof Ehrmann terá uma perspectiva estritamente histórica. No próximo post desta série, ele vai para o contexto cultural greco-romano em que essas obras foram escritas, que é a única maneira de compreendê-los e situá-las historicamente.